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a+ PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Stio Paulo oF Sake DECRETO MUNICIPAL N’. 2.428, DE 03 DE FEVEREIRO DE 2.017 “Dispoe sobre a aplicagdo, no ambito da Administragdo do Municipio, da Lei Federal n° 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece 0 regime juridieo das parcerias com organizacies da sociedade civil. LUIS GABRIEL FERNANDES DA SILVEIRA, Prefeito Municipal de Rio Grande da Serra, usando das attibuigdes que Ihe so confetidas por lei DECRETA CAPITULO I- DA ABRANGENCIA Art. I", - Este decreto dispSe sobre o regime juridico das parcerias celebradas pela Administragio Publica Municipal com organizagées da sociedade civil, em regime de ‘mitua cooperagao, para a consecugiio de finalidades de interesse piblico e reciproco. Panigrafo tinico - A aplicago das normas contidas neste decreto tem como fundamentos o principio da autonomia municipal, a gest piblica democritica, a participasio social, © fortalecimento da sociedade civil, da cidadania e a transparéneia na aplicagao dos recursos piblicos com vistas a0 atendimento do interesse piblico © 4 qualidade das agdes e servigos ofertados aos cidadtos. Art. 2°. - Para os efeitos deste decreto, considera-se: I - Administragio Piblica Municipal: © Municipio e suas respectivas autarquias ¢ fundagdes, empresas publicas ¢ sociedades de economia mista prestadoras de ser pliblico, ¢ suas subsididrias, alcancadas pelo disposto no § 9° do artigo 37 da Constituigo Federal; II - Organizagao da Sociedade Civil: ) pessoa juridica sem fins lucrativos que nfo distribua entre os seus sdcios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou liquidos, dividendos, isengdes de qualquer natureza, participagdes ou parcelas do seu patriménio, auferidos mediante 0 exereicio de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecugao do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituigao de fundo patrimonial ou fundo de reserva; b) as sociedades cooperativas previstas na Lei n° 9.867 , de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em situagiio de riseo ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcangadas por programas e agdes de combate & pobreza e de geragio de trabalho e renda; as voltadas RIOGRANDE DA SERRA Pustos, sempre 4a ses tado ( ‘Av. Dom Peco |, n® 10, Centro, Rio Grando ta Serra SP - CEP 09450-000, fone 420.8200 ‘ile winv.iograndedaserra.sp.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de So Paulo Baie para fomento, educagdo ¢ capacitagiio de trabalhadores rurais ou capacitagao de agentes de assisténcia fécniea e extensio rural; e as capacitadas para execugao de atividades ou de projetos de interesse piblico e de cunho social, Art. 3°. - Os drgiios e entes da Administragao Pablica Municipal: I - considerardo as parcerias que pretendem firmar e os objetivos delas esperados em sua atividade de planejamento, inclusive para fins orcamentrios, no que toca aos custos estimados; IL - analisardo, a partir do acompanhamento da execugdo das parcerias firmadas, o alcance dos objetivos esperados © os custos envolvidos, de modo a possibilitar eventuais ajustes no planejamento das parcerias. Parigrafo tinico - As regras do "caput" deste artigo voltam-se A atividade de Planejamento de parcerias em geral, sem a exigéncia de demonstragdo de seu cumprimento ividualmente como requi para a celebrago. de cada—_parceria, CAPITULO II - DAS COMPETENCIAS Art. 4°, - Compete aos Secretirios Municipais: 1 designar a comissio de selego, a comissiio de monitoramento e avaliago © 0 gestor da parceria; TL-autorizar a abertura de editais de chamamento piblico; ILL - homologar o resultado do chamamento pablico; IV - celebrar termos de colaboragiio, termos de fomento e acordos de cooperagiio; V - anular ou revogar editais de chamamento piblico; V1 - aplicar as penalidades previstas na legislagdo, nos editais de chamamento piiblico ou nos termos de colaboragdo, termos de fomento e acordos de eolaborago; VII - autorizar alteragdes de termos de colaboragio, termos de fomento e acordos de cope! VIII - denunciar ou reseindir termos de colaboragiio, termos de fomento acordos de cooperagio; RIOGRANDE DA SERRA Guatos, sempre 20 set lade ‘Av. Dom Pecio I 1° 10, Geno, Rio Grande da Serra- SP CEP 09450-000, fone 4820.8200 site - won. lograndedasera.sp gow br l PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sa0 Paulo IX - decidir sobre a prestagiio de contas final Parigrafo tinico - Quando 0 objeto da parceria se inserit no campo funcional de mais de uma Secretaria Municipal, a oelebragdo seri efetivada conjuntamente pelos titulares dos érgios ou entes envolvidos, ¢ 0 termo de colaboragao, termo de fomento ou acorto de ‘cooperagio deverd especificar as atribuigdes de cada participe. CAPITULO IIT- DA TRANSPARENCIA E CONTROLE Art, 5°. - A Administragdo Piblica manterd, em seu sitio oficial na internet, a relagio das parcerias celebradas e dos planos de trabalho, por no minimo 180 (cento e oitenta) dias apés o respectivo encerramento. Art. 6* - Enquanto o sistema de cadastramento eletrOnico das Organizagdes da Sociedade Civil nfo contemplar a publicagao das informagdes exigidas pela Lei Federal n° 13.019, de 31 de julho de 2014, cada Secretaria, deverd manter, em sitio oficial do Municipio na internet, ¢ relagao das parcerias celebradas dos respectivos planos de trabalho, Pardigrafo tinico - Da relagio de que trata o “caput” deste artigo deverdio constar também as seguintes informagoes: 1 - objeto da parceria; IL - valor total previsto na parceria ¢ valores efetivamente liberados; IIL- nome completo do representante legal da organizagao da sociedade civil parceira; IV - data de icio e término da parceria, incluindo eventuais prorrogac6es; V - situagio da prestago de contas final da parceria, informando a data limite para sua apresentagdo, a data em que foi apresentada, 0 prazo para sua andlise ¢ o resultado conclusivo; ‘VI - "link" ou anexo com a integra do termo de fomento ou colaboragio, respectivo plano de trabalho e eventuais termos aditivos; VIL ~ quando vineulado & execuedo do objeto ¢ pago com recursos da arceria, o valor total da remuneragiio da equipe de trabalho, as fungdes que seus integrantes desempenham e a remuneragaio prevista para o respectivo exercicio; VII - quando a parceria tratar de servigos continuados vinculados a direitos do cidadao, a especificagao dos padrOes de atengto a serem prestados, 10 GRANDE DA SERRA NN) Prustas, senpre a se lade ‘Av Dom Pecro 1°10, Ceniro, Ro Grande da Sora: SP CEP 69450.000, ono 4820-4200 ‘to -winulograndedaserta sa gov be PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sa0 Paulo Art. 7°. - A organizagdo da sociedade civil divulgaré, em seu sitio na intemet, caso mantenka, ¢ em locais visiveis de sua sede social e dos estabelecimentos em que exerga suas agdes, as parcerias celebradas com o Poder Piblico. Pardgrafo iinico. A divulgasio contemplaré as informagoes exigidas no artigo 6. deste decreto, sem prejuizo de outras que a organizago considerar pertinentes tendo em vista a transparéncia das atividades desenvolvidas em regime de parceri Art. 8".- As exigéncias de transparéncia e publicidade em todas as etapas que envolvem 0 termo de fomento ou de colaboragtio, desde a fase preparatéria até o final da prestagao de contas, serdo mitigadas, naquilo em que for necessério ¢ observada a legislagdo vigente, quando se ‘ratar de parceria para o desenvolvimento de programa de protecao a pessoas ameagadas, ~ As dentincias sobre eventual aplicago irregular dos recursos transferidos ou desvirtuamento do objeto em parceria podem ser feitas por escrito e protocolizadas no Setor de Protocolo da Secretaria da Administragdo, sem prejuizo de medida de apuragao e stneamento afeta ao drgdo ou ente municipal responsdivel pela parceria, Art, 10 = Audiéncias piblicas poderdo ser realizadas na fase prévia ao langamento do edital de chamamento, do eredenciamento ou ainda no curso do processo seletivo, nos moldes definidos por cada étgio ou ente municipal, de modo a propiciar a participagao social nas parcerias. A convocagao de audiéncia piblica dar-se-4 mediante publicaso no Jornal contratado pela Administragio para publicagao dos atos oficiais ou em pagina do sitio oficial de Municipio na internet, com prazo de antecedéncia da data de sua realizagao que possibilite a efetiva divulgagao. § 2°. - Serd assegurado aos interessados o direito de obter informagdes sobre as parcerias objeto de audiéneias piblicas, assim como delas participar § 3°. - Os conselhos municipais de politicas sociais, de segmentos da sociedade e de defesa de direitos poderao ser informados acerca da realizago das audiéncias piiblicas, ‘nos moldes definidos pelas secretarias municipais, respeitada a legislagdo de cada politica social, de ‘modo a aprimorar o sistema de controle social nas relagdes de parceria. CAPITULO IV - DA CELEBRAGAO DO TERMO DE COLABORACAO OU DE FOMENTO Seco I- Dos Termos de Colaborago e Termos de Fomento Art. 11 - 0 termo de colaboracao ¢ o instrumento pelo qual so formalizadas as _parcerias estabelecidas pela Administragio Publica com organizagées da sociedade civil, RIOGRANDE DA SERRA ne) Proatos, sempre as. sie lado ‘Av. Dom Peoro |, n* 10, Cento, Rio Grande da Sena. SP - CEP 09450.000, fone 4820-8200 ‘ite = wvr.ograndedaserra.sp.g0v.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sao Paulo RPissz cbjetivando, em regime de mitua cooperasio, com transferéncia de recursos financeiros, a execugtio ¢ politicas piblicas de natureza continuada ou nao pelas organizagdes da sociedade civil, por meio de nies © asses que afiancem condigdes bsicas propostas pelo parceiro piblico em plano de trabalho, observando-se os programas ou planos setoriais da dea correspondente, quando houver, § 1’. - Para a celebragdo do termo de colaborago, a Administragio Piblica publicaréedital de chamamento piilico, que deverd ser acompanhado de minula de plano de trabalho contendo, no minimo, as seguintes informagdes: T ~ descrigio da realidade que seré objeto da parceria, devendo ser demonstrado 0 nexo entre essa realidade eas atividades ou projetos e metas a serem atingidass TI ~ deserigdo das metas a serem atingidas ¢ das atividades ou projetos a sirem executados, devendo estar claro, preciso e detalhado, o quanto possivel, o que s¢ pretende aleangat, realizar ou obter; III ~ previsio de receitas e de despesas a serem realizadas na execugo das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; IV- forma de execusio das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; V = definigo dos pardmetros a serem utilizados para a aferigio do cumprimento das metas. § 2, - Com base no edital ¢ na minuta de plano de trabalho publicada pela Administragdo Pblica, a organizagao da sociedade civil interessada deverd apresentar sua propos de Plano de trabalho contendo as informasses previstas no artigo 22 da Lei Federal n° 13.019, de 2014, € no artigo 20 deste decreto. § 3°. - Sempre que possivel, a Administrago Pablica estabeleceré critérios a Serem seguidos, especialmente quanto as caracteristicas bisicas das parcerias, notadamente os objetos, as metas, 05 custos, os indicadores, quantitativos e qualitativos, de avaliagdo de resultados, nos termon do parigrafo tinico do artigo 23 da Lei n® 13.019, de 2014 § 4". - Os padrdes de qualidade dos servigos continuados oferecidos & Populagdo, bem como a sua manutengao ao longo da parceria constaréo dos ehamamentos piblicos ou des planos de trabalho, com prioridade, entre outros instrumentos, para a avaliagio dos servigos pelo cidadao usuario, cabendo ao drgio da Administragdo Piblica ou & organizagdo parceria informé-lo do maneira clara ¢ precisa dos termos da parceria, do atendimento especifico, assim como de seus direitos, nos moldes definidos pela Secretaria, Pro, @ | RIO GRANDE DA SERRA aR) Precas. sempre ae sou lade ‘x Dom Peco In? 10, Cento, Ro Grande a Sora- SP~ CEP 06460.000, fone 4820-8200 sito www ogrendedasera.sp.govbt | | . PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sao Paulo Art, 12 - O termo de fomento é o instrumento pelo qual sao formalizadas as parcerias estabelecidas entre a Administragtio Piblica e as organizages da sociedade civil, em regime de mitua cooperago, com transferéncia de recursos financeiros, com 0 objetivo de fomentar inovagdes por meio de projetos de interesse piiblico por elas desenvolvidos, com metas e ages propostas pela organizagio em plano de trabalho, observando-se os programas ou o plano setorial da rea correspondent, quando houver. Art, 13 - Para a celebragio do termo de fomento, a Administragio Pablica publicaré edital especificando os temas prioritérios e a ago orgamentiria, cujas metas e atividades deverdo ser propostas pela organizacio da sociedade civil, a qual deveri especificar, no plano de trabalho, 0 detalhamento exigido pelo artigo 22 da Lei Federal n° 13.019, de 2014, sem prejuizo das informagdes que poderdo constar da convocagao, nos moldes do artigo 23 da mesma lei, observado 0 § 4° do artigo 11 deste decreto, Art. 14 - O acordo de cooperagdo & instrumento juridico pelo qual sio firmadas parcerias pela Administragao Piblica com organizagdes da sociedade civil para a consecugio de finalidades de interesse piblico © reciproco que ndo envolvam a transferéneia de recursos financeiros. Art, 15 ~ As organizagées da sociedade civil poderio celebrar mais de uma Parceria concomitantemente, no mesmo érgdo ou em outros, vedada a incluséo da mesma despesa em ‘mais de um plano de trabalho. Segiio II - Do Procedimento de Manifestacio de Interesse Social ica instituido o Procedimento de Manifestagao de Interesse Social - PMIS como instrumento por meio do qual as organizagdes da sociedade civil, movimentos sociais ¢ cidadaos poderdo apresentar propostas as Secretarins Municipais, para avaliagi0 da possibilidade de realizago de um chamamento piblico objetivando a cclebragdo de parceria, Art. 17 - As Secretarias Municipais somente recebero ¢ autuardo propostas de parceria que atendam aos seguintes requisitos 1.- identificagto do subseritor da proposta, por meio de eépia do documento de identidade, se pessoa fisica, ou documentago que comprove a representagio, no caso de pessoa Juridica; IL- indicago do interesse pablico envolvido; Mm - desenvolver e, quando possivel, execugiio da agtio pretendida, iagnéstico da realidade que se quer modificar, aprimorar ou icagao da viabilidade, dos custos, dos beneficios e dos prazos de RIOGRANDE DA SERRA Putas, sconpre a0 so lade ‘Av. Dom Peco J n° 10, Centro, Rio Grande a Some- SP — CEP 09450.000, fone 4820-8200 ‘ste www siograndodasorra.sp gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Bstado de So Paulo Parigrafo iinico - Caso a Secretaria v inserida na sua competéncia, deverd informar competente. Art, 18 - As Secretarias deverdio publicar, ao menos anualmente: | - lista contendo as manifestagdes de interesse social recebidas, com descrigo da proposta, icentificagio do subseritor e data de recebimento; IL- parecer técnico acerca da viabilidade de execugo da proposta com data de envio ao subseritor. Art. 19 - A realizagio do Procedimento de Manifestagdio de Interesse Social nao implicard necessariamente a execugio do chamamento piblico, que acontecerd de acordo com ae interesses da Administragao. § 1°. - A realizagdo do Procedimento de Manifestago de Interesse Social ‘io dispensa a convocagao por meio de chamamento piblico para a celebragio de parceria, 52°. A proposigao ou a participagio no Procedimento de Manifestagao de Interesse Social no impede a organizagio da sociedade civil de participar do eventual chamamente plblico subsequente. § 3°. - Independentemente do estabelecimento de chamamentos piiblicos, as propostas Poderio servir de referéncia para a elaboracio das politicas piblicas da Administraedo Municipal § 4°. - E vedado condicionar a realizagdo de chamamento publico ou a celebragao de parceria a prévia realizagdio de Procedimento de Manifestagaio de Interesse Social, Seciio III - Do Plano de Trabalho Art. 20 - O plano de trabalho deverd atender aos requisitos previstos no artigo 22 da Lei Federal n® 13.019, de 2014, bem como neste decreto, Pariigrafo tinico - As metas ¢ pardmetros previstos no Plano de Trabalho devem sempre que possivel ser dimensionados por critérios objetivos Art. 21 - Nao seri exigida contrapartida financeira como requisito para celebragtio de parceria, facultada a exigéncia de contrapartida em bens ¢ servigos cuja expressiio ‘monetéria seré obrigatoriamente identificada no termo de colaboragiio ou de fomento. RIO GRANDE DA SERRA {\) Puntos, sempre aa se lade ‘Av. Dom Pecto |, n° 10, Centro, Ro Grende ta Sorra- SP CEP 09450.000, fone 4820-6200 ‘te winw.siograndedaserra.sp.gov.br / PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sao Paulo Pariigrafo tmico - Nao sio consideradas contrapartidas financeiras eventuais despesas efetuadas em desacordo com o previsto no plano de trabalho ¢ arcadas exclusivamente pela organizagdo da sociedade civil. Art. 22 - E permitida a atuagiio em rede, por duas ou mais organizagdes da sociedade civil, mantida a integral responsabilidade da organizagio celebrante do termo de fomento ou de colaboragao, desde que atendidas as exigéncias contidas no artigo 35-A da Lei Federal n° 13.019, de 2014. § 1%. - Para fins de aferigio da capacidade técnica € operacional da celebrante para supervisionar ¢ orientar a rede, poderiio ser aceitos os seguintes documentos: I- carta de prineipios ou ou redes de que participa ou participou; ilar ou registros de reunides e eventos da rede IL- declaragdo de secretaria exeeutiva ou equivalente de rede ou redes de que participa ou participou, quando houver; ILL - declaragiio de organizagdes que compdem a rede ou redes de que participa ou participou; IV - documentos, relatérios ou projetos que tenha desenvolvido em rede. § 2°. - A organizagiio celebrante devers apresentar, na fase de formulagio do Projeto, a relagio das organizagdes da sociedade civil executantes e niio celebrantes, § 3°. - Sera celebrado um termo de atuagdo em rede entre as organizagbes da sociedade eivil executantes © no celebrantes € a organizagfo da sociedade civil celebrante para repasse de recursos, instrumento que regulard a relagao estabelecida entre elas, § 4°. - A organizagio da sociedade civil executante ¢ no celebrante do termo de fomento ou de colaboragao também devera comprovar sua regularidade juridica e fiscal, nos termos do artigo 33 deste decreto. § 5°. - As vedagdes constantes do artigo 39 da Lei Federal n° 13.019, de 2014, aplicam-se também as organizagdes da sociedade civil executantes da parceria em rede. Segao IV - Do Chamamento Piiblico Art. 23 - Para a celebrago das parcerias previstas neste decreto, a Administrago Pablica deverd realizar chamamento piblico para selecionar as organizagSes da sociedade civil, o qual se pautard pelos principios da isonomia, impessoalidade, moralidade, eficiéncia, publicidade, transparéncia ¢ julgamento objetivo. RIOGRANDE DA SERRA Pretos, sempre aa se lade ‘Av. Dom Pedro |? 10, Centro, Rio Grande da Serra- SP CEP 09480-000, fone 420.8200 site - worvsiograndedaserra.sp.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sto Paulo Brisa § 1°. O edital do chamamento piiblico observard, no minimo, as exigéneias contidas nos artigos 23 ¢ 24 da Lei Federal n° 13.019, de 2014, § 2°. - O chamamenio piblico poderé selecionar mais de uma proposta, conforme previstio no edital § 3°. - Compete aos érgaos municipais definir no edital de chamamento ppiblico o cabimento da atuagao em rede com o objeto da parceria a ser celebrada, § 4°. - O chamamento piiblico para celebrago de parcerias financiadas com recursos dos fundos da cultura, da crianga e adolescente, do esporte ¢ do meio ambiente, entre outros, seri realizado conforme a legislago especifica, respeitadas as exigéncias da Lei Federal n° 13.019, de 2014, € deste decreto. Art. 24 - Os projetos serdo processadlos ¢ julgados por comissto de selesio, designada pelo éreo com composigao de, pelo menos, um servidor ocupante de cargo de provimenta efetivo do quadro de pessoal da Administragto Publica Municipal, § 1°. - No caso de ages ou projetos que sejam financiados com recursos dos fundos da assisténcia social, da erianca ¢ adolescente, do meio ambiente e da saide, entre outros, a comissiio de selegdo devera ser formada conforme a legislagio especitic: § 2°. - Serd impedida de participar da comissio de selego pessoa que, nos Lltimos 5 (cinco) anos, tenha mantido relaglo juridica com, ao menos, uma das entidades participantes do chamamento piiblico, considerando-se relagao juridica, dentre outras: ser ou ter sido dirigente da organizagao da sociedade civil; IL - ser eGnjuge ou parente, até terceiro grau, inclusive por afinidade, dos administradores da organizagao da sociedade civil; IIL- ter ou ter tido relagaio de emprego com a organizagdio da sociedade civi § 3°. Configurado o impedimento previsto no § 2° deste artigo, deverd ser designado membro substituto com qualificagio técnica equivalente A do substituido. Art. 25 - A comisstio de scloyio, para verificar a comprovagéo. da capacidade técnica © operacional da organizagiio da sociedade civil, bem como de sua experiéncia prévia na realizaglo, com efetividade, do objeto da parceria ou de objeto de natureza semelhante, Poder se fundamentar em quaisquer dos seguintes documentos, sem prejuizo de outros: RIOGRANDE DA SERRA Pastas, sempre aa se lade ‘Av. Dom Pedro |, n° 10, Centro, Ro Grand da Serra SP - CEP 00450-000, fone 4820-8200 ‘ito -wunw.fograndedasen.sp.gov.br a Reise Pablica, organismos internaci PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sti Paulo 'srumentos de parceria firmados com érgios e entes da Administragio mais, empresas ou com outras organizagdes da sociedade civil; II ~ declaragdes de experiéncia prévia e de capacidade técnica no desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da parceria ou de naturesa semelhante, emitidas por érgios pablicos, instituigdes de ensino, redes, organizagées da sociedade civil, movimentos sociais, empresas piblicas ou privadas, conselhos, comissdes ou comités de politicas piblicas; III ~ publicagses ¢ pesquisas realizadas ou outras formas de produgao de | conhecimento; IV - curriculo dos profissionais responsiveis pela execugiio do objeto; 'V - prémios locais ou internacionais recebidos, Art. 26 - O edital deverd ser amplamente divulgado em pagina do sitio oficial da Administragio Pablica na internet e também no Jornal contratado pela Adi istragio para Publicasio dos aos oficiais, com prazo minimo de 30 (trina) dias para a apresentagao das propostas § 1°. - Em caso de atividades padronizadas ou servigas continuados ecorrentes do objeto da parcera,faculta-se a alteraydo do prazo previsto no “caput” deste artigo pare, ‘no minimo, 8 (oito) dias mediante prévia justificativa do érgio da Administragdio Pablica § 2° - Qualquer pessoa ou organizagao da sociedade eivil podera impugnar 0 edital de chamamento, devendo protocolar 6 pedido até 5 (cinco) dias ites antes da data fixada para apresentagao das propostas. § 3°. - A impugnagao, que no impedira a organizagio da sociedade civil impugnante de particjpar do chamamento, deverd ser julgada até a data fixada para apresentagio das propostas. Art. 27 - O grau de adequagio da proposta aos objetivos especificos do programa ou da agdo em que se insere o objeto da parceria e, quando for o caso, 20 valor de referencia constante do chamamento constitui critério obrigatério de julgamento, § 1°, - Terminado o prazo para envio das propostas, a unidade que promove © chamamento piiblico deverd publicar, no sitio oficial da Administragdo Publica na internet, listagem contendo nome de todas as organizagées da sociedade civil proponentes, com o respectivo CNPJ § 2°. - Em caso de empate no julgamento das propostas apresentadas, seré | observado o eritério de desempate previsto no edital, | / RIO GRANDE DA SERRA AQ) | sempee a0 se lade | Buco, ‘Av. Dom Pedro | 110, Centro, Rio Grande da Serra- SP CEP 09450.000, fone 4820-8200 site - win siograndedesera. sp g0v.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sao Paulo Risk § 3°. - Somente depois de encerrada a etapa competitiva e ordenadas as Propostas, a Administragio Piblica procederd a verificagio dos documentos que comprovem 0 atendimento pela organizacao da sociedade civil selecionada dos requisitos previstos nos artigos 33 ¢ 34 da Lei Federal n® 13.019, de 2014. § 4°. - Na hipdtese de a organizagaio da sociedade civil selecionada nfo atender aos requisitos exigidos no § 3°. deste artigo, aquela imediatamente mais bem classificada poderd ser convidada a celebrar a parceria nos termos da proposta por ela apresentada, § 5°. - Caso a organizagio da sociedade civil convidada nos termos do § 4°, deste artigo aceite celebrar a parceria, proceder-se-4 a verificagio dos documentos que comprovem 0 atendimento aos requisitos previstos nos artigos 33 ¢ 34 da Lei Federal n° 13.019, de 2014. § 6". - O procedimento previsto nos §§ 4°. e 5°. deste artigo seré seguido sucessivamente até que se conclua a selegao prevista no edital, § 7°. - A critério da Secretaria poder ser convocada sesso piblica para io das propostas, devendo ser publicada no jornal a respectiva ata, recebimento e avi § 8°. - Os critérios de julgamento nfo poderio se restringir a0 valor apresentado para a proposta, devendo ser justificada a selegio de proposta que no for a mais compativel com 0 valor de referéncia indicado no chamamento piblico ou pela Administrago Pibica Municipal, Art. 28 - Apés a publicagao do resultado do julgamento pela comissiio de seleso, os proponentes ¢ demais interessados terdo 0 prazo de 5 (cinco) dias diteis para apresentar recurso, bem como contrarrazées 0 recurso apresentado em igual prazo, contado da intimago no Jornal ou por endereso eletrénico indieado pela organizagao para fins de intimagfo. § 1°. A comissiio de selego poderd reformar a sua decisdio ou encaminhar 0 recurso, devidamente informado, & autoridade competente para decidir. gr. Das decisdes da comissao de selegio caberii um tinico recurso a autoridade competente, Art. 29 - A Administrago Piblica homologard e divulgaré 0 resultado do chamamento com a lista classificatéria das organizagdes participantes em piigina do sitio oficial da Administrago Publica na intemet ¢, se assim considerar o érgo piblico, no jornal. Parigrafo tinico - A homologagdo nao gera direito a celebrago da parceria com a organizagao da sociedade civil, mas obriga a Administragio Publica a respeitar o resultado caso venha a celebri-la, Gilt ities f RIOGRANDE DA SERRA A) Petes, sempre a0 sea lado ‘Ay. Dom Pedro |, n? 10, Centro, Rio Grande ¢a Senta. SP - CEP 09460.000, fone 4820-8200 Site - www.siograndedaserra. sp gov. br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sio Paulo Art. 30. - A Administragdo Pablica poderé dispensar a realizagio do chamamento piblico: T- no caso de urgéncia decorrente de paralisago ou iminéncia de paralisagio de atividades de relevante interesse piiblico, pelo prazo de até 180 (cento e oitenta) dias. TI - nos casos de guerra, calamidade pablica, grave perturbagio da ordem pliblica ou ameaga a paz social; Il - quando se tratar da realizagio de programa de proteso a pessoas ameagadas ou em situagiio que possa comprometer a sua seguranga; idades voltadas ou vinculadas a servigos de educago, salide ¢ assisténcia social, desde que executadas por organizagdes da sociedade civil previamente credenciadas pelo érgiio gestor da respectiva politica, Parigrafo Gnico - Os termos de colaboragio ou de fomento que envolvam recursos decorrentes de emendas parlamentares a lei orgamentéria anual, bem como os acordos de cooperagiio serdo celebradlos sem chamamento piblico, exceto, em relagao aos acordos de cooperagao, quando o objeto envolver a celebragiio de comodato, doago de bens ou outra forma’ de compartilhamento de recurso patrimonial, hipétese em que o respectivo chamamento observard o disposto na Lei Federal n° 13.019, de 2014, e neste decreto, Art. 31 - Serd considerado inexigivel o chamamento pil na hipdtese de inviabilidade de competisio entre as organizagdes da sociedade civil, em razz da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade especifica, principalmente quando: 1 0 objeto da parceria co: incumbéncia prevista em acordo, ato ou compromisso intemacional no qual sejam indicadas as instituigdes que utilizarao os recursos; TL ~ a parceria decorrer de transferéncia para organizagiio da sociedade civil autorizada em lei, na qual seja identificada expressamente a entidade beneficiéria, inclu: quando se tratar da subvengao prevista no inciso I do § 3° do artigo 12 da Lei n° 4.320, de 17 de margo de 1964, observado o disposto no artigo 26 da Lei Complementar Federal n° 101, de 4 de maio de 2000, Art. 32 ~ Nas hip6teses dos artigos 30 e 31 deste decreto, a auséncia de realizasdo de chamamento piblico sera justificada pela autoridade competente. § 1°, - O extrato da justificativa previsto no "caput" deste artigo devera ser publicado de imediato no sitio oficial da Administrago Pablica na internet e, eventualmente, a critério do administrador pablico, também no jornal. ( RIOGRANDE DA SERRA Grantos, compre ao see lado ‘Av, Dom Pedro |,n? 10, Gonto, Rio Grande da Sorta SP CEP 09450.000, fone 4820-8200 Site - wari siograndedosorra.sp gov br | | | | { 1 * PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de So Paulo § 2% - Admite-se a impugnago a justificativa, apresentada no prazo de 5 (cinco) dias a contar de sua publicagto, eujo teor devera ser analisado pelo administrador piblico responstivel em até 5 (cinco) dias a contar da data do respectivo protocolo, § 3°. - Havendo fundamento na impugnagio, seré revogado 0 ato que declarou a dispensa ou considerou inexigivel o chamamento piiblico e imediatamente inieisde 9 procedimento para a realizagiio do chamamento piiblico, conforme 0 caso. § 4°. - A dispensa ¢ a inexigibilidade de chamamento piblico, bem como 0 disposto no parigrafo iinico do artigo 30 deste decreto, néo afastam a aplicaggo dos demais Aispositivos que regem as parcerias com organizagées da sociedade civil § 5°. - Sem prejuizo da posterior formalizagdio do termo, para a celebragtio de parcerias om cardter de urgéneia serd emitida ordem de inicio de execusao, § 6°. - Os efeitos do termo de parceria celebrada com fulcro no inciso I do artigo 30 deste decreto retroagem & data da ordem de inicio de execugdo da parcer § 7°. - No caso da dispensa prevista no inciso IV do artigo 30 deste decreto, as Secretarias envolvidas deverao fazer plano para que, no prazo maximo de 5 (cinco) anos, as arcerias existentes sejam substituidas por parcerias realizadas por meio de chamamento. Segiio V - Dos Requi (os para Celebragio do Termo de Colaboracio e do Termo de Fomento Art. 33 ~ Para a celebragiio das parcerias previstas neste decreto, as orgunizagdes da sociedade civil devertio observar, em seus estatutos, as disposigses do artigo 33, {presentar 05 documentos previstos no artigo 34, ambos da Lei Federal n° 13.019, de 2014, e também, no minimo, o seguinte: 1- comprovante de inscrigio no Cadastro Nacional de Pessoas Juridicas - ‘CNPI, demonstrando sua existéncia juridica hé, no minimo, 1 (um) ano; Il — Certidaio Negativa de Débitos Municipais, comprovando a regularidade Perante a Fazenda do Municipio de Rio Grande da Serra; III - Certiciio Negativa de Débito - CND/INSS e Certificado de Regularidade do FGTS - CRF, para comprovar a regularidade perante a Seguridade Social e o Fundo de Garantia por Tempo de Servigo, respectivamente: IV - declaragio, sob as penas da lei, de inexisténcia dos impedimentos para gelebrar qualquer modalidade de parceria, conforme previsto no artigo 39 da Lei Federal n® 13.019, de 2014; RIOGRANDE DA SERRA f seme a0 sou bade ) Suutas, ‘Av. Dom Pedio |, * 10, Centro, Ro Grande da Sers- SP ~ CEP 09450.000, fone 4820-8200 ‘ito - wane rograndedeserra sp gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Bsiado de So Paulo V = declaragao, sob as penas da lei, de que no emprega menor de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre ¢ nio emprega menor de 16 (dezesseis) anos, salvo na condigao de aprendiz; VI-demais documentos exigidos por legislagao especitica, § 1°. - Caso nio esteja cadastrada como contribuinte no Municipio Rio Grande da Serra, a organizagio da sociedade civil deverd apresentar declaragdo, firmads por seu Nbrwsentante legal, sob as penas da lei, de ndo cadastramento e de que nada deve & Fazenda do Municipio de Rio Grande da Serra. § 2". Serio accitas certidSes positivas com efeito de negativas. $3°. - A verificagio da regularidade fiscal da organizagao da sociedade civil parreira poderd ser feita pela prépria Secretaria Municipal nos correspondentes sitios oficials va internet, dispensando-se as organizapSes de apresentarem as certiddes negativas respectivas, confirma Previsto no "caput" deste artigo, salvo se esses documentos nto estiverem disponivels cletronicamente, 5 &. - A comprovasdo do regular funcionamento da organizaglo da Sociedade civil no enderego registrado no CNPI, nos termos do inciso VII do artigo 34 da Lei Fedeal 11, i019, de 2014, poderé ser feita por meio de eonias de consumo de agua, enerpia elesion, servigos de telefonia © outras da espécie ou, ainda, por meio dos documentos necevsitios & comprovagio da ‘capacidade técnica e operacional da entidade, conforme previsto no artigo 25 deste decreter Art. 34 - Os extratos de termo de fomento © de termo de colaboragio devertio ser publicados no jomal, no prazo maximo de 30 (trinta) dias a contar de sue assinatura, bem como disponibilizados na internet. Pardgrafo Gnico - Os efeitos da parceria se inioiam ou retroagem a data de sua celebragiio, Art. 35 ~ Seré obrigatéria a estipulagio do destino a ser dado aos bens Femanescentes da parceria, sendo que aqueles adquiridos com recursos piiblicos deverdo ser incorporados ao patriménio piblico ao término da parceria ou no caso de extingao da organizagiio da sociedade civil parceira, § 1. - Constaré, do termo de colaboragio ou fomento, cléusula de previsio dla destinagao dos bens remanescentes adquitidos, produzidos ou transformados com reetrsoe da parceria, que poder 1 - autorizar a doagdo, a organizagio da sociedade ci Femanescentes que sejam titeis & continuidade de ag6es de interesse piiblico, condicl parceira, dos bens ionada a prestagao RIO GRANDE DA SERRA l Ponte, somne ae ss fade A) ‘4. Dom Pedro 10, Centro, Rio Grande ta Sra. SP CEP 09450.000, one 4820-8200 ‘Site -wwvvsiograndedaserra.sp.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de So Paulo Rie de contas final aprovada, permanecendo a custédia dos bens sob a sua responsabilidade até 0 ato da cfetiva doagio; 11 - autorizar sua doagio a terceitos congéneres, como hipétese adicional & revista no inciso I deste parigrafo, apés a consecugo do objeto, desde que para fins de interesse social, caso a organizagdo da sociedade civil parceira nfo queira assumir o bem, permanecendo a custédia dos bens sob a sua responsabilidade até 0 ato da doagiio; ILL - autorizar que sejam mantidos na titularidade do érgao ou ente piiblico municipal quando necessarios para assegurar a continuidade do objeto pactuado, visando a celebragio de novo termo com outra organizagao da sociedade civil apés a consecugio do objeto ou a execugto direta do objeto pela Administragdo Pablica, devendo permanecer disponiveis para a retirada pela Administrag%o apés a apresentagao final das contas, § 2°. - Na hipétese de pedido devidamente justificado de alteragao pela organizagdo da sociedade civil, da destinagao dos bens remanescentes previstos no termo, 0 gestor piblico deverd promover a andlise de convenigncia e oportunidade, permanecendo a custédia dos bens sob responsabilidade da organizagao até a decisio final do pedido de alteragio, reitos de autor, os conexos e os de personalidade incidentes sobre conteiido adquirido, produzido ou transformado com recursos da parceria permanecerzio com seus respectivos titulares, podendo o termo de colaboragio ou de fomento prever a licenga de uso para a Administrago Piblica Municipal, nos limites da licenga obtida pela organizagiio da sociedade civil celebrante, quando for o caso, respeitados as termos da Lei Federal n° 9.610, de 19 de feverciro de 1998, devendo ser publicizado o devido crédito ao autor. Art. 36 - © termo de colaboragio ou termo de fomento estabelecera sua Vigéneia, que deverd corresponder ao tempo necessério para a execugiio integral do respectivo objeto, limitada ao prazo maximo de 5 (cinco) anos, prorrogaveis até o limite de 10 (dez) anos nos casos de parceria cujo objeto tenha natureza continuada e desde que tecnicamente justificado, Seco VI - Das Vedagées Art. 37 ~ Fica vedada a celebragdo de qualquer modalidade de parceria prevista neste decreto com organizagio da sociedade civil que se enquadre no previsto no artigo 39 da Lei Federal n° 13,019, de 2014, bem como com: T- organizagao da sociedade civil que tiver, dentre seus ditigentes, servidor ou empregado da Administra¢ao Piblica Municipal, bem como ocupantes de cargo em comissio; IL organizacao da sociedade civil que tiver débito inscrito em divida ativa do Municipio, exceto nos casos em que néo houver transferéncia de recursos financeiros. > ai, RIOGRANDE DA SERRA & Putas, sempre 40 seu lade ‘Av, Dom Peco i, n° 10, Centro, Ro Grande da Serra. SP - CEP 09450-000, fone 4820-8200 Site - win fograndedaserr sp gov.br xi *| * i * PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA = Estado de Sio Paulo Raise Panigrafo tinico - Para os fins do artigo 39, inciso Ill, da Lei Federal n? 13.019, de 2014, considera-se dirigente de étgio ou ente da Administragio Piblica o Secretirio Municipal e aqueles que detém competéneia delegada para a celebragiio de parcerias CAPITULO V - DA EXECUCAO DAS PARCERIAS, Segiio I- Da Movimentagio e Aplicagio Financeira dos Recursos Art. 38 - Os recursos serio recebidos ¢ movimentados de acordo com o contido na Lei Federal n° 13.019, de 2014. § 1%. - Toda a movimentagao de recursos no ambito da parceria seré realizada mediante transferéncia eletrOnica sujeita a identificago do beneficiério final ¢ a Obrigatoriedace de depésito em sua conta baneéria, § 2°. - Excepcionalmente, poderao ser feitos pagamentos em espécie, desde ue comprovada a impossibilidade fisica de pagamento mediante transferéncia bancéria. Art, 39 - Fica permitida a aguisigio de equipamentos ¢ materiais Permanentes essenciais a eonsecugdo do objeto e a contratagao de servigos para adequagao de espago fisico, desde que necessétios a instalagao de referidos equipamentos e materiai Art. 40 - Poderi ser paga com recursos da parceria a remuneragio da equipe dimensionada no plano de trabalho, inclusive de pessoal proprio da organizagao da soviedade civil, observados 0s requisitos do artigo 46 da Lei Federal n° 13.019, de 2014. § I°. - Para os fins deste decreto, considera-se equipe de trabalho o pessoal hecessiio a execucio do objeto da parceria, que poderd incluir pessoas pertencentes ao quadro da orennizagao da sociedade civil ou que vierem a ser contratadas, inclusive os dirigentes, desde que exergam ago prevista no plano de trabalho aprovado, nos termos da legislago civel e trabathista. § 2°. - As despesas com a remuneragdo da equipe de trabalho durante a Yigéncia da parceria podera contemplar as despesas com pagamentos de impostos, contribuigdes Sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Servigo - FGTS, férias, décimo-terceiro salario, salérios roporcionais, verbas rescisdrias e demais encargos sociais ¢ trabalhistas, desde que tais valores: 1. estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao tempo cfetivamente dedicado A parceria; IL - sejam compativeis com o valor de mercado ¢ observem os acordos ¢ as convengdes eoletivas de trabalho e, em seu valor bruto e individual, o teto da remuneragio do Poder Executive Municipal. RIOGRANDE DA SERRA Pruatas, emmpre as seu lade ‘Av, Dom Pedro |, n° 10, Cento, Ro Grande da Sena- SP CEP 06450.000, fone 4620-8200 ‘ilo - ww-rngrandedesenra.sp.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sto Paulo Reick § 3°. - Nos casos em que a remuneragiio for paga proporcionalmente com recursos da parceria, a organiza2o da sociedade civil deverinformar a memsria de cdleulo do ratein da desposa para fins de prestaeo de contas, nos termos do § 2° do artigo 53 deste deoreto, vedade & uplicidade ou a sobreposigao de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa. § 4°. - Nos casos em que a exccugio do objeto da parceria assim o exigin, Poderio ser pagas diériss referentes a deslocamento, hospedagem e alimentagaio para a equipe de ttabalho ¢ para os prestadores de servigo voluntério, nos termos da Lei n° 9.608 , de 18 de fevereho de 1998, § 5”. - © pagamento das verbas rescisérias de que trata o § 2°. deste artigo, ainda que aps o término da execugéo da parceria, seré proporcional 0 periodo de atuagto se profissional na execugo das metas previstas no plano de trabalho. § 6°. - A organizagtio da sociedade civil deverd dar ampla transparéneia, inclusive em sitio na internet, aos valores pagos, de maneira individualizada, a titulo de remuneragao de sua equipe de trabalho vinculada a execugdo do objeto e com recursos da parceria, juntamente core a divulgagao dos cargos e valores, na forma do artigo 7. deste decreto, § 7. - Nas parcerias para servigos continuados que prevejam fundo Provisionado para pagamento de verbas rescisorias, férias e décimo-terceito salétio, havendo celebragio de nova pareeria com a mesma entidade, o saldo do fundo provisionado seré transferide para a nova parceria, vinculado & mesma finalidade, § 8. - Para pagamento das verbas rescisérias de empregados mantidos na organizagio da sociedade civil ap6s o encerramento da vigéneia da parceria, a entidade deverd efetuar a transferencia dos valores para a sua conta institucional, apresentando planilha de edlculo, ma prestago de contas final que indique a relayo dos valores proporcionais a0 tempo trabalhado e benefirios futuros,ficando a enidade integralmente responsive pelas obrigagdestrabalhista ¢ pelo agamento posterior ao empregado. § %. - O fundo provisionado poderé ser usado para pagamento de verbas rescisGrias indicadas no § 7. deste artigo, salvo em caso de repasses em data posterior por conta da abertura do exercicio orgamentirio nao abarcados nas hipéteses de retengio previstas no artigo 48 da ii Rederal n° 13.019, de 2014, situagdo em que poderdo ser utilizades para pagamento de despesas inadiaveis que propiciem a manutengio do servigo piiblico ofertado, devendo ser restituidos ao tendo tio logo ocorra a normalizagao dos repasses. Art, 41 - Os custos indiretos necessirios & ‘execugdo do objeto deverao ser Previstos no plano de trabalho. § 1°. - Quando for 0 caso de rateio, a meméria de eéleulo dos custos indiretos deverd conter a indicagio do valor integral da despesa e 0 detalhamento quantitative de RIOGRANDE DA SERRA Preatos, sempre a2 ss lado ‘Av. Dom Pedra, n* 10, Centro, Rio Grande da Serra SP CEP 09450.000, fone 4820-8200 ‘site - ww. iograndedaserra.sp.gov.br +)" PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA id Estado de Saio Paulo divisio que compde o custo global, especificando a fonte de custeio de cada frag, com a identificagio do nimero ¢ o érgdo da parceria, vedada a duplicidade ou a sobreposigo de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa. 2°. - Os custos indiretos poderdo incluir, dentre outros, despesas de internet, transporte, aluguel ¢ telefone, bem como remuneragdes de servigos contabeis, de assessoria juridica ¢ servigos administrativos. § 3°. - Nas hipéteses em que as despesas citadas no § 2°. deste artigo caracterizem-se como despesas diretamente atribuidas ao objeto da parceria, tais despesas serio consideradas custos diretos. § 4°, - Incluem-se notadamente na hipétese do § 3° deste artigo os custos de locagao do imével onde funcionarao servigos piblicos de natureza continua viabilizados por parcerias, como os de educagiio, satide e assisténcia social. Art. 42 - O atraso na disponibilidade dos recursos da parceria autoriza a compensagdio das despesas realizadas, devidamente comprovadas pela organizagdo social, para 0 cumprimento das obrigagdes assumidas no plano de trabalho, com os valores dos recursos piiblicos Fepassados assim que disponibilizados. Art. 43 ~ Durante a vigéncia do termo de colaboragao ou do termo de fomento, sera permitido o remanejamento de recursos constantes do plano de trabalho, de acordo com 08 critérios ¢ prazos a serem definidos por cada érgfo ou ente municipal, desde que nio altere o valor total da parceria, Parigrafo nico - A organizagio da sociedade civil poderé solicitar a inelusio de novos itens orgamentirios desde que ndo altere o orgamento total aprovado. Art. 44 - As contratagSes de bens e servigos realizadas pclas organizagées da sociedade civil com o uso de recursos transferidos pela Administragao Ptiblica Municipal observarao 0s pardmetros usualmente adotados pelas organizagbes privadas, assim como os valores condizentes com 9 mercado local Art. 45 - Para a contratagio de equipe dimensionada no plano de trabalho, a organizagio da sociedade civil poderé adotar procedimento de selegao com métodos usualmente utilizados pelo setor privado, Pardgrafo nico - Fica vedada 4 Administrago Publica Municipal a pr de atos de ingeréncia direta na selegio e na contratagiio de pessoal pela organizagaio da sociedade civil ou que direcionem recrutamento de pessoas para trabalhar ou prestar servigos na referida organizagaio, RIOGRANDE DA SERRA Puatos, sempre a0 seu lade ‘Av. Dom Pedro I, n° 10, Centro, Rio Grande da Sora- SP - CEP 09450-000, fone 4820-8200 ‘ite wnwv.rograndedasena.sp.gov.br *| +! i” i" PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sto Paulo Buick Art. 46 - Os recursos recebidos em decoréncia da Parceria serio depositados em conta corrente especifica em instituigio financeira pablica nos moldes previstos no artigo 51 da Lei Federal n° 13.019, de 2014. Panigrafo nico - Os rendimentos de ativos financeiros serao aplicados no objeto da parceria, estando sujeitos as mesmas condigdes de prestagio de contas exigidas para os recursos transferidos, Sego II - Do Monitoramento e Avaliagio Art. 47. Compete as Secretarias Municipais realizar procedimentos de fiscalizagio das parcerias celebradas para fins de monitoramento e avaliagio do cumprimento do objeto, na forma deste decreto e do plano de trabalho aprovado, sem prejuizo dos normas especificas afetas as politicas piiblicas setoriais e aos correspondentes instrumentos de controle social. § 1°. ~ Para fins de monitoramento © avaliagZo do cumprimento do objeto, deverd ser efetuada visita "in loco", dispensada esta em caso de incompatibilidade com o objeto da parceria, § 2°. - O monitoramento ¢ a avaliagdo do cumprimento do objeto deverd considerar os mecanismos de escuta ao piiblico-alvo acerca dos servigos efetivamente oferecidos no Ambito da parceria, aferindo-se 0 padrao de qualidade definido em consondncia com a politica publica setorial Art, 48 - A comissio de monitoramento avaliagdo é instincia ‘administrativa de apoio ¢ acompanhamento da execugdo das parcerias celebradas por Orgaos da Administragio Piblica Municipal, ‘cujas atribuigdes serio voltadas para o aprimoramento dos Procedimentos, unificagio dos entendimentos, solugio de controversias, padronizacio de objetos, custos ¢ indicadores, fomento do controle de resultados ¢ avaliagao dos relatérios técnicos de monitoramento. § 1°. - A comissdo deverd ser composta por, pelo menos, | (um) servidor ‘cupante de cargo de provimento efetivo do quadro de funcionirios do Municipio, devendo ser Priorizada a participagao de profissionais das éreas administrativas relacionadas ao objeto da parceria, § 2°. - Aplicam-se 4 comissio de monitoramento e avaliagio os mesmos impedimentos constantes do artigo 24, § 3°, deste decreto. Art. 49 - A Administragio Pablica emitiré relatério técnico de Monitoramento e avaliagdo da parceria © o submeterd A comissiio de monitoramento © avaliagd Gesignada, que o homologaré, independentemente da obrigatoriedade de apresentago da prestagiio de contas devida pela organizagao da sociedade civil. RIOGRANDE DA SERRA Pastas, semiore a0 ses lade ‘Av, Dom Peco |, n? 10, Centro, Ro Grando da Serra- SP - CEP 09450.000, fone 4820-8200 ‘ile - www rograndedasen.sp.gov.br / | | | | PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA Estado de Sa0 Paulo § I. - 0 relatério técnico de monitoramento e avaliagtio da parceria, sem Prejulzo de outros elementos, deverd conter os requisitos previsios no § 1°. do artige 59, da Le Federal n° 13.019, de 2014. § 2°. - No caso de parcerias financiadas com recursos de fundos especificos, © monitoramento © a avaliagao serio realizados conforme legislago especifica de cate fundo, inclusive no que toca as atribuigdes dos respectivos conselhos gestores, observando-se os pardimetros Contidos neste decreto, no que couber. § 3°. ~ Da decisio da comissio de monitoramento © avaliagao caberi a interposigo de um tinico recurso, no prazo de 5 (cinco) dias iteis, contado da intimagaio da decistio, § 4. - A comisstio de monitoramento ¢ avaliagio poderd reformar a sua

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