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O PAINEL DO GRAU DE APRENDIZ NO RITO

ADONHIRAMITA

1 - Pequeno Histórico

- "Painel", do castelhano, significa "pano"; o nosso “Aurélio”, define o vocábulo


como: quadro, pintura, retábulo; relevo arquitetônico em forma de moldura, sobre
um plano.

- Em resumo, é um "quadro" que os ingleses denominam de "Tracing Board", ou


seja, a conhecida "tábua de delinear" ou a simples "prancheta", jóia imóvel da Loja.

- Primitivamente, quando inexistiam Rituais específicos, os Maçons quando se


reuniam, desenhavam no piso do local, com carvão, alguns Símbolos Maçônicos,
assim como os cristãos desenhavam a Cruz, em seus encontros escondidos.

- Nos locais onde não havia piso, como nas grutas, nos galpões e mesmo ao ar livre,
esses Símbolos eram "riscados" no solo.

- O fato de a mão do desenhista ou gravador, criar os Símbolos, já estava


demonstrando um poder da mente ser materializada em desenho, surgindo, ao
passar dos tempos, uma série de Símbolos que expressavam o desenvolvimento da
Idéia.

- Esses desenhos eram, por ocasião do encerramento das Sessões, "apagados", sem
deixar vestígios.

- Em alguns Ritos, esses desenhos apresentavam se "bordados" em panos, que eram


desenrolados ao início dos trabalhos e recolhidos ao encerramento.

- Com as sucessivas "liberações" e tolerâncias da parte do Poder, os Painéis foram


substituídos por quadros fixos, introduzidos em data desconhecida.

- Ao dispor as localizações do Venerável Mestre e dos Vigilantes, e posteriormente,


dos demais Oficiais, bem como da colocação do Altar, inexistiam os instrumentos,
que eram supridos pelos desenhos feitos a carvão, no piso.

- A abertura do Livro Sagrado emprestava sacralidade, tanto à reunião, como ao


recinto; da mesma forma os desenhos davam sacralidade à finalidade da reunião.

- As Lojas, no princípio eram instaladas ao ar livre o que justifica a referência às suas


dimensões: do Oriente ao Ocidente, do norte ao sul, da altura à profundidade.

- Na parte ocupada, ou sob uma árvore ou em campo descoberto, no solo arenoso e


limpo, eram gravados com estilete os Símbolos que caracterizavam uma Loja
Maçônica.

- Quando o tempo era instável e adverso com chuvas prolongadas, os Maçons não
podiam reunir-se ao ar livre e se não houvesse um refúgio natural, era buscada uma
casa "abandonada", pois era rigorosamente vedado instalar a Loja em local habitado.

- Essa fase foi superada quando foi decidido que as reuniões seriam nas tabernas;
não há uma descrição convincente, todavia, se nessas reuniões, seriam ou não,
desenhados no piso, os instrumentos simbólicos.

- A informação certa é que em 1772, a Grande Loja da Inglaterra, ordenou a


construção do ''Freemason's Hall", concluída em 1776, onde foi erigida
especificamente, a primeira Loja como Templo fixo.

- Por sua vez, o Grande Oriente de França, no ano de 1788, proibia que as Lojas
Maçônicas se reunissem em tabernas.

- Como vemos, portanto, o edifício exclusivo para abrigar uma Loja, tem data
relativamente recente. De 1776 a 1820, nessas Lojas "a coberto", decorridos apenas
44 anos, ainda era mantida a tradição de desenhar com carvão no piso da Loja, os
Símbolos que caracterizavam a Maçonaria Operativa.

- John Harris compôs o primeiro "Quadro'' fixo, o que veio substituir, os referidos
desenhos no piso, ele o pintou sobre uma tela sem ser emoldurada que era
“desenrolada” à frente do Altar, através de singelo cerimonial, depois da abertura do
Livro Sagrado.
- Posteriormente, transformou-se em Quadro emoldurado o qual
após a Sessão era recolhido a uma estante, para permanecer fora
de vista dos Irmãos.

- Hoje, o Quadro é denominado especificamente, com o nome de


“Painel”.

- O que inspirou John Harris a construir o Quadro, foi o fato que


pouco antes, a gravação com carvão no piso da Loja, havia sido
substituída pela gravação sobre a "Prancheta da Loja".

- Essa "Prancheta" decorria da referência bíblica, quando Adonhiram a usava para


projetar a sua obra de artífice, no embelezamento do Grande Templo de Salomão.

- A gravação na Prancheta, por sua vez, também era provisória, pois, cancelava-se
ao término da Sessão. Sendo a Prancheta de lousa ou de madeira escura, para o
desenho, o carvão era substituído pelo giz.

- Contudo, Harris, para conservar a tradição, "desenhou" no Painel, os Símbolos em


negro, que simbolizava o carvão.

- Circunscreve o Painel, uma moldura que o sustenta, mantendo a forma e serve,


também, como "marco" ou "delineamento de extremidade"; No Painel, a moldura
simboliza o sigilo, a preservação, o segredo e a sacralidade.

2 - Os Elementos do Painel

O Painel do Rito Adonhiramita é composto pelos seguintes Símbolos:


1. O Prumo
2. O Nível
3. O Esquadro e o Compasso
4. A Corda com 7 Nós
5. O Sol
6. A Lua
7. As Estrelas
8. As Três Janelas
9. A Prancheta
10. O Maço e o Cinzel
11. A Pedra Bruta
12. A Pedra Polida
13. As Duas Colunas
14. As Romãs
15. O Pórtico e o Delta Luminoso
16. Os Três Degraus
2.1 – Jóias Móveis

2.1.1 - Definição

Podemos definir as Jóias Móveis como sendo Símbolos de alto e precioso conteúdo
simbólico na Maçonaria, somado ao fato de serem insígnias dos principais cargos de
direção de uma Loja - do V?M? do P? V? e do S? V?

As Jóias Móveis são três: o Esquadro & Compasso, o Nível e o Prumo.

A importância desses três instrumentos da arte de construir edificações, foi


magistralmente transportada para os pedreiros Construtores Sociais, para os Maçons
da Maçonaria Especulativa, representando relevantes atributos morais a serem
observados por todos os Iniciados e interpretados pelos três principais oficiais de
uma Loja, o V? M?, o P?V? e o S?V?, que por sua vez dirigem as três categorias de
Obreiros: Mestres, Companheiros e Aprendizes.

Ademais, o Prumo, o Nível e o Esquadiro representam, respectivamente, a trilogia


Maçônica Liberdade - Igualdade - Fraternidade.

2.1.2 - O Esquadro e o Compasso

O Esquadro e o Compasso formando um único emblema é certamente o distintivo


mais conhecido da Maçonaria no mundo profano e o Símbolo mais representativo da
filosofia maçônica.
Como Paramentos, o Compasso e o Esquadro representam a aspiração do homem
pela Justiça e pela Retidão.

Simbolizam a medida justa que deve presidir todos os atos e ações do verdadeiro
Maçom, que não pode se afastar nem da Justiça nem da Retidão.

2.1.3 - O Nível

O Nível é a Jóia distintiva do P?V?, que deve zelar para que, em Loja, todos sejam
nivelados, todos tenham igual tratamento, não se reconhecendo as distinções
existentes no mundo profano.

O Nível é o Símbolo da Igualdade, da Igualdade Fraterna, com que todos os Maçons


se reconhecem.

2.1.4 - O Prumo

O Prumo ou Perpendicular é o instrumento formado por uma peça de metal suspensa


por um fio, utilizado para aferir se um objeto qualquer está na vertical.

Assim, é a Jóia do S?V?, que deve usá-lo para verificar qualquer inclinação, qualquer
saída do Prumo, que possa ocorrer no aprendizado do Iniciado, corrigindo-a a tempo.

É o Símbolo da pesquisa em profundidade do Conhecimento e da Verdade.

Lembra aos Iniciados que todos os seus atos e pensamentos devem ser justos e
medidos para o levantamento de um Templo moral justo e perfeito.

2.2 – Jóias Fixas

2.2.1 - Definição

Pode-se definir como Jóias Fixas os Símbolos imóveis de relevada importância na


Maçonaria, que se encontram sempre expostas e presentes na Loja, para refletir a
divina natureza e atuando como um código moral aberto à compreensão de todos os
Maçons.

As Jóias Fixas são: a Pedra Bruta, a Pedra Polida e a Prancheta, representando,


respectivamente, o Aprendiz, o Companheiro e o Mestre.

2.2.2 - A Pedra Bruta

A Pedra Bruta simboliza o Aprendiz, que nela trabalha marcando-a e desbastando-a,


até que seja julgada polida pelo V?M? da Loja.

Ela representa o homem na sua infância ou estado primitivo, sem instrução, áspero e
despolido, com as paixões dominando a Razão e que nesse estado se conserva até
que, pela instrução maçônica, pelo estudo de seus Símbolos e alegorias, pela
interpretação filosófica do simbolismo do seu Grau, pela disciplina e pela capacidade
de subordinar a sua personalidade à sua vontade, adquire uma educação superior,
liberal e virtuosa, tornando-se fonte de cultura e capaz de fazer parte de uma
sociedade civilizada.

Cada pedra possui uma forma ideal, que lhe é própria, e que está encoberta pelas
irregularidades e asperezas superficiais. Quando convenientemente desbastada,
surge a sua forma adequada. Portanto, os Aprendizes devem libertar-se de suas
asperezas e irregularidades, trabalhando na Pedra Bruta com o Malho e o Cinzel,
reduzindo sua ignorância e paixões, e perseguindo incansavelmente a forma perfeita
ou da perfeição, pondo inicialmente em evidência as faces ocultas, depois
retificando-as, e por fim polindo-as, obtendo assim a forma harmoniosa pretendida.

2.2.3 - A Pedra Polida

A Pedra Polida ou Cúbica representa o Companheiro.

Simboliza o homem desbastado e polido de suas asperezas, educado e instruído,


pronto para ocupar seu lugar na construção de um mundo melhor.

Objetivo primeiro de elevação do Aprendiz Maçônico

2.2.4 – A Prancheta
Tal como a Pedra Bruta é uma representação do Aprendiz e a Pedra Polida
representa o Companheiro, a Prancheta simboliza o Mestre.

Da mesma forma que o G?A?D?U?delineou, criou e geometrizou o Seu Universo para


o nascimento e aperfeiçoamento de seus filhos, na Prancheta o V?M?projeta a Loja,
objetivando transformar a mente tosca, o Aprendiz, a Pedra Bruta; no homem
instruído, o Companheiro, a Pedra Polida; o qual poderá transmutar-se no homem
perfeito, no Mestre Maçom, capaz de, como Construtor Social, edificar um mundo
melhor, um mundo justo e perfeito.

2.3 – As Luminárias

2.3.1 - Definição

O Sol e a Lua representam o antagonismo da natureza - dia e noite, afirmação e


negação, claro e escuro, pólos positivo e negativo, ativo e passivo, aspectos
masculino e feminino - que, contraditoriamente, gera o equilíbrio, pela conciliação
dos contráriios.

As Estrelas simbolizam a multiplicidade, a variedade e a infinita totalidade de Irmãos


Maçons.

2.3.2 – O Sol

O Sol é o vitalizador essencial, a fonte de luz e vida, o princípio ativo, o Pai de


generosa fecundidade que nasce no Oriente, de onde vieram a civilização e as
ciências.

2.3.2 – A Lua

A Lua, é o amor, o princípio passivo, levanta-se quando o Sol se deita e reina


resplandecente no céu estrelado, não com sua própria luz, mas refletindo a luz solar.

2.3.4 As Estrelas
As diversas Estrelas distribuídas irregularmente no teto, simbolizam a Universalidade
da Maçonaria e lembram que os Maçons, espalhados por todos os continentes,
devem, como Construtores Sociais, distribuir a Luz de seus conhecimentos àqueles
que ainda estão cegos e privados do conhecimento da Verdade.

2.4 – Os Demais Elementos

2.4.1 – O Maço e o Cinzel

2.4.1.a – O Maço

O Maço ou Malho é um instrumento contundente semelhante ao martelo, embora


geralmente mais pesado e desprovido de unhas, utilizado para quebrar ou desbastar.

Diferentemente do Malhete, que é um Maço em tamanho menor e de uso privativo


do V?M?e dos VVig?, por simbolizar a Autoridade, o Maço é um instrumento de
trabalho do Aprendiz.

O Maço simboliza a Vontade que existe em todos os homens e que precisa ser
canalizada eficientemente para que não resulte em esforço inútil.

O Maço é a Energia, a Contundência, a Força e a Decisão que se fazem necessárias


para que o Aprendiz persevere em seu trabalho, não esmorecendo ao primeiro revés.

Quando utilizado de forma desordenada, o Maço pode se transformar em uma


poderosa ferramenta de destruição, porém, seu uso disciplinado o faz um
instrumento indispensável.

2.4.1.b – O Cinzel

O Cinzel é um instrumento utilizado para trabalhos que exijam apuro e precisão,


formado por uma haste de metal em que um de seus lados é perfuro-cortante e o
outro apresenta uma cabeça chata, própria para receber o impacto de uma
ferramenta contundente.

Como o Malho, o Cinzel é um instrumento do Aprendiz, que com eles trabalha na


Pedra Bruta, Símbolo da personalidade tosca e inculta.

O Cinzel é o instrumento que recebe o impacto do Malho, dirigindo a força daquele


de forma útil. Como canalizador da Vontade representada pelo Malho, o Cinzel
simboliza o Discernimento, a Inteligência, que dirige a Força da Vontade.

2.4.1.c – O Maço e o Cinzel Associados

Tal como o Malho (a Vontade), o Cinzel (a Inteligência), por si só não garante um


trabalho eficiente.

Funcionando de forma independente, geralmente não produzem um trabalho


satisfatório, não garantem que o trabalho se conclua, não asseguram que a meta
seja alcançada.

No Painel, estes dois Símbolos estão unidos, demonstrando que ambos precisam
atuar harmonicamente para que se consiga atingir os objetivos pretendidos.

A associação do Malho com o Cinzel nos indica que a Vontade e a Inteligência, a


Força e o Talento, a Ciência e a Arte, a Força Física e a Força Inteiectual, quando
aplicadas em doses certas, permitem que a Pedra Bruta se transforme em Pedra
Policia.

2.4.2 – As Três Janelas

As Três Janelas gradeadas estão figuradas no Painel, no Oriente, no Sul e no


Ocidente.

Essas três Janelas simbolizam o caminho diário aparente do Sol. A do Oriente traz a
doçura da aurora, suave e agradável, convidando os OObr?ao trabalho; pela do Sul
ou Meio-Dia, passa um calor mais intenso, que induz à recreação; pela do Ocidente
entram os últimos lampejos de luz do Sol poente, sempre mais fraca e que incita ao
repouso.

Alguns autores entendem que as três Janelas simbolizam também as três fases da
vida humana e os da Escola Mística os três aspectos da divindade.
2.4.3 – A Corda com Sete Nós

A Corda com 7 nós ou laços, emoldura o Painel representando a Corda de 81 Nós.

Para alguns autores, os 7 nós representam, como as 7 pontas da Estrela Brilhante e


as 7 Estrelas, as 7 Artes e Ciências Liberais que o Maçorn deve estudar. Outros
dizem que os nós representam os segredos que envolvem os nossos mistérios, posto
que o número 7 está associado à Perfeição.

2.4.3.a – A Corda de 81 Nós

A Corda de 81 Nós simboliza a Cadeia de União, o sentimento de profunda e


indissolúvel união fraterna com que estão ligados todos os Maçons, não importando
suas aparentes diferenças.

A Corda de 81 Nós está presente na ornamentação da Loja. É um grande cordão que


corre pela frisa, formando de distância em distância 81 nós emblemáticos, e
terminada por duas borlas pendentes em cada lado da porta de entrada.

2.4.4 – Os Três Degraus

Os três degraus antes do Pórtico, figurados no Painel, representam a idade do


Aprendiz, correspondente ao tempo que os Maçons Operativos necessitavam para
serem elevados ao Grau de Companheiro.

Somente após vencer os três Degraus, isto é, o tempo de permanência no Grau 1, é


que o Aprendiz atingia o Pórtico e entrava na obra que se estava construindo.

Segundo a Escola Mística, os três Degraus demonstram os esforços que deverão ser
desenvolvidos para se passar aos três planos através dos quais se manifesta o Ser
Humano ou Ternário Humano (Corpo, Alma e Espírito).

Eles representam sucessivamente o plano físico ou material, o plano astral ou


intermediário e o plano psíquico, mental ou espiritual, que constitui a essência
imaterial.
2.4.5 – O Pórtico

O Pórtico representa a entrada do Templo de Salomão, Símbolo da obra maçônica.

Tal como Salornão edificou um Templo para adorar a Deus, os Maçons também se
dedicam, como Construtores Sociais, na construção de uma sociedade humana ideal,
tornada perfeita pelo aperfeiçoamento moral e intelectual.

O Pórtico é assim o umbral da Luz, a porta de entrada para o atingimento da


Perfeição e o conhecimento da Verdade. Ao adentrar no Templo, que representa o
Universo, o Aprendiz torna-se apto, pelo estudo, pelo trabalho, pela prática da
filantropia, enfim, por uma formação moral e intelectual livre, a tornar-se um
verdadeiro Maçom.

2.4.6 – O Delta

O Delta é a quarta letra do alfabeto grego, representada como um triângulo


eqüilátero, figura considerada perfeita por ter seus ângulos e lados iguais.

É um dos Símbolos mais importantes e antigos utilizados para representar a Trindade


Divina.

O Deita está sobre o Pórtico, como que para lembrar àqueies que o transpõem que,
suas ações e pensamentos deverão estar debaixo dos preceitos preconizados pelo L:.
L?e que a busca da Perfeição e da Verdade resultarão em um encontro com a
Divindade.

2.4.7 – As Colunas “J” e “B”

Flanqueando o Pórtico, vemos no Painel duas Colunas de ordem Coríntia encimadas,


cada uma delas, por três Romãs entreabertas. No fuste da Coluna da esquerda está
gravada a letra “J” e no da direita a letra “B”

As Colunas "J" e "B", ou Colunas Vestibulares ou ainda Colunas Soisticiais, estão


presentes em todos os Templos Maçônicos e sua posição varia conforme o Rito.
No Templo de Salomão estas duas Colunas encontravam-se no vestíbulo, antes da
entrada do Templo, que ficava no Oriente e não no Ocidente como no Templo
Maçônico e foram fundidas em bronze pelo artífice Adonhiam

Na Coluna “J”, presidida pelo S?V?, sentam-se os Aprendizes e na Coluna B,


presidida pelo P?V?, sentam-se os Compnheiros.

As duas Colunas possuem um significado simbólico muito importante. Por enquanto,


poderíamos dizer que elas representam os dois pontos soisticiais; representam os
trópicos de Cáncer (B) e de Capricórnio (J), com o Equador passando entre eles e se
estendendo até o Deita, no Oriente;

2.4.8 – As Romãs

A Romã é o fruto da romãzeira (Punica granatum), arvoreta ou arbusto da família


das punicáceas.

As Romãs semi-abertas nos capitéis das Colunas, divididas internamente por


compartimentos cheios de considerável número de sementes, sistematicamente
dispostas e intimamente unidas, lembram a Fratemidade que deve haver entre todos
os homens e sobretudo entre os Maçons.

As Romãs representam, portanto, a Família Maçônica Universal, cujos membros


estão ligados harmonicamente pelo espírito de Ordem e Fraternidade.

As Romãs simbolizam também a Harmonia Social, pois só com as sementes juntas


umas às outras é que o fruto toma a sua verdadeira forma.

3 - Vocabulário

Retábulo - [Do esp. retablo.] S. m.


1. Construção de madeira, de mármore, ou de outro material, com lavores, que fica
por trás e/ou acima do altar e que, normalmente, encerra um ou mais painéis
pintados ou em baixo-relevo.
4 - Bibliografia

- Ritual do 1º Grau - Aprendiz Adonhiramita


- G. O. B. – Edição 1999
- Instrução de Aprendiz
- Excelso Conselho da Maçonaria
- Dicionário Ilustrado de Maçonaria ( Simbologia e Filosofia)
- Sebastião Dodel dos Santos
- Simbologia Maçônica dos Painéis
- Almir Sant’Anna Cruz
- Os Painéis da Loja de Aprendiz
- Rizzardo Da Camino
- A Simbologia Maçônica
- Jules Boucher

Carlos Alcino Valadão Lopes – C∴M∴


ARLS Cap∴Clodomir Silva – 1477

Apresentado em: 30 de Setembro de 2003

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