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Seção 2 de 8
bullet
Introduzir a temática social e ambiental e realizar uma reflexão
sobre os problemas atuais, para descobrir quais os motivos de o
tema ser debatido atualmente;
bullet
Uma reflexão importante é sobre o que nos leva atualmente a abordar esse discurso
socioambiental com afinco. Talvez seja a busca pela sensibilização social, não se
restringindo à conscientização. Sensibilizar a população às questões socioambientais
procura estimular seu engajamento e trabalho efetivo, com a finalidade de um ambiente
de melhor convívio.
tese de doutorado, que resultou no livro Mundo dos homens: trabalho e ser social. O
(LESSA, 2012).
Nesse enredo filosófico, podemos pensar na relação de trabalho que temos com o nosso
meio e em ambas as questões, físicas e sociais que o envolvem. Compreender esse
relacionamento socioambiental exige conhecimento de diversas áreas – humanidades,
sociais aplicadas, exatas e saúde. Cada qual traz uma forma de construção de
conhecimento – nem sempre convergente –, e essa contradição, ou contraposição de
ideias tem a capacidade de formar novos conhecimentos. É o que se denomina dialética.
Conceitos e definições
Seção 3 de 8
A academia exige constantes reflexões sobre suas teorias, pois é dela a responsabilidade
de formar novos conhecimentos. Como acadêmicos, devemos lembrar que o
conhecimento deve ser por nós construído, e não simplesmente recebido e reproduzido.
Algumas pessoas se perguntam por qual motivo existe a necessidade de constantes e
diferentes formas de leituras – livros, notas, artigos, comunicações curtas –, e essas
questões dúbias são erradicadas quando entendemos o verdadeiro sentido de sermos
acadêmicos.
Não há, nessa relação, superioridade ou inferioridade entre as partes, mas um equilíbrio.
Torna-se importante a fixação dessa “balança equilibrada”, pois durante séculos existiu
uma discussão acerca de uma superioridade entre as partes: ora, a sociedade é
responsável pela regência do seu meio; ora, a gerência ocorre no sentido inverso. Essa
discussão de questões de meio físico e social foi fundamental para o surgimento de
determinadas ciências, como a Geografia.
A ideia de que o meio físico era superior ao homem fez com que surgisse o conceito
de espaço vital, de que o homem necessitava explorar os recursos para que ocorresse
um equilíbrio. Essa forma de pensamento, denominada determinista, foi elaborada por
Friedrich Ratzel e largamente incorporada nas ideologias de Hitler para o nazismo,
sendo esse um dos primeiros relatos escritos sobre a implementação das questões sociais
sobre o ambiente.
Meio ambiente
Por muitos anos, as questões ambientais foram abordadas nos seus aspectos físicos.
Contudo, o papel social tem apresentado uma inserção gradativa e abrangente na
discussão. Por termos sido acostumados (ou até mesmo doutrinados) a dividirmos o
conhecimento para melhor compreensão, esse termo pode ser usualmente empregado
para o estudo das questões físicas ambientais.
Áreas degradadas
Desertificação
A desertificação adentra os temas globais em discussão na Organizações
das Nações Unidas (ONU).
Esse debate foi iniciado devido a problemas existentes no continente africano, alvo de
grandes preocupações. Por envolver aspectos de auxílio financeiro, países como os
Estados Unidos entraram na “corrida”, com o intuito de adquirir lucros, contestando a
existência de áreas em processo de desertificação em seu território. No entanto,
atualmente existe um mapeamento e acompanhamento dos países com tendências ao
processo de desertificação, que podem ser encontrados nas Américas, África e Europa.
Efluentes
Umas das temáticas mais trabalhadas pelas empresas no setor ambiental são os
efluentes. A água é um bem precioso, utilizado corriqueiramente em nossas atividades
do cotidiano. O processo de “chegada, recebimento” da água é denominado afluente; e
a “saída”, denominada efluente.
Bioenergia
Não somente a falta, mas também a intenção dos países em melhorar suas condições
ambientais proporcionaram o avanço de pesquisas e implementação de fontes limpas e
renováveis.
É de suma importância saber que qualquer forma de energia trará algum nível de
impacto: o que se diferencia é o grau implicado.
Economia verde
Contudo, não ocorre a existência de uma alternativa sem ser por meio de mudança de
atitudes – e a realidade atual é a falta de recursos naturais no futuro, já que a demanda é
superior se comparada à oferta. Como consequência, poderá ocorrer uma queda no bem-
estar da população, assim como a falta de atendimento para questões básicas e
essenciais de manutenção diária.
Mudanças climáticas
Para compreensão desse tema, uma primeira definição precisa ser esclarecida, que é a
diferença entre clima e tempo. O tempo é algo mutável – um dia poderá ser de sol, e o
outro é de chuva. Já o clima é uma observação das modificações do tempo numa faixa
mínima de 30 anos.
A busca por uma sociedade mais justa é uma das lutas ambientais atuais. A questão de
justiça não deve se restringir aos aspectos do ser humano em sua relação com o meio
físico, mas abranger também a relação entre seres sociais.
Esse tema é definido como qualquer tipo de material ou bem adquirido e descartado
pela sociedade. Em sua maioria, os materiais podem ser reciclados e/ou reutilizados.
Contudo, o descarte inadequado apresenta um dos principais problemas ambientais
atuais.
O debate sobre a reponsabilidade social tem seu principal início marcado pela
Revolução Industrial no século XVIII. A situação precária de trabalho, em maioria
exploratórios, fez diversos teóricos debaterem a problemática.
Entre as teorias realizadas, uma se encontra em debate até os dias atuais: Karl Marx
elabora as primeiras formulações sobre o capitalismo. A corrente de pensamento de
Marx era uma dura crítica à exploração exacerbada da classe operária, e, em
contrapartida, aos lucros e à concentração de renda que estavam nas mãos dos grandes
donos de empreendimentos. Além disso, as teorias de Marx também contemplavam
questões ambientais devido aos altos níveis de poluição que se alastravam pela Europa.
Outro ponto está atrelado ao engajamento dos setores públicos nas temáticas ambientais.
A preocupação com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida social foi peça-chave
para o surgimento de encontros que buscassem propor soluções de mitigação. Reuniões
que anteriormente eram realizadas para atender às preocupações com as perspectivas
econômicas passaram a ser substituídas pelas pautas ambientalistas.
O movimento hippie, ocorrido nos anos 1960, também faz parte de uma importante
conjuntura dos debates sociais. Iniciado com a luta contra o uso de armas nucleares,
incorporou temáticas importantes em seu discurso, como o respeito à natureza,
homossexualidade, preconceito racial e consumo consciente, dando margem a outros
debates pouco comentados naquele período.
O Brasil no caminho da responsabilidade social
Após o período da Ditadura Militar e constituição do Brasil como
democracia, novos debates surgiram.
Movimentos mundiais
Seção 5 de 8
A Rio+20, por sua vez, foi realizada 20 anos depois e teve por objetivo a reafirmação
dos compromissos adotados na Eco 92. A conferência também teve como foco a
observação e discussão de problemas ainda existentes e buscou formas de soluções
futuras. Um grande diferencial do encontro foi a intensificação dos debates voltados à
implementação da economia verde.
Cúpula das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável
Esse importante evento ocorreu na cidade de Nova York, Estados Unidos, com o
objetivo de direcionar o planejamento para o desenvolvimento sustentável até o ano de
2030. Foram traçados 17 objetivos, denominados ODS (Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável), como demonstra a Figura 8. No encontro, também
foram discutidas as ações propostas durante a Rio +20.
Com a instituição da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) pela Lei Federal n.
6.938/81, foram explicitados conceitos relacionados à conscientização ambiental e à
promoção da educação ambiental em diferentes níveis de ensino e setores da sociedade
(art. 2°, caput, X). Assim, podemos considerar que a PNMA foi o primeiro marco da
educação ambiental formal no País.
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por
também dá continuidade aos esforços das agora 192 nações que fazem parte do tratado.
BRASIL,1999, n.p.
Art 1º. Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
BRASIL,1999, n.p.
No art. 2º, a PNEA complementa que a educação ambiental é “um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, deforma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e
não-formal” (BRASIL, 1999, n.p.). Por fim, a PNEA define como princípios básicos da
EA:
enfoque da sustentabilidade;
III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectivada inter,
multi e transdisciplinaridade;
e globais;
cultural.
Assim, mais do que se informar sobre processos que envolvem nossa vida
socioeconômica, é necessário priorizar o desenvolvimento da EA como ferramenta de
participação social e crítica. No Quadro 1, há uma síntese das principais diferenças entre
educação ambiental e informação ambiental.
Observe que a informação ambiental deve possuir qualidade e não ser tendenciosa em
sua transmissão; mas é a EA que define como essencial o aumento da consciência
pública ambiental a partir de ensinamentos contínuos de pensamento crítico, reforçando
as habilidades individuais e a análise de fatos utilizando o raciocínio lógico.
Outra distinção que cabe em uma breve análise é acerca da educação de forma mais
ampla e sua comparação com a EA. É consenso que a educação, além de instruir, já traz
em si o conceito de propiciar o desenvolvimento da capacidade crítica e o senso de
responsabilidade. Paulo Freire, em sua obra Pedagogia do Oprimido, enfatiza que a
educação é um processo complexo de conscientização coletiva. Hoje, compreendemos
que a educação ambiental faz parte desse processo.
Você sabe o que significa uma educação ambiental crítica? Para compreender melhor o
O termo educação ambiental (EA) é muito utilizado, apesar de muitas pessoas não
saberem sua definição. Assim, algumas distorções podem ocorrer, e a prática da EA
pode ser prejudicada. Nesse sentido, Silva Junior et al. (2018, n. p.)destacam que a
democratização e a divulgação das formas que temos para interagir com o meio
ambiente de maneira responsável ainda é muito frágil, em uma sociedade que não
exerce, no cotidiano, hábitos que favorecem o fortalecimento da temática em questão.
Dessa forma, começamos esse tópico destacando que uma maior preocupação com o
meio ambiente é necessária, bem como o reconhecimento do papel crucial da educação
para melhorar a relação do ser humano com o meio. Para isso, é preciso que haja em
todas as bases da sociedade ferramentas para traçar diretrizes para o surgimento de mais
iniciativas de conscientização ambiental. A escola é um espaço em que os estudantes
podem se tornar pessoas mais atentas quanto à importância da conservação e
restauração do meio ambiente, fomentando a proteção também da biodiversidade, de um
modo geral (SILVAJUNIOR et al., 2018).
Para tanto, Costel (2015, n. p.) explicita que para se tornar pragmático um sistema social
deve ser construído, antes de mais nada, sobre a educação espontânea. Em segundo
lugar, acreditamos que uma perspectiva de política social efetiva envolve uma
abordagem específica sobre a educação ambiental. Portanto, as correspondências sociais
e metodológicas transpõem em plano operacional às finalidades inscritas na diligência
educacional.
Portanto, poderíamos considerar um erro pensar que apenas a educação ambiental nas
escolas seria suficiente para a transição para a sustentabilidade, amenos que grandes
reformas educacionais pudessem ser implementadas e que projetos em consonância com
outros setores da sociedade fossem executados.
ambientais.
(BRASIL, 1999)
I - Ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal,
definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a
educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade
na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; II - Às instituições
educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas
educacionais que desenvolvem; III - Aos órgãos integrantes do Sistema Nacional
de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas
aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; IV -
Aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na
disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e
incorporar a dimensão ambiental em sua programação; V- Às empresas, entidades
de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à
capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o
ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo
nomeio ambiente; VI - À sociedade como um todo, manter atenção permanente à
formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e
coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas
ambientais.
(BRASIL, 1999)
Assim, percebemos que a EA é uma questão que precisa ser incentivada e fomentada
simultaneamente pelo Estado e por muitos outros setores da sociedade. Em seu artigo 4º
(Inciso VII), a PNEA valoriza a abordagem articulada das questões ambientais locais,
regionais e nacionais. Enquanto isso, em seu artigo 8º (Incisos IV e V) há um evidente
incentivo à busca de alternativas curriculares e metodológicas na capacitação da área
ambiental e as iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de
material educativo com o contexto social em questão (BRASIL, 1999).
Em seu artigo 9º, a PNEA também define que se entende por educação ambiental, na
educação escolar, aquela que é desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições
de ensino públicas e privadas, englobando (BRASIL, 1999):
I. Educação básica:
a. Educação infantil;
b. Ensino fundamental;
c. Ensino médio.
Vale destacar que devido ao próprio dinamismo da sociedade, o despertar para a questão
ambiental no processo educativo deve começar desde a infância(SOUZA et al., 2018).
Ainda que a EA seja prevista em toda a idade escolar e a PNEA tenha sido instituída em
1999, atualmente, os educadores ainda encontram dificuldades e desafios para
implementar a educação ambiental no cotidiano escolar. Por isso, mantém-se a
discussão sobre a maneira que a temática ambiental vem sendo trabalhada pelos
professores que a desenvolvem nas escolas.
De maneira geral, a escola pode ser um dos locais mais propícios para a realização de
iniciativas de educação ambiental, por propiciar a inovação de costumes que não se
limitam apenas aos conceitos ambientais, podendo ainda englobar questões culturais e
sociais. Acredita-se que, assim, poderíamos alcançar um resultado mais efetivo e
promissor diante das situações vivenciadas no contexto socioambiental, e que englobam
o descarte do lixo de forma incorreta, os impactos ambientais e biodiversidade e,
também, o tipo de interação ecológica que há nas relações humanas com a natureza.
serem desenvolvidas .
(BRASIL, 1999)
§ 1º A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina
específica no currículo de ensino; § 2º Nos cursos de pós-graduação,
extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação
ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina
específica; § 3º Nos cursos de formação e especialização técnico-
profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado conteúdo que trate da
ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas .
(BRASIL, 1999)
não deveríamos limitá-la ao espaço escolar, pois é importante tê-la como hábito no
científicos em relação ao meio ambiente e às dinâmicas que possuímos com o local que
gerações mais conscientes e preocupadas com pautas ambientais, tais como a proteção
Souza et al. (2018, n. p.) destacam a dúvida de como a EA está sendo conduzida no
ensino da educação ambiental no cotidiano da sala de aula. A abrangência das
atividades dos docentes engloba a participação e gestão dos sistemas de ensino. Dessa
forma, os professores podem incluir escolhas metodológicas distintas, visando fomentar
pontos de análise e valorização da consciência da diversidade, respeitando as diferenças
ecológicas, étnico-raciais, de classes sociais, de necessidades especiais e de gênero. As
diretrizes de ensino de EA são muito diversificadas e podem servir como ferramenta,
aproximando conceitos complexos das comunidades de atuação.
Em seu trabalho de análise, Silva e Almeida (2018, n. p.) notaram que os principais
desafios das ações práticas de EA nas escolas estão vinculados a questões de: espaço da
escola, número de estudantes e de professores com disposição para passar por processos
de formação continuada na área em questão, participação e dedicação da direção da
escola, melhor participação do governo estadual, dentre muitos outros problemas. Com
isso, algumas barreiras poderiam surgir, limitando as práticas de EA e tornando as
atividades pontuais.
Em contextos em que a prática de EA ainda não ocorre de forma contínua, uma
alternativa é proceder visitas em centros especializados que possam instruir educandos e
educadores e mostrar um caminho a ser percorrido. Nesse contexto, há no Brasil um
tipo especial de centro de educação ambiental, relacionado com as fazendas e florestas.
A Escola da Floresta é um exemplo desses centros. Nela, há variedade de possibilidades
a serem explorados por pessoas de todas as idades. A Figura 2 mostra a realização de
uma trilha dos sentidos com crianças de uma escola em visita. Note que atividades
como essa podem ser adaptadas à realidade de muitas escolas brasileiras.
Uma das maiores dificuldades para que o currículo escolar possa abranger a EA de
forma habitual e com a profundidade de discussão que se desejaria, pode ser uma
consequência do modelo adotado pelo nosso sistema escolar. As atuais preocupações da
educação se concentram em notas, desempenho, competição, esforço individual,
sucesso pessoal e padrões hierárquicos de relacionamentos pessoais. O ensino de EA
deve ser pensado de forma coletiva, emancipatória, crítica e transversal a muitas
diferentes áreas de aprendizagem.
Apesar de tais observações fazerem parte de muitas realidades, Souza et al.(2018, n. p.)
afirmam que, nos últimos anos, foi possível observar uma expansão da educação
ambiental no ensino formal das escolas brasileiras. Em contraste a essas pontuações,
Silva e Almeida (2018, n. p.) destacam que, de modo geral, professores de todas as
modalidades de ensino, na maioria das vezes, não possuem orientação e nem material
para esse trabalho de construção da EA.
Mesmo que essa temática tenha se tornado uma realidade no ensino formal em muitas
localidades do Brasil, sabe-se das dificuldades e desafios que a educação ambiental
ainda tem que enfrentar no cotidiano escolar e na heterogeneidade de oportunidade entre
nossas cidades. Silva e Almeida (2018, n. p.) destacam que a temática ambiental
dificilmente está presente nos cursos deformação dos professores, uma vez que os
cursos de formação continuada, geralmente, são destinados aos professores de ensino
fundamental e médio, bem como os materiais produzidos e disponibilizados.
Silva Junior et al. (2018, n. p.) definem que a educação ambiental é um campo de
conhecimento que se encontra em construção e gera desenvolvimentos à medida que
tenhamos a prática cotidiana dos envolvidos nesse processo. O engajamento público
significativo e a responsabilidade exigem um entendimento comum do que esperar e
demandar das partes envolvidas nos projetos de educação ambiental.
(BRASIL, 1999)
I - A difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços
nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas
relacionados ao meio ambiente; II - A ampla participação da escola, da
universidade e de organizações não-governamentais na formulação e execução de
programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-formal; III - A
participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas
de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as
organizações não-governamentais; IV - A sensibilização da sociedade para a
importância das unidades de conservação; V - A sensibilização ambiental das
populações tradicionais ligadas às unidades de conservação; VI - A sensibilização
ambiental dos agricultores; VII - O ecoturismo.
(BRASIL, 1999)
Este aspecto não formal da EA é de extrema relevância para que os diferentes atores da
sociedade possam construir inúmeras práticas colaborativas em formato de projetos e
programas, aprimorando as abordagens pautadas em políticas públicas, mas também
com parcerias com setores não-governamentais, como empresas e ONGS.
Não é errado pensarmos a EA como uma adjetivação da educação, uma vez que tornar
esta última apta à educação ambiental é uma necessidade de nosso presente, e isso se
justifica devido ao fato de a EA enfatizar aspectos da educação que muitas vezes foram
e são marginalizados, mal interpretados e podem causar uma diversidade de impactos
em muitas esferas da sociedade.
A educação para a cidadania ambiental é definida como o tipo de educação que cultiva
aptidões, valores, atitudes e competências necessárias que um cidadão deve possuir para
ser capaz de agir e participar da sociedade como agente de mudança em escala local,
capacitar os cidadãos a praticarem seus direitos e deveres ambientais, bem como para
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Não é errado pensarmos a EA como uma adjetivação da educação, uma vez que tornar
esta última apta à educação ambiental é uma necessidade de nosso presente, e isso se
justifica devido ao fato de a EA enfatizar aspectos da educação que muitas vezes foram
e são marginalizados, mal interpretados e podem causar uma diversidade de impactos
em muitas esferas da sociedade.
aptidões, valores, atitudes e competências necessárias que um cidadão deve possuir para
ser capaz de agir e participar da sociedade como agente de mudança em escala local,
capacitar os cidadãos a praticarem seus direitos e deveres ambientais, bem como para
Desenvolvimento de competências
Participação social
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