Você está na página 1de 15

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÉMICOS DE DIREITO

CURSO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

HIGIENE E SAÚDE ESCOLAR

ESTUDO DE CASO: NA ESCOLA Nº COMUNA DE CAXITO

IRMA QUIZEMBE ARMANDO

CAXITO-BENGO
2022

______________________________

HIGIENE E SAÚDE ESCOLAR

ESTUDO DE CASO: NA ESCOLA Nº COMUNA DE CAXITO

Trabalho apresentado no Departamento do Curso de


Psicologia Educacional como requisito para a avaliação
na cadeira de .

Orientador: Profº. Osvaldo Mavenda

CAXITO-BENGO
2022

AUTORA

HIGIENE E SAÚDE ESCOLAR

ESTUDO DE CASO: COMUNA DE CAXITO

Trabalho apresentado no Departamento do Curso de Psicologia Educacional como requisito


para a avaliação na cadeira de , do INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA-ISTA.

Caxito, ____/_____/______

Profº. Osvaldo Mavenda

___________________________ _______________________________
Orientador

___________________________
_______________________________
Co-oreantador
DEDICATÓRIA

Dedico o esforço deste trabalho primeiramente aos pais, pois sem eles não teria
forças para concluir o presente trabalho.

Em particular, dedico também ao meu esposo, que com toda paciência tem
suportado as chatices.
AGRADECIMENTOS

A Deus primeiramente por tudo que tem feito por mim, pois só ele pode me salvar e
cuidar.

Em segundo lugar agradeço aos pais por estarem sempre do meu lado.

Ao meu esposo, pelo contributo, me ajudando em todos os sentidos da minha


formação.

Aos meus colegas, um agradecimento muito especial pela paciência, dedicação,


empenho, acompanhamento e disponibilidade que sempre demonstrou ao longo
desta caminhada.

Um obrigado também especial a minha família, pela simpatia e pelas palavras


reconfortantes e força nos momentos menos bons desta etapa.
Resumo
INTRODUÇÃO

A formação que se pretende multifacética para os angolanos exige uma série


de esforço a todas as pessoas e da sociedade em geral.

A disciplina de higiene e saúde escolar é mais uma que vem juntar-se a


tantas outras no enriquecimento dos saberes dos estudantes. O homem não será só
aquilo que sabe, mais o conjunto do que sabe, o sabe ser e o que sabe fazer em
prol de si, dos seus e da sociedade, ou seja em prol dos outros.

Assim sendo, será importante conhecer as matérias ligadas a esta esta, mas,
o mais importante ainda será leva-las ao conhecimento dos alunos e destes para a
sociedade passando pela família.

Assim é que a saúde deve ser muito mais do que a ausência de doença, é
querermos ser saudáveis e sabermos como nos mantermos sãos promovendo
individual e colectivamente a conservação do bem-estar fazendo uso dos recursos
disponíveis.

Defende-la é esforçarmo-nos na implementação das modificações que se


acharem pertinentes e inadiáveis, colaborando activamente no estabelecimento de
políticas ou pondo-as em prática.

A escola em conjunto com a rádio, televisão e outros meios de difusão


massiva devem desempenhar um papel indispensável na educação das pessoas,
promovendo o saber, saber ser e saber fazer em autonomia e cooperação com os
seus semelhantes. Por isso, deve conjugar esforços e saberes, desenvolvendo uma
educação para a vida.
1.1. PROBLEMÁTICA

Procuraremos formular algumas questões de partida que serão respondidas pelo


trabalho a partir da seguinte pergunta de pesquisa: Qual é a importância da higiene no
ambiente escolar?

1.2.Objectivos da Pesquisa
Segundo Marconi e Lakatos (2002, p.24), toda pesquisa deve ter um objectivo
determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar.

De acordo a importância do estudo, estabelecemos os seguintes objectivos:

1.2.1.Objectivo Geral:
 Conhecer a higiene no ambiente escolar como elemento que contribui para o bem-
estar da escola pessoal;
 Conhecer qual o seu modo de trabalho em equipa, quais as dificuldades por eles
encontradas ao desempenhar suas funções, bem como quais suas principais conquistas
alcançadas pelos trabalhos realizados na escola.

Específicos

• Identificar factores que influenciem os processos de um desenvolvimento


higiene e saúde escolar;
• Analisar os principais indicadores de saúde na comunidade em que se insere:
escola, bairro, comuna, município, província ou pais, com as razões que os
determinam;
• Intervir como agente promotor do bem-estar individual e colectivo realizando
projectos de promoção de educação para a saúde, utilizando técnicas
eficazes de interacção com a comunidade: escolar, rural, urbana ou
suburbana que sejam estimuladoras de decisões responsáveis sobre saúde;
• Motivar as crianças sob sua responsabilidade para adoptarem
comportamentos de acordo com as regras básicas em matéria de higiene e
saúde para através delas atingir crianças fora do sistema escolar, a família e
desta a comunidade;

1.3.Formulação das Hipóteses


De acordo com VERGARA (2000), a hipótese é a antecipação da resposta do
problema, e é formulada por forma de afirmação sendo elas confirmadas ou refutadas.

De acordo a problemáticas acima expostas e em função dos objectivos traçados,


formulamos as seguintes hipóteses:

H1-

H2-;

1.4. Justificativa da Pesquisa


Escolhemos este tema por ser um tema bastante actual, e porque poucos estudos foram
realizados, portanto procuramos trazer algumas realidades vividas dentro desta escola. .

1.5.Delimitação e Limitação da Pesquisa


Segundo VERGARA (2000), delimitação da pesquisa refere-se a moldura que o autor
coloca em seu estudo. É o momento que se explicitam para o leitor o que fica dentro do
estudo e o que fica fora do estudo.

O nosso estudo limita-se no tempo de 2022. Quanto ao espaço, o tema focaliza-se


sobre a aldeia de cayengue – Cana Cassa. Deste modo, a nossa pesquisa limita-se de forma
seguinte: No estudo sobre Higiene , à mesma situa-se na Província do Bengo, estudo será
feito no Departamento de Recursos Humanos.

Capitulo I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. Definições de termos e conceitos

Limpeza
Ambiente

Escola

3- ESCOLA PROMOTORA DE SAÚDE

3.1- Conceito de escola promotora de saúde

Promover a saúde na escola constitui uma forma privilegiada de promover a


saúde na comunidade. Cabe, assim, aos serviços de saúde participar, através de
trabalho regular e contínuo junto das escolas, fornecendo os contributos solicitados
pela escola em função das necessidades da população escolar e dos programas e
projectos dos centros de saúde dirigidos à comunidade.

O conceito de escola promotora de saúde, proposto pela O.M.S, assenta em


três vertentes fundamentais:

A existência de um currículo de educação para a saúde, devera ter em conta


os grandes problemas de saúde e desenvolver diversas áreas como sejam: higiene
pessoal e social, alimentação saudável, abastecimento de água potável, segurança
e prevenção de acidentes, exercícios físicos e repouso, entre outras.

Ambiente escolar saudável e seguro, em termos de espaços e equipamentos


que devera estar em concordância com o que é aprendido nas aulas, facilitando
assim a tomada de decisões saudáveis.

Dinâmica escola – meio, através de um trabalho conjunto envolvendo pais e


familiares, as equipas de saúde escolar e outras estruturas da comunidade
consideradas pertinentes que, em articulação com a escola, deverão assumir um
papel activo e interveniente na defesa e promoção da saúde dentro da escola e na
comunidade onde a escola se situa.
Estas três vertentes – curriculum escolar, ambiente escolar e interacção
escola/família/meio – constituem os pilares em que a escola promotora de saúde
assenta.

3.2- OBJECTIVOS E FINALIDADES DA ESCOLA PROMOTORA DA SAÚDE.

Proporcionar espaços e equipamentos limpos, seguros e atraentes.

• Dispor de medidas claras em relação a assuntos de saúde como por


exemplo: higiene, vacinas, prática desportiva, etc.
• Estimular a participação dos alunos na definição dos programas e medidas da
escola relacionadas com a saúde.
• Proporcionar um ambiente estimulante e saudável para todos os que nela
trabalham.
• Envolver as famílias dos alunos como parceiros na vida da escola.
• Procurar estabelecer relações entre o que é ensinado na escola e o dia-a-dia
de casa e da escola.
• Dispor de professores que se assumam como modelos em termos de hábitos
saudáveis.

3.3- MÉTODOS E ESTRATÉGIAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

Promover a saúde na escola ou contribuir para a construção de uma escola


promotora de saúde implica, a participação activa de diversos intervenientes.

Assim, só é possível promover a saúde na escola e na comunidade com


processos de trabalho assentes numa saudável cooperação interdisciplinar que
envolvem, não só a comunidade escolar, como a restante comunidade onde a
escolar se situa.

4- RECURSOS NA PROMOÇÃO DE SAÚDE NA ESCOLA

4.1- O PAPEL DO PROFESSOR NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

É, deveras diversificado, o papel do professor na promoção da saúde; em


geral compete-lhe:

 Tomar conhecimento dos interesses e necessidades dos alunos e das


dificuldades próprias do meio em que vivem.
 Prestar a necessária atenção ao aluno de forma a detectar precocemente as
eventuais deficiências físicas, motoras, sensoriais ou psíquicas e, bem assim
os desvios do seu comportamento.
 Aproveitar os períodos de intervalos para a prática de hábitos de higiene
individual e de convivência que possam espontaneamente constituir padrão e
exemplo para o aluno.
 Verificar e estudar as causas de atitudes viciosas que tomaram os alunos na
carteira.
 Prestar socorros de urgência nos casos de acidentes ou doenças de
emergência que estejam dentro da sua competência e possibilidade.
 Promover a participação dos alunos em todas as actividades relacionadas
com a saúde, datas comemorativas relativas a saúde e ao meio ambiente
tanto na escola como na comunidade.

1- HIGIENE E SANEAMENTO

1.2 - CONCEITOS

Higiene – é um ramo das ciências médicas que tem por objectivo o estudo
das doenças, ou seja, criar e manter as condições óptimas para a vida do homem ao
estudar a sua relação com o meio em que ele vive.

Saneamento – é um conjunto de medidas tomadas por elementos da


comunidade, visando a modificação das condições do meio ambiente com a
finalidade de prevenir as doenças e promover a saúde.

1.4- IMPORTÂNCIA DA HIGIENE

Reside no facto de que através da higiene há possibilidade de se eliminar um


grande número de microrganismos causadores de doença, ditando regras para se
vencer os maus hábitos e costumes relativos a uma higiene deficiente, mantendo
assim uma boa saúde individual e colectiva.

Para obter uma óptima saúde, devemos vencer, os hábitos e maus costumes
que a prejudicam. Da íntima relação há entre a higiene e a saúde podemos
evidenciar a enorme importância que a higiene possui. A prática de normas
sanitárias tornam o indivíduo mais são e beneficiam também a comunidade.
5. HIGIENE DO AMBIENTE ESCOLAR

5.1- Conceito, importância e características construtivas: materiais, localização


e orientação no espaço.

Ambiente escolar é o conjunto de factores que rodeiam o aluno, tais como o


edifício, sua localização, o redor, mobiliário, meios de ensino, latrinas ou WC, fontes
de água, luz, ar, cor das paredes, condições do quadro, etc, que influencia na saúde
e no aproveitamento.

IMPORTANCIA DO AMBIENTE ESCOLAR

Garante as condições óptimas de limpeza e saneamento e condições


adequadas para conservar a saúde dos alunos e trabalhadores da escola e obter
assim um maior aproveitamento docente educativo

CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS: MATERIAIS, LOCALIZAÇAO E


ORIENTAÇAO NO ESPAÇO.

O edifício escolar deve ser construído, possuindo as seguintes características:

• O material deve ser solido, firme, incombustível, impermeável e que seja mau
condutor de calor, da eletricidade e do som;
• O piso (chão) deve ser construído com material impermeável e polido que
permite a sua fácil limpeza;
• As escadas devem ter larguras em 1 e 2,5 metros. Não devem possuir mais
degraus não polidos, com corrimãos com 75 a 100 cm de altura;
• O telhado deve ser resistente, impermeável e refratário ao calor. Deve ter
certa inclinação que evitara a estagnação da água e as infiltrações;
• As janelas devem garantir uma maior e melhor ventilação;
• As cores das superfícies não devem ter muito brilho, pois afecta as vistas.
Devem ser claras (branco, azul, verde…).

O terreno escolar deve:

• Assegurar uma ventilação correcta e renovação adequada do volume do ar;


• Possuir uma rápida evacuação das águas fluviais evitando o seu
estancamento;
• Situar-se no centro da localidade;
• Ficar protegida do fumo, outros gases, ruídos, etc.;
• Encontrar-se afastada de cemitérios, hospitais, lixeiras ou de qualquer outra
fonte de contaminação que pode afectar a saúde dos escolares e dos
trabalhadores do centro escolar;
• A distância mínima entre o edifício escolar e a rua deve ser de 5 metros. Esta
mesma distância deve separá-las das outras construções vizinhas.

O edifício escolar deve ser construído de forma que a esquerda dos alunos
fique ao norte ou nordeste assim como as janelas mais compridas, para evitar a luz
directa do sol.

Para o sul colocar-se-ão as janelas mais pequenas na parte mais elevada da


parede, pois, deve coincidir com a posição dos corredores.

5.2- A SALA DE AULA: VENTILAÇAO, ILUMINAÇAO, MOBILIARIO, LIMPEZA,


EMBELEZAMENTO E MANUTENÇAO.

1. Iluminação: colocação das janelas para garantir a iluminação natural e de


lâmpadas fluorescentes em quantidade conforme as dimensões da sala;
2. Ventilação: garantida pela correcta orientação e situação do edifício escolar
e da quantidade e disposição das janelas.
3. Mobiliário: conforme a idade para evitar posturas incorretas.
4. Cromatismo: as cores das paredes devem ser claras e sem brilho. O quadro
deve ser preto, branco ou verde, também sem brilho;

Limpeza, embelezamento e manutenção.

O piso, o tecto, paredes, mobiliário, etc, tem que manterem-se nas melhores
condições, planificando-se a sua reparação quando for preciso e conservar a
limpeza e embelezamento quer no interior como no exterior com a participação
activa dos alunos e professores.

As escolas necessitam de suficiente quantidade de água e em adequadas


condições sanitárias, pelo que o controlo da potabilidade vida mesma deve ser
verificada periodicamente. É destinada para:

• Manter a higiene geral e asseio pessoal. Deve-se utilizar detergentes na


limpeza da escola,
• Beber e regar os jardins.
As cantinas e refeitórios devem ter boa ventilação e iluminação, as janelas
com malhas finas para impedir a entrada de moscas e outros insetos. As paredes
devem estar cobertas, a altura de 2 metros, de azulejos e os recipientes
(contentores) para os resíduos devem possuir tampas.

Você também pode gostar