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DESMISTIFICANDO

O MANUAL

TRATORES T8 295/325/355/385
Sumário

Introdução ............................................................................................................. 03
Controle e Instrumentos........................................................................ 04
Assento do operador ..................................................................................... 05
Cinto de segurança ...................................................................................... 06
Interruptor de ignição ................................................................................ 07
Pedais de freio ................................................................................................... 08
Controles de clima ........................................................................................ 09
Controles de pedal........................................................................................... 10
Operações de Trabalho............................................................................ 12
Calibração de pneus ................................................................................... 12
Medidas de precaução ................................................................................ 13
Lastreamento ..................................................................................................... 15
Engate de 3 pontos ...................................................................................... 18
Transmissão ......................................................................................................... 21
Utilização e regulagem da tomada de força .......................... 23
Pressões e cargas admissíveis para os pneus ...................... 24
Manutenção .......................................................................................................... 29
Manutenção diária........................................................................................... 29
Nível de óleo do motor................................................................................ 30
Gráfico de manutenção............................................................................. 31
Lubrificação .......................................................................................................... 34
Detecção e Solução de Problemas............................................... 35
Especificações .................................................................................................. 47
Fluídos e lubrificantes ................................................................................. 47
Instrodução

A linha T8 295/ 325/ 355/ 385 da NEW HOLLAND foi elaborada


para oferecer aos produtores rurais máxima eficiência e alto
desempenho para a execução das diversas atividades rurais,
levando tecnologia e inovação para a sua propriedade rural.
Por serem maquinários econômicos e multifuncionais, eles
conseguem entregar melhores resultados, deixando o traba-
lho mais prático e rápido, além de garantir conforto e seguran-
ça.

Neste ebook, vamos explorar informações e dados pertinentes


para o produtor rural em relação ao equipamento. Abordando
desde pequenos reparos no seu trator a procedimentos espe-
cíficos como transmissão e engate de 3 pontos, que vão auxi-
liar na conservação e performance do maquinário agrícola.
Além disso, você conhecerá as melhores práticas de condução
e operação, para garantir a vida útil do trator.

O ebook também conta com uma seção especial sobre manu-


tenção, que tem o intuito de facilitar todos os procedimentos
em seu maquinário agrícola. Nesta seção, ensinamos os pro-
cessos que devem ser realizados diariamente tanto na parte
interior, quanto exterior do trator.

03
Controles e
Instrumentos

Esta seção foi desenvolvida para auxiliar o operador a


manusear os instrumentos do maquinário agrícola, bem
como informações importantes sobre os principais
controles e medidas de conservação do trator. Vale
ressaltar que é indispensável que você esteja familiarizado
com todos os instrumentos e posições do trator para
realizar o trabalho de forma efetiva.

Além disso, antes de iniciar os trabalhos, é preciso realizar


uma inspeção visual tanto na parte interna quanto na parte
externa do seu trator, prestando atenção em avarias
aparentes. É preciso efetuar os reparos antes de operar com
a máquina para evitar danos.

04
Assento do
operador

O assento do operador foi projetado para oferecer


comodidade e segurança durante todo o trabalho com o
maquinário, por meio de gamas de controles capazes de
regular o assento de acordo com as preferências do
operador.

O assento pode ser ajustado para avançar e recuar e, para


que isso ocorra, puxe a alavanca para cima e deslize o
assento até a posição desejada. É importante liberar a
alavanca para travar o assento na posição. Além disso, o
assento também pode ser girado tanto para esquerda
quanto para direita, basta levantar a alavanca de controle
de giro até que o assento possa girar.

O ajuste de altura também pode ser modificado ao


aumentar ou diminuir a pressão do ar para o assento,
pressione a parte superior do interruptor para aumentar
pressão do ar e levantar o assento. Comprima a parte
inferior do interruptor para diminuir a pressão do ar e
abaixar o assento. O interruptor de ignição deve estar no
acessório ou em posição para levantar o assento.

05
Cinto de
segurança

O cinto de segurança é um acessório fundamental na


proteção do operador, além de ser um dos componentes
do sistema de segurança do maquinários agrícola. Para
assegurar sua funcionalidade o cinto devem ser utilizado
em todos os momentos com o intuito de manter o
operador adequadamente preso na estrutura do assento.

Além disso, os cintos de seguranças precisam ser bem


conservados para garantir sua eficiência, com todas as
peças fixas no lugar e sem nenhum dano visual.

Mantenha bordas e itens pontiagudos que possam causar


danos longe dos cintos de segurança;

Substitua os cintos que tenham cortes que possam


prejudicar sua eficácia;

Verifique periodicamente se os cintos, fivelas, retratores,


correntes, sistema de entrada e parafusos de montagem
apresentam danos;

Substitua todas as peças danificadas ou desgastadas;

Verifique se os parafusos estão apertados na braçadeira ou


na montagem do assento;

06
Se o cinto estiver preso no assento, certifique-se de que o
assento ou suas braçadeiras estejam montadas com
segurança;

Mantenha os cintos de segurança limpos e secos. Limpe os


cintos apenas com solução de sabão e água morna.

Interruptor
de ignição

O interruptor de ignição possui quatro posições distintas,


capazes de operar o motor e acessórios. São elas:

1.  
 
  
         
      
 


2.  

  

 
  


3. 
       
  
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07
4. € 
      
     
  ‚   

         
   
 ­

Para acionar a chave de ignição, gire a chave e coloque em


uma das posições desejadas. Em caso de dúvida consulte
os canais de atendimento da concessionária Cerrado ou o
seu Concessionário.

Pedais de
freios

Na cabine do operador, encontramos dois pedais de freio


capazes de controlar partes distintas do trator, sendo o
pedal esquerdo para a roda traseira esquerda do trator e o
pedal direito para a roda traseira direita do trator.

Dessa forma, com o motor funcionando em condições


normais, é necessário o mínimo de esforço e de curso do
pedal para engatar os freios. Se o motor parar, será
necessário mais força e curso do pedal para a frenagem
hidráulica manual.

08
Controles de
climas

Para ajustar a temperatura dentro da cabine, é possível


aquecer ou esfriar. Para isso, gire o botão de controle no
sentido anti-horário ou horário para diminuir ou aumentar
a temperatura da cabine.

Se a intenção é esfriar, mova o botão de controle de


temperatura totalmente no sentido anti-horário para
selecionar o resfriamento máximo. Dessa forma, o
ventilador do soprador é ajustado automaticamente para a
velocidade máxima. Para aquecer, mova o botão de
controle de temperatura totalmente no sentido horário
para selecionar o aquecimento máximo.

Todos os controles podem ser ajustados automaticamente,


basta colocar o interruptor na posição inferior e esperar até
que o ícone acenda no monitor programável. Dessa forma,
o sistema tenta manter a temperatura da cabine no ponto
de ajuste modulando a temperatura e a velocidade do
ventilador. O ponto de ajuste é selecionado pelo operador
com o botão de controle de temperatura e é exibido no
monitor programável.

Quando os controles se encontram no automático, no


modo desembaçamento, o sistema ajusta a velocidade da
ventoinha independentemente do ajuste de seu controle.

09
A ventoinha funciona na velocidade solicitada pelo
controlador para resfriar ou aquecer a cabine.

Para ajustar a ventilação, a cabine conta com diversas


frestas posicionadas no console frontal superior e no
inferior, bem como no lado esquerdo da cabine. Para
modificar, ajuste as frestas para cima ou para baixo e para a
esquerda ou para a direita.

Controle de
pedal

No maquinário agrícola, os pedais servem para dar


precisão nas operações com o trator, como de avanço
gradual, freio, acelerador e outros.

O pedal de avanço gradual é muito utilizado para


posicionar o trator ao conectar implementos ou
proporcionar controle preciso da velocidade do trator
quando se opera em espaços confinados. Contudo, sua
usabilidade não inclui mudanças de marcha/faixa ou
operações de transmissão de avanço/ré.

Já o pedal da coluna de direção, pode ser inclinada em 13


posições distintas. Para inclinar ou recolher a roda da
direção, empurre para baixo o pedal de
inclinação/telescópico e mova a coluna da direção até a
posição desejada. Solte o pedal de inclinação/telescópico
para manter a coluna na posição selecionada.

10
No maquinário agrícola, os pedais servem para dar
precisão nas operações com o trator, como de avanço
gradual, freio, acelerador e outros.

O pedal de avanço gradual é muito utilizado para


posicionar o trator ao conectar implementos ou
proporcionar controle preciso da velocidade do trator
quando se opera em espaços confinados. Contudo, sua
usabilidade não inclui mudanças de marcha/faixa ou
operações de transmissão de avanço/ré.

Já o pedal da coluna de direção, pode ser inclinada em 13


posições distintas. Para inclinar ou recolher a roda da
direção, empurre para baixo o pedal de
inclinação/telescópico e mova a coluna da direção até a
posição desejada. Solte o pedal de inclinação/telescópico
para manter a coluna na posição selecionada. Mova a
coluna até a posição mais avançada para facilitar a entrada
e a saída.

Nos pedais de freio, o intertravamento é necessário para


que os pedais sejam aplicados uniformemente ao mesmo
tempo. Se o motor parar, serão necessários mais força e
curso do pedal para a frenagem hidráulica manual. Se
ocorrer uma falha hidráulica, pressione os dois pedais até o
piso para ativar o freio de estacionamento.

11
O pedal do acelerador auxilia no aumento da rotação do
motor, sem a necessidade de ajustar o acelerador manual.
Para controlar o pedal do acelerador, solte o pedal para
diminuir a rotação do motor até o nível ajustado pelo
acelerador manual.

Operação de
Trabalho

Calibração dos
pneus

A calibração dos pneus é uma operação de trabalho que


deve ser realizada corretamente, seguindo as instruções de
pressões admissíveis dos pneus, pois a calibragem
incorreta causa danos no pneu e em partes próximas a ele.

Como a calibragem leva em consideração a pressão dos


pneus, é preciso checar as instruções ideais para o tipo de
pneu do seu trator. Além disso, inspecione os pneus a cada
50 horas trabalhadas ou semanalmente e verifique se não
há nenhuma avaria aparente e se a calibração está correta.

Abaixo, listamos algumas indicações para calibrar os pneus


de forma prática e intuitiva:

12
Tenha certeza de que as pressões não são inferiores ou
superiores ao valor recomendado;

Verifique a pressão de calibragem com os pneus frios, antes


de iniciar a jornada de trabalho, pois a pressão aumenta
conforme o aquecimento do pneu;

Ao verificar a pressão dos pneus, verifique também se


existem danos na banda de rodagem e nas laterais;

A pressão de calibragem afeta a carga suportada por um


pneu. Não exceda a carga recomendada para a pressão do
pneu em uso, bem como, a velocidade considerada;

Medidas de
precaução

Ao realizar a calibragem dos pneus, é preciso ter muito


cuidado, pois o procedimento é minucioso e requer
atenção total, já que possui riscos de acidentes. Por isso,
destacamos algumas medidas de precaução para proceder
com mais segurança. Veja abaixo:

13
Evite calibrar os pneus com ar sem que os mesmos estejam
montados na máquina;

Se as bordas do pneu não estiverem perfeitamente


assentadas quando a pressão máxima for atingida, esvazie,
monte e calibre o pneu novamente;

Utilize uma gaiola de metal para calibrar pneus que não


estejam montados no trator;

Na falta de uma gaiola ou proteção adequada, deite o pneu


no chão e efetue a calibragem com auxílio de um
manômetro com bico calibrador com extensão e de uma
presilha, possibilitando a calibragem a uma certa distância
do pneu;

Na falta de uma gaiola ou proteção adequada, deite o pneu


no chão e efetue a calibragem com auxílio de um
manômetro com bico calibrador com extensão e de uma
presilha, possibilitando a calibragem a uma certa distância
do pneu;

14
Utilize um manômetro e bico calibrador com extensão e
presilha permitindo efetuar a calibragem afastado do pneu
e nunca em frente a ele;

Remova o pneu da roda para verificar possíveis danos,


antes de calibrar um pneu que tenha furado ou que esteja
com o rodado murcho.

Lastramento

O lastreamento é uma técnica que consiste em calibrar o


peso do trator de acordo com cada aplicação. O lastro dos
pneus pode ser feito de duas formas distintas, o lastro
sólido e o líquido. O parâmetro para lastrear os pneus é de
acordo com o índice de patinagem, que leva em
consideração o tipo de solo e a superfície de trabalho.

O índice de patinagem pode ser verificado ao analisar o


rastro produzido na superfície, que produz sinais de
deslizamento no centro do rastro e marcas nas
extremidades laterais bem definidas. Além disso, pode ser
realizado também por meio do ensaio de campo e cálculo.
Consulte o manual do operador para saber os parâmetros
de ensaio do campo.

15
O lastreamento sólido utiliza pesos metálicos fixados nas
rodas traseiras e/ou pesos fixados na parte frontal do trator.
Abaixo, montamos um passo a passo para implementar o
peso nas rodas dianteiras, de forma intuitiva e otimizada:

Utilize um dispositivo de içamento adequado para


elevação dos pesos;

Posicione o peso na estrutura e deslize para o centro, o


peso engatará na aba da estrutura da máquina;

Fixe a placa da extremidade traseira com o parafuso e a


placa;

Deslize o parafuso pela lateral dos orifícios dos pesos e


rosqueie na placa;

Instale um parafuso em cada lado dos pesos e utilize uma


placa para fixar cada parafuso;

Repita o procedimento para a parte inferior do conjunto de


pesos, invertendo as posições dos parafusos em relação
aos instalados na parte superior;

Certifique-se de que os parafusos de fixação da estrutura


de pesos da máquina estão apertados com torque de 610 –
730 N·m (450 – 538 lb ft)

16
Já o lastreamento líquido é uma técnica que consiste em
introduzir água nos pneus através das respectivas válvulas,
utilizando dispositivo apropriado. Para compor a solução, é
necessário levar em consideração a temperatura ambiente,
água, cloreto de cálcio e a densidade da mistura.

A solução de água e flocos de cálcio precisa estar


completamente dissolvida, agitando previamente até que
alcance uma aparência uniforme.

Para realizar o lastreamento líquido correto, elaboramos


algumas recomendações para facilitar a operação. Veja
algumas instruções:

1.             


­ ­ƒ
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2.    
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17
5. Π    
  
         
 ­

Engate de
3 pontos

Na linha T8, o trator é equipado com o engate eletrônico


que fornece precisão na posição e controle de carga para
implementos de engate no solo. Nos maquinários agrícola
temos duas categorias distintas de engate, a categoria
III/IIIN ou um engate opcional de categoria IVN.

Abaixo você encontra as dimensões e cargas de acordo


com o padrão ISO, veja abaixo:

Dimensões de Implemento de categoria IIIN Implemento de categoria IVN


do
implemento
Diâmetro do olhal da 36.5 mm (1.438 in) 50 mm (2 in)
extremidade dos braços
inferiores os levantador
Extensão do rebordo interno 825 mm (32.5 in) 920 mm (36.25 in)
do pino de engate inferior
Espaço na parte superior de 52.4 mm (2.063 in) 65 mm (2.563 in)
mastro do implemento
Diâmetro do furo na parte 31.8 mm (1.25 in) 45 mm (1.75 in)
superior de mastro do
implemento

18
Para engatar o implemento, é necessário corrigir o lastro e
o equipamento da roda, bem como as articulações
superiores e inferiores que precisam estar fixadas
corretamente para que o implemento possa funcionar na
profundidade necessária.

Além disso, as articulações inferiores precisam ficar livres


para se movimentarem para cima e para baixo seguindo o
contorno do chão. Saiba como engatar o implemento
adequadamente com as instruções abaixo:

1. • ­„ 
†
 †

2. Ž       ­   


  ‘  ’    “
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6. Ž     


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     ­   ‡ 
    
 ­ †

  

19
• Furo inferior – destorroamento, maior recuo, melhor
transferência de carga, melhor ângulo de ataque para uma
rápida penetração no solo.

• Furo intermediário – equipamento acionado por PTO ou


conforme necessário para operação nivelada.

• Furo superior (apenas três furos se equipado) –


necessidade de muita folga.

7. €        ­ 


    

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      “ ­
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‡

10. Œ      ‡    
 

20
Transmissão

Na linha de tratores T8, temos apenas a presença da


transmissão PowerShift que oferece uma gama de
controles operada eletricamente para facilitar os trabalhos
com a máquina, trazendo praticidade para as atividades do
campo. Com a transmissão PowerShift, o trator consegue
fazer as mudanças necessárias sem usar o pedal de avanço
gradual, exceto na primeira vez em que a transmissão é
engatada e quando o operador deixa o assento por mais de
2 segundos.

Além disso, nesta operação temos 18 marchas de avanço e


4 à ré. O controle inteligente impede que a transmissão do
Powershift mude para uma marcha acima de uma
determinada engrenagem dependendo da temperatura
do óleo da transmissão. Isso é feito
para eliminar a possibilidade de desgaste excessivo da
embreagem.

Para evitar danos em sua estrutura e o desgaste do


equipamento, separamos boas práticas de conservação e
operação no campo. Veja abaixo:

21
Evite operação contínua com o motor arrastado para baixo
a 1600 RPM ou menos. Selecione uma marcha de
transmissão apropriada para a carga;

Mantenha a patinagem da roda acima das porcentagens


recomendadas: mínimo de 7%;

Abaixe o implemento somente após arrancar com o trator.


Ao finalizar a operação, eleve o implemento e somente
depois pare o trator;

Antes de ir para a estrada, certifique-se de que os pedais


de freio estejam travados juntos para frenagem
equalizada;

Antes de ir para a estrada, certifique-se de que os pedais


de freio estejam travados juntos para frenagem
equalizada;

Não exceda a velocidade nominal máxima do trator,


conforme equipado;

Evite pressionar o pedal de avanço gradual ao dirigir em


declives;

Ao se aproximar do alto de uma colina, mude para uma


marcha inferior para evitar a rotação excessiva da
transmissão.

22
Utilização e regulagem
da Tomada de Força

A Tomada de Força (TDF) é responsável por transferir a


potência do motor diretamente para o implemento
montado na traseira do trator.
Abaixo selecionamos as melhores práticas para realizar a
regulagem da TDF com segurança:

Sempre desligue o motor antes de conectar um eixo da TDF


do implemento;

Trave a barra de tração em seu centro do suporte usando os


parafusos de fixação da barra de tração oscilante;

Remova a alça de segurança do pino da barra de tração


para evitar uma possível interferência entre ela e a linha de
acionamento do implemento;

Conecte o engate do implemento à barra de tração com


um pino de aço reforçado;

Verifique se o pino está bem preso com um contrapino ou


pino de travamento e não está em contato com a linha de
acionamento do implemento;

23
Conecte o engate do implemento à barra de tração do
trator antes de conectar a linha de acionamento do
implemento à tomada de força;

O comprimento correto é importante para evitar que a


linha de acionamento encoste na parte inferior ou se
separe em qualquer posição de operação do trator ou do
implemento;

Ao usar um implemento na barra de tração, levante o


engate de três pontos o máximo possível para evitar uma
possível interferência entre as articulações inferiores e o
implemento.

Pressões e cargas admissíveis


para os pneus

Para finalizar esta seção, preparamos um gráfico essencial


para auxiliar os produtores rurais com os cálculos dos
procedimentos listados acima. Dessa forma, o proprietário
realizará o engate de 3 pontos, transmissão, lastreamento e
outras operações com mais segurança e efetividade. Veja
abaixo as pressões e cargas admissíveis:

24
1. –       ‘­ ’ 

 „     Ž      

­  
†

‰ ˜˜

2. –       “   


  ‡
­

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
16 +20%
24 +10%
32 +0%
40 -10%

3. –›œž›”ž›ˆ‡
­

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
40 -10%
32 0%
25 +15%
16 +35%

25
4. – 
 ŒœžŒ”‡
­

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
40 -10%
32 0%
25 +10%
16 +20%

5. – Œ‡
­

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
50 -9%
40 0%
30 +4%
25 +9%
15 +13%

26
27
28
Manutenção

Na seção MANUTENÇÃO, desenvolvemos um material


completo e prático para auxiliar os produtores rurais nas
correções do equipamento. Com os tópicos apresentados a
seguir, você será capaz de identificar danos aparentes no
maquinário agrícola, realizar reparos seguindo as melhores
práticas para o sucesso da operação e conhecer os pontos
de lubrificação.

Manutenção
diária

Para que o maquinário agrícola funcione adequadamente


e que seus componentes estejam em ótimo estado de
conservação.
Além disso, existem alguns pontos de atenção que devem
ser checados diariamente, sempre ao iniciar os trabalhos
com a máquina. Veja quais são eles:

Estado de correias e correntes (quando aplicável);

Porcas, parafusos ou qualquer outra ferragem solta ou


com baixo torque;

Vazamentos nos sistemas hidráulico ou pneumático


(quando aplicável);

29
Sinais de curto circuito, fumaça ou aquecimento anormal;

Acúmulo de palha ou qualquer sujidade;

Danos nos pneus e rodas;

Ruídos anormais.

Nível de óleo
do motor

Checar o nível de óleo do motor a cada 10 horas


trabalhadas ou diariamente é essencial para garantir a
funcionalidade do motor.
Abaixo, você confere as instruções para realizar a
checagem do nível de óleo de forma simples e prática:

1. ­„  


†

2. „  †


   
„ 


30
3. Ÿ †„  ­


Gráfico de
manutenção

O gráfico de manutenção contém as principais


informações para auxiliar na manutenção e conservação de
todas as peças que constituem o trator. Por isso, é
recomendado checar o tempo estipulado para realizar
limpezas, reparos, substituições e lubrificações nos
acessórios do sistema.

Vale ressaltar que este gráfico foi elaborado para colaborar


na gestão do tempo de manutenção, levando em
consideração o uso normal do maquinário agrícola.
Contudo, você pode realizar as alterações que julgar
necessárias, de acordo com a realidade da sua propriedade
rural. Veja abaixo o gráfico:

31
32
33
Lubrificação

Para evitar que as peças enferrujem e causem perdas


permanentes, mantenha sempre a lubrificação em dia. Para
ajudar, separamos alguns pontos que precisam
constantemente de lubrificação, para garantir o bom
funcionamento dos componentes do maquinário agrícola.
Veja abaixo quais são esses pontos de lubrificação:

Esfera externa e interna do cilindro da direção;

Pino mestre da articulação da direção (superior e inferior);

Pino do pivô do eixo (2 encaixes);

Extremidade externa do tirante;

Esfera superior e inferior do cilindro da suspensão;

Esfera interna e externa do cilindro da direção;

Pivô traseiro da suspensão;

Pino mestre da articulação da direção, superior e inferior


(lado direito e esquerdo do eixo);

34
Cilindro hidráulico do engate traseiro;

Hastes do engate traseiro, roscas superiores e inferiores;

Ligações da haste do engate traseiro (exterior e interior).

Detecção e solução
de problemas

A tabela abaixo mostra a solução dos problemas que


podem ocorrer com o maquinário agrícola, bem como o
que deve ser feito caso o trator apresente qualquer
adversidade. Dessa forma, a tabela foi dividida segundo os
sistemas do trator. Em caso de dúvidas, entre com contato
com a concessionária Unapel, por meio dos nossos canais
de atendimento, ou fale com seu Concessionário.

35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
ESPECIFICAÇÕES

Fluídos e
lubrificantes

Para auxiliar na escolha dos melhores produtos para


lubrificar seu maquinário agrícola, preparamos uma tabela
completa com as principais indicações que visam facilitar e
garantir a conservação das peças.

Elaboramos este material com os melhores produtos do


mercado, levando em consideração as especificidades de
cada peça. Vale ressaltar que é apenas uma indicação, você
pode escolher o produto de sua preferência, o importante
é que siga as recomendações dos pontos de lubrificação e
faça o engraxamento correto.

47
Abaixo você confere os fluídos e lubrificantes:

Sistema Quantidade Fluido recomendado


Internacional
NEW HOLLAND AMBRA
MASTERGOLD™ HSP ENGINE API CI-4 ACEA E7
do motor - com OIL CI-4 SAE 15W-40 (*)
25.0 L (6.6 US gal)
NEW HOLLAND AMBRA MAT 3521 API
UNITEK 10W-40 (**) CJ-4
50% de água e 50% de
NEW HOLLAND AMBRA ASTM D 6210 -
Sistema de arrefecimento 27.0 L (7.1 US gal)
ACTIFULL™ OT EXTENDED Monoetilenoglicol
LIFE COOLANT
NEW HOLLAND AMBRA
Transmissão 172.0 L (45.4 US gal) MAT 3540
MASTERTRAN® ULTRACTION
Eixo dianteiro - reservatório
17.5 L (4.6 US gal)
central
Eixo dianteiro - redutores NEW HOLLAND AMBRA SAE 85W-140 API
(cubos) HYPOIDE 140 GEAR LUBE GL-5
Classe 4.75 4.3 L (1.1 US gal)
Classe 5.0 4.5 L (1.2 US gal)
Tanque de combustível -
326 L (86 US gal)
principal (***)
Diesel de petróleo (Biodiesel B7) -
Tanque de combustível -
400 L (106 US gal)
auxiliar (***)
NEW HOLLAND AMBRA GR-9
Graxeiras Conforme necessário NLGI 2
MULTI-PURPOSE GREASE
Ar condicionado - gás
2100 g CNH REFRIGERANT HFC-134A -
refrigerante
Ar condicionado -
285 mL SANDEN SP-15 LUBRICANT -
do compressor

48
CONSIDERAÇÕES
FINAIS

Neste ebook, foram apresentadas as

principais informações e dados para ajudar

você, produtor (a) agrícola, a conhecer

melhor a sua máquina e a realizar

manutenções necessárias para que seu

veículo possa entregar todas as

funcionalidades corretamente. Por isso, leia

atentamente todas as informações e revisite

o material sempre que for necessário para

assegurar o desempenho do seu trator.

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