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ADONHIRAMITA
1 - Pequeno Histórico
- Nos locais onde não havia piso, como nas grutas, nos galpões e mesmo ao ar livre,
esses Símbolos eram "riscados" no solo.
- Esses desenhos eram, por ocasião do encerramento das Sessões, "apagados", sem
deixar vestígios.
- Quando o tempo era instável e adverso com chuvas prolongadas, os Maçons não
podiam reunir-se ao ar livre e se não houvesse um refúgio natural, era buscada uma
casa "abandonada", pois era rigorosamente vedado instalar a Loja em local habitado.
- Essa fase foi superada quando foi decidido que as reuniões seriam nas tabernas;
não há uma descrição convincente, todavia, se nessas reuniões, seriam ou não,
desenhados no piso, os instrumentos simbólicos.
- Por sua vez, o Grande Oriente de França, no ano de 1788, proibia que as Lojas
Maçônicas se reunissem em tabernas.
- Como vemos, portanto, o edifício exclusivo para abrigar uma Loja, tem data
relativamente recente. De 1776 a 1820, nessas Lojas "a coberto", decorridos apenas
44 anos, ainda era mantida a tradição de desenhar com carvão no piso da Loja, os
Símbolos que caracterizavam a Maçonaria Operativa.
- John Harris compôs o primeiro "Quadro'' fixo, o que veio substituir, os referidos
desenhos no piso, ele o pintou sobre uma tela sem ser emoldurada que era
“desenrolada” à frente do Altar, através de singelo cerimonial, depois da abertura do
Livro Sagrado.
- Posteriormente, transformou-se em Quadro emoldurado o qual
após a Sessão era recolhido a uma estante, para permanecer fora
de vista dos Irmãos.
- A gravação na Prancheta, por sua vez, também era provisória, pois, cancelava-se
ao término da Sessão. Sendo a Prancheta de lousa ou de madeira escura, para o
desenho, o carvão era substituído pelo giz.
2 - Os Elementos do Painel
2.1.1 - Definição
Podemos definir as Jóias Móveis como sendo Símbolos de alto e precioso conteúdo
simbólico na Maçonaria, somado ao fato de serem insígnias dos principais cargos de
direção de uma Loja - do V?M? do P? V? e do S? V?
Simbolizam a medida justa que deve presidir todos os atos e ações do verdadeiro
Maçom, que não pode se afastar nem da Justiça nem da Retidão.
2.1.3 - O Nível
O Nível é a Jóia distintiva do P?V?, que deve zelar para que, em Loja, todos sejam
nivelados, todos tenham igual tratamento, não se reconhecendo as distinções
existentes no mundo profano.
2.1.4 - O Prumo
Assim, é a Jóia do S?V?, que deve usá-lo para verificar qualquer inclinação, qualquer
saída do Prumo, que possa ocorrer no aprendizado do Iniciado, corrigindo-a a tempo.
Lembra aos Iniciados que todos os seus atos e pensamentos devem ser justos e
medidos para o levantamento de um Templo moral justo e perfeito.
2.2.1 - Definição
Ela representa o homem na sua infância ou estado primitivo, sem instrução, áspero e
despolido, com as paixões dominando a Razão e que nesse estado se conserva até
que, pela instrução maçônica, pelo estudo de seus Símbolos e alegorias, pela
interpretação filosófica do simbolismo do seu Grau, pela disciplina e pela capacidade
de subordinar a sua personalidade à sua vontade, adquire uma educação superior,
liberal e virtuosa, tornando-se fonte de cultura e capaz de fazer parte de uma
sociedade civilizada.
Cada pedra possui uma forma ideal, que lhe é própria, e que está encoberta pelas
irregularidades e asperezas superficiais. Quando convenientemente desbastada,
surge a sua forma adequada. Portanto, os Aprendizes devem libertar-se de suas
asperezas e irregularidades, trabalhando na Pedra Bruta com o Malho e o Cinzel,
reduzindo sua ignorância e paixões, e perseguindo incansavelmente a forma perfeita
ou da perfeição, pondo inicialmente em evidência as faces ocultas, depois
retificando-as, e por fim polindo-as, obtendo assim a forma harmoniosa pretendida.
2.2.4 – A Prancheta
Tal como a Pedra Bruta é uma representação do Aprendiz e a Pedra Polida
representa o Companheiro, a Prancheta simboliza o Mestre.
2.3 – As Luminárias
2.3.1 - Definição
2.3.2 – O Sol
2.3.2 – A Lua
2.3.4 As Estrelas
As diversas Estrelas distribuídas irregularmente no teto, simbolizam a Universalidade
da Maçonaria e lembram que os Maçons, espalhados por todos os continentes,
devem, como Construtores Sociais, distribuir a Luz de seus conhecimentos àqueles
que ainda estão cegos e privados do conhecimento da Verdade.
2.4.1.a – O Maço
O Maço simboliza a Vontade que existe em todos os homens e que precisa ser
canalizada eficientemente para que não resulte em esforço inútil.
2.4.1.b – O Cinzel
No Painel, estes dois Símbolos estão unidos, demonstrando que ambos precisam
atuar harmonicamente para que se consiga atingir os objetivos pretendidos.
Essas três Janelas simbolizam o caminho diário aparente do Sol. A do Oriente traz a
doçura da aurora, suave e agradável, convidando os OObr?ao trabalho; pela do Sul
ou Meio-Dia, passa um calor mais intenso, que induz à recreação; pela do Ocidente
entram os últimos lampejos de luz do Sol poente, sempre mais fraca e que incita ao
repouso.
Alguns autores entendem que as três Janelas simbolizam também as três fases da
vida humana e os da Escola Mística os três aspectos da divindade.
2.4.3 – A Corda com Sete Nós
Segundo a Escola Mística, os três Degraus demonstram os esforços que deverão ser
desenvolvidos para se passar aos três planos através dos quais se manifesta o Ser
Humano ou Ternário Humano (Corpo, Alma e Espírito).
Tal como Salornão edificou um Templo para adorar a Deus, os Maçons também se
dedicam, como Construtores Sociais, na construção de uma sociedade humana ideal,
tornada perfeita pelo aperfeiçoamento moral e intelectual.
2.4.6 – O Delta
O Deita está sobre o Pórtico, como que para lembrar àqueies que o transpõem que,
suas ações e pensamentos deverão estar debaixo dos preceitos preconizados pelo L:.
L?e que a busca da Perfeição e da Verdade resultarão em um encontro com a
Divindade.
2.4.8 – As Romãs
3 - Vocabulário