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1. (Uem 2016) “Os movimentos sociais são ações coletivas com o objetivo de manter ou
mudar uma situação. Eles podem ser locais, regionais, nacionais e internacionais. Há vários
exemplos de movimentos sociais em nosso dia a dia: as greves trabalhistas (...), os
movimentos por melhores condições de vida na cidade (...) e no campo (...), os movimentos
sociais étnicos, feminista, ambiental e estudantil, entre outros”
(In: TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2007, p. 142).
O texto exprime uma construção alegórica, que traduz um entendimento da doutrina niilista,
uma vez que
a) reforça a liberdade do cidadão.
b) desvela os valores do cotidiano.
c) exorta as relações de produção.
d) destaca a decadência da cultura.
e) amplifica o sentimento de ansiedade.
3. (Enem 2015) A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a
água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-
la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo
sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim,
em terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o
pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE. F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural. 1999
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5. (Ufsj 2013) “Os leitores de jornais dizem: este partido foi destruído devido a esta ou aquela
falta que cometeu. Minha política superior contesta: um partido que comete esta ou aquela falta
agoniza, não possui a segurança do instinto”.
6. (Ufsj 2013) “A Filosofia a golpes de martelo” é o subtítulo que Nietzsche dá à sua obra
Crepúsculo dos ídolos. Tais golpes são dirigidos, em particular, ao(s)
a) conceitos filosóficos e valores morais, pois eles são os instrumentos eficientes para a
compreensão e o norteamento da humanidade.
b) existencialismo, ao anticristo, ao realismo ante a sexualidade, ao materialismo, à abordagem
psicológica de artistas e pensadores, bem como ao antigermanismo.
c) compositores do século XIX, como, por exemplo, Wolfgang Amadeus Mozart, compositor de
uma ópera de nome “Crepúsculo dos deuses”, parodiada no título.
d) conceitos de razão e moralidade preponderantes nas doutrinas filosóficas dos vários
pensadores que o antecederam e seus compatriotas e/ou contemporâneos Kant, Hegel e
Schopenhauer.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
01 + 02 + 08 = 11.
Resposta da questão 2:
[D]
Resposta da questão 3:
[C]
Pode-se dizer que a filosofia grega, em seu início, esteve preocupada com a origem das
coisas, em especial da natureza. É essa uma das características que Nietzsche diagnostica e
que está bem destacada na afirmativa [C].
Resposta da questão 4:
a) Nietzsche recorre a mitologia grega para caracterizar a arte na trágica na Grécia. Sendo
assim, Dionísio representa a embriaguez, os instintos, o comportamento desmedido e as
ações motivadas pela emoção. Apolo representa a sobriedade, a ordem, o equilíbrio, a
harmonia e a razão. Estas forças representam antagonicamente a tensão artística sendo que
ambas se complementam e não existem por si só, mas somente em conjunto. Desta
maneira, a arte é composta pela tensão entre estas forças.
b) A separação de Nietzsche se faz clara para ele na relação entre filosofia e arte. Para o
pensador a filosofia é representada pela figura de Apolo (sobriedade, ordem, equilíbrio,
harmonia e razão) enquanto que a arte é representada pela figura de Dionísio (embriaguez,
instintos, comportamento desmedido e ações motivadas pela emoção). Desta maneira, o
conhecimento filosófico representa uma atividade pautada pela uso da razão, já a atividade
artística é pautado pelo uso dos instintos e emoção.
Resposta da questão 5:
[B]
Resposta da questão 6:
[D]
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O indivíduo soberano, diz Nietzsche, deve livrar-se da moralidade, das coerções sociais. Um
indivíduo assim se move de acordo com o seu instinto e sua natureza; ele não se submete à
consciência que reprime seus impulsos desiderativos. O soberano se livra da consciência
destruindo sua memória e alcança a liberdade através do esquecimento. Com marteladas, a
ética pode ser fundada com o esquecimento do moralismo.
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