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Resumo Psicologia

Os agentes responsáveis pela transmissão das


características genéticas
Cromossoma: Pequeno corpúsculo filiforme que está no
núcleo das células. É portador e transmissor de ADN,
podendo conter milhares de genes. Diferentes
cromossomas contêm diferentes genes. Apresentam-se
aos pares e o seu número é constante para cada espécie
(46 no ser humano, por exemplo). Aquando da formação
de uma nova vida, cada progenitor contribui com um
cromossoma para cada par.
Gene: Segmento indivisível de ADN responsável pelo
armazenamento de informação genética e sua
transmissão á geração seguinte. Considerado como a
unidade funcional do material genético, influencia o
funcionamento e o desenvolvimento de todas as partes
do nosso organismo- olhos, ossos, pele, sangue, etc.
ADN: Abreviatura de ácido desoxirribonucleico, uma
macromolécula em forma de dupla hélice composta por
um açúcar ligado a um grupo fosfato e a uma base
azotada. Existe, essencialmente, no núcleo da célula e
contém toda a informação necessária ao
desenvolvimento e existência de um organismo.
As influências genéticas e ambientais no
comportamento
Genótipo: Conjunto total de genes de um organismo
individual, o que corresponde, no ser humano, a cerca de
20 a 25 mil genes. Está inscrito nos cromossomas e pode
ou não exprimir-se, de acordo com as leis da
hereditariedade e as particularidades do meio.
Pode ser considerado sinónimo de genoma.
Fenótipo: Em termos simplistas, é a parte visível do
genótipo. Corresponde à aparência do individuo, isto é,
ao conjunto de caracteres observáveis, tais como aspetos
morfológicos ou bioquímicos, e à presença ou ausência
de uma doença ou condição particular.
Resulta quer de fatores hereditários quer das condições
do meio ambiente
Gémeos monozigóticos: Gémeos monozigóticos
(idênticos) desenvolvem-se a partir de um único óvulo,
fecundado por um único espermatozoide, partilham a
mesma placenta e 100% dos seus genes.
São sempre do mesmo sexo.
Gémeos dizigóticos: Gémeos dizigóticos (fraternos)
formam-se a partir da fecundação de dois óvulos por dois
espermatozoides. Normalmente, não são mais
semelhantes do que irmãos que nasçam em alturas
diferentes. Partilham em média 50% dos seus genes,
como acontece com qualquer outro par de irmãos.
Podem ser ou não do mesmo sexo.
Genética comportamental
Pais biológicos
(Partilham genes)
Pais adotivos
(Partilham ambiente)
 Em situações de adoção, investigar se há maiores
semelhanças entre a criança e os pais biológicos ou
os pais adotivos pode fornecer pistas importantes
sobre o papel da genética e o meio inserido.

 Se as características estudadas demonstram maior


proximidade com os pais biológicos, com quem
partilha herança genética, mas não o mesmo
ambiente, então os fatores genéticos têm maior
influência. Inversamente, se houver maior
semelhança com a família adotiva, com quem não há
relação genética, mas partilha do mesmo ambiente,
então os fatores ambientais demonstram ser
predominantes.
Hereditariedade individual: Património genético que
encerra as particularidades de cada individuo (como a cor
do cabelo ou dos olhos) ou as predisposições para certas
características.
Hereditariedade específica: Conjunto dos genes que
caracterizam uma determinada espécie, por exemplo, a
espécie humana.
 Os *geneticistas comportamentais focam-se na
hereditariedade individual, procurando estabelecer
relações entre o nosso património genético e as
características que exibimos.

 A *psicologia evolutiva defende que muitas das


nossas ações permanecem nos dias de hoje por
favorecerem a nossa sobrevivência e adaptação.

A relação entre a complexidade do ser humano e o seu


inacabamento biológico
Filogénese: Diz respeito à história da origem e evolução
de uma espécie ou grupo particular de organismos. A
ideia fundamental inerente a este conceito é a existência
de antecessores comuns às diferentes espécies de seres
vivos. Também denominada filogenia.
Ontogénese: Designa o desenvolvimento de um
organismo particular, desde a embriogénese até à morte.
Também chamada ontogenia.
Epigénese: Teoria segundo a qual as características de um
organismo, tanto físicas como comportamentais,
resultam da interação entre influências genéticas (inatas)
e ambientais (adquiridas).
Preformismo: Antiga teoria biológica, hoje desacreditada,
segundo a qual o desenvolvimento de um embrião não é
mais do que o crescimento de um organismo que estava,
à partida, formado. Um exemplo de preformismo foi a
introdução, no século XVI, da noção de homúnculo. É
uma perspetiva determinista do desenvolvimento e
remonta à Grécia Antiga.
Neotenia: Disposição característica do desenvolvimento
de determinadas espécies que tendem a conservar no
adulto traços infantis ou juvenis (anatómicos e
funcionais). Aplicada ao ser humano, a noção está
estreitamente ligada ao prolongamento da infância,
decorrente do inacabamento biológico (filogenético e
ontogenético).

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