A busca pelo desenvolvimento organizacional e as falácias dos manuais
Karen Beatriz Oliveira Alves
Muito se discute acerca do desenvolvimento teórico no campo organizacional,
visto que o potencial colaborativo entre as organizações sofre grande impacto de questões ambientais, assim como refletem nelas. Isso quer dizer que a elevação do grau de relacionamento entre as organizações as levam à prosperidade e à solidez, superando a competitividade e as adversidades ambientais. Essa percepção sobre a interferência do ambiente na produtividade fez com que as organizações se preocupassem com tais temas e, constantemente, é notado o crescimento de edições de manuais que norteiam as gestões em prol de seus objetivos, indicando maneiras de lidar com a equipe e com as situações em que esta se encontra.
A Teoria da Administração carrega conceitos de alta complexidade, os quais
são amplamente valorizados pelos teóricos clássicos, mas infelizmente são negligenciados pelos manuais de administração, os quais agem de forma reducionista. Porém, muito disso se deve a própria multiplicidade de conceitos não conexos abordados pelos teóricos clássicos, assim isso dá abertura para que autores de manuais utilizem desses fatores em prol de uma tese defendida em seus livros, o que pode ocorrer de forma errônea, deturpando o real significado daquilo apresentando classicamente. A problemática dessa situação é o fato de comprometer o entendimento de um estudante leigo em administração, o levando a campos duvidosos da teoria. Desse modo, embora a simplificação conceitual auxilie na compreensão para aqueles que detêm de pouco conhecimento robusto acerca dos temas, isso significa a possível existência de uma alienação do estudante.