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R. Aktína
Para ter um sistema sonoro de alta performance, não adianta somente ter as
melhores coisas, tem que saber regular para tirar o melhor proveito dos aparelhos
em seu sistema de som automotivo.
Uma regulagem muito comum é o Filtro HPF (ou corte HPF) , por isso vamos reunir
algumas informações a seguir que vão te ajudar a saber quando utilizá-lo e por
qual motivo ele está presente nos Cd players.
Nos casos de alto falantes pequenos, pode realizar o corte em 100hz ou superior,
mas depende muito do gosto e sistema.
Ao fazer o corte, vai perceber que conseguirá dar maior volume os alto falantes de
porta, mas perderá o grave, podendo perder qualidade (dependendo do sistema).
Por exemplo:
Por isso, apesar de ser recomendado a sua utilização para maior performance de
alto falantes de porta, o ouvinte pode querer utilizar o som sem o corte, mas tome
cuidado para não aumentar muito o volume estragar o alto falante.
Qual a diferença do Corte HPF para o Corte LPF?
O Corte HPF “elimina” as frequências abaixo do Corte. EX: Corte 80hz = vão ser
reduzidas 79hz, 78hz, 77hz….
O Corte LPF “elimina” as frequências acima do Corte. Ex: Corte 80hz = vão ser
reduzidas 81hz, 82hz, 83hz…
Números mais altos indicam uma taxa de corte muito mais acentuada, enquanto
os números mais baixos indicam uma atenuação mais gradual.
Corte HPF com capacitores
Podemos fazer o corte HPF com capacitores, mas somente em alto falantes de
baixa potência, pois, trabalham com menos energia.
R. Aktína
Entusiasta há 14 anos no setor de Som Automotivo e ex-competidor SPL. Participante dos
cursos EstudodoÁudio (Renan Lopes) e Curso Avançado de Áudio (MayaSounds).
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R. Aktína
O que é dB oitava?
Oitava significa o dobro ou metade da frequência em questão. E o dB
no caso é o decibéis, que mostra a intensidade do som ou sinal. Em
um corte HPF de 100hz 12dB/8ª, significa que o sinal de 50hz (metade
100hz) está 6 decibéis menor.
Sistemas Processados
Rosalfonso Bortoni.
Um guia completo e fácil sobre processamento de sistemas de áudio
Índice:
- Do início.
- Equalizando.
- Protegendo.
- Sistemas Processados.
- Caixas processadas.
- Generalidades.
Do início...
Não podemos simplesmente falar sobre Sistemas Processados sem antes mostrarmos um pouco o porquê dos Sistemas
Processados.
Partiremos do início... do ponto onde os sistemas profissionais (e até mesmo os residenciais) passaram a utilizar os
chamados crossovers ativos (diz-se "ativo" quando há um circuito eletrônico energizado por uma bateria ou fonte de
alimentação), que deram sua valiosa contribuição para aumentar a eficiência e a qualidade de reprodução dos sistemas de
som.
Na Figura 1 temos a representação (em sinal senoidal) de um som agudo (verde), grave (azul) e o resultado da soma dos
dois (vermelho); consideraremos, também, um alto-falante de 500 watts para os graves e um driver de 125 watts para os
agudos. Sendo assim, pela simples soma de potências, pressupõe-se que um amplificador de 625 watts é o suficiente
para alimentar uma caixa acústica de duas vias com crossover passivo (diz-se passivo quando o circuito eletrônico não é
energizado). No entanto, o sinal resultante da soma (vermelho) necessitará de um amplificador capaz de fornecer 1125
watts para que não ocorra o "clipamento" (distorção), pois o valor de pico desse sinal (soma, em vermelho) é
exatamente a soma dos valores de pico dos graves e agudos (Figura 2).
Além do aumento da eficiência, há um ganho no aproveitamento dos alto-falantes e drivers devido a qualidade superior (na
prática) dos crossovers ativos com relação aos passivos. Isso porque os crossovers ativos são facilmente implementados com
uma taxa de atenuação de 24 dB/8ª (Figura 4, linhas internas para ganho e externas para fase) e os passivos, por questões de
custos (de implementação, perdas [2,3], etc.), são viáveis com 12 dB/8ª (Figura 4, linhas externas para ganho e internas para
fase). Na Figura 4 as linhas azuis são apenas as referências de 0 dB e 0° .
a) Para a configuração com uma atenuação de 12 dB/8ª é bastante comum a utilização de filtros tipo Butterworth [4], que
apresentam na freqüência de cruzamento (freqüência de crossover, daí o nome) uma atenuação de 3 dB e um defasamento de
+90° para a via dos agudos e -90° para a via dos graves (Figura 5), totalizando 180° de defasamento entre as vias e, por isso,
é necessário inverter a polaridade da via dos agudos, caso contrário ocorre um cancelamento na região do corte; mesmo
assim, na freqüência de corte ocorre um reforço de 3 dB (Figuras 6 e 7, em azul).
b) Para a configuração com uma atenuação de 24 dB/8ª é bastante comum a utilização de filtros tipo Linkwitz-Riley [5], que
apresentam uma atenuação de 6 dB (não 3 dB) na freqüência de cruzamento e um defasamento entre as vias de 360° ( +180 °
para a via dos agudos e -180° para a via dos graves, Figura 8), não necessitando da inversão de polaridade na via dos agudos
(Figura 9, em azul); a maioria dos crossovers eletrônicos (ativos), analógicos ou digitais, utilizam filtros tipo Linkwitz-Riley por
estes manterem a resposta plana e com defasamento zero entre vias (360° = 0°).
Equalizando...
Essa equalização a que nos referimos é feita em ambiente anecóico ou semi-anecóico (câmara anecóica ou semi-anecóica),
ou pelo menos em um ambiente com características conhecidas, e tem como objetivo corrigir e otimizar a resposta até então
obtida com o sistema da Figura 3 (Figura 10).
Figura 14: Sistema de duas vias com crossover ativo, equalização e correção de fase.
Nosso sistema já está otimizado, equalizado e corrigido em fase, mas ainda falta algum tipo de proteção.
Protegendo...
Em instante algum o alto-falante e o driver devem receber potências que excedam suas limitações (impostas pelo fabricante e
dadas em manual), caso contrário ocorrerão danos irreversíveis a esses componentes; por isso devemos ter algum tipo de
mecanismo que limite essa potência em valores admissíveis, por exemplo um compressor/limitador (Figura 15).
Figura 15: Sistema de duas vias com crossover ativo, equalização, correção de fase e compressão/limitação.
Nesse caso o compressor/limitador é colocado no sistema após todo o processamento (equalização, divisão em freqüência,
correção de fase) e deve ser ajustado para atuar apenas em potência máxima (do sistema), nunca antes disso. Lembrem-se,
estamos tratando de uma proteção. Dessa forma, em qualquer nível de potência (dentro das limitações), teremos um resultado
fiel ao nosso trabalho e o sistema reproduzirá toda a dinâmica do programa de áudio; se o limite for atingido a proteção atuará,
garantindo a integridade do sistema às custas da dinâmica do sinal. Se desejarmos mais nível de pressão sonora devemos
aumentar, em conjunto, a quantidade de amplificadores e caixas acústicas [10,11], mantendo como está o resto do sistema.
Sistemas Processados...
Até então tratamos de um sistema genérico, montado com equipamentos encontrados no mercado (equalizadores, crossovers,
delays, compressores, amplificadores, caixas acústicas, etc.) que pode ser experimentado a qualquer hora, bastando repetir o
alinhamento (ajustes) quantas vezes forem necessárias (o que será se um dos componentes for trocado ou desajustado). Se
considerarmos que nenhuma das partes do sistema será alterada (trocada ou desajustada), podemos construir um único
equipamento (tipo periférico) capaz de realizar todas as funções necessárias, já que todos os ajustes foram previamente feitos
e acertados, eliminando, com isso, toda e qualquer possibilidade de uma "ação curiosa" normalmente feita por "sabidos"; não
nos esquecendo da minimização de conexões e falhas. A esse equipamento podemos dar o nome de Processador, e ao
sistema de Processado (Figura 16).
Para evitar essa possibilidade (de potência excessiva) surgiram sistemas com sensores instalados dentro das caixas acústicas,
cuja função é monitorar a potência fornecida à caixa e "avisar" ao Processador quando a potência estiver sendo ultrapassada ;
o Processador, então, diminui o nível do sinal de saída daquela via (ou de ambas as vias). A esse tipo de processamento
podemos dar o nome de Monitorado ou, mais comum, Assistido (Figura 17).
É interessante observar que nesse caso temos dois pares de fios indo para a caixa e pelo menos um par de fios vindo da caixa
e indo ao Processador (nosso exemplo é um sistema de duas vias). Essa é uma característica de sistemas que são assistidos
dessa maneira, tornando-os de fácil identificação. Não podemos, contudo, confundi-los com caixas conectadas com pares de
fios em paralelo (muito comum, para aumentar a capacidade de corrente) e tão pouco sermos induzidos a pensar que um
determinado sistema é assistido simplesmente por ele ter um par de fios a mais "dependurado" na caixa. Quando um sistema é
realmente processado (ou processado e assistido) o fabricante faz questão de dizer e deixar bem claro o fato, dando
informações precisas que constam no manual do equipamento.
Caixas Processadas...
Nos Sistemas Processados e/ou Processados e Assistidos que estamos considerando, o processamento, a amplificação e a
caixa acústica são partes separadas, embora que interdependentes. Se o Processador "parar", para tudo que ele estiver
"empurrando"... e isso pode significar uma via inteira ou até mesmo um P.A., além, também, de possibilitar cabos pisoteados
e/ou conexões mal feitas. Isso é fato. Uma forma de eliminar algumas dessas possibilidades é embutir, na própria caixa
acústica, o processador e os amplificadores de potência, tornando o sistema ainda mais confiável, pois a única conexão a ser
feita é a do sinal proveniente, por exemplo, da mesa de som (Figura 18).
Generalidades...
Um sistema processado (nos referimos à caixa também) proporciona uma economia muito grande de tempo e dinheiro , se
operado corretamente: é mais fácil de instalar (menos itens e conexões) e já está pronto (alinhado) para operar. Em instante
algum ele interferirá em nosso trabalho se, e somente se, for utilizado com prudência (respeitando suas limitações); se
desejarmos "aqueles dB’s a mais" durante uma evolução (num show), temos que prevê-los antes.