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Definição arquétipos, contos de fadas, inconsciente coletivo e símbolos

Os arquétipos são padrões inatos em todas as civilizações, ou seja, modelos seguidos pelos
seres humanos ao longo da história que se manifestam na vida humana. Segundo Jung (2000, p.15-
16): (padrão de comportamento vindos do inconsciente coletivo)

Os conteúdos do inconsciente coletivo, por outro lado, são chamados arquétipos. […] no
concernente aos conteúdos do inconsciente coletivo, estamos tratando de tipos arcaicos ou
melhor primordiais, isto é, de imagens universais que existiram desde os tempos mais
remotos.

É por essa razão que colocamos aspectos pessoais nos contos de fadas, porque os
percebemos simbolicamente em nossa vida. A teoria junguiana aborda o processo de
individuação, quando trazemos a manifestação do arquétipo de uma forma pessoal através dos
nossos relacionamentos, no trabalho, na própria vida humana. Conforme Jung (1978, p. 49):

Individuação significa tornar-se um ser único, na medida em que por ‘individualidade’


entenderemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando
também que nos tornamos o nosso próprio si-mesmo. Podemos, pois, traduzir
‘individuação’ como ‘tornar-se si mesmo’.

Os símbolos contidos nos contos e mitos se manifestam de forma a trazer uma


renovação em nossa vida. Tendo isso em vista que tomar conhecimento desses “mitos, nos
ajuda compreender as nossas razões de viver e isso muda toda a nossa disposição de vida,
podendo muitas vezes mudar nossa própria condição psicológica” (FRANZ, 1990, p. 46).
A psicologia analítica nos ajuda a compreender a relação entre o símbolo e a arte. Jung
(1964, p. 232), afirma: “O ser humano com sua propensão, para criar símbolos, transforma
inconscientemente objetos ou formas em símbolos (lhes conferido assim, enorme importância
psicológica) e lhes dá expressão, tanto na religião quanto nas artes visuais.”

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