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NR-1 Disposições Gerais Lei nº6514, de 22 de

Dezembro de 1977. Portaria nº 3214/78

Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83
Portaria SSMT n.º 03, de 07 de fevereiro de 1988 10/03/88
Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993 21/09/93
Portaria SIT n.º 84, de 04 de março de 2009 12/03/09
1.4. A Delegacia Regional do Trabalho - DRT, nos
limites de sua jurisdição, é o órgão regional competente
para executar as atividades relacionadas com a
segurança e medicina do trabalho, inclusive a
Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes do
Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do
Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do
cumprimento dos preceitos legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho.
1.4.1. Compete, ainda, à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou
à Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, nos limites de sua
jurisdição:

b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e


regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, canteiro de


obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos;

d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou


neutralização de insalubridade;

e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e


medicina do trabalho nas localidades onde não houver médico do trabalho
ou engenheiro de segurança do trabalho, registrado no MTb.
1.7. Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e


regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
(101.001-8 / I1)

b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do


trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes
objetivos: (101.002-6 / I1)
I - prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;

II - divulgar as obrigações e proibições que os empregados


devam conhecer e cumprir através dos seus responsáveis;
III - dar conhecimento aos empregados de que serão
passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de
serviço expedidas;
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
Portarias de Alteração
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83
Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991 30/10/91
Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992 21/02/92
Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 21/05/92
Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 30/12/94
Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 17/10/01
Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 28/03/03
Portaria SIT n.º 108, de dezembro de 2004 10/12/04
Portaria Nº 194, de 22/12/2006 22/12/06
6.5. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas
empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar
ao empregador o EPI adequado ao risco existente em
determinada atividade.

6.5.1. Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe


ao designado, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à
proteção do trabalhador.

Compete ao empregador dirigir a forma como o trabalho é


conduzido (Artigo 2 da *CLT). Cabe a ele a responsabilidade
pelo fazer, e pela omissão.
6.6. Cabe ao empregador

6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI :

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional


competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.


6.7. Cabe ao empregado

6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se


destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne


impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
A empresa precisa agir dentro da legalidade.
A empresa que se preocupa com a integridade física de
seus funcionários, precisa mostrar que fez a parte dela e
que o funcionário é que foi omisso com suas obrigações. E
ir aplicando as punições que podem culminar na justa
causa.

A lei se aplica a ambas as partes e o empregado precisa se


atentar a isso, ele tem direitos, mas, também tem obrigações.

 O empregador precisa ser duro para garantir o uso do EPI e evitar


problemas posteriores.

Após o empregador deixar claro ao funcionário a obrigatoriedade


do uso do EPI. Deixar claro que treinou e que entregou o EPI indicado
ao trabalho.  Poderá então, adotar as medidas punitivas para fazer
cumprir a lei:
- 1° Advertência verbal
É importante, e deve ser usada sempre que possível.
Ao aplicar advertência verbal deixe isso claro ao funcionário. Diga que
após ela, virá a advertência por escrito.

 - 2° Advertência por escrito


Não há na CLT ou normas regulamentadoras previsão para advertência. Seu uso
vem de longa data e já se tornou costume, amplamente aceito em jurisprudência.
A aplicação do costume tem previsão legal baseada no Artigo 8 da CLT.

 Penso até que se o empregador pensasse melhor nem deveria chegar a nível,
talvez a demissão sem justa já fosse um caminho a ser cogitado…

 - 3° Suspensão
Não pode ser maior do que 30 dias.
Nos termos do Artigo 474 da CLT, a suspensão do empregado por mais de 30
(trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
Os dias de suspensão não são remunerados. É bom deixar isso claro para o
funcionário.

 - 4° Demissão por justa causa


COMO É O PROTOCOLO DAS PENALIDADES E ADVERTÊNCIAS NO
HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA ISABEL

Penalidades e Advertência:

a) Advertência Verbal – 1ª e 2ª Faltas Cometidas (anotado


em ficha de Ocorrência)

b) Advertência Escrita – 3ª e 4ª Faltas Cometidas

c) Suspensão de 1 a 3 dias – 4ª e 5ª Faltas Cometidas

d) Demissão por justa Causa - 6ª Falta cometida


A falta de uso do EPI pode ser também por mera distração
ou por ação premeditada do trabalhador, qualquer que seja a
razão.

É aí que entra a responsabilidade conjunta entre


empregador e empregado, pois, conforme a norma do
Ministério do Trabalho (NR 6):

- é obrigação da empresa exigir o uso do EPI

- é obrigação do trabalhador usá-lo e cumprir as


determinações da empresa sobre o uso adequado .

É evidente pela norma acima que, se a empresa não exigir e


documentar a fiscalização de uso, incorre em omissão que pode ser
usada a favor do trabalhador em um processo litigioso.
Isto porque, ao não usar o EPI indicado, o trabalhador está
colocando a empresa na ilegalidade pela não proteção efetiva ao risco
ambiental existente, embora se possa provar a distribuição dos EPIs,
treinamentos oferecidos, etc.

Um dos preceitos da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas é o


de que constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada ao
uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela
empresa. (Art. 158).

Então, se a empresa não pode forçar fisicamente o uso, ela pode


e deve aplicar sanções ao trabalhador, por ele não cumprir a
obrigação de usar o equipamento sem justificativa e colocar a
empresa também em situação de descumprimento das normas.
Estas sanções podem ser a advertência por escrito e, nos casos
extremos, a própria demissão do trabalhador pela prática contínua de
atos faltosos conforme a CLT.

(Art.158 e 482)

Pela sua amplitude a tarefa de fiscalização e cobrança de não uso do


EPI está principalmente voltada como atribuição de todas as chefias
(líderes), supervisões (encarregados), as quais podem, inclusive,
passar orientações específicas sobre a importância deste
procedimento aos seus designados, pelo motivo óbvio de estar
presente junto ao trabalhador em toda a sua jornada de trabalho.

A fiscalização e cobrança pode ser feita também pelos Membros da


CIPA.
Esta cobrança também é feita pelos profissionais de segurança do
trabalho nas visitas de rotina, mas a principal cobrança não será feita
ao trabalhador, será direcionada especificamente as chefias ou
supervisores, pelo fato de seu subordinado não estar utilizando o
Equipamento, ficando sujeito a receber punição por não fiscalizar o
uso de EPI.

Esta fiscalização de segurança realizada por estes profissionais pode


ser programada por setor de trabalho, com o objetivo de reforçar a
conscientização do trabalhador quanto ao uso e alertar as respectivas
chefias sobre as irregularidades encontradas, sempre de forma
documentada.

A conduta é que quando o Profissional de Segurança do Trabalho


encontrar algum trabalhador não usando o EPI adequadamente ele
informe ao líder de setor. E o líder de setor chamará a atenção do
empregado faltoso.
O líder imediato do empregado é quem chama a atenção do
empregado e aplica punições.

para ilustrar veja um exemplo de um setor de produção onde


nos temos o trabalhador, temos o líder de setor e temos
também o profissional de segurança.

Quem trabalha perto do empregado é o líder de setor dele o


profissional de segurança de trabalho só entra no setor algumas vezes
por dia, com o foco em segurança do trabalho. Normalmente observa
se o ambiente proporciona condição insegura, se o funcionário está
utilizando  os EPIs, se as proteções das máquinas estão sendo
utilizadas, etc.
Vamos supor que o trabalhador não esteja utilizando o seu EPI por um motivo
ou outro, e o líder está perto dele o tempo todo, e durante algumas vezes por
dia o profissional de segurança que passa por lá percebe que o trabalhador não
está utilizando o seu EPI.
Imagine a cena: o profissional de segurança do trabalho entrou num setor em que
ele não é líder de ninguém, deu a advertência e o líder que estava perto ficou ali, só
olhando.

O empregado sabe que o líder dele que está do lado dele não falou nada, mas o
profissional de segurança do trabalho que entra no setor apenas algumas vezes por
dia deu advertência e ainda disse que ele poderia ser demitido por justa causa.
Você acha que desta forma é possível mudar hábito ou cultura institucional?

o Técnico está certo em entrar naquele setor de trabalho todo dia pra ver se o
pessoal está usando os equipamentos de proteção ou não, porém deve evitar punir
diretamente o empregado. Mas por que ? Pelo simples fato de que o Técnico não é
o líder imediato do empregado!

Na hierarquia da empresa normalmente tem a seguinte ordem: Dono, gerente,


líder de setor e depois o empregado. Então se formos observar a hierarquia da
empresa o dono está no topo enquanto o empregado está na base.

Quem deveria chamar a atenção do empregado é o líder dele, isso é respeitar a


hierarquia organizacional da empresa.
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 33, de 27de outubro de 1983 31/10/83
Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 Rep. 15/12/95
Portaria SSST n.º 08, de 23 de fevereiro de 1999 Retf. 10/05/99
Portaria SSST n.º 15, de 26 de fevereiro de 1999 01/03/99
Portaria SSST n.º 24, de 27 de maio de 1999 28/05/99
Portaria SSST n.º 25, de 27 de maio de 1999 28/05/99
Portaria SSST n.º 16, de 10 de maio de 2001 11/05/01
Portaria SIT n.º 14, de 21 de junho de 2007 26/06/07
Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011 14/07/11

(Texto dado pela Portaria SSST n.º 08, de 23 de fevereiro de 1999)


5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem
como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho
com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial


estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados,
mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso
coletivo, podendo contar com a participação da administração
do mesmo.

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a


empresa designará um responsável pelo cumprimento dos
objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de
participação dos empregados, através de negociação coletiva.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições
que não descaracterizem suas atividades normais na
empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o
disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo
469, da CLT.

5.10 O empregador deverá garantir que seus


indicados tenham a representação necessária para a
discussão e encaminhamento das soluções de
questões de segurança e saúde no trabalho
analisadas na CIPA.
5.16 A CIPA terá por atribuição:

a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de


riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do SESMT, onde houver;

c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de


prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação
nos locais de trabalho;

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de


trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores, inclusive uso de EPI;

e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas


em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram
identificadas;

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no


trabalho;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança
e saúde dos trabalhadores;
NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83
Portaria SIT n.º 199, de 17 de janeiro de 2011 19/01/11
(Redação dada pela Portaria SIT n.º 199, de 17/01/11)

3.1 Embargo e interdição são medidas de urgência,


adotadas a partir da constatação de situação de trabalho
que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador.
3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou
situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física
do trabalhador.
3.2 A interdição implica a paralisação total ou parcial do
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento.
3.1. O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do
Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo
técnico do serviço competente que demonstre grave e
iminente risco para o trabalhador, poderá interditar
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão
tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as
providências que deverão ser adotadas para prevenção de
acidentes do trabalho e doenças profissionais.

3.6. As autoridades federais, estaduais ou municipais darão


imediato apoio às medidas determinadas pelo Delegado Regional
do Trabalho
PORTARIA N.º 3.275, DE 21 DE
SETEMBRO DE 1989
A MINISTRA DE ESTADO DO TRABALHO, no uso de suas
atribuições, considerando o disposto no art. 6º do Decreto
92.530, de 09.04.86, que delega competência ao Ministério
do Trabalho para definir as atividades do Técnico de
Segurança do Trabalho, RESOLVE:

Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do


Trabalho são os seguintes:
I – Informar o empregador, através de parecer técnico,
sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho,
bem como orientá-lo sobre as medidas de eliminação e
neutralização;

II – Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua


atividade, bem como as medidas de eliminação e
neutralização;

III – Analisar os métodos e os processos de trabalho e


identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho e a presença de
agentes ambientais agressivos ao trabalhador,
propondo sua eliminação ou seu controle;
IV – Executar os procedimentos de segurança e
higiene do trabalho e avaliar os resultados
alcançados, adequando-os as estratégias utilizadas
de maneira a integrar o processo prevencionista em
sua planificação, beneficiando o trabalhador;

V – Executar os programas de prevenção de


acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho nos ambientes de trabalho com a
participação dos trabalhadores, acompanhando e
avaliando seus resultados, bem como sugerindo
constante atualização dos mesmos e estabelecendo
procedimentos a serem seguidos;
VI – Promover debates, encontros, campanhas,
seminários, palestras, reuniões, treinamento e utilizar
outros recursos de ordem didática e pedagógica com o
objetivo de divulgar as normas de segurança e
higiene do trabalho, assuntos técnicos, administrativos e
prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho;

VII – Executar as normas de segurança referente a projetos de


construção, ampliação, reforma, arranjo físico e de fluxos, com
vistas à observância das medidas de segurança e higiene do
trabalho;

VIII – Encaminhar aos setores e áreas competentes


normas, regulamentos, documentação, dados
estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais
de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para
conhecimento e auto-desenvolvimento do trabalhador;
IX – indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de
proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos
e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo
com a legislação vigente, dentro das qualidades e
especificações técnicas recomendadas, avaliando seu
desempenho;

X – cooperar com as atividades do meio ambiente,


orientando quanto ao tratamento e destinação dos resíduos
industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador
da sua importância para a vida;

XI – orientar as atividades desenvolvidas por empresas


contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e
higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes
em contratos de prestação de serviço;
XII – executar as atividades ligadas à segurança e
higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas
científicas, observando dispositivos legais e
institucionais que objetivem a eliminação, controle
ou redução permanente dos riscos de acidentes do
trabalho e a melhoria das condições do ambiente,
para preservar a integridade física e mental dos
trabalhadores;

XIII – levantar e estudar os dados estatísticos de


acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho, calcular a freqüência e a gravidade destes
para ajustes das ações prevencionistas, normas,
regulamentos e outros dispositivos de ordem
técnica, que permitam a proteção coletiva e
individual;
XIV – articular-se e colaborar com os setores responsáveis
pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de
levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades para
subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de
pessoal;

XV – informar os trabalhadores e o empregador


sobre as atividades insalubres, perigosas e
penosas existentes na empresa, seus riscos
específicos, bem como as medidas e alternativas de
eliminação ou neutralização dos mesmos;

XVI – avaliar as condições ambientais de trabalho e


emitir parecer técnico ao empregador que subsidie
o planejamento e a organização do trabalho de forma
segura para o trabalhador;
É importante que o Profissional de Segurança do Trabalho
gaste força e energia em atribuições que são legalmente dele,
advertir, punir legalmente não é atribuição dele!

Tanto o CBO (Código Brasileiro de Ocupações) do Técnico de


Segurança, quanto a Portaria 3275 que rege as atribuições do
Técnico de Segurança do Trabalho não colocam entre as
atribuições punir empregados, mas sim conscientiza-lo quanto ao
risco e as medidas de segurança necessária para evitar
incidentes, acidentes e doenças ocupacionais…

Segurança não é negociável, não podemos dizer que


algum dia não tomamos todas as providências para
garantir que os funcionários não se machucassem.

Precisamos focar nisso: em mudar os hábitos de segurança de


todos os colaboradores, colocar no topo da lista segurança e
traçar uma meta audaciosa: índice zero em acidentes.
Então para que isso seja possível, para proporcionar um
ambiente equilibrado, saudável e com qualidade, precisamos
trabalhar juntos, como engrenagens na instituição, ajudando
uns aos outros.

Nós da Segurança seremos o seu apoio, no entanto, você líder


tem e deve ser o exemplo.

RH Enfermagem SESMT Farmácia


CCIH / NSP
ADM Fisioterapia Nutrição
Médicos Hotelaria / Recepção Almoxarifado
Manutenção Serviço Social NIR

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