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Barreiras arquitectónicas

São obstáculos ou impedimentos do tipo arquitectónico que reduzem ou


impossibilitam a mobilidade e acessibilidade da pessoa ou pessoas em causa
no seu quotidiano

Tipos de barreiras
• Dificuldade de manobra- carrinhos de bebé
• Dificuldade de alcance
• Dificuldade de controlo-por exemplo, espacial- invisuais
Exemplos: passadeiras, obstáculos NOS passeios, acessos, estacionamentos,
transportes (autocarros inacessíveis), equipamento urbano

Consequências :
Discriminação, marginalização e segregação social (Sentimentos que as pessoas
adquirem em situações de fragilidade)

O contributo de todos os projetistas, para eliminar ou minimizar as barreiras


arquitectónicas, passa pela tomada da consciência do direito de plena cidadania.

Condicionados de mobilidade
Todos aqueles que se encontram, momentaneamente, temporariamente ou
definitivamente, impedidos de exercer livremente os seus movimentos e ainda
todo aquele cuja mobilidade de movimentos se encontra dificultada.

Causas da deficiência:
• Perturbações genéticas
• Perturbações não genéticas
• Doenças contagiosas
• Doenças somáticas não contagiosas
• Perturbações psiquiátricas funcionais

Dec declaração universal dos direitos humanos

• Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os


membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis
constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

• Considerando o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem


conduziram a atos de barbárie que revolta a consciência da humanidade
pode os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror
e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem

Sem barreiras ou restrições para todos sem excepção assume a diversidade


humana para a cidadania plena humanista/social – arquitetura inclusiva

Design inclusivo
• O Utilizador não é um homem médio
• O homem médio não existe
• Projetar para norma e excluir todos os que não se encaixam nela
• O design inclusivo assume uma componente ergonómica muito forte
sustentada pela antropometria e pela biomecânica

Princípios do desenho inclusivo

• Tolerância ao erro- O desenho minimiza riscos e consequências


adversas de ações acidentais ou não intencionais
• Baixo esforço físico- O desenho pode ser usado eficientemente,
confortavelmente e com o mínimo de fadiga
• Dimensão e espaço para aproximação e uso- Promover dimensão
e espaço apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e
o uso independente do tamanho do corpo, da postura ou
mobilidade do usuário

Em algum momento da nossa vida, todos nós precisamos de assistência à


locomoção:

Em bebés somos transportados por adultos


- Se partirmos uma perna precisamos de equipamento ou de alguém que NOS
auxilie
- Na velhice perdemos capacidades de audição, Visão e locomoção, limitando
seriamente a autonomia de locomoção e percepção
- Os cegos, os amblíopes, os deficientes motores deparam-se com os espaços
públicos e privados agressivos, em que a maior parte das vezes não foram
pensadas soluções de arquitetura ou de design que ajudem a minorar as suas
dificuldades específicas

Muito há, pois, a fazer, e o que se fizer terá de ser bem feito.
É neste cenário que se torna urgente a reflexão, o estudo e o trabalho dos
projetistas, sejam eles designers, arquitetos ou urbanistas. -arquitetura inclusiva

O ensino e o exercício da arquitetura em Portugal deverá, portanto, prestar


maior atenção a esta questão e contribuir para uma melhor qualidade de vida
de todos.
Enquanto que nos alhearmos destes desafios continuaremos a ser injustos e
egoístas.
Uma cidadania plena terá de contar com todos.

Conclusão
Todos os utilizadores têm o direito de utilizar:
• As informações
• Os produtos
• Os espaços
• A arquitetura

Aqui reside a essência da arquitetura inclusiva, a abordagem que honra a


diversidade humana

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