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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

RELATÓRIO AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA

GABRIELA DO NASCIMENTO ALMEIDA, KAMILLY SINZINGER DE CASTRO,


LETÍCIA QUEIROZ DOS SANTOS, MARIA CLARA DE ABREU GUSMÃO,
MARIA FERNANDA FARIA ROSA E NICOLE DA SILVA DE OLIVEIRA.

Professor: Valmir Carneiro Ceschini.

Taubaté
2022
Esse relatório irá abordar seis experimentos, sendo que três deles foram
realizados no dia 03/11 e os demais no dia 10/11.
No primeiro experimento medimos a escala do pH, que vai do número 0 ao 14
e classifica as mais diversas substâncias em ácido (0 a 6), neutro (7) ou
alcalino (8 ao 14). Usamos fenolftaleína e alaranjado de metila para diferenciar
e visualizar o resultado.
No segundo experimento aprendemos a detectar a presença de proteína,
usando oito tubos de ensaio com diferentes substancias: água, albumina,
glicina, leite não fervido e fervido, suco e óleo. Foi colocado o reativo Birueto
em cada tubo e observamos o resultado.
No terceiro experimento testamos a solução tampão para observar o seu
funcionamento. Colocamos dois frascos com água e mais dois frascos com a
solução tampão. Usamos os reagentes Hcl 5m e Naoh, dispondo um em cada
frasco.
No quarto experimento foi realizado a experiência de Benedict, que consiste
em uma solução de sulfato de cobre, carbonato de sódio e citrato de sódio em
água. Utilizado para detectar a presença de certos tipos de carboidratos
(açúcares redutores).
No quinto experimento observamos a reação de Tollens (conhecido como
espelho de prata), formado pela reação da glicose com nitrato de prata
amoniacal que possuem a mesma fórmula molecular C6H12O6, mas se
diferenciam pela estrutura, a glicose é um poliálcool-aldeido e a frutose é um
poliálcool-cetona.
No sexto experimento efetuamos a solução de Fehling, que determina o caráter
redutor de certa substância orgânica, geralmente aplicado para detectar
açúcares redutores e aldeídos. Quando a solução entra em contato com um
aldeído, forma o ácido carboxílico, acarretando em um precipitado castanho-
avermelhado, que é o óxido cuproso.
Em todos os experimentos utilizou-se o EPI necessário, além da pipeta sempre
estar presente para auxiliar na disposição das substâncias.

EXPERIMENTOS DIA 03/11

1. Escala do pH - O primeiro experimento foi feito para evidenciar a escala


do pH das substâncias oferecidas para teste. Realizou-se da seguinte
forma: encima de cada bancada haviam tubos de ensaio marcados na
sequência 1F, 2F, 3F, 4F, 5F, 1AM e 2AM em caneta preta e outra
sequência similar em caneta azul. Neste experimento só foi utilizado os
tubos marcados em caneta preta. A marcação em letra sugere o
reagente a ser colocado no tubo, com “F” significando fenolftaleína e
“AM” alaranjado de metila, sendo administrada, com o auxílio de uma
pipeta, uma gota de cada reagente no seu respectivo tubo.
Em uma outra bancada, estavam dispostas as 5 substâncias que seriam
testadas: Hcl 0,5; NAOH 0,1; bicarbonato de sódio 10%, cloreto de sódio
10% e ácido acético.
A fenolftaleína é um ácido usado para medir o nível de pH, quanto mais
rosa fica a substância, mais básica ela é. Todavia se o composto ficar
transparente, poderá ser classificado como neutro ou ácido. Nesse caso,
o elemento colocado no tubo 5 (cloreto de sódio 10%) é básico, a
substância 4 (bicarbonato de sódio 10%) é quase neutra e as demais
são ácidas.
O alaranjado de metila também tem a função de indicar o pH da
substância, contudo cora mais fortemente em meios ácidos, adquirindo
uma coloração vermelha. Portanto, o tubo 1 é ácido e o tubo 2 é neutro.

2.

Detectar a presença de proteína – Nesse experimento utilizou-se


os oito tubos de ensaio marcados em caneta azul. Em todas as
misturas, foi colocado 1ml de Reativo de Biureto junto com 1ml de outra
substância.
No primeiro tubo colocamos, com o auxílio de uma pipeta, água e
Biureto, gerando uma cor azul transparente.
No segundo tubo, Albumina e Biureto produziram uma cor lilás.
No terceiro, Glicina provocou uma cor azul transparente na mistura.
No quarto, colocou-se leite não fervido acarretando em um lilás opaco.
No quinto, leite fervido que gerou um roxo claro opaco.
No sexto, foi acrescentado Amido 1%, originando um azul transparente.
No sétimo, foi disposto suco de caju, formando um amarelo turvo
proveniente da mistura.
No oitavo, aplicou-se óleo, que gerou um azul claro de consistência
grossa ao misturar-se.
O Biureto é um reagente analítico feito de cobre e hidróxido de sódio,
formando o tartarato de sódio. Este reagente de coloração azul torna-se
violeta na presença de proteínas (ao reagir com íons cúpricos), e muda
para rosa quando combinado com polipeptídios de cadeia curta. A
intensidade do violeta varia de acordo com a concentração de proteínas
da amostra.

3.

Solução tampão - Nesse


experimento o professor pegou uma fita medidora de pH da água,
normalmente usada em laboratórios e aquários. O tampão é aplicado a
fim de neutralizar e evitar a variação do pH, a solução contém um ácido
fraco e um sal desse ácido, ou uma base fraca com o sal dessa base.
Então o professor utilizou uma solução para a realização de vários
testes do pH, demonstrando a sua elevação
e alcalinidade por exemplo.

EXPERIMENTOS DIA 10/11

4. Experiência de Benedict - No experimento de


Benedict, foram colocados dois tubos de
ensaio, marcando-os com a letra “B”. Nos
dois tubos continha sulfato de cobre
(CuSO4), citrato de sódio (Na3C6H5O7) e
carbonato de sódio (Na2CO3). Em um deles foi aplicado 1ml de glicose
1% e no outro, 1ml de lactose 1%. Após isso, os tubos foram levados ao
banho maria para processar e dar continuidade ao experimento. A cor
que antes era azul, se transformou em um tom de marrom e vermelho.
Isso ocorreu devido aos açúcares redutores. “A sacarose em ebulição
com ácido clorídrico diluído irá dividi-la em glicose e frutose, que pode
ser detectada. O reagente de Benedict é inicialmente azul, mas se
tornará amarelo, verde ou vermelho, dependendo da quantidade de
açúcares redutores detectados.”

5. Espelho de
Prata - Um
espelho de
prata pode ser
formado por
meio da reação
da glicose com
nitrato de prata amoniacal (reativo de Tollens).
Aldeídos são fáceis de oxidar, porém não podemos
considerar testes simples para distingui-los das cetonas. Para
determinar qual é, podemos tratar o composto com um agente oxidante
suave. Um reagente utilizado para este fim é o Reagente de Tollens.
O Reagente de Tollens pode ser preparado dissolvendo nitrato de prata
em água, adicionando hidróxido de sódio para precipitar a prata como
Ag2O (óxido de prata I) e adicionando amônia aquosa para redissolver a
prata como um íon complexo de amônia e prata (Ag (NH₃)2+) que é
chamado de diamin-prata.

Quando o Reagente de Tollens é adicionado a um aldeído, o aldeído é


oxidado a um ânion carboxílico e a prata é reduzida a prata metálica. Se
esta reação for realizada corretamente, a prata precipita como um
depósito espelhado, semelhante a um espelho, daí o nome "Espelho de
Prata" (ou como alguns preferem "Espelho Prateado").
E se a solução remanescente for acidificada com ácido clorídrico (HCl),
o ânion carboxílico, RCOO-, formado durante a oxidação do aldeído, é
convertido no ácido carboxílico, RCOOH.
Atualmente, a prata é raramente usada para a oxidação de aldeídos
devido seu custo e porque existem outros métodos mais convenientes
para esta oxidação. No entanto, essa reação ainda é usada para pratear
material de vidro (incluindo espelhos) e em aulas experimentais de
química orgânica através das seguintes reações.
2 AgNO₃ (aq) + 2 NaOH (aq) → Ag₂O (s) + H₂O (l) + 2 NaNO₃ (aq)
Ag₂O (s) + 4 NH₃ (aq) + H₂O (l) → 2 Ag(NH₃)2OH (aq) (Hidróxido de
diamin-prata (I),o popular Reagente de Tollens).

6. Solução de Fehling - A solução e o procedimento do experimento


consistiram em: Sulfato de cobre (CuSO₄): 90,5 grãos (conversão em
gramas: 5,86g); Tartarato neutro de potássio (bitartarato de potássio
KC4H5O6): 364 grãos (conversão em gramas: 23,59g); Soda cáustica
com gravidade específica 1.12 (hidróxido de sódio): 4 fl oz (conversão
em mililitros: 118,3 ml); Água fria para perfazer uma solução total 6 fl oz
(conversão em mililitros: 177,4ml).
Nesse procedimento, Fehling despejou uma coluna de cerca de três
quartos de polegada em um tubo de ensaio e aqueceu até ferver, e
depois aplicou gotas de urina para testar. Em poucos segundos, ele viu
que se a urina contiver muito açúcar, o líquido fica com uma cor amarela
opaca, e bastante precipitado amarelo ou vermelho caía.
Em contato com o reativo de Fehling, um aldeído forma o ácido
carboxílico pela sua oxidação, enquanto os íons cobre (Cu2+) presentes
no meio são reduzidos, formando um precipitado castanho-avermelhado
(mais parecido com a cor de tijolo), que é o óxido cuproso. Já as cetonas
não reagem -porque não conseguem reduzir os íons Cu2+."
Esse reativo é uma solução -azul de sulfato de cobre II (CuSO4) em
meio básico, pois está misturado com outra solução formada por
hidróxido de sódio (NaOH) e tartarato de sódio e potássio (NaOOC-
CHOH-CHOH-COOK). O tartarato é adicionado à solução de sulfato de
cobre II para estabilizá-lo e evitar sua precipitação."

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