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Os tipos de cabos mais utilizados em sistemas de PA são:

- Paralelo: cristal, bicolor VM/PT, pp


- cabo triplex pp
- cabo por de comando
- Coaxial Simples
- Coaxial Duplo (ou balanceado)
Filtro Corte Frequência HPF High Pass Filter | Passa
Alta
04/10/2019 

R. Aktína

Para ter um sistema sonoro de alta performance, não adianta somente ter as
melhores coisas, tem que saber regular para tirar o melhor proveito dos aparelhos
em seu sistema de som automotivo.
Uma regulagem muito comum é o Filtro HPF (ou corte HPF) , por isso vamos reunir
algumas informações a seguir que vão te ajudar a saber quando utilizá-lo e por
qual motivo ele está presente nos Cd players.

Filtro Corte Frequência HPF High Pass


O que deve saber antes é que cada reprodutor de áudio (Subwoofers, woofers,
tweeters e etc) possui uma limitação, ou seja, cada um só consegue reproduzir
com eficiência uma faixa de frequênc ia.

Por exemplo, um Subwoofer reproduz frequências baixas de 20hz à 80hz

(dependendo da marca e outros fatores), um woofer reproduz de 80hz à 1300h z


(dep endendo da marca e outros fatores), e por aí vai…

Vamos agora às dúvidas mais comuns:

Antes das discas de regulagem, precisamos transformar o som reproduzido em


números. Uma grandeza da física que traduz esses sons, é a frequência Hz.
Veja como ela funcion a:
A partir da frequência, temos que ter conhecimento da resposta de frequência dos
meus alto falantes, pois vão servir como base da regulagem do meu aparelho.

Como, por exemplo:


A partir da imagem acima, percebemos que cada tipo de alto falante possui faixa
de resposta limitada.

O segredo da regulagem do sistema de som é levar em consideração essas


limitações pra que consiga tirar o máximo de desempenho dos alto falantes.

Veja também: Qual a diferença de frequência Hz e Decibéis?

Para que serve o Corte de frequência HPF?


O corte frequência HPF serve para “eliminar” as frequências abaixo do corte de
frequência selecionada para que gerar um maior rendimento ao reprodutor de
áudio.
Exemplo:

 Sistema sem corte HPF (o CD Player manda todas as frequências) = 1hz à


30.000hz.
 Sistema com corte HPF de 80hz = 80hz à 30.000hz.

O corte hpf serve para atenuar frequências antes do corte.

O corte HPF nos CD Players geralmente atua em cortes de 50hz à 200hz,ou seja,


ele com estas opções de regulagem, ele atenua frequências mais graves do
sistema.

Por que usar o corte HPF?


É extremamente recomendável para quem possui alto falante que não reproduz
tão bem frequências graves ou subgrave.

Exemplos de corte HPF regulagem para alto falantes no


som automotivo:
 Alto Falante Woofer 18” = Corte HPF de 50hz ou superior;
 Alto Falante Woofer 15” = Corte HPF de 63hz ou superior;
 Alto Falante Woofer 12” = Corte HPF de 80hz ou superior;
 Alto Falante Woofer 10” ou 8” = Corte HPF de 100hz ou superior.

Nos casos de alto falantes pequenos, pode realizar o corte em 100hz ou superior,
mas depende muito do gosto e sistema.

Ao fazer o corte, vai perceber que conseguirá dar maior volume os alto falantes de
porta, mas perderá o grave, podendo perder qualidade (dependendo do sistema).

Em alguns aparelhos, pode haver a opção de potência de corte, como, por


exemplo: -6dB, -12dB (como na foto acima). Geralmente se usa o corte mais forte,
em -12dB.

Por que utilizar o corte de frequência HPF?


Ter um CD Player que ”envia” todas as frequências é bom, porém se não tiver
todos os tipos de alto falantes para reproduzir essas frequências é ruim, pois só
limita a performance dos mesmos.

Por exemplo:

Um alto falante da marca X de 6” polegadas = Não reproduz bem frequências


abaixo de 125hz = Cortando  o HPF em 125hz terá um maior performance do Alto
falante e menor risco de queimá-los.

Quando utilizar o corte HPF?


O Corte Hpf pode ser utilizado em todos os reprodutores de áudio.

Regulagem do Corte HPF


(para servir de base, o ideal é verificar co o fabricante e saber informações da
caixa acústica):

Alto Falante e Woofer de até 10” – 100hz à 125hz


Woofer de 12” – 80hz à 125hz
Woofer de 15” – 63hz à 100hz
Woofer de 18” – 50hz à 80hz
Subwoofer – Desligar ou 50 à 63hz

O que acontece com o som quando ativo o corte HPF


ou aumento o corte?
O grave diminui.

Por isso, apesar de ser recomendado a sua utilização para maior performance de
alto falantes de porta, o ouvinte pode querer utilizar o som sem o corte, mas tome
cuidado para não aumentar muito o volume estragar o alto falante.
Qual a diferença do Corte HPF para o Corte LPF?
O Corte HPF “elimina” as frequências abaixo do Corte. EX: Corte 80hz = vão ser
reduzidas 79hz, 78hz, 77hz….
O Corte LPF “elimina” as frequências acima do Corte. Ex: Corte 80hz = vão ser
reduzidas 81hz, 82hz, 83hz…

Todos os Cd Players possuem o corte HPF?


Não. Muitos provavelmente não encontrará em modelos simples.

Porém, é possível encontrar em modelos simples Pioneer mais modernos (a partir


da linha 2013). Para não ter dúvida, pesquise ou pergunte ao vendedor.

Veja também: Como regular o som automotivo CD Player?

Potência de corte do HPF


As taxas de cortes podem ser mais acentuadas (mais potência) ou menos
acentuadas (menor Potência).

Por isso os cortes são nominados de 6,12,18 e 24dB/oitava. 

Números mais altos indicam uma taxa de corte muito mais acentuada, enquanto
os números mais baixos indicam uma atenuação mais gradual.
Corte HPF com capacitores
Podemos fazer o corte HPF com capacitores, mas somente em alto falantes de
baixa potência, pois, trabalham com menos energia.

Por isso os capacitores são utilizados geralmente em drivers e tweeters.

Veja também: Qual capacitor utilizar no driver e tweeter?


Veja um vídeo completo de como regular um crossover:

R. Aktína
Entusiasta há 14 anos no setor de Som Automotivo e ex-competidor SPL. Participante dos
cursos EstudodoÁudio (Renan Lopes) e Curso Avançado de Áudio (MayaSounds).

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As informações contidas neste site se destinam apenas a orientação de caráter


geral sobre temas de interesse.

Recomendamos que qualquer instalação/manutenção seja feita por profissional


especializado.

De acordo com a Lei Federal nº 11.291, a exposição prolongada a ruídos


superiores a 85 dB pode causar danos ao sistema auditivo.

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O que é dB oitava?
Oitava significa o dobro ou metade da frequência em questão. E o dB
no caso é o decibéis, que mostra a intensidade do som ou sinal. Em
um corte HPF de 100hz 12dB/8ª, significa que o sinal de 50hz (metade
100hz) está 6 decibéis menor.
Sistemas Processados
Rosalfonso Bortoni.
Um guia completo e fácil sobre processamento de sistemas de áudio

Índice:
- Do início.
- Equalizando.
- Protegendo.
- Sistemas Processados.
- Caixas processadas.
- Generalidades.

Clique aqui se preferir fazer o download deste arquivo em formato ZIP (123Kbytes)

Do início...
Não podemos simplesmente falar sobre Sistemas Processados sem antes mostrarmos um pouco o porquê dos Sistemas
Processados.

Partiremos do início... do ponto onde os sistemas profissionais (e até mesmo os residenciais) passaram a utilizar os
chamados crossovers ativos (diz-se "ativo" quando há um circuito eletrônico energizado por uma bateria ou fonte de
alimentação), que deram sua valiosa contribuição para aumentar a eficiência e a qualidade de reprodução dos sistemas de
som.

Na Figura 1 temos a representação (em sinal senoidal) de um som agudo (verde), grave (azul) e o resultado da soma dos
dois (vermelho); consideraremos, também, um alto-falante de 500 watts para os graves e um driver de 125 watts para os
agudos. Sendo assim, pela simples soma de potências, pressupõe-se que um amplificador de 625 watts é o suficiente
para alimentar uma caixa acústica de duas vias com crossover passivo (diz-se passivo quando o circuito eletrônico não é
energizado). No entanto, o sinal resultante da soma (vermelho) necessitará de um amplificador capaz de fornecer 1125
watts para que não ocorra o "clipamento" (distorção), pois o valor de pico desse sinal (soma, em vermelho) é
exatamente a soma dos valores de pico dos graves e agudos (Figura 2).

Figura 1: Representação de uma soma de sons graves e agudos.


Geralmente, o crossover passivo, que fica conectado entre o amplificador e a caixa acústica, é instalado dentro da própria
caixa. Por outro lado, se separarmos os graves dos agudos antes de fazermos a amplificação em potência, necessitaremos de
dois amplificadores, um de 500 watts e outro de 125 watts, que somados dão os 625 watts pressupostos inicialmente ( Figura
3); e com essa "manobra" economizamos 500 watts de amplificador, ou seja 44,4% de potência! Mas na prática, de um modo
geral, os amplificadores já são componentes integrantes de um sistema (com crossover passivo), e esse ganho, então, se
converte em ganho de potência sonora, tornando o sistema mais eficiente [1].
Figura 2: Figura 3:
Sistema de duas vias com crossover passivo. Sistema de duas vias com crossover ativo.

Além do aumento da eficiência, há um ganho no aproveitamento dos alto-falantes e drivers devido a qualidade superior (na
prática) dos crossovers ativos com relação aos passivos. Isso porque os crossovers ativos são facilmente implementados com
uma taxa de atenuação de 24 dB/8ª (Figura 4, linhas internas para ganho e externas para fase) e os passivos, por questões de
custos (de implementação, perdas [2,3], etc.), são viáveis com 12 dB/8ª (Figura 4, linhas externas para ganho e internas para
fase). Na Figura 4 as linhas azuis são apenas as referências de 0 dB e 0° .

Figura 4: Comparação entre taxas de atenuações de 12 dB/8ª e 24 dB/8ª.


Além do melhor aproveitamento há uma maior fidelidade quanto ao resultado final, pois não ocorre o vazamento de harmônicos
(para os drivers) provocados por distorções na via dos graves.

Com relação aos crossovers, podemos fazer algumas observações:

a) Para a configuração com uma atenuação de 12 dB/8ª é bastante comum a utilização de filtros tipo Butterworth [4], que
apresentam na freqüência de cruzamento (freqüência de crossover, daí o nome) uma atenuação de 3 dB e um defasamento de
+90° para a via dos agudos e -90° para a via dos graves  (Figura 5), totalizando 180° de defasamento entre as vias e, por isso,
é necessário inverter a polaridade da via dos agudos, caso contrário ocorre um cancelamento na região do corte; mesmo
assim, na freqüência de corte ocorre um reforço de 3 dB (Figuras 6 e 7, em azul).

b) Para a configuração com uma atenuação de 24 dB/8ª é bastante comum a utilização de filtros tipo Linkwitz-Riley [5], que
apresentam uma atenuação de 6 dB (não 3 dB) na freqüência de cruzamento e um defasamento entre as vias de 360° ( +180 °
para a via dos agudos e -180° para a via dos graves, Figura 8), não necessitando da inversão de polaridade na via dos agudos
(Figura 9, em azul); a maioria dos crossovers eletrônicos (ativos), analógicos ou digitais, utilizam filtros tipo Linkwitz-Riley por
estes manterem a resposta plana e com defasamento zero entre vias (360°  = 0°).

Fig. 6: Crossover Butterworth de 12 dB/8ª com inversão de


polaridade na via dos agudos.

Fig. 5: Crossover Butterworth de 12 dB/8ª.


Fig. 7: Crossover Butterworth de 12 dB/8ª sem inversão de
polaridade na via dos agudos.

Fig. 8: Crossover Linkwitz-Riley de 24 dB/8ª.

Fig. 9 : Crossover Linkwitz-Riley de 24 dB/8ª sem inversão de


polaridade na via dos agudos.

Clique nos gráficos para ampliá-los.


Tendo visto as características dos crossovers e, acreditamos, ficando claro as vantagens dos crossovers ativos de 24 dB/8ª ,
Linkwitz-Riley, passamos para a equalização.

Equalizando...
Essa equalização a que nos referimos é feita em ambiente anecóico ou semi-anecóico (câmara anecóica ou semi-anecóica),
ou pelo menos em um ambiente com características conhecidas, e tem como objetivo corrigir e otimizar  a resposta até então
obtida com o sistema da Figura 3 (Figura 10).

Figura 10: Sistema de duas vias com crossover ativo e equalização.

. Fig. 11: Possibilidades de ajustes de


. um equalizador paramétrico
Nessa etapa utilizamos equalizadores paramétricos (têm .
ajustes de freqüência, largura de banda e ganho, Figura 11)
juntamente com filtros high-pass (passa-altas) e low-pass
(passa-baixas) com freqüências de cortes e Q’s ajustáveis
(Figuras 12 e 13); estes últimos atuam nos extremos da banda
de áudio evitando o excessivo deslocamento do cone do alto-
falante (filtros high-pass) e instabilidades em altas freqüências
(filtros low-pass) bem como elevadas distorções, além de
corrigir a resposta do sistema [6,7,8].

Figura 12: Variação das freqüências de corte em filtros high-pass e low-pass.


.
Figura 13: Variação dos Q’s em filtros high-pass e low-pass.
Juntamente com a equalização devemos fazer o ajuste de fase entre as vias (Figura 14). Pelo fato das bobinas do alto-falante
e do driver não estarem alinhadas verticalmente, o som de cada um chega aos nossos ouvidos em tempos diferentes,
provocando cancelamentos por fase; esses cancelamentos têm o mesmo princípio do cancelamento visto anteriormente nos
crossovers Butterworth de 12 dB/8ª (Figura 7). Normalmente (nos radiadores diretos [9]) o alto-falante fica à frente do driver e,
consequentemente, necessita de um pequeno "atraso" (delay); se o driver estiver à frente, esse então deve ser "atrasado". O
tempo de atraso é função da freqüência de corte do crossover, da velocidade do som no ar e da  distância (no eixo horizontal)
entre as bobinas.

Figura 14: Sistema de duas vias com crossover ativo, equalização e correção de fase.

Nosso sistema já está otimizado, equalizado e corrigido em fase, mas ainda falta algum tipo de proteção.

Protegendo...
Em instante algum o alto-falante e o driver devem receber potências que excedam suas limitações (impostas pelo fabricante e
dadas em manual), caso contrário ocorrerão danos irreversíveis a esses componentes; por isso devemos ter algum tipo de
mecanismo que limite essa potência em valores admissíveis, por exemplo um compressor/limitador (Figura 15).

Figura 15: Sistema de duas vias com crossover ativo, equalização, correção de fase e compressão/limitação.

Nesse caso o compressor/limitador é colocado no sistema após todo o processamento (equalização, divisão em freqüência,
correção de fase) e deve ser ajustado para atuar apenas em potência máxima (do sistema), nunca antes disso. Lembrem-se,
estamos tratando de uma proteção. Dessa forma, em qualquer nível de potência (dentro das limitações), teremos um resultado
fiel ao nosso trabalho e o sistema reproduzirá toda a dinâmica do programa de áudio; se o limite for atingido a proteção atuará,
garantindo a integridade do sistema às custas da dinâmica do sinal. Se desejarmos mais nível de pressão sonora devemos
aumentar, em conjunto, a quantidade de amplificadores e caixas acústicas [10,11], mantendo como está o resto do sistema.

Sistemas Processados...
Até então tratamos de um sistema genérico, montado com equipamentos encontrados no mercado (equalizadores, crossovers,
delays, compressores, amplificadores, caixas acústicas, etc.) que pode ser experimentado a qualquer hora, bastando repetir o
alinhamento (ajustes) quantas vezes forem necessárias (o que será se um dos componentes for trocado ou desajustado). Se
considerarmos que nenhuma das partes do sistema será alterada (trocada ou desajustada), podemos construir um único
equipamento (tipo periférico) capaz de realizar todas as funções necessárias, já que todos os ajustes foram previamente feitos
e acertados, eliminando, com isso, toda e qualquer possibilidade de uma "ação curiosa" normalmente feita por "sabidos"; não
nos esquecendo da minimização de conexões e falhas. A esse equipamento podemos dar o nome de Processador, e ao
sistema de Processado (Figura 16).

Figura 16: Sistema Processado.


.
É fundamental que a caixa acústica seja a mesma, pois os ajustes foram feitos para ela. Trocar a caixa, ou até mesmo o alto-
falante ou o driver, é condenar o sistema... e além disso deve-se respeitar o limite de potência previamente estabelecido; se os
amplificadores utilizados forem de maior potência, esses devem ser ajustados para, no máximo, fornecerem as máximas
potências permitidas, caso contrário de nada adiantará a proteção (compressão/limitação) existente.

Para evitar essa possibilidade (de potência excessiva) surgiram sistemas com sensores instalados dentro das caixas acústicas,
cuja função é monitorar a potência fornecida à caixa e "avisar" ao Processador quando a potência estiver sendo ultrapassada ;
o Processador, então, diminui o nível do sinal de saída daquela via (ou de ambas as vias). A esse tipo de processamento
podemos dar o nome de Monitorado ou, mais comum, Assistido (Figura 17).

Figura 17: Sistema Processado e Assistido.

É interessante observar que nesse caso temos dois pares de fios indo para a caixa e pelo menos um par de fios vindo da caixa
e indo ao Processador (nosso exemplo é um sistema de duas vias). Essa é uma característica de sistemas que são assistidos
dessa maneira, tornando-os de fácil identificação. Não podemos, contudo, confundi-los com caixas conectadas com pares de
fios em paralelo (muito comum, para aumentar a capacidade de corrente) e tão pouco sermos induzidos a pensar que um
determinado sistema é assistido simplesmente por ele ter um par de fios a mais "dependurado" na caixa.  Quando um sistema é
realmente processado (ou processado e assistido) o fabricante faz questão de dizer e deixar bem claro o fato, dando
informações precisas que constam no manual do equipamento.

Caixas Processadas...
Nos Sistemas Processados e/ou Processados e Assistidos que estamos considerando, o processamento, a amplificação e a
caixa acústica são partes separadas, embora que interdependentes. Se o Processador "parar", para tudo que ele estiver
"empurrando"... e isso pode significar uma via inteira ou até mesmo um P.A., além, também, de possibilitar cabos pisoteados
e/ou conexões mal feitas. Isso é fato. Uma forma de eliminar algumas dessas possibilidades é embutir, na própria caixa
acústica, o processador e os amplificadores de potência, tornando o sistema ainda mais confiável, pois a única conexão a ser
feita é a do sinal proveniente, por exemplo, da mesa de som (Figura 18).

Em Caixas Processadas a otimização é total, pois até os amplificadores


são projetados para aquele determinado alto-falante e/ou driver [12],
resultando numa eletrônica enxuta e precisa.
Reconhecer uma Caixa Processada não é tão fácil quanto a um Sistema
Processado ou Processado e Assistido.

Figura 18: Caixa Processada.


.
Simplesmente embutir em uma caixa acústica um pré-amplificador e um amplificador de potência, não a torna, em
qualquer hipótese, uma caixa processada; um processamento é feito a partir da análise cuidadosa (e posterior correção) de
cada um dos tópicos mencionados anteriormente. Dessa forma, consulte o manual do equipamento e, se as informações não
estiverem claras, contate o fabricante diretamente.

Generalidades...
Um sistema processado (nos referimos à caixa também) proporciona uma economia muito grande de tempo e dinheiro , se
operado corretamente: é mais fácil de instalar (menos itens e conexões) e já está pronto (alinhado) para operar. Em instante
algum ele interferirá em nosso trabalho se, e somente se, for utilizado com prudência (respeitando suas limitações); se
desejarmos "aqueles dB’s a mais" durante uma evolução (num show), temos que prevê-los antes.

Clique aqui para ver as Referências Bibliográficas deste artigo.

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