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INTRODUÇÃO
A introdução é a primeira parte do texto cientifico e deve
apresentar o tema proposto, expor o problema, discutir ideias de outros
autores que trataram do assunto, fazendo as devidas referências em
correspondência biunívoca com a listagem de trabalhos citados no final do
artigo (Referências). A introdução consiste na fundamentação teórica
problematizada do trabalho realizado ou revisão da literatura. Ao longo da
elaboração da introdução, os autores devem questionar-se sempre sobre
se o que estão escrevendo tem relação com o problema de seu estudo.
(SABADINI; SAMPAIO; KOLLER, 2009, p. 131)
Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se as mais recentes obras
científicas disponíveis que tratam do assunto ou que deem embasamento teórico e
metodológico para o desenvolvimento da pesquisa. É aqui também que são explicitados
os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa.
7. SÍNTESE DO TEXTO.
A síntese do texto envolve apresentar os principais elementos já descritos na
introdução. Tais elementos devem ser aqueles que o autor identificou como os mais
relevantes para a formulação do “problema de pesquisa”, que definirá a justificativa
para o estudo a ser realizado.
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8. JUSTIFICATIVA: PERGUNTA/PROBLEMA/DEMANDA/QUEIXA/
LACUNA NO CONHECIMENTO.
A justificativa envolve aspectos de ordem teórica, para o avanço da ciência, de
ordem pessoal/profissional, de ordem institucional (universidade e empresa) e de ordem
social (contribuição para a sociedade).
Deve procurar responder:
Qual a relevância da pesquisa?
Que motivos a justificam?
Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa
apresentará?
Silva e Menezes (2001, p.31) afirmam que o pesquisador precisa fazer algumas
perguntas a si mesmo: o tema é relevante? Por quê? Quais pontos positivos você
percebe na abordagem proposta? Que vantagens/benefícios você pressupõe que sua
pesquisa irá proporcionar?
9. OBJETIVO.
Relaciona-se com a visão global do tema e com os procedimentos práticos.
Indicam o que se pretende conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou
seja, as metas que se deseja alcançar.
Uma ação individual ou coletiva se materializa através de um verbo. Por isso é
importante uma grande precisão na escolha do verbo, escolhendo aquele que
rigorosamente exprime a ação que o pesquisador pretende executar (BARRETO;
HONORATO, 1998).
MATERIAL E MÉTODO
Local:
O local deve ser apresentado, considerando sua estrutura física e função social.
Se for uma instituição ou organização é importante, em alguns casos, apresentar o
histórico e qual o setor econômico e/ou social que se destina. Em alguns casos é
importante mencionar o número de funcionários e pessoas atendidas, assim como o
histórico da instituição e sua abrangência (local, regional, nacional e internacional)
Participantes
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Instrumentos/Material
O material ou instrumento é conjunto de recursos técnicos que serão
utilizados para avaliar e/ou mensurarem as variáveis dos sujeitos que interessam ao
pesquisador. Podem ser equipamentos (gravador de sons), um teste, um roteiro de
entrevista ou um método de observação de comportamentos. (CAMPOS, 1999)
Os instrumentos e Material devem ser mencionados e uma descrição geral dos
mesmos deve ser apresentada nesse tópico.
Exemplos de INSTRUMENTOS são apresentados por Campos
c) Métodos baseados em papel (McLeod, 1994): composto
basicamente por questionários, testes, inventários, escalas e
formulários, este tipo de instrumento possui a necessidade de
uma forte análise psicométrica antes de sua utilização
(Hammond, 1995). São também conhecidos como métodos de
auto-relato, sendo que o sujeito fornece informações de estados
ou elementos psicológicos que não podem ser observados
diretamente pelo pesquisador (Barker, Pistrang e Elliott, 1994).
São os meios mais frequentemente utilizados na pesquisa
psicológica, e possuem basicamente três tipos de perguntas: (1)
abertas - quando não especificam as respostas esperadas, (2)
mistas, quando restringem o espectro de respostas possíveis e
(3) fechadas - quando oferecem as alternativas pré-determinadas
para a resposta; (...)
e) Entrevista (Breakwell, 1995a): embora não se tenha dados
conclusivos, a entrevista talvez seja o método com menor
precisão e fidedignidade. É um material frequentemente
utilizado em pesquisas psicológicas que vão da área clínica à
social, mas que exige preparo e ética na sua condução. A
entrevista pode ser estruturada (utilizando-se de um roteiro) ou
livre (sem qualquer roteiro ou guia), ou, como nos métodos
baseados em papel, valer-se de perguntas abertas, fechadas ou
mistas. (p. 95)
Exemplos de MATERIAL:
Jogos, brinquedos, material didático, diários de campo, câmeras, gravadores,
mobiliários, computadores e dispositivos eletrônicos móveis, sites utilizados, etc...
Procedimento/Desenvolvimento
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O procedimento deve ser cuidadosamente descrito para que possa ser replicado
por outro pesquisador, já que é o elemento mais importante do método. Sem uma
adequada descrição, a replicabilidade do estudo está comprometida, e assim sua
generabilidade também se restringe. No procedimento é obrigatório o planejamento de
todas as etapas da pesquisa até o final da coleta de dados (CAMPOS, 1999). A secção
do método deve informar aos leitores o que foi feito e como foi feito com suficiente
detalhamento. (SABADINI; SAMPAIO; KOLLER, 2009)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES E ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia científica aplicada ao Direito. São Paulo:
Thomson, 2002.