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INTRODUÇÃO
Atualmente a geração dos resíduos é um grande desafio a ser enfrentado, sobretudo nos grandes centros urbanos. Além dos
elevados volumes, o descarte inadequado desses resíduos pode ser capaz de colocar em risco e comprometer os recursos naturais e a
qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Este Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde foi elaborado para que a empresa possa manejar, coletar,
armazenar e descartar adequadamente todos os resíduos gerados no estabelecimento, de maneira que atenda as legislações em vigor
(RDC 222/18 Conama 358/05) contribuindo assim, com a saúde pública e o meio ambiente.
O documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, no
âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento , transporte, tratamento e destinação final.
OBJETIVO
O presente plano constitui-se de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas,
normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento
seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente.
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O estabelecimento possui infraestrutura adequada às atividades desenvolvidas de alvenaria com forro de gesso. Possui um
acesso (entrada e saída) com áreas separadas para dispensação, atenção farmacêutica, aplicação de injetáveis e escritório. Local em
boas condições de higiene.
O piso, paredes e teto são de material liso, resistente, impermeável e de cor clara.
A drogaria dispõe de iluminação, ventilação natural e artificial em quantidade suficiente, não havendo incidência de luz
solar sobre os medicamentos.
Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento. A água utilizada para todos os
procedimentos é proveniente da rede pública armazenada em caixa d´água com o material reforçado Poliéster com Fibra de Vidro, é
para o consumo é utilizada água filtrada.
O destino das águas servidas é a rede pública de esgotos.
* Resíduos sólidos: Medicamentos de natureza sólida, gerados pela não circulação ou comercialização dos mesmos, nas
prateleiras, armários, gôndolas e balcões, resultando na expiração da data de validade e na inviabilidade de sua administração sendo
considerado material tóxico, sendo eles: Sólidos, cápsulas, comprimidos e outros de uso tópico.
* Resíduos líquidos: Medicamentos de natureza líquida, gerados pela não circulação ou comercialização dos mesmos, nas
prateleiras, armários, gôndolas e balcões, resultando na expiração da data de validade e na inviabilidade de sua administração sendo
considerado material tóxico, sendo eles: Xaropes, elixires, suspensões orais, emulsões, magmas, géis, aerossóis, inalantes, sprays,
líquidos parenterais e outros de uso tópico.
* Resíduos semi-sólidos: Medicamentos de natureza semi-sólidas, gerados pela não circulação ou comercialização dos
mesmos, nas prateleiras, armários, gôndolas e balcões, resultando na expiração da data de validade e na inviabilidade de sua
administração sendo considerado material tóxico, sendo eles: pomadas, cremes, loções, supositórios, óvulos, velas e outros tópicos.
* Resíduos Comuns: gerados durante o expediente da empresa, é considerado lixo doméstico, sendo eles: papéis,
plásticos, poeira doméstica e outros.
Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo
informações ao correto manejo dos RSS:
Grupo A: (Infectante ou biológico): Apresentam risco potencial a saúde e ao meio ambiente devido a presença de agentes biológicos.
São identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
GRUPO B (QUÍMICOS): Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar riscos a saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. São eles medicamentos,
cosméticos, saneantes.
GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS): Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico a saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. São eles papéis, plásticos, papelões, papel de uso sanitário, absorvente,
máscaras, resto alimentar, luvas de procedimento e similares.
GRUPO E (PERFUROCORTANTES): São resíduos que podem ou não acarretar risco potencial a saúde e ao meio ambiente.
Materiais perfuro-cortantes . São eles: seringas, agulhas, ampolas, frasco-ampolas
SEGREGAÇÃO
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas,
biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e
ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo .
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características podem apresentar risco de contaminação.
O abrigo externo deve ter no mínimo um ambiente para armazenar os coletores dos RSS do grupo A.
Os veículos de transporte externo do RSS não podem ser dotados de sistema de compactação ou outro sistema que danifique os sacos
contendo RSS.
Grupo B: (Químicos)
Estado físico do resíduo: Material tóxico e íntegro (líquidos e sólidos)
Medicamentos Não Psicotrópicos e Não Sujeitos a Controle Especial
Segregados em sua embalagem original, dentro de recipientes inquebráveis sendo identificadas com o símbolo de material tóxico e
inscrição RISCO QUÍMICO.
Resíduos gerados: Medicamentos e outras substâncias com data de validade expirada localizadas em balcões, armários, prateleiras,
gôndolas comercializadas na drogaria.
Grupo D: (Comuns)
Estado físico: Material Orgânico e Inorgânico.
Segregados em sacos plásticos impermeáveis na cor preta inseridos em lixeiras com pedal e devem ser manejados de acordo com as
normas dos serviços de limpeza urbana.
Grupo E: (PERFUROCORTANTES)
Devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso, em recipientes rígidos (não preencher
mais que 2/3 de seu volume), resistente a punctura, ruptura e vazamento. Recipientes adequados FLEXPELL-ECO.
Processo realizado através de um auxiliar paramentado com luvas e máscaras, no período matutino ou quando houver necessidade.
Os resíduos são retirados dos ambientes e acondicionados nos sacos plásticos adequadamente sem comprimi-lo e evitando a
proximidade ao corpo para que assim não ocorra acidentes.
Após a coleta as lixeiras são higienizadas e recolocadas nos seus devidos lugares, preenchidas com sacos plásticos.
O lixo coletado é transportado para o local destinado ao armazenamento temporário ou apresentação para coleta externa.
Consiste na remoção dos R.S.S. do abrigo de resíduos até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se
técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente.
O transporte externo dos resíduos sólidos é realizado pela Prefeitura Municipal de Uberaba através de um caminhão de carga
seca em dias alternados a partir das 17hrs. Onde este é encaminhado para aterro sanitário local.
Vale ressaltar que é crime ambiental descartar resíduos infectantes (grupo E) junto com os resíduos sólidos comum, devendo ser
acompanhado o descarte pelos agentes responsáveis.
EMPRESA CONTRATADA
MINAS AMBIENTAL TRANSPORTE E COLETA RESIDUOS EIRELI
A CONTRATADA fica responsável pela coleta, transporte, armazenamento, tratamento e destinação final de RSS realizado em total
consonância com a Legislação vigente (RDC Nº 222, de 28 de março de 2018) utilizando a tecnologia de tratamento específica para
cada grupo de resíduos. A destinação final conforme a tecnologia e está em total consonância com as normas ambientais vigentes.
Bibliografia: