1) O diálogo trata de uma ligação telefônica onde o interlocutor tenta descobrir quem está do outro lado da linha, mas recebe respostas evasivas e brincadeiras.
2) Os atos de fala identificados são perguntar e responder de forma evasiva.
3) A intenção comunicativa do que fez a ligação era saber com quem estava falando.
1) O diálogo trata de uma ligação telefônica onde o interlocutor tenta descobrir quem está do outro lado da linha, mas recebe respostas evasivas e brincadeiras.
2) Os atos de fala identificados são perguntar e responder de forma evasiva.
3) A intenção comunicativa do que fez a ligação era saber com quem estava falando.
1) O diálogo trata de uma ligação telefônica onde o interlocutor tenta descobrir quem está do outro lado da linha, mas recebe respostas evasivas e brincadeiras.
2) Os atos de fala identificados são perguntar e responder de forma evasiva.
3) A intenção comunicativa do que fez a ligação era saber com quem estava falando.
Lê atentamente todo o texto. Depois responde, com precisão e de forma directa, às
questões apresentadas, documentando as afirmações que fizeres.
O ACTO DE COMUNICAR Ainda hoje não é fácil explicar o aparecimento do homem no Mundo. A Bíblia, nos capítulos 1 e 2 do Génesis, afirma que todos os seres foram sucessivamente criados e que o homem foi formado a partir do pó da terra. Esta ideia levou a que muitos biólogos acreditassem que cada espécie de ser era única e que não havia evoluções nem mutações. Darwin[1], seguido por outros cientistas, mostrou que houve uma transição lenta para o ser humano, tal como o entendemos nos nossos dias. A origem do acto de comunicar também carece de explicação, e apenas se pode imaginar relacionada com o surgimento do Universo. Se olharmos para os animais, que comunicam por sons e por gestos, e para várias plantas, que parecem indiciar atitudes de defesa ou de agrado, talvez consigamos imaginar a história da língua. Certamente, o homem, com a capacidade de raciocínio, desenvolveu essas manifestações comu- nicativas e associou-as a outras para exprimir factos e interpretar o mundo e os fenómenos que não tinham uma explicação imediata.
As necessidades criadas pela vida no meio de seres mais ferozes, a organização de famílias, a convivência, a identidade individual e na vida comunitária, bem como a inteligência social levaram o homem a tornar-se um ser comunicante, capaz de pôr em comum informações, pensamentos, ideias e sentimentos. E embora a linguagem primitiva fosse, provavelmente, constituída por simples gestos ou sons, sabe-se que, através dos tempos, o homem procurou enriquecer a sua comunicação sugerindo novos significados e descobrindo novos vocábulos de acordo com as questões levantadas pela vida e pela sociedade em que se insere.
1. De que nos fala o texto “O acto de comunicar”? 1.1. Indica alguns elementos que permitam imaginar a história da comunicação. 1.2. Identifica as razões que levaram o homem a comunicar. 2. Há no texto uma definição de comunicação. 2.1. Escolhe a expressão que consideras mais apropriada. 3. O homem e a comunicação evoluíram. A linguagem sofreu, obrigatoriamente, transformações. 3.1. Explica essas modificações. 4. A comunicação que se realizada através deste texto é: 4.1. – uma comunicação verbal 4.2. – uma comunicação não verbal 4.3. – um enunciado oral 4.4. – uma comunicação interlocutiva 4.5. – uma comunicação monolocutiva. 5. São verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações: A língua é o meio através do qual falamos, pensamos e escrevemos; tem um valor muito grande na sociedade. Comunicação verbal é “Aquilo que se diz”: expressão de ideias, desejos, opiniões, crenças, valores, etc. Comunicamos através do silêncio, dos gestos, das posturas, das expressões faciais, do vestuário 5.1. Justifica, à tua escolha, uma das afirmações. 6. Estabelece a ligação entre o termo e o conceito: Perturbação que afecta a transmissão do sinal. Interlocutor Entidade a quem se dirige a enunciação e que nela Canal toma parte. Sistema de significados comum aos membros de Ruído uma cultura ou subcultura. Meio físico pelo qual o sinal é transmitido. Código A compreensão/captação da mensagem. O Descodificação entendimento.
Grupo II Texto 2 - Alô, quem fala? - Ninguém. Quem fala é você que está a perguntar quem fala. - Mas eu preciso saber com quem estou a falar. - E eu preciso saber antes a quem estou respondendo. - Assim não dá. Faz-me o obséquio de dizer quem fala? - Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo. - Isso eu sei, não precisava de me dizer como novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho. - Ah, sim. No aparelho não está ninguém. - Como não está, se você está a responder-me? - Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém. - Engraçadinho. Então, quem está fora do aparelho? - Agora melhorou. Estou eu, para servi-lo. - Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando. - Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o outro... Diálogo de todo dia (Excerto adaptado), Carlos Drummond de Andrade 1. Na troca conversacional entre os dois interlocutores são realizados alguns actos de fala. 1.1. Selecciona na lista que se segue, exemplificando com passagens do texto, aqueles que achares adequados: Informar; Opinar; Perguntar; Pedir; Relatar; Cumprimentar; Comentar; Lamentar.
1.2. Como se define um acto de fala? 2. Sabendo que toda a troca conversacional tem um objectivo último a atingir, identifica a intenção comunicativa do sujeito que fez a ligação telefónica. 3. Analisa as falas dos interlocutores tendo em conta as regras de interacção ou os princípios que guiam a interacção discursiva. 4. Considera as falas seguintes e comenta a afirmação em 4.1: (A) - Assim não dá. Faz-me o obséquio de dizer quem fala? (B) - Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo. 4.1. “Tenta interpretar as enunciações de acordo com o que o enunciador quis dizer.” 5. Actos directos e actos indirectos são uma outra distinção que se faz no interior da teoria dos actos de fala. 5.1. Classifica neste sentido, justificando, os enunciados que se seguem: (A) – Alô, quem fala? (B) – Faz-me o obséquio de dizer quem fala? 6. Assinala (P) para os pressupostos e (S) para os subentendidos da passagem abaixo. Em seguida, sublinha/enfatiza a parte do texto que autoriza a implicatura. Os meus vizinhos enriqueceram vendendo carros usados. ( ) Os vizinhos não eram ricos. ( ) Comercializar carros é um bom negócio. ( ) O falante tem vizinhos. ( ) Carros usados são mais baratos que os novos.