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A TÁBUA DE FLANDRES

POR: ARTURO PERÉREZ-REVERTE

INTRODUÇÃO:
A obra «a tábua de flandres» de Arturo Pérez-Reverte narra o modo como a protagonista júlia desvenda
mistérios e dois homicídios com bastante astúcia.

AUTOR
Arturo Pérez-Reverte nasceu a 24 de novembro de 1951 na cidade Cartagena.
Na grande biblioteca do seu avô composta por cerca de 5 mil volumes, o escritor ganhou o
gosto pela literatura.
Embora agora seja escritor e jornalista espanhol, já trabalhou num petroleiro, passando depois
ao jornalismo como repórter de guerra em África, onde sofreu diversas dificuldades.
Desde o ano de 2003 é, também, membro da Real Academia Espanhola.
Arturo Pérez-Reverte estreou-se com a obra «El Hussar».
No entanto esta não foi muito conhecida. Em 1990 lançou o livro «A Tábua de Flandres», o
romance que constituiu um sucesso de vendas e que mereceu o Grande Prémio Francês para a
categoria de Romance Policial.

“O nobre jogo tem abismos nos quais muitas vezes desaparecem almas nobres”.
Escolhi esta frase porque tem tudo a ver com o livro e com a história relacionada com os
assassinatos, e claramente com o xadrez que é um jogo cheio de estratégias e abismos.

História:

A ação decorre no séc XX em Madrid.


Júlia é uma jovem restauradora de obras de arte e tem o trabalho de restaurar uma valiosa
pintura do século XV e que está prevista ir a leilão.

A obra, pintada pelo artista flamenco Pieter Van Huys, representa uma partida de xadrez entre
dois importantes cavalheiros da corte de Ostenburgo, Roger de Arras e o Duque tendo ao
fundo uma dama vestida de negro que lê um livro pousado sobre o colo, Beatriz de Borgonha.
Mas o que até então seria uma mera representação, bastante realista, de uma cena doméstica,
revelar-se-ia guardiã de um mistério centenário quando a jovem descobre oculta sob a pintura
uma inquietante inscrição: “Quis Negavit Equitem?”
(do latim, Quem matou o cavaleiro?).
Perante este desafio, a protagonista, com a ajuda de mais dois elementos, César seu amigo e
confidente, e Muñoz, um excêntrico e enigmático jogador de xadrez, que consegue desvendar
o enigma retrocedendo as jogadas do tabuleiro de xadrez presente no quadro de modo a
descobrir que a dama tinha comido o cavalo (cavaleiro).

E o que antes parecia tratar-se apenas da investigação de um assassinato ocorrido cinco


séculos antes, torna-se num jogo mortal nas mãos de um misterioso e inteligente jogador que
age nas sombras. É neste momento, sob as leis rígidas do xadrez, que irá emergir uma trama
de jogos de interesses que tem como plano de fundo o competitivo e muitas vezes obscuro
mundo das artes.

Por fim, veio-se a descobrir que o jogador desconhecido era afinal César (amigo muito
chegado da protagonista). Com efeito, este veio a entregar-se e a assumir os seus crimes, após
isso suicida-se e na presença de Júlia.

«A região flamenga da Bélgica (ou Flandres) é uma área de língua holandesa no norte do país,
e uma das 3 regiões belgas»

Está organizado em 15 capítulos e apresenta 335 páginas.

Júlia – jovem restauradora de obras de arte


César – antiquário; confidente e melhor amigo de Júlia que esteve sempre ao seu lado desde a
morte do seu pai
Álvaro – ex-namorado de Júlia, do qual Júlia foi amante; historiador
Menchu – amiga de Júlia; galerista; namorado: Max
Muñoz – jogador de xadrez
D.Manuel – proprietário do quadro
Montegrifo – patrão da Claymore

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