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ATIVIDADE AGIR ETICAMENTE É AGIR DE ACORDO COM O BEM

O QUE É CONSCIÊNCIA MORAL?

Sabendo que a vertente da ética sofre mudanças de acordo com o passar dos
séculos, pode-se considerar que a ética é casuística, ou seja varia conforme a
vivência dentro do cotidiano de cada pessoa. Inicialmente referir-se a esse tema
como um debate psicológico e não mais definido como problemática moral
embasada em correto ou errado, naturalmente põe em centro a pessoa em si.

Contudo, vale exaltar que os valores que trazemos e auto elaboramos deve
oferecer bem-estar não somente para o eu, mas para o outro. Nesse interim está
situado a possibilidade de visualizar a sabedoria em saber distinguir o certo e
o errado, entretanto também deve-se considerar a probabilidade em saber da
nossa capacidade em cometer erros o tempo todo sem nem ao menos sentir
verdadeiramente que estamos fazendo tal desvio.

Por consequência avaliando nossas ações em geral percebemos que se


soubéssemos o que é ruim com certeza não faríamos, pois as consequências
subjetivas (ocorrentes dentro das relações interpessoais) e as objetivas
(propostas diretamente pelo o estado) são correções grandiosas intencionando
o aperfeiçoamento de organização e conduta – essas também são discutíveis ,
no entanto algo apenas se torna apto a mudança quando se olha para a
antecedência anterior e revisa as consequências das atitudes em determinado
cenário onde atuamos.

Usando como exemplo a recordação de nosso próprio percalço até os dias de


hoje em vida: é possível ver que variados trejeitos, ideias, gostos e
sentimentos foram reformulados e isso só é possível graças a percepção
aguçada.

Portanto as camadas do que não é bom ou o que é se tornam profundas e rasas


quando são tratadas como valores morais globais.

A composição interpretada por Caetano vincula-se ao nosso tema sobre a


qualidade psíquica do pensar, mostra o contraste expresso em antítese;
palavras contrapostas revelando uma parte desse ‘querer’ imenso e infinito que
o ser humano possui em sua natureza instintiva. Quereres vem do verbo
querer. O mesmo que: ambicionares, ansiares, solicitares, amares, conteúdos
trazedores de emoções como sofrimento, debates, angústia, afeto, oscilações
em geral, a flutuação reveladora da nascente da experiência de ser humano,
aqui e na música os quereres seguem agindo em intensidade e incógnita
constante entre as linhas. Os versos são encerrados no verso “Do querer que
há, e do que não há em mim’’.

Se há tanto querer, é de se perguntar donde vem tanto desejo? de onde brota a


conduta considerada bom e má? “O quereres estares sempre a fim/

Do que em mim é de mim tão desigual/

/Faz-me querer-te bem, querer-te mal/

Bem a ti, mal ao quereres assim/

Infinitivamente pessoal”.

A música e a discussão evoca a dicotomia, as partes duais de um ser,


traduzidas frequentemente em contextos que retratam Jesus e o Diabo; O
pensamento e a malícia; oprimido e opressor, Id e ego.

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