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Universidade Estadual do Maranhão- UEMA

Curso de Bacharelado em Engenharia da Produção


Segundo semestre de 2020.
Disciplina: Laboratório Fundamentos da Mecânica.
Professor: José Ribamar Pestana Filho.
Aluna: Dandara Pinho Barros. Matrícula: 20200012733.

EXPERIMENTO: QUEDA LIVRE

1. INTRODUÇÃO

A princípio, de acordo com as ideias de Aristóteles, ao compararmos dois corpos sol-


tos de uma mesma altura pré-estabelecida com massas diferentes, o corpo de massa mai-
or cairá mais rápido que o de menor massa. Em 1554 as ideias de Galileu Galilei revolu-
cionaram as ideias de Aristóteles, onde inicialmente Galileu constatou que a queda dos
corpos não depende de suas massas e sim da resistência do ar e altitude do local em re-
lação ao nível do mar. Com isso, surgiu uma nova parte da física que demominamos de
queda livre (DUARTE,2011).
Em torno da terra existe uma região chamada de campo gravitacional. Os corpos
que estão nessa região são atraídos para o centro da terra. Nesse contexto, queda livre é
o movimento de subida ou descida que os corpos realizam no vácuo quando estão nas
proximidades da terra. Dizemos que um corpo esta em queda livre quando a única força
que atua sobre ele é a força gravitacional da terra Não pode haver a ação de outra força
sobre ele, a resistência do ar deve ser desconsiderada.
Como exemplo oara descrever esse movimento temos um corpo de massa M que
cai do topo de um edifício de altura H, assim o movimento que ele descreve até chegar ao
solo é uma queda livre. Esse corpo inicialmente possui velocidade Vo= 0 e no final da tra-
jetória ele chega ao chão com Vf = V. Além disso ele possui no momento da queda acele-
ração constante g chamada de aceleração gravitacional de valor aproximado à 9,8m/s².

2. OBJETIVOS.

2.1 Estudar o movimento de um corpo em queda livre. Diferenciar Movimento


Uniforme de movimento Variado.
2.2 Determinar a aceleração da gravidade local pelo método de movimento de
queda livre.
3. MATERIAIS.
3.1 Uma esfera.

3.2 Suporte Universa l.

3.3 Haste Vertical Graduada.

3.4 Fita Métrica ou trena.

Cronômetro digital multifuncional – EQ228B/CIDEPE.


3.6 Um sensor fotoelétrico-CL010/CIDEPE.

3.7 Uma bobina de disparo CIDEPE (eletroímã)


4. PROCEDIMENTO

4.1. Montar a haste vertical.

4.2. Na parte superior colocar a bobina de disparo.

4.3. Na parte inferior a uma distância △y colocar um sensor. Medir essa distância e anotar
na tabela 1.

4.4. Programar o cronômetro digital multifuncional na função F5, uma bobina e um sensor.

4.5. Aproximar a esfera da bobina e apertar o botão bobina.

4.6. Anotar o tempo mostrado no cronômetro, teclando o botão ver, na tabela 1.

4.7. Teclar no cronômetro repetir e voltar para os itens 4.6. e 4.7. até obter cinco leituras
para o tempo de queda.

4.8. Para calcular o valor de g adote o eixo-y orientado para cima. Nesse caso △y<0 e
g<0.

4.9. Escolher a expressão adequada para calcular o valor de g e coloque seu valor na ta-
bela 1.

4.10. Calcular a média de g.


4.11. Tabela 1

5. ATIVIDADE.

5.1. Cite a diferença entre o movimento retilíneo uniforme e o movimento retilíneo unifor-
memente variado.

No movimento retilíneo uniforme a velocidade do corpo é a mesma em todos os instan-


tes ja no retílineo uniformemente variado o corpo aumenta a velocidade gradativamente.

5.2. Justifique o item 4.8, ou seja, por que o eixo-y orientado para cima △y<0 e g<0.

Quando o lançamento vertical para cima a aceleração é negativa (g<0), ou seja, a ace-
leração da gravidade esta no sentido contrario da velocidade inicial.
5.3. Justifique fisicamente porque Alcântara/MA foi escolhida para instalar uma base de
lançamento de foguetes.

Alcântara foi escolhida por sua posição geográficamente estratégica, proximo a linha
do Equador, com isso , tendo uma maior vantagens para os lançamentos de foquetes.
Entre as vantagens esta a economia do combustível necessário para o lançamento do
foquete e o acréscimo na capacidade de satelização, e tambem as condições climáticas
favoraveis e pequenas variações de temperatura.
5.4. Cite mais dois métodos para calcular o valor de g.

Podemos calcular g conciderando um corpo de massa m na superfície de um planeta


de massa M e raio R. Seja P0 o peso do corpo nessa altitude zero e g a acelerção da gra-
vidade nesse local,temos:
A 2° lei de Newton onde > P0=m.g
A lei da gravitação universal >P0=G.m.M/R²
iqualando os valores m.g=G.m.M/R² temos: g=G.M/R².
Ou também podemos calgular g somente usando a 2° lei de Newton onde,como dado
definição de peso de um corpo de massa m se tem P/m = g, sendo g é a aceleração da
gravidade.

5.5. Por que Galileu usou o plano inclinado para calcular o valor de g?

Galileu, junto com Isaac Newton e Albert Eistein, foi um dois homens mais importantes
para entendermos hoje o que é gravidade. De acordo com a história, tudo começou quan-
do Galileu estava assistindo uma missa na catedral de Pisa e , distraidamente, obiservava
um candelabro balançando de um lado para o outro,ele observou que o tempo de cada
balanço(periodo de oscilação) permanecia o mesmo, logo apóis, ele começou a fazer va-
rios experimentos.

Em um dos seus experimentos, Galileu subiu ao topo da Torre de Pisa( a torre que co-
nhecemos por ser inclinada) e deixou cair dois objetos: um leve e o outro mais pesa-
do.Eles tocaram o solo ao mesmo tempo.Ele percebeu que a velocidade dos corpos em
queda livre não depende do peso dos corpos que caem. Mais tarde Newton diria que exis-
te uma força os puxando para baixo: a gravidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Analisando na tabela os valores da gravidade obtidos e comparando com o valor da


gravidade de 9,8m/s², é possível ver que os valores foram muitos discrepantes para baixo,
isso pode ter ocorrido na hora da manipulação do equipamento com relação a altura a ser
colocada.

7.1. CONCLUSÃO

A partir desse experimento foi possível compreender, observar e manusear, de forma


prática como se dá a queda livre de um determinado objeto. Foi possivel também perce-
ber a partir dos cálculos efetuados a diferença na aceleração da gravitacional que atuou
sobre o corpo no momento da queda, a partir disso foi possível identificar que houve uma
grande variação na gravidade calculada comparado a gravidade determinada de 9,8m/s²,
essa variação pode ser explicada pelo manuseio errado do equipamento.

REFERÊNCIAS

PIACENTINI, João J. [et. al]. Introdução ao laboratório de física. 3.ed. Florianópolis:


Ed. UFSC, 2008. 124p.

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I e II: mecânica. 12.ed. São Paulo: Pear-
son, 2008. 401p.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. (org.); BIASI, R. S. (tradução e revisão técni-
ca). Fundamentos da física, volumes 1: mecânica. 8ª ed. LTC – Livros Técnicos e Cien-
tífico

A QUEDA LIVRE, Galileu descreve o movimento


http://coral.ufsm.br/gef/Dinamica/dinami09.pdf
http://www.facip.ufu.br/sites/facip.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_fe1-4-queda-li-
vre.pdf
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/mvert.php

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