Scribd Logo
Fazer o upload

Bem-vindo(a) ao Scribd!

  • A Toga 1 Edição 2019

    Enviado por

    Eduardo Vieira
    18 visualizações13 páginas

    Título original

    A Toga 1ª Edição 2019

    Direitos autorais

    © © All Rights Reserved

    Formatos disponíveis

    PDF ou leia online no Scribd

    Você considera este documento útil?

    Este conteúdo é inapropriado?

    Denunciar este documento

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    18 visualizações13 páginas

    A Toga 1 Edição 2019

    Enviado por

    Eduardo Vieira

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    de 13
    CAAR-Contro Acadimiso André a Rocha a enidade representative da eaudantn de Dire da Universidade Fade de Rl Grande do Sul(UFRGS). “INSTITUICOES PRIVADAS SAO VOLTADAS A FORMAR A ELITE!” (Com quase 30 anos de atuago no Diteit, Rodrigo Valin de Oliveira & professor na UFRGS de diseiplinas como Politica ¢ Teoria do Estado, slém de ser doutor - pela USP «ne andlise do Bstado. Com um extenso curriculo voltado & pesquisa, © que Inclut centenas de experiéncias Ment e fora do pats, 0 vice-diretor dda Faculdade de Dieito da UERGS 6 primeito a participar como convie dado no caderna de entevista ap6e 2 volta Nessa conversa, ece diversos comentérios sobre educagio, politica e Direito Toga: Professor, por que ainda existe tanta resisténcia dentro da propria universidade em rlagio x agées afrmativas, a0 sistema de colae? Existem multar critica & forma de aferigio, ties oa ny gen "ug sabido que « sade € um dteto essencia, Sendo assim, minorias ‘populacionais, sejam quais forem, nko devern ser exclldas de sua cletivagéo isso, contudo vem demonstrando ,nio 0 que a pritica vem demonstrando para todos os casos, Marcos Vesolosquzki (24) relatou brevemente ao jotnal A Togs sobre ets questio, que ver pesqule sando ba algum tempo. Profesor Roiigo Vala esquendt em entesta pars ATogn Doze homens e uma sentenca, )s cléssicos ~ tanto os livtos, quanto os filmes ~ recebem esse nome indo por serem feitos por autores/ditetores renomados, ou em decortén ia de serem antigos. Bes incorporam tal tiulo, pois relatam fatos © ‘uatam de temas que permelam a vida humans, que nunca perdem sua tualdade e originalidade por conta da sua sbordagem universal Em ‘lina andlise,dscutem sobre assergbes teanscendentes, ‘shee erin Jurisperita € um enconto de mulheres de diversas eas jurdicas 1 fim de apresentar suas experién- cis, desafios e contribuigdes espe- ciicas na academia, nae carteirae juridices e na construgéo do Direito, urisperita € um termo em latim que indice « expecialista em Direito, capa de acionar a juris- digo em defesa do Dieito proprio oa alheio, Reo Centon paearene! poet ‘Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Diteito ‘Ema stogscntatoegmalcom, ort evra ennai onto: Diagamagio © design gic: Absson ona Goana Fes (Chi Opeaton Redes Cxerdenasso oferta Tog (GDOLUERGS; JunspeiaUFRGS Ana NHLUFAGS Udaeée Seamer © jamal Toes no & um vt de couric oil da UERGS: le eho de mad a tues name por erdants de ok posi ron “ota todes e+ gupss de exensio do iwe-UERGS foram convidadon 4 etre ember. 48 06M teoham “A Toga QA Toga Lucas Porto Foppa 0 Jornal do Direito da UFRGS exté de volta ‘Apés alguns anos de recess, 6 com orgulho que anunciamos 0 retomo do jomal dos alunos da Faculdade de Diteito da UFRGS: 0 perisdico ‘Togs! Essa volta, na verdade, pode fs ser chamada também de ecomego ou renovagko, uma vez que aparece permeada de enorme mudanga. Para entendermos melhor essasalteragbes ¢ os mot vos dessaretomada, é preciso que se cexplique brevemente 2 teajetéria esse processo como urn todo. O jornal (qual nfo poss vinculo formal com a faculdade) foi exiado fem 1949 por Nicanor Lu José 5. Dall-Agnol. As edigdestinham post gem regular, sendo inclusive ~ centre 2008 ¢2013- divulgado no ste do Centro Académico André da Rocha (CAAR). Essas edicoes possulam versio impresea. 4 rmengBes em posts de 2010 no site do CAAR que evidenciam conllitos a respeito do jomal.Apesar disso, nio 0 sabe exatamente quando entrou fem biato ou quais os motivos que 0 desencadearam, Todavia, 0 jornal foi ctado em Conselhos Gerais de Representantes do CAAR de 2012: ¢ 2013 6 a datada edigdo mais recente fencontrada ~indicando que o inter: valo jf se estende por cerca de cinco anos. Essa inércia de publicagéo precisava ser interrompids: um periédico € um vefeulo de comuni notifcar @ respeito de eventos atuais @ esclarecer divides. Nesse sentido que sentimos a necessidade de tazer 0 A Togs de voit, Inicamos 0 projet deretomada em dezemio de 2018: foram feitas diversas reunides pessoal ¢ virtual vente para nos organizarmos, encontrarmos material, dvidiemos ‘arefasedecidirmos alguns pontos = ‘ais como o interval de publicagso, que seré inicialmente semestral ‘Tudo a respeito do A Togs foi escolhido por meto de deiberages entre os ‘membros, Devemos agradecer ao Marcos Rolin pelo incentivoiniial a proj 10 @ pelas orientagdes formals (como o estabelecimento de prazos e de descrigbes mais abjetivas do que sealmejava); bem como destacamos o papel de Estéfano Risso (revisor geral)e também de Matheus Machado (principal: ‘mente pela indicagao de pessoas interessadas em ajuda Apés escruturado © projeto, chegou © momento de executélo. Conforme vvasculhavamos ats de informagoes paratentarmos manteralgums esséncla do jomnal - se & que exist isso, como questionariam alguns filsofos-, 36 se chara duas edigdes isieas do jornal uma de 2010 «outta de 1987, Visio que «ram cronologicamente distantes,néo serviam de bos base pata compreen. demos o padréo da formatagso ou da disgramagso da A Togs! Mesmo as verses digitslizadse do Jornal postulam varies, De mesmo modo, nfo fol possivel contato com antigos membros da equipe, Assim fala-se que 0 recomeso foi uma mudange drastic: decidimos elaborar 0 projeto do zero! Planejamos (ow reelaboramos) as dceszes, estilo de matérias, formato das paginas, modo de publicarao ipassou a ser somente digital e sem custos, piblico-alvo © objetivos ~ logo deveros multo ao auxdlio voluntério da jornalista Ludmila Cafarate, que nos orientou desde o iniio. Além disso, foram necessitias pessoas dispostas a escrever matérias fineluindo os mem: bros da Coardenagio do Jornal, que redigiam algumas), indivduos sem os uals ceria lieralmente impossivel produzir esse joral: fi incrivel a ded cago de eada um deles Cabe informar que o nome de todos consta no expe: diente, Por fim, também tivemos de recriarsimplesmente toda a identidade visual do jomal, 0 que s6 foi possivel gracas ao trabalho de Alysson Costa © Giovanni Ferreira ~ membros do ‘Chief Operation Office’ -, sob pedido de livulgagio do que realizaram. Salvo esse, o fato de nfo conter antincios no jornal também difere das demaisedicbes. ‘Seguindo anarrativa até aqui exposta perguntar-se-ia: existe alguma parte do jornal em sua origem que se manteve em meio a tantas alteracbestAresposta sim, Togs’ contina zendo um jomal feito por alunos e p ‘especialmente os do curso de Dizeito da UFRGS; o jornal segue como um ambiente critco e democrético (mas jamais seré sindnimo de neutralidade) le permanece como um ambiente de divulgacéo eincentivo a pesquisa prin cipalmente aquela origindria da nossa faculdade), extensio e culture. Além disso, 0 jomal ndo ¢ fantoche do CAAR, apesar de ser composto em grande parte por membros deste e de, atualmente, er uma iniiatva desse centro acadmico. 15506 dito pois hé um esforcoiplaneja-se alcancar este objetivo) na intengo de que a ligagdo entre esese entidades seja progressivamente reduzida. Por consequinte, escreverdo ao’ Toga os alunos cujos textos forem selecionados por editis para tal fim; of escritores que convidarmos para cescreverem sobre um tema especifico (em geral, por terem maior conheci ‘mento sobre oassunto)e 0 membros da Coordenagso do Jornal ‘A Toga! [Néo obstante, dados de relevo ao estudante a respeito do centro académico ainda serdo trazidas ina medida em que afetem 0 cotidiano do discente) pporém haveré ceo predominantemente informative topondo-se a0 earsver de propaganda). A Togs’ é independence e ters um compromisso: tazer infor ‘magéo com clateza,veracidade, sem manipulagdes e com fontes confidves Consequentemente,frisamos que crfticas « sugestoes serio bem-vindas € podem ser enviadas ao e-mail do perisdico, presente no expediente dessa digi (essa edigao 6 um breve teste para publicages futuras). De mesmo ‘mode, ¢ importante dizer que, em breve, aumentaremos nossa equipe: que tento as noséas redes socials! Dito iso, encerramos nosso relacoedesejamos ‘uma bos leitur! os alunos “INSTITUICOES PRIVADAS SAO VOLTADAS A FORMAR A ELITE!” Jose Pedro PragotoGiareta (Com quase 30 anos de atuagao no Direit, Rodrigo Valin de Oliveira & professor na UFRGS de disciplinas como Politica ¢ Teoria do Estado, slém de ser doutor - pela USP - ne andlise do Estado, Com um extenso curtfeulo voltado & pesquisa, 0 que inclut centenas de experiéncias dent e fra do pats, 0 vice-ditecor dda Faculdade de Dielto da UFRGS € 0 primeiro a participar como convi- dado no caderna de entevista ap6t volta de A TOGA! Nessa conversa, tece diversos comentétios sobre educagao, politica e Direito, A Togx: Professor, por que ainda existe tanta resisténcia dentro da propria unversidade em relagio ae agBes aflrmativas, a0 sistema de colas? Existem muitar exiteas forma de aerigio, Rodrigo Valin: As agdes airmativas si0 algo consolidado na universi- dade publica brasileira, © muito digclmente avers mancira de restringtlas, & claro que bs AiscussBes pontuais, como fol essa questio da aferigdo, de possiveis fraudes no sistema de declarecso, mas as agdes afrmativas estio consolidadas. Mais do que isso czoio quena universidade os grupos que resistem as ac6es afirmativas Ho cada ver male minoritérios. Exist infelizmente, alguns flementos de racismo, © esses elementos eventualmente afloram, mas eu no acho que eles sejam suficientes para reverter a politica das ac6es afiemativas, [AT: Mas a senhor as enxerga como sélidas e permanentes? RV: Neda impede que haja sjustes 0 longo do tempo, mas 4 curto ¢ médio prazo eu néo vejo grandes rmodificagéet possiveis. Talver 0 necessério seja 0 aprimoramento das politicas pablicas de suporte s0$ cotistas; ndo basta ter a vaga, & preciso possibiliar a permanénets ra universidade e 0 bom exerciclo das aividades académieas AAT: © discurso do atual Governo Federal carrega_preconceito, machismo, visSes absurdas da bistéria. Qual a maneira de evtar que isso influencie a forma de pensar da sociedade? Profesoe Rodeg Vals heaquerda pars A Togs Vim primeiro lugar, € preciso diferenciar 0 que sejao discurto que elegew esse governo das possbilidades concretas que esse governa tem, Eu aredito bastante na forga das institugoes,e dficilmente esse governo (ou outro que venha parecer com uma pauta mais conservadora) conseguiré modifcar as Insticuigdes. Depois, 6 preciso dizer que as revisbes da historia que estio apatecendo e mesmo um certo repidio ao feminismo ea outros movimentos socias importantes sto cofsas passageiras, Néo hé melo para que sso floresga em sociedades democréticas em amadurecimento, tai como a brasileira, A ‘maneira de resstix em primeizo lugar esta na educagso, no papel dos profes sores, das familias, no papel des organizages néo governamentais, entéo nds temos que organizar a sociedade para resisir a exsas verses bastante excén: tricas ¢ imperfeitas da nossa histéria, A democracia & uma conquista ¢ de ‘modo algum a sociedade brasileira pode abrir mio dela [AT: Mas e tratando de discutso de campaitha,entao 0 senhor também obser va ums identificagso da populagso com esse diseursot RV: Parclalmente existe essa IdentiieagSo, mas eu sublinho esse advérbio: patcialmente, Na verdade, of selotes mais conservadores da sociedade brasileza padecem de um sentimento de integuranga em rego as smudangas, mas ele nio ¢ sulicente para alimentar por muito tempo reformas ‘revises que tenbam em tela um retocesso completo, Do meu ponte de Vista, ane poucos a saciedade politica brasileira perceberd que existe racismo, existe sexismo, que a sociedade ¢ desigualeque para amadurecer, inclusive do ponto devista econémico, estas cosas devem ser superadas, Neste sentido, of fexemplos das sociedades mais desenvolvidar econémica © poliicamente, como os paises europeus,sio fundamentais. Hem breve, passada uma certa ceuloria, as pessoas perceberio que o desenvolvimento social e humano nio podem prescindir de igualdade racial ede genero nem sbdicar das conguitas no campo dos direitos humanos. Em um contexto de crise, a sociedade brasileira recaiu, mais por inseguranca do que por outrarazio, numa cultura de temor em relapio aos direitos humanos, mas é fil demonstrare perceber ‘em outros paises bem deeenvolvidos no capitalismo, que os direitos hummanoe so daesséncia da democraca.f certo que aformado socal brasileira encon- ‘ra-ce marcada pela desigualdade e por diversas formas de diseriminaco. Tal caracterstica explica em parte o momento em que vivemos, Mas creio que noses formacéo socal, empore muito injuste, avers de serésuperada, AT: Falando como estudioso Rodrigo Valin: qual é 2 Reforma Politica, deforma, clara e pragmatic, que o senhor defendet A teforma politica do Brasil deve ser ampla. Ela passa por sistema de ‘governo, e pela adogio do parlam- centarismo, mais ainda é necesséria arevisio do sistema eletoral. Eafe. defendo algo préximo a0 que seriao sistema misto de modelo alemio, (01 seja, em parte a adocdo do siste ‘ma majoritiio. Além disso, outras coiras so necestérias: uma legie lagdo mais adequada em relagdo aos partidos politicas, especialmente parao tema da idelidade paridéva, necessério repensar o juicério brasileiro; por exemplo, o sistema que nos cemos de controle de constitucionalidede € demasiada- mente lento e desigual,Além disso, Iné otras questées, que dizem, respeito & sbereura ao aprofunda- mento de canals de democracia patticipativa, como 0 plebiscito © 0 referendo, ¢ talver & intodugso do recall, A questéo € aprimorar a ppatticipagso popular, e nfo a semestre de Ciéncias isso, contudo,nioé Juridieas @ Sociais (ture diumo) na ‘Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UERGS); ele ingressou no curso em 2013. De origem Kaingang (da. terra Nonoa), foi um dos fundadores do ‘Semear ~ grupo do Serviga de Asistincis Juiidiea Universitaria (SATU/UFRGS, ‘especislizado no atendimento a povos indigensse comunidades quilombotss — ‘estagiou durante dois anos na Secretaria Municipal de Satide (tor da satde Indigens). Ble tinhe grande ineresse er ‘eserever sobre temas no muito aborda- ‘dos pela academia, especialmente telacio- nados aos powos indigenss, 6 que esses assuntos nfo aparecem com a devida ‘requéneia no tripé académieo. 0 projeto ‘ganhow espago ao entra para 0 Grupo de Pesquisa Dieito e Sociedade, coordenado pelo professor Lucas Pizolato Konzen, cculminando na pesquisa ‘GA TA BG 1A "TAR A efetvario do direto& sade dos povos indigenas no espago urbang! = & ‘qual fol apresentada no Sal de Iniciago CCienisica (SIC) da UFRGS de 2018 € recebeu destaque com indicagSo a0 Prémio Jovem Pesquisador.Os dados que ‘ctaremos se baseiam numa entrevista de ‘Marcos fornecida ao nossofornalno din 28 de fverrito de 2019, tendo como refer ciaesce trabalho, © pesquisador estima que existam atual- ‘mente cerca de 305 povos indigenas no ‘Brasil falantes de aproximadamente 278 linguas diferentes, Uma vex que “cada povo possul uma logis, hé diferentes ‘entendimentos do que 6 satide para cada sum deles (0 Kaingang entende que é uma questio ligada a territrio, 8 alegra bem-estar}e ‘comunidade; enquanto 0 Guarani men- cionaria pontes como a nature (oem ‘como a conexdo com ela~ mas também Inluter as eras) Portanto, €necessro um tatament especfico de said para cada um dele. ise stendimento dierenciado de competécia da Unido das Unidades Feder tas eds Muniepios.O dverincuios és nivel de ateng sade (risa secundriaeterciia~ send o imo 0 mais espcilizado), assim como € necessrio gursnirpreveng,atendimento e tate. Contudo este tee rento cliferenciado da sade que o¢ povs indigenas necestam vem sendo neglgencado ou insuflente-conforme expictaremos-, gerando uns quebra deditetosfuvdamentas como o cfereng). Emm 1008, foi cradoo Sistema Tneo de Sade (SUS), porém o Subsistema de ‘engo& Sale ndigens (Sasi) surgi apenas onze anos depois coma’ $1836/1989 Para Marcos, estademoraé, em parte, devida a context histric de comiss6o do vatamento devido e preconceito them como as tentativas de ‘clings por parce das atoridadespobliss em rela as nos. Contd, relembra que os casos de extermino peteguioeprecoceto no fazer parte 6 do passado: anda so eonstantes stages smazes a dos Xoklengs, 0s ais Fhaviam sido reduidos apenas 302 integrates. sass divas terténo em 34 Distr Santis Expect Indigent (BSE ~com base em fares como adsbuigf espacial das etnias ~ para urn atendimentoespeciaizado a cada powo nos polos de tengo bisa ‘Um explo desses 60 Interior Sul que arangeo interior ds estados de SSo atl, Paani, Sana Catarina e Rio Grande d Sul Or dssitos poster atono- ‘mia orcamentiraeadminisrativaem relagio ao Minitrio da Said etémcomo Sinlidade reuse problemas advindos da iculdade de cominicagSo devidos o mais teem pide tudo, por nade rete Eto simples quanto pee 6 ediquck: mort por so € imposed quemematem Jéme seal que eras madngadas de minha Wid, {arene pstionanme em det co drel-ae vers tested no cho = vee de vontade sniante. Que que una retpotdade dada de ea dear mim eo nde que sempre I No cielo que possa ser de diel conelsdo entender que noo mundo doce espe fl me (digo eid epee ma tomentantinta de ees: tava njrtieada conse por extn opera outs Sigua cle # mat, ¢ amals podera se algo Aerente dso, © préprio modo de pernusar 6 icapar 8 stg ue Sterna. evident oporqué do meu pontodevi ero que cin ft, e380 rn Enda sono bummlats- Entendo que, dessa linha de raciocinio, segue-sea usta contraposigio: eo Budos outros? Néo € projetado da mesma forma, sendo cada Eu um individuo distinto? Respondo que no. Eexponho calmamente o salto logic suprarelata- do, sabendo ser uma atividede sem propésta, sim, mas crendo-a incrivel- ‘mente prazerosa. Pezado, néo existe ‘outros. isso se da pelo fato de ser uma condigdo abolutamenteirelevante para ‘odeconrer das coisas Veja voc consegue pensar pelot outros? Viver pelo Outro? Sente as emogoes delest Nao. Toda cexperiénciaapreendide elacions-secom voce, esse complexo oxicarbonitrogena obeervivel, Voce consegue pensar spenas por voee, e por mais ninguém. Sendo stsim, a partir do seu pensamen- to, nfo hé nenhuma diferenga entre serem teas ou no os outs seres que “comparitham’ o mundo com voc®. les podem muito bem set, eso, produto da sua imaginaggo. Assim sendo, € desnecessério que existam outsos. Sendo assim, voce é 0 mundo, Epor voc sero mundo, eu também sou, porque eu realize essa exposiso, Sendo asim, “ew "vace” eo mundo” somos todos a mesma entidade, ‘ecomo eu apenas penso por mim, spenss eu’ import, ereeba que flo comigo ‘mesmo. tudo bem, porque expicar mim nfo pade causar nenhum embarago, porque a Bu néo pode me ulger,conquanto configure oso em mim, Eninguém pode ser melhor que eu, nem pior No méximo, a vida pode ser um filme que passa, inevitavele limpido na mente dos que desvendatam seu segredo, Nada importa, porque nada realmente acontece, ‘Assim sendo, no 6 posvel exist qualquer dividasignifcante peranteo mundo cenada pode ating o Bu, dado que somos" todos uma unidade- Algo parece despertar a dvida que guarda minhasnoltese dias, nites enoltes, segaidasintermingveis quando madiugadas dentro ea fundo, 0 ganido de wm animal que parece stingi-me perante uma via solucionad, O inevisvel fin de algo que deveria ser um gro de areia na imensido do universo. Alguém que ame como pude e nunca nessa exsténca consegui fazer plena a realizagio do ‘que sinto que deveria-ter-sido,E wma vontade de vver para sempre com outros mesmo que consbslanceada por uma ainda malor de sumir quando sozinho. E aquee gunido de um animal com dor, mais allo. ela que se fo sem avisar ve um dia cudava de mime de repente nfo mals, © que sozia para mim e me guar- ava, sim, ederepente no mais, como ums lampada que pisca rs vezese pags «jd no pisca mais; lembro-me fotogaficamente do terror sentido a0 perceber seu corpo envolto em ataide e descrenga na finitude da vida, indirtamente sspenso e deslocado por pessoas com o olhar muito mais desgastado do que o meu E despejado eesquecido, E sem maiorestorc,lembro-me de er amado algumat vezesaextensio dames Eu, Conjuntos aparentemente insigificantes de carbono que desejei que vives- sem para sempre. Que pascassem uma mio sobre minha cabeca eum brago por bien de minhas espaldas,pressionando. E dissessem que eu jé fz demais, que basta e que chegs eo que fo, fol. um outro que queria junto a mim, Realmente préximo, Numa cesinha mornae sem mitas cores, sem muitos barulhos e néo muito distante dos outta (que outro), Sem muito do que parece necestério, ‘Sem bilheterias © bebidas e jogos de ogo eestressee complicagéese a vida que peticiona ecorre para buscar oatraso, $6 um pouquinho de confor e quem sabe tum cachorro...mas um que estejabem, ndo ganindo, Poderiamos sé andar poral, covinar dia apés dia a apreciagao estéticae sinestésica de um ambiente 0 mais, natural possvel Pensando nas cosas. Fazendo coisas. Arrumando coisas. Tver passéssemos os brags por volta de alguém que sente que o que fol, foi echega. (Quem sabe nio serfamos o motivo de alguém estar bem? Que viverfamos pars serps (Claro no acrditonsso.Apenas€a manifestagso observivel de minkassinapses pregando pegas para enteter-me devido a existéncia do tempo e, consequente- ‘mente, do tédio.E ganem as sinapses, De dor e de sbandono. Assimétrias & repentinas como tum edo velho que jé nfo consegue mais aeompanhar o ritmo sucinante de uma caminhada, Como ganem em segredo meu Bu, que so 08 outros, por néosaberem sonde it, 10 menos em meméria? Rodrigo Aragén Nevado O entardecer de uma estrela CCansada de sua longa cartira, decid fazer sua dima aparigdo publica. Havil dado sinais de que paaria, mas como estrela que ers. Admit para si prépis, ve parara eral. Mais (il era pararem ela Desde joven, seu talento. para agradar mairis ra inegivel, hava sm quem discondava desu interpre taglo, Para eses ola nha um haga reservado em seu corso, escutara os disssbores © reelsboriva. sua suai adequava-se 0 se pb co-povo, mas certamente nunca consegui unimidade [tent a seus exticos ma ferrenbos, melhor sempre em sua perfor. Ao longo de sua vida-tumé, dew a volta 0 mundo, adaptouse muito bem em alguns lugares; em outs, Um de seu exticos deelaou * BLA B APIOR,AEXGECKO DAS OUTRAS" ‘Ao paso que se esabilzava em sua caster, seu piblcoesava cada vex mais satleitoe surpreendi com 0 seu desempenho, € a6 seus excas porpoderem erica, aarte da iz Sua vida era dtada de altos ebaiaos, ‘via om cils, a vida também nfo dhe tibia init inezente doe Surprecnderase com ab ericas © cpinises vorazes que estaram chegando a ela, anigamente esas esas cca tbl chegavam, sé que erm embasads eecheadat de arguments, passvts de serem cits ou questonados eaté mesmo rebatdosconeadito), sempre com a ctiquota¢ senso de respetbilidade com que are fore acostumada, mas agora. a maura srt 6 inacreditave: mente © descaradamente ofendida emaeuamago Setormou via desu pic, O que mais « incomodava era a parciménia ©, pode se dizer, convenitnci de seus i, la deco ‘vida toda eles eles a motivaram 4 fo ssi de cna io esmotece, dave ass, elatou em coletiva de imprensa, evelou que sofia de umn mal, mas antes deft das causs,folenfaticae disse queseu amidoto era 0 seu publco-pov, Muito cansada e doente, continuo nos paleo, sempre & espera daca, seu poo- paleo Su snterpretaggo cada vee mals ‘tera, mas sem imensaplatia 0a fideldade de seus fs, o timo ato estava predestindo aaconteer Ha tors sun- 2010 Ocntardecer de uma estrela Ap6s of splausos, ela se curvou sgradecew, sau de foco somsteita- mente, a0 fechar das cortinas 4 Alebulhou em Kgrimas, Avs gitos de "BRAVO", esbogou um sorttoimenso er sus face, dtigivse a0 cami & fim de se aprontat pars 0 retomo [Ngo retornou mais, faleceu I, longe de seupiblico-pove Diante da situagio, a produgio do expeticulo resolve colocar no hugar da aviz, uma out Gio experiente quanto ela © que sempre estava & expreita para pega o protagonismo.e brlho da madura arz, que tve seu ‘imo ato encenado szinha, Alguém perguntou, sem saber 0 que se passava, “ONDE ESTA NOSSA DIVA. A DEMOCRACIAY, em respoe- (a foi Ihe dito, — infelizmente, foi encontrada morta dentro de eeu NO JORNAL DO DIA SEGUINTE ESTAMPAVA. A MANCHETE: "MORRE DEMOCRACIA EM SEU CAMARIM, —_AUTORITARISMO, ESTREIA EM ESPETACULO E SUA, IRMA, TOTALITARISMO, A ACOM- PANHA E ANSEIA POR SUBIR AOS PALCOS. O que é ser uma atlética? Entadecer de uma Extela. Dees: Rober Harling. EUA 1886, Partcipar de uma associagio Aiea € estar em umm grupo que faz © lwabalha em prol do proximo sem se preocupar com 0 beneficio proprio que isso pode tazer. estar em um ambiente que permite prosperar sdquirr qualidadee © quesitor que cesta além dar caderestradicionais dds noseafaculdade. & um ensino de ‘ida sabre como atuar em equipe © sobre aprender que alguns objetivose sonhos s6 so alcangados quando trabalhamos dessa forma, aprender que ser “humano" 6 ser empitico, 6 ser proativo © € ser ousado, porque estar em uma Atéti- ca demands ousadia. Iso, porque iniciamente néo sabemot nada sobre 0s cargos e atividades que sobre os cargos e atvidedes que realizamos, contudo, 6 preciso enfrentar responsabildades e ter coragem para aprender. Patticipar de uma Atlética também é era e aprender com o erro, Bassinular que acertar 100% & muito fell ‘equeno somos obrigudos a sempre veneer. ‘Como um téenico de handebotfalou ceta ver estar em uma alien" escolher ‘com quem quetemos veneer ¢ com quem quetemos perder” Esta fase reflee ‘muito a aspirages que teremos durante nossa vida profissional e pessoal Partiipar de uma alia conereizar a possibilidade de ser um adetae essa 64 rosea maior motvagso para nunca dest, O atleta entra em quad, mas o ‘membro da parte administrative est jogando do lado de fora e apoiando. Pari par de uma allética éacordar diatiamente penssndo em como podemos melhorar vida dos aletase dos alunos da faculdade que vao nas mesmas festase frequen. ‘am os mesmos coreedor Ser da alélica 6 aprender lidar com afeustrago de estar sobrecstregado e nfo esis, é aprender que as amizaes vio mato mais além do que uma toca de contalos¢, sim, que todos os cursos #80 formados por pessoas, todas a alléueas 0 formadas por pessoas ¢ todos os grupos de extensio sio formados por pessoas. Pessoas, eres humanos. Noambiente que ivemos ena sociedade que nosinstiga acer hipercompetiivs,aatlética aparece como uma forma de humanizacso dos cespagos e ambientes, uma forma de mostrar que todos podem crescere no ha nnecessdadedetlizaro outro de escada. A atltica uma paiso, uma experién cia que precisa ser vvida na faculdade, eja como aleta,apoiador ou gest. Participar deuma alia. Verdade, sensibilidade © razdo: em Dbasca de um senso de stig nico de Carpens Ferreira Corea de Barros A busea por uma socie de global mais juste ¢verdadeiramente democrtiesrequer um corapromis: +0 com a verdade ¢, aes de tudo, um reconheeimento por parte dos membros dessa comunkdade dos seuserrs passados e presentes Esses ‘equivoens ocorrem tanto no ambito privado quanto no coleti, somente com um esforg sincera em. relagio a0 saber € 8 relexio entica ppodemos almefar a essa aparente ‘ulopia. © fomento a discuss acerca de uma Filosofia Moral e Politica favorecem 9 andamento desse rocesso;e€ ess principal ebjeivo esse trabalho, Para ito, analiaze mos aspectos de dae produgéee culturais ~ uma cinematogrfica, a couva literia que tratam desse no reconbeciment de eros tio comm, aa sociedades humana. A wama do episédio "Men aganist fir, da série da Netix Black Miror (S03 E05), decensolase em uma sociedade bélica, bazeada na uniéo centre iguais © na separacgo entre cliferentes. Tanto 8 mente dat mem bros do exérit, quanto oimaginario social da socedade civil so manip laos pelo Governo. Os primeiros, por ‘meio de implantes (Mass) fitos nas cabecas dagueles; 0 segundo, por meio de um discutto que exci as “roaches” ~seres dito inferires, que, para. o bem dos humanos, ever ser liminados ~ da vide em comani dace, nn fo, as diferengas entre os humanos" as “roaches” no sto ‘exatamente como se propegava nos

    Você também pode gostar