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UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

FACULDADE DE DIREITO

HUAMBO

TEMA: Contrato de trabalho desportivo: Claúsulas indminizatória e


compensatória dos sujeitos da relação jurídico laboral: “O Caso
Capita”

AUTORA: AFONSO DE JESUS BERNARDINO SALUMBOMBO

HUAMBO/2022
AUTORA: AFONSO DE JESUS BERNARDINO SALUMBOMBO

TEMA: Contrato de trabalho desportivo: Claúsulas indminizatória e


compensatória dos sujeitos da relação jurídico laboral: “O Caso
Capita”

Pré-projeto de Trabalho de conclusão de Curso apresentado na faculdade de Direito da


UJES como requisito básico para a conclusão do Curso de Direito.

ORIENTADOR: MSC.: HENRIQUE JAY KOSSENGUE

HUAMBO/2022
ÍNDICE DE MARCO TEÓRICO

I- CONTRATO DE TRABALHO
1.1. Elementos do contrato de trabalho
1.2. Característica do contrato de trabalho
1.3. Regime Jurídico do Contrato de trabalho
1.4. Contrato de trabalho Versus figuras afim do contrato de trabalho
1.5. Contrato de trabalho versus Contrato de trabalho desportivo
II- CONTRATO DE TRABALHO DESPORTIVO

2.1. Noção

2.2. Relação entre direito e desporto

2.2.1 Quadro constitucional e jurídico normativo do direito ao desporto

2.3. Análise do regime jurídico e das especificidades do contrato de trabalho desportivo.

2.3.1. Sujeitos do contrato de trabalho desportivo

2.5. Cláusulas gerais e especiais do contrato de trabalho desportivo

2.6. Cláusulas indenizatórias e compensatória a disposição dos sujeitos da relação Jurídico


Laboral

2.7. Contrato de trabalho desportivo versus Contrato de formação desportivas

2.8. Princípios do contrato de trabalho desportivo

2.8.1. Princípio do rendimento desportivo

2.8.1.1. Relaxamento do princípio da igualdade salarial previsto no artigo 76º, nº 2 da


constituição da república angolana

2.7.2 Derrogação do princípio da irredutibilidade da retribuição

III. MEIOS PROCESSUAIS A DISPOR DAS PARTES EM CASO DE


INCUMPRIMENTO DO CONTRATO DE TRABALHO DESPORTIVO

IV- O CASO CAPITA

3.1. Descrição Factual do caso

3.2. Breves considerações sobre o Caso Capita

3.3. Soluções encontradas

V- Recomendações

VI- Conclusão
Introdução

Nos dias de hoje, o fenómeno desportivo é uma realidade social que merece uma
atenção especial, pois várias vezes é utilizado como instrumento de afirmação ou
proximidade entre os povos e os Estados, serve ainda com uma grande fonte de
rendimento econômico para o País e tem sido nesse século um dos principais
impulsionadores para desenvolvimento sociocultural de inúmeras nações.

Nas palavras do Venerando Juiz desembargador Albino da Fonseca o desporto pode ser
visto ainda como elemento de unidade nacional e de inserção social, permitindo que as
camadas mais desfavorecidas da população possam ter outras oportunidade através da
formação desportiva aliada à formação acadêmica, técnica, científica e assim
alcançarem uma vida mais digna, que de outro modo lhes seria mais difícil ou mesmo
inacessível .1 Temos o exemplo de países como Brasil, França, Estados Unidos,
Jamaica, Quênia... onde a camada mais desfavorecida dessas sociedades vê no desporto
uma forma de conseguirem uma vida digna.

Com o seu elevado desenvolvimento econômico e os grandes investimentos feitos pelos


clubes, associações desportivas, as próprias federações nacionais e ainda as famosas
casas de apostas, o desporto tornou-se uma grande fonte de rendimento para todas as
nações e em consequência disso, no âmbito de emprego, passou gerar muitos empregos
directos e inderectos para os países onde o desporto encontra-se um pouco organizado.

Há muitos mais empregos quando o país organiza uma competição desportiva


internacional, temos o exemplo de Angola, que graças ao CAN de 2010, Campeonatos
Africanos de Handebol de 2008 e 2016 e Campeonato de AFROBASKET de 2007
ganhou várias infraestruturas e permitiu a abertura de muitos hotéis e isso
consequentemente gera emprego.

Para nós interessa os empregos directos que o desporto gera, propriamente os jogadores,
treinadores, massagista, agentes desportivos e aqueles que trabalharam diretamente com
o desporto pois esse são os sujeitos da relação jurídico laboral desportiva.

O desporto tornou-se uma realidade tão forte na sociedade Angolana que o legislador
não ficou de fora tanto que, se preocupou em tentar interligar o desporto ao direito, pois
o direito é um sistema normativo que regula a vida do homem na sociedade, dirimindo
1
Albino Fonseca. Contrato de Trabalho no ordenamento jurídico Angolano antes e depois da nova lei
geral do trabalho, Sersilito-empresa gráfica , 2021, p. 300
seus conflitos. O desporto como qualquer realidade social é susceptível de gerar
conflitos e tais conflitos precisam de regularização. Foram implementadas normas que
facilitem a estabelecer a resolução de tais conflito. Entre elas temos a lei nº 5-2014, de
20 de maio, Lei do desporto; a lei nº10-98, de 9 de Outubro, Lei de bases do sistema
Desportivo em Angola; o Decreto presidencial nº 238-19, de 29 de Julho, que estabelece
o regime Jurídico do contrato de trabalho do praticante, empresário Desportivo e
formação desportiva e muitas mais leis...

Como amante de desporto despertou em mim uma curiosidade de saber mais sobre os
bastidores do desporto, daí que descobrir que na relação jurídica laboral desportiva,
apesar de actualmente estar devidamente regularizada, os atropelos as suas regras têm
sido constantes e os sujeitos dessa relação limitam-se a seguir a vida como se nada
tivesse acontecido.

Ora com o trabalho pretendemos mostrar quais direitos estabelecidos pelo decreto
presidencial nº 238-19, de 29 de Julho, que são constantemente atropelados e quais são
os mecanismos que este decreto presidencial e a demais leis apresentam em defesa
desse inúmeros direitos e veremos também os mecanismos processuais ao dispor dos
sujeitos da relação jurídica processual.

Situação problemática

Segundo o decreto presidencial nº 238-19, de 19 de Julho, no seu artigo 2º, alínea (a o


contrato de trabalho desportivo é aquele pelo qual o praticante desportivo de obriga,
mediante retribuição, a prestar actividade desportiva a uma pessoal singular ou colectiva
que promove ou participe em actividades desportivas, sob autoridade ou direcção desta.2

Além de estabelecer a definição do contrato de trabalho desportivo, este decreto


presidencial traz também os direitos e deveres dos sujeitos da relação jurídico laboral.
No seu capítulo segundo estabelece direitos, deveres e garantias das partes do contrato
de trabalho desportivo e o mesmo remete, para situações de complementariedade, a lei
geral do trabalho propriamente ao capítulo terceiro na primeira secção.

Entretanto muito desses direitos e deveres ficam em papeis e raras vezes se


materializam na vida prática, os sujeitos da relação jurídico laboral muito vezes veem a

2
Decreto Presidencial nº 238-19, de 29 de Julho que aprova o Regime Jurídico do Contrato de Trabalho
do Praticante de desporto, Empresários Desportivos e Formação Desportiva, art.3 al (a.
contraparte a ignorar o contrato, não cumprindo com os seus deveres e atropelando os
seus direitos dados por lei.

Nos clubes desportivos angolanos, as associações desportivas e as federações angolanas


veêm-se constante os funcionários a reclamarem atrasos de salários, falta de boas
condições de trabalho, falta de um bom ambiente de trabalho e muito mais.

Para os jogadores e treinadores a situação não é diferente, recentemente o


basquetebolista Angolano Jerónimo Luís pretendia romper o seu contrato de trabalho
com clube 1º de Agosto por causa de salários em atrasos e quando isso acontece muitos
nem sequer são indemnizados pelos danos que o clube causou.

Mas não são só os clubes que atropelam o contrato de trabalho desportivo, muitas vezes
os jogadores também atropelam o contrato quando por exemplo aparece uma proposta
melhor da que ele está vinculado, o exemplo prático é o famoso caso do jogador capita.

São muito os problemas que se levantam em tornos do contrato de trabalho desportivo e


muitos não se limitam em direitos e deveres trazidos pelas normas jurídicas, algumas
partem de cláusulas como as indemnizações, os prémios de jogos, os direitos de imagem
e muitos mais.

Problema científico
Para o tema que nos propusemos a abordar encontramos a seguinte questão:
 Será que as claúsulas indeminizatórias e compensatórias têm realmente ajudado
na protecção dos direitos dos sujeitos da relação Jurídico Laboral?

Objectivo geral
 Identificar as claúsulas permitidas pela legislação desportivas Angolana que
permitem aos sujeitos da relação jurídico Laboral salvaguardarem os seus
direitos.

Objectivos específicos

1- Fundamentar teoricamente o contrato de Trabalho desportivo.


2- Analisar o regime jurídico do contrato de trabalho desportivo Angolano.
3- Explicar as claúsulas indeminizatórias e compensatórias da relação jurídico
laboral desportivo apresentadas pelo Decreto presidencial Nº 238-19, de 29 de
Julho que aprova o Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante de
desporto, Empresários Desportivos e Formação Desportiva .
4- Entender os mecanismo processuais que permitam os sujeitos da relação
jurídico laboral desportiva solucionar os seus problemas.

Perguntas científicas

1. Como será feita a fundamentação teórica do contrato de Trabalho desportivo?


2. Como será alcançada a análise do regime jurídico do contrato de Trabalho
Desportivo?
3. Como explicar as claúsulas indeminizatórias e compensatórias da relação jurídico
laboral desportivo apresentadas pelo Decreto presidencial Nº 238-19, de 29 de
Julho que aprova o Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante de
desporto, Empresários Desportivos e Formação Desportiva ?
4. Como será entendido os mecanismo processuais que permitam os sujeitos da
relação jurídico laboral desportiva solucionar os seus problemas?

Tarefas científicas
1. A fundamentação teórica do contrato de trabalho desportivo , será detalhada de
acordo com as várias posições doutrinais e com base a Constituição da
República de Angola e da nova lei geral do trabalho;
2. A análise do regime Jurídico do contrato de trabalho desportivo , será alcançada
com recurso à Lei geral do trabalho e o decreto presindencial Nº238-19, de 29
de Julho que aprova o Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante de
desporto, Empresários Desportivos e Formação Desportiva;
3. As claúsulas indeminizatórias e compensatórias da relação jurídico laboral
desportivo apresentadas pelo Decreto presidencial Nº 238-19, de 29 de Julho
serão explicadas de acordo com as cláusulas gerais da lei geral do trabalho, os
argumentos doutrinais aduzidos, o regulamento sobre o Estatuto e transferência
de jogadores de futebol e a Lei Nº 05-14, de 20 de Maio, Lei do desporto;
4. O entendimento dos mecanismo processuais que permitam os sujeitos da relação
jurídico laboral desportiva solucionar os seus problemas, será alcançado com
recurso à lei geral de trabalho, código processual civil, à juriprudencia nacional e
do direito comparado

Ideia a defender
O artigo 79º da Constituição no da República de Angola dá ao desporto uma relevância
constitucional, tal relevância permitiu ao legislador Angolano olhar para o desporto de
forma diferente, isso deu abertura ao aparecimento de algumas normas
infraconstitucionais e dentre as quais está o decreto presidencial a que se refere o nosso
tema.

Pelo direito desportivo ser uma realidade totalmente nova em Angola, poucas vezes os
praticantes, agentes, empresário desportivos e os demais sujeitos da relação jurídico
laboral desportiva utilizam das normas desportivas para solucionarem os seus
problemas. O desconhecimento das normas jurídicas desportivas, principalmente pelos
praticantes de desporto, faz com que muitas vezes estes assinem acordos que em nada
os beneficiará perdendo-os a clubes por extensas 4 temporadas e com cláusulas de
rescisão inaceitáveis.

O Artigo 405º do código civil estabelece a famosa liberdade contratual, que permite as
partes possam convencionar as cláusulas que melhor lhes convier, no contrato de
trabalho desportivo é permitido por lei a inserção no contrato de cláusulas acessórias,
fora da das gerais que tornam o contrato legal. Por força disse em contratos de formação
desportiva os clubes inserem a famosa cláusula do pacto de preferência, em contrato de
trabalho desportivo temos as cláusulas de opção e a do direito de imagem do praticante
de desporto e muitas mais...

Queremos com a escolha do tema mostrar a comunidade geral e principalmente a


comunidade desportista que existem normas e mecanismos processuais que regem o
contrato de trabalho desportivo, englobando aqui todas as suas facetas, ou seja, desde o
contrato de formação a contrato de agenciamento desportivo.
Metodologia
1. Tipo de pesquisa

De acordo com a doutrina dominante, existem várias tipologias de pesquisa tendo em


conta determinados critérios. Centrar-nos-emos na classificação segundo o critério dos
procedimentos técnicos e segundo o critério dos objectivos que se pretendem alcançar,
porquanto do ponto de vista prático, estas duas tipologias se afiguram mais relevante.
Assim, a pesquisa segundo o critério dos procedimentos técnicos, isto é, segundo a
maneira pela qual obtemos os dados necessários para a elaboração da pesquisa, pode
ser: Bibliográfica, documental, experimental, pesquisa de levantamento, pesquisa de
estudo de caso, pesquisa expost-facto, pesquisa-acção e pesquisa participante3.

Não nos vamos deter em escalpelizar cada tipo. Todavia, importa salientar que a nossa
pesquisa é do tipo bibliográfica, elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de: livros, revistas, publicações periódicas e artigos científicos, jornais,
boletins, monografias, dissertações, teses, internet, entrevistas entre outros. A escolha
deste tipo de pesquisa, deve-se ao facto de que os objectivos que pretendemos alcançar,
coadunam grandemente com as características que o acompanham, ademais, achamos
nós que utilizando este tipo de pesquisa chegaremos aos resultados que desejamos. Do
ponto de vista de seus objectivos, a pesquisa pode ser exploratória, descritiva e
explicativa4.

Quanto a nós, optamos pela pesquisa explicativa porquanto, são os traços deste tipo de
pesquisa que melhor se harmonizam com a nossa pesquisa, tendo em conta os resultados
que pretendemos alcançar.

2. Método de abordagem

Os métodos de abordagem, são descritos como sendo o conjunto de processos ou


operações mentais empregados na pesquisa. Os métodos mais usuais, são: o método
dedutivo, o método indutivo, hipotético-dedutivo, dialéctico e fenomenológico5.

Para além dos métodos supracitados acresce-se o método jurídico que é o método que
utiliza técnicas hermenéuticas e exegéticas, para o alcance de resultados no âmbito do
direito, aplicando tais resultados em benefício da justiça. Na presente pesquisa dentre os

3
GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 6ª Edição. Rio de Janeiro, Atlas, 2012. p.
186
4
Idem. 187
5
Ibidem.
métodos apresentados, propugnamos pelo método jurídico, porquanto, os procedimentos
lógicos que deverão ser seguidos no processo de investigação científica são
consentâneos com o citado método, admais, tratando-se de uma pesquisa no campo
jurídico, é importante que se utilize o método próprio do jurista.

3. Modelo de abordagem

Do ponto de vista da abordagem do problema a pesquisa pode ser quantitativa,


qualitativa, e mista6.

A nossa pesquisa do ponto de vista do modelo de abordagem, afigura-se como sendo


mista, porquanto no processo de pesquisa, preocupamo-nos com a interpretação dos
fenómenos e análise de dados que obtivemos das entrevistas. Outrossim, para realização
dos objectivos que nos propusemos alcançar basta-nos este modelo de pesquisa.

4. Tipo de conhecimento

Em relação a tal questão, foi por nós usado o conhecimento do tipo científico. O
conhecimento científico difere de outros tipos de conhecimento por ter toda uma
fundamentação e metodologias a serem seguidas, além de se basear em informações
classificadas, submetidas à verificação, que oferecem explicações plausíveis a respeito
do objecto ou evento em questão. Daí que nós propugnamos por tal conhecimento
porquanto tratando-se de um trabalho científico, é curial que se utilize o conhecimento
científico.

Cronograma do trabalho
Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
Análise e
colecta de X
dados
Redacção X
do trabalho
Revisão e X X
entrega do
projecto
para pré-
defesa
Entrega do X
projecto
final

6
GIL, António Carlos. Op. Cit. p. 199
Bibliografia do anteprojecto
Fonseca, Albino Pedro da. Contrato de Trabalho no ordenamento jurídico
Angolano antes e depois da nova lei geral do trabalho. 2ª edição. Colecção
editora. 2021
Antunes Varela, João de Mantos. Direito das obrigações em geral.10º edição,
Almedina,2010.
Batista, Albino Mendes. Direito laboral desportivo. Vol. 1. Quid iuris?, sociedade
editora, Lisboa 2003.
Bartolomeu, Mário Freud Bento. Agência Comercial desportiva- Da atividade do
agente à necessidade de proteçcão da dignidade do praticante de desportivo
profissional. Almedina, 2019.
Bento, Jorge Olímpio. Em defesa do desporto, mutações e valores em conflitos.
Almedina. 2007
CORREIA, Lúcio. Limitações à liberdade contratual do praticante desportivo,
Livraria Pretony, 2009.
FARIA, Sofia Carla da Costa. A responsabilidade civil das federações
desportivas perante os clubes profissionais pelas as lesões dos atletas
contraídas a serviço das seleções nacionais-o caso de futebol
profissional,Universidade do Minho, 2019.
AMADO, João Leal. Contrato de trabalho desportivo, Lei Nº 54/2017, de 14 de
Julho-anotada. Coimbra Editora, 2017.
AMADO, João Leal. Vinculação versus Liberdade- O processo de constituição
e extinção da relação Laboral do praticante desportivo. Coimbra Editora. 2002.
MARQUES, António Vicente. Direito das obrigações, volume 1. Polis Editora.
2008.
ALMEIDA, Pedro Filipe da Costa. Dissertação de Mostrando- A resolução com
justa causa do contrato de trabalho desportivo pelo jogador profissional de
futebol. Universidade de Lisboa-Faculdade de Direito, 2019.
OLIVEIRA, Rui Carmo. Especificidades do contrato de trabalho desportivo e o
pacto de opção no ordenamento Jurídico Português. ABDConst, 2020.
PEREIRA, Élvio Fernando Teixeira. Do enquadramento legal do contrato de
trabalho Desportivo, À transparência e lealdade no Futebol em Portugal.
Universidade Autónoma de Lisboa, 2014

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