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A – TEOLOGIA SISTEMÁTICA I
LUIZ e COSTA (2018) dizem que “a fé em Jesus Cristo como Senhor, envolve
a compreensão de que Ele é Senhor de todas as coisas”, tanto o mundo ou a Igreja,
o seu senhorio, a pessoa de Cristo diretamente ligado à sua Obra, bem como à nossa
salvação. Ou seja, um Deus Verdadeiro, e ainda, um Deus encarnado. Para
entendermos isso melhor, é notório entendermos os aspectos da ‘divindade’ do
Senhor Jesus. Veja os reconhecimentos da Sua Divindade:
Pelo Pai e pelo Espírito – no seu batismo, quando os céus se abriram e o
Espírito de Deus desceu como pomba. E, uma voz dizia que Jesus era o seu filho
amado, em quem Ele (Deus) tinha prazer – Mt. 3:16, 17.
Por Ele mesmo – um destes momentos é descrito em Jo. 17:5, quando na
Oração Sacerdotal, Jesus ora ao Pai, ante os discípulos, pedindo que reluza Nele a
Sua glória: ‘Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti,
antes que houvesse o mundo”.
Pelos discípulos – vemos um destes reconhecimentos após Jesus acalmar o
mar, e Pedro desfocar o seu olhar do Mestre, e quase afundar. É possível constatar
em Mt. 14:33 os discípulos declarando: “Verdadeiramente és o Filho de Deus!”
Pelos próprios demônios – no episódio relatado no livro sinótico de Marcos,
quando narra a chegada de um homem endemoniado na sinagoga, este reconheceu
Jesus, dizendo: “Bem sei quem és: o Santo de Deus!” – Mc. 1:23, 24.
“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua
glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade”.
João 1:14
Assim como a divindade de Jesus era muito clara para todos, como
comprovado nos pontos anteriores, como diz LUIZ e COSTA (2018), “Jesus Cristo era
tão humano aos olhos dos que os viam e convivam com Ele que a afirmação e a
demonstração de uma divindade geravam reações contrastantes: ódio, incredulidade,
ressentimento, admiração e adoração. Várias perguntas eram muito comuns a
respeito da sua identidade, tais como: os escribas e fariseu (Lc. 5:21); os discípulos
(Mc. 4: 41); João Batista (Lc. 7:18, 19), Herodes (Lc. 9:9), o Sumo Sacerdote no seu
julgamento (Mc. 14:61), Pilatos (Mc. 15:2), entre outros. A Bíblia ainda declara que
Jesus Cristo é homem, e que vive como um ser humano sujeito aos mesmos limites
que qualquer outro. Contudo, não se pode esquecer jamais, que Jesus era homem
perfeito, sem pecado, sem mácula – Jo. 8:46. Além disso, Ele, Jesus Cristo, é o
modelo ao qual todos precisam seguir. Veja o que diz a BÍBLIA (2020):
“Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de
vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos.
"Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua
boca".1 Pedro 2:21, 22
Veja algumas evidências da sua humanidade:
Foi contado genealogicamente e nascido de uma mulher: Jesus tem sua
origem descrita em Mateus 1. Filho de Abraão, filho de Davi (...), de Jacó que gerou
Jose, marido de Maria – virgem, que ficou grávida pelo Espírito Santo – e concebeu
Jesus, também chamado o Cristo. De Abraão até Davi – 14 gerações; de Davi até o
exílio – 14 gerações; do exílio até Jesus – 14 gerações. (Mt. 1: 1,16,17 / Gl. 4:4)
Sujeitou-se às regras e normas de qualquer humano: nasceu como qualquer
outra criança, teve que aprender a andar, falar, foi amamentado, cuidado e conduzido;
exerceu obediência não só aos seus pais, mas conforme crescia, e sendo
perfeitamente Deus, exercia obediência a Deus; passou pela morte entregando seu
espírito a seu Pai. (Mt. 2:1 / Lc. 2:27-29; 40, 41, 52 / 1 Co. 15:3,4)
Teve necessidades, características e sentimentos humanos – Jesus teve
fome – Mt. 4:2; teve sede – Jo. 19:28; ficou cansado – Jo. 4:6; sentiu sono – Mt 8: 24;
Jesus chorou – Lc. 11:32-36; ele foi tentando – Hb. 2:17, 18; Jesus orou, como foi
descrito em vários momentos nas Escrituras – Mt. 14:23; Jo. 17:1; Hb. 5:7.