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PCA - PLANO DE CONTROLE

AMBIENTAL
Engenharia Ambiental
Universidade de Cuiabá (UNIC/UNIME)
28 pag.

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(PCA)
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
MOVIDA RENT A CAR
CNPJ: 07.976.147/0169-11

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Sumário
1.0 Dados do Responsável Técnico.................................................................................................4
2.0 Dados do Empreendimento - Situação do Empreendimento:...................................................4
3.0 Introdução................................................................................................................................6
4.0 Objetivo Geral.......................................................................................................................6
4.1 Objetivo Especifico................................................................................................................6
5.0 Caracterização do Empreendimento.........................................................................................7
5.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO ESTABELECIMENTO................................................................8
5.2 Energia Elétrica.....................................................................................................................8
5.3 Abastecimento de Água........................................................................................................8
5.4 Coleta de Resíduos..............................................................................................................10
5.5 Sistema de Esgotamento Sanitário......................................................................................10
6.0 Setores....................................................................................................................................12
6.1 Recepção / Área de Venda..................................................................................................12
6.2 Escritório.............................................................................................................................14
6.3 Banheiros............................................................................................................................15
6.4 Área para Depósito do Gás GLP..........................................................................................16
7.0 Aspectos Ambientais da Área do Empreendimento................................................................17
7.1 Características do Meio Físico.............................................................................................17
7.2 Geologia..............................................................................................................................17
7.3 Clima...................................................................................................................................17
7.3.1 Estação Chuvosa...........................................................................................................17
7.3.2 Estação Seca.................................................................................................................17
7.3.3 Vegetação....................................................................................................................18
7.4 Recursos Hídricos................................................................................................................18
8.0 Características do Meio Biótico do empreendimento.............................................................19
8.1 Cobertura Vegetal...............................................................................................................19
9.0 Impactos Ambientais do Empreendimento.............................................................................19
9.1 Definição.............................................................................................................................19
9.2 Identificação dos Efeitos e Impactos Ambientais................................................................23
9.2.1 Geração de Resíduos Sólidos........................................................................................23
9.2.2 Geração de Efluentes Líquidos.....................................................................................24
9.2.3 Emissão de Gases.........................................................................................................24
9.2.4 Geração de Ruídos.......................................................................................................25
9.2.5 Geração de Impostos/Empregos..................................................................................25

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10. Referências Bibliográficas...................................................................................................27

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA

MOVIDA RENT A CAR


CNPJ: 07.976.147/0169-11

1.0 Dados do Responsável Técnico

Identificação do Responsável pela Área Ambiental


Nome Francisco Leonardo R. Souza CPF 045.049.381-46

Registro no Conselho de Classe MT-029880 ART


Endereço Av. Castelo Branco, nº 1533, Bairro: Jardim Imperador

Município Várzea Grande UF M CEP 78110-200


T

DDD 65 Fone 9 9647-3075 E-mail engfrancisco@mafraengenharia.com.br

2.0 Dados do Empreendimento - Situação do Empreendimento:

A área do empreendimento encontra-se em construção, portanto sua


operação acontece em outro endereço, e vai passar a operar no endereço que é
objeto deste PCA, --------------

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Figura 1 – Local do Empreendimento


Fonte: Google Earth Maps

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3.0 Introdução

Com vistas a informar aos órgãos governamentais competentes acerca da


pretensão da obtenção da licença ambiental, o empreendimento MOVIDA RENT
A CAR contratou a empresa Mafra Engenharia para elaboração e apresentação
do Plano de Controle Ambiental em consonância com as exigências legais
vigentes.
Este empreendimento beneficiará parte da população de Várzea-
Grandense com o aluguel de veículos e geração de empregos bem como o
pagamento de tributos para cidade.
Este trabalho procura abordar sucintamente os estudos necessários ao
licenciamento ambiental, ao tempo que tratará dos possíveis impactos
ambientais e suas respectivas medidas mitigadoras.

4.0 Objetivo Geral

Diagnosticar e estabelecer medidas mitigadoras dos riscos e não


conformidades, que pode ou que venha a causar impactos tanto ambientais,
quanto sócio ambientais com o aluguel de veiculos, e transporte de passageiros,
situado na região Centro Nortel, área urbana da cidade de Várzea grande/MT.

4.1 Objetivo Especifico

Para atingir o objetivo geral do Plano de Controle Ambiental, os seguintes


objetivos específicos foram estabelecidos:
• Minimizar os efeitos advindos da poluição gasosa;
• Adotar em todos os processos do empreendimento a política dos 5 R’s:
- Reduzir;
- Repensar;
- Reaproveitar;
- Reciclar e
- Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais
significativo.

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• Controlar os níveis de riscos ocupacionais, de acordo com as leis


trabalhistas, bem como a legislação ambiental em vigor.

5.0 Caracterização do Empreendimento

Razão Social: MOVIDA LOCACAO DE Atividades Secundarias : Locação de


outros meios de transporte não
VEICULOS S.A.
especificados anteriormente, sem condutor /
Inscrição Estadual: ------ Serviço de transporte de passageiros –
CNPJ: 07.976.147/0169-11 locação / Gestão de ativos intangíveis não-
financeiros.
Nome Fantasia: MOVIDA RENT A CAR
Atividade Principal: Locação de automóveis
sem condutor.
Logradouro: Avenida. Governador Joao Bairro: Centro Norte
Ponce De Arruda.
Município/UF: Várzea Grande CEP:
Telefone: (65) 3684-0165 E-mail:
Coordenadas Geográficas
Latitude: Longitude:

Figura 2 – Localização do empreendimento


Fonte: Google Earth

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5.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO ESTABELECIMENTO

Período de Funcionamento
Total de Horas 8.640hs
Horas por dia 24:00hs
Dias Por Mês 30
Meses por Ano 12
Número Total de Funcionários nas Seguintes Áreas da Empresa
Serviços Gerais 28
Terceirizados 07
Total de Funcionários 35
Descrição das Atividades Desenvolvidas
Movida Rent a Car é uma empresa de direito privado, tem como atividade desenvolvida o
aluguel de veículos a locação de outros meios de transporte, sem condutor e o serviço de
transporte de passageiros, a locação de automóveis com motorista e a gestão de ativos
intangíveis não-financeiros.
Quadro de Áreas/Setores
ÁREA DO TERRENO 2.692,25 m²
ÁREA CONSTRUÍDA 422,57 m²
LAVADOR CAR 71,17 m²
ATENDIMENTO 42,23 m²
SUPERVISÃO 7,66 m²
LAV. DEF. FEM. 3,21 m²
DEPÓSITO 9,30 m²
COPA 7,35 m²
FROTAS 6,93 m²
DEPOSITO 9,30 m²
VEST. FEM. 5,28 m²
VEST. MASC. 5,28 m²
CONTAINER 87,29 m²
SOMBRITES 165,20 m²
Localização
Coordenadas Geográficas do Latitude Longitude
Empreendimento 15°38'55.98"S 56°7'21.55"W

5.2 Energia Elétrica

A energia elétrica e fornecida pela concessionaria ENERGISA do Estado


de Mato Grosso.

5.3 Abastecimento de Água

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A água a ser utilizada pela empresa chegará pela rede de abastecimento


público, e fornecida por poço tubular devidamente cadastrado na SEMA/MT.
A água será armazenada num reservatório fechado com capacidade de
10.000 L, sendo posteriormente a mesma distribuída pelas dependências da
empresa, para o uso dos sanitários, funcionários, clientes e demais usos
domésticos.

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5.4 Coleta de Resíduos

Consiste no traslado dos resíduos dos locais de armazenamentos interno


(temporário) para o armazenamento externo. Deve obedecer a horários e
roteiros preestabelecidos, em sentido único. Os resíduos devem ser
transportados por colaboradores treinados. O transporte dos recipientes, ou
seja, sendo acondicionados em recipientes pequenos de fácil transporte, bem
como em recipientes rígidos proporcionando segurança ao coletor.
Os resíduos transportados mediante a coleta interna devem permanecer
armazenados em abrigo, na área do empreendimento, até que a coleta externa
seja efetuada, disposto em contêineres e/ou tambores devidamente
identificados. Após a coleta externa ou sempre que ocorrer derramamento de
resíduos, o local deverá sofrer higienização.
A coleta de resíduos gerados dentro do empreendimento, ou seja, os da
parte administrativa ou mesmo classificados como de origem doméstica e feita
pelo serviço de coleta municipal, sendo destinados ao aterro municipal. Já os
resíduos classe I que são areia e óleo e lubrificantes produzidos no lava car,
resultado da lavagem dos veículos e que são separados pelo SSAO, são
recolhidos por empresas terceirizadas e especificas para tais resíduos
produzidos, sendo coletados sempre que se fizer necessário. A coleta interna
dos resíduos da empresa e realizada manualmente até o armazenamento
externo, posteriormente coleta pela prefeitura.

5.5 Sistema de Esgotamento Sanitário

O efluente advindo dos sanitários presente no empreendimento é


destinado à rede coletora para posterior tratamento nas Estações de tratamento
de Esgoto (ETE), gerando uma média de 0,3 m³/dia, devido ao fato dos
sanitários possuírem válvula de descarga, oque acarreta em um maior volume
gerado.

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Figura 3 – Sanitário do empreendimento


Fonte: O autor

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6.0 Setores

A empresa Distribuidora Avenida possui uma área construída de 192,87


m² contendo os seguintes setores 01 Recepção/área de venda (26,35 m²), 01
escritório (5,98 m²), 03 banheiros (7,87 m²), 01 área para depósito do gás GLP
(105,21 m²), 01 corredor (13,00 m²) e 01 área externa (34,46 m²).

Figura 4 – Planta Baixa (Layout) do empreendimento


Fonte: O autor
6.1 Recepção / Área de Venda

Na recepção, são armazenados os garrafões de água (20 L) para serem


comercializados, foi solicitado ao proprietário que os garrafões fossem
armazenados em palets sem contato com o piso, evitando possível
contaminação.

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Figura 5 – Recepção / Área de vendas


Fonte: O autor

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6.2 Escritório

No escritório, funciona a parte administrativa da empresa, os resíduos


gerados por este setor são basicamente papéis, papelão, resíduos de varrição,
componentes de informáticas (cartuchos e tonner) e lâmpadas, sendo os
resíduos de informática e lâmpadas separados dos outros resíduos que vão para
reciclagem, sendo praticado a logística reversa destes resíduos retornando ao
fabricante. Foi orientado aos proprietários que exigissem e guardassem sob sua
posse os documentos de descarte destes resíduos, observando tais empresas
se as mesmas possuem as devidas licenças, conforme exige a legislação.

Figura 6 – Escritório
Fonte: O autor

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6.3 Banheiros

O empreendimento possui 3 banheiros para os 3 funcionários e


esporádicos clientes contendo 3 bacias sanitária, 2 pias e 1 chuveiro, sendo este
interditado para o uso. Os resíduos gerados são efluentes advindo da bacia
sanitária que é destinada a rede coletora de esgoto e papéis que vai para a
coleta realizada para prefeitura, as águas da pia e chuveiro segue para a rede
coletora separadamente do esgoto para posterior tratamento nas Estações de
tratamento de água (ETA).

Figura 7 – Banhneiro
Fonte: O autor

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6.4 Área para Depósito do Gás GLP

A área onde ficam armazenados os botijões contendo gás GLP, segue


todas as normas de segurança exigida pelo corpo de bombeiros do estado de
Mato Grosso, com acesso independente possibilitando a passagem de uma
viatura dos bombeiros. Os botijões armazenados são inspecionados na
recepção evitando possíveis vazamento. No local é mantido a ficha FISPQ do
produto contendo as informações pertinentes saúde e segurança dos
trabalhadores que por ali transitam.

Figura 8 – Área para depósito do gás GLP


Fonte: O autor

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7.0 Aspectos Ambientais da Área do Empreendimento


7.1 Características do Meio Físico
7.2 Geologia

Na região da baixada cuiabana se estendendo de Poconé a Planalto da


Serra, passando por Cuiabá, Jangada, Acorizal e o Lago do Manso afloram
rochas pertencentes ao Grupo Cuiabá. Estas rochas segundo Tokashiki e Saes
(2008), são constituídas por rochas sedimentares essencialmente siliciclásticas
e pouca contribuição geoquímica.

7.3 Clima

De acordo com Souza et al. (2013) O clima da cidade é do tipo Aw de


Koppen, classificado como Tropical semi-úmido, com quatro a cinco meses
secos (maio a setembro) e máximas diárias de temperatura que oscilam entre
30ºC e 36ºC, apresentando duas estações bem definidas, uma seca (outono-
inverno) e uma chuvosa (primavera-verão).

7.3.1 Estação Chuvosa

 De Outubro a Abril;
 Precipitação média anual em torno de 1.699,00 mm.

7.3.2 Estação Seca

 De Maio a Setembro;
 As temperaturas variam entre 20 e 40ºC e a umidade relativa
média gira em torno de 80%.

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7.3.3 Vegetação

A vegetação dominante na região é o cerrado, que representa, segundo


muitos autores, uma formação intermediária entre a floresta tropical semi-úmida
e outras formações vegetais menos evoluídas e mais abertas. O termo Cerrado
é comumente utilizado para designar o conjunto de ecossistemas (savanas,
matas, campos e matas de galeria) que ocorrem no Brasil Central (Eiten, 1977;
Ribeiro et al., 1981)
7.4 Recursos Hídricos

O local do empreendimento fica a uma distância de 1.108 metros do Rio


Cuiabá conforme mostra a imagem abaixo

Figura 9 – Distância do corpo hídrico mais próximo


Fonte: Adaptado de Google Earth

A bacia hidrográfica que corresponde à área de estudo é a Bacia do Rio


Cuiabá.

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8.0 Características do Meio Biótico do empreendimento


8.1 Cobertura Vegetal

Devido ao processo de urbanização, a cobertura vegetal do


empreendimento encontra-se descaracterizada, com ocorrência apenas de
algumas espécies arbóreas nas calçadas. O local não encontra-se em
proximidade com áreas de preservação ou unidades de conservação.

9.0 Impactos Ambientais do Empreendimento


9.1 Definição

De acordo com a Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986,


considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria
ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente,
afetam:

I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.
Com base na descrição do empreendimento, foram identificados os
aspectos das atividades operação do empreendimento que podem interferir com
os fatores ambientais locais gerando impactos ambientais.
A partir dos aspectos ambientais, foram prognosticados os impactos.
Cada um deles é apresentado a partir de sua descrição, da qual procurou-se
identificar a causa no sentido de avaliar a análise dos impactos ambientais
diagnosticados.
Observa-se que o levantamento e a identificação das atividades e
parâmetros ambientais sujeitos a impacto foi realizado por uma equipe
multidisciplinar, formada por técnicos com experiência nas áreas operacionais e
de meio ambiente.

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Inicialmente é feita a apresentação do impacto pela sua denominação e


descrição de suas causas diretas, possíveis causas indiretas e consequências
previsíveis.
Com o objetivo de avaliar os impactos de forma qualitativa, foram
utilizados os seguintes atributos gerais de interpretação:
• Qualificação - Classifica os impactos como Positivo (POS) quando a ação
determina na melhoria da qualidade de um fator ambiental, ou Negativo (NEG),
quando a ação resulta em dano à qualidade de um fator ambiental.
• Fase de Ocorrência - Indica em que fase do empreendimento o impacto
se manifesta, podendo ser nas fases de planejamento (PLAN), implantação
(IMPL) e/ou operação (OPER).
• Abrangência - Corresponde à área de abrangência do impacto. São
classificados como Local (LOC), quando é sentido apenas no próprio sítio ou
nas imediações da ação associada; Regional (REG) quando se propaga além
das imediações da atividade, ou Estratégico (EST), quando afeta componente
ou recurso ambiental de importância coletiva ou nacional.
• Forma / Efeito - Indica se o impacto ambiental é direto ou indireto, sendo
o impacto Direto (DIR) quando resultante diretamente da ação desenvolvida
durante a atividade, ou Indireto (IND), se resultante de uma ação inesperada ou
de um impacto secundário causado pelo impacto principal.
• Possibilidade de Ocorrência - Como pode haver um grau de incerteza
quanto à manifestação dos impactos, estes podem ser classificados como de
ocorrência Certa (CER) ou Incerta (INC).
• Prazo - Definição do impacto quanto ao intervalo de tempo entre a ação
(causa) e a manifestação do impacto (efeito). O impacto é classificado como
Curto Prazo (CP) quando pode se manifestar imediatamente após a ação
impactante, ou em Médio Prazo (MP) ou Longo Prazo (LP), quando a
manifestação ocorrer somente depois de decorrido certo tempo após a ação.
• Duração - Refere-se ao tempo em que permanecerá na área onde se
manifesta: Temporário (TEM), quando os efeitos têm duração
determinada/conhecida; Permanente (PER), quando o efeito permanece além de
um horizonte de tempo conhecido mesmo cessada a ação impactante; e Cíclico
(CIC), aquele cujo efeito manifesta-se intermitentemente e em intervalos de
tempo determinados.
• Importância - Refere-se ao grau de interferência que atividades
específicas ou processos operacionais podem ter sobre os diferentes fatores
ambientais, levando em conta a escala de magnitude e abrangência espacial do
impacto além de considerar o grau de sensibilidade do fator afetado. Para
chegar ao cômputo final do grau de importância do impacto, um conjunto de

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fatores é levado em conta, como estabilidade, estado de conservação e


importância biológica do meio afetado, períodos críticos e limites legais
estabelecidos, entre outros. Em termos de classificação, a importância pode ser
alta (ALT), média (MED) ou baixa (BAI).
• Reversibilidade - Refere-se à possibilidade do fator ambiental afetado
retornar às condições iniciais depois de cessada a ação geradora. Este critério
classifica os impactos em: reversíveis (REV), quando é possível reverter os
fatores ambientais às condições originais, e irreversíveis (IRR), quando os
efeitos sobre o ambiente permanecem mesmo tendo sido cessada a ação.
• Magnitude - Este critério refere-se ao grau ou extensão da escala de um
impacto ou sua provável grandeza, o quanto ele influencia no parâmetro afetado.
O impacto pode ser classificado como: grande magnitude (GRD), quando o grau
da alteração do fator ambiental é elevado; magnitude média (MED), quando a
intensidade da alteração é mediana; e pequena magnitude (PEQ), quando a
intensidade da alteração é pouco notável.

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Quadro 1: Quadro síntese de prováveis efeitos e impactos ambientais gerados nas atividades do empreendimento de comercialização de gás GLP.

AT I VI DA DE S I MPA CT O S
Meio Meio
Operação Apoio Meio Físico
Biótico Socioeconômico

Alteração da Qualidade das Águas

Impacto Visual
Interferência com a Fauna

Desconforto Ambiental

Impacto Sobre Saúde Trabalhador


Alteração da Qualidade do Solo

Aumento Arrecadação Tributária e Comercial


Alteração da Qualidade do Ar

Alteração Qualidade de Habitats Terrestres


Carregamento e Transporte

Escritório/Gerenciamento
EF E IT O S

X Geração de Resíduos Sólidos X X X X X


X Geração de Efluentes Líquidos X X X X
X Emissão de Gases X X X
X Geração de Ruído X X X X X
X X Geração de Imposto/Emprego X

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9.2 Identificação dos Efeitos e Impactos Ambientais

9.2.1 Geração de Resíduos Sólidos

Durante a fase de operação do empreendimento haverá a geração de


resíduos. Entende-se por resíduos sólidos todo o material descartado das
atividades do escritório, manutenção, limpeza e transporte. Os resíduos gerados
no empreendimento compreendem basicamente em resíduos sólidos não
perigosos e não inertes (Classe II A) e inertes (Classe II B).
As atividades que geram resíduos são:
Escritórios: Componentes de informática como cartuchos, tonner e peças
usadas de informática como teclado mouse e outros componentes; Resíduos de
papel, papelão.
Os resíduos sólidos gerados no escritório obedecerão aos seguintes
critérios:
 Os resíduos recicláveis serão depositados em sacolas específicas,
armazenadas em tambores recobertos, e encaminhados a
empresas/cooperativas de reciclagem;
 Os resíduos orgânicos e rejeitos gerados no setor administrativo do
empreendimento serão armazenados em sacolas, armazenadas em
lixos recobertos e recolhido pelo sistema de coleta de resíduos
sólidos urbanos municipais;
 Os resíduos de informática (cartuchos, tonner e peças usadas.)
serão armazenados em tambores de 30 litros devidamente
tampados. Estes resíduos deverão ser recolhidos e destinados por
empresas capacitadas e licenciadas para tal;
 Os resíduos sólidos gerados pela manutenção dos automóveis como
troca de óleo serão feitos por empresas especializadas e licenciadas
para tal.

Classificação – Este impacto possui efeito direto, abrangência local,


duração temporária, curto prazo, irreversível, média magnitude e importância.

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Forma de mitigação ou controle – Verificação da logística mais propícia


para destinação adequada dos resíduos sólidos; Segregar, armazenar e reciclar
os resíduos de forma correta; Ações de educação ambiental com os
trabalhadores contemplando a temática da geração de resíduos e a importância
da redução na fonte.

9.2.2 Geração de Efluentes Líquidos

A geração de efluente líquido no empreendimento vem do sanitário,


provenientes da utilização de banheiros que serão destinados a rede coletora.
Os serviços específicos de manutenção da frota são realizados por oficinas na
cidade de Cuiabá.
Classificação – duração permanente, curto prazo, abrangência local,
irreversível, média magnitude e importância pequena.
Forma de mitigação ou controle – realizar a manutenção preventiva nos
veículos, evitando vazamento e economia de combustível; Ações de educação
ambiental com os trabalhadores contemplando a temática de efluentes líquidos.

9.2.3 Emissão de Gases

As atividades que envolvem a emissão de gases no empreendimento são


aquelas relacionadas com o transporte veicular (motos) na entrega das
encomendas. Esses gases alteram a qualidade do ar e podem ter efeito sobre a
saúde dos trabalhadores. De certa forma, a manutenção preventiva permanente
na frota com a correta revisão dos filtros e dos motores, auxilia sobremaneira na
diminuição dos gases indesejáveis pela combustão dos combustíveis fósseis.
Classificação – Negativo, de efeito direto, abrangência local, de
ocorrência certa, duração temporária, curto prazo, irreversível, foi considerado
de pequena magnitude e baixa importância devido às emissões serem em área
aberta e dispersar-se rapidamente, não atingindo concentrações nocivas à
saúde.

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Forma de mitigação ou controle – Manutenção preventiva e corretiva para


os motores e equipamentos dos veículos; Realizar os procedimentos para
segurança e controle ambiental.

9.2.4 Geração de Ruídos

Os ruídos se dão na parte externa do empreendimento pela


movimentação dos veículos durante a entrega das encomendas, como os ruídos
gerados por estes veículos são mínimos, são considerados como de baixo
impacto para o empreendimento.
Classificação – Negativo, de efeito direto, abrangência local, de
ocorrência certa, duração temporária, curto prazo, irreversível, pequena
magnitude e baixa importância.
Forma de mitigação ou controle – Utilização de EPI’s adequados;
Manutenção veicular periódica.

9.2.5 Geração de Impostos/Empregos

Durante o processo de operação do empreendimento, é necessário


adquirir diversos materiais e equipamentos, o que implica em um aumento na
arrecadação tributária, tanto local quanto regional.
O empreendimento contribui para a arrecadação de impostos vinculados
à circulação de mercadorias (ICMS) e à prestação de serviços (ISS), resultando,
assim, num aumento de receitas municipais e estaduais.
O impacto referente ao acréscimo da receita tributária e dinamização da
economia foi considerado positivo, indireto, temporário, imediato e parcialmente
reversível, uma vez que a dinamização da economia e os tributos arrecadados
asseguram que parte do montante dos investimentos permanecerá como retorno
de receitas revertidas para a sociedade.
Classificação - Este impacto foi classificado como positivo, indireto, de
longo prazo e parcialmente reversível. Em decorrência dos critérios
apresentados acima foi classificado como de alta magnitude e grande

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importância, pelo efeito multiplicador na economia e pela importância a ele


atribuída pela comunidade.
Medida potencializadora - Priorizar a aquisição de insumos localmente.

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10. Referências Bibliográficas

BRASIL, Resolução CONAMA n°001, de 23 de janeiro de 1986. Definições,


responsabilidades, critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e
implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos
da Política Nacional do Meio Ambiente. Publicado no D.O.U. de 17 de fevereiro
de 1986;
Eiten, G. 1977. Delimitação do conceito de Cerrado. Arquivos do Jardim
Botânico, Rio de Janeiro 21: 125-134;
SOUZA, F. M. et al. Análise do clima urbano de Cuiabá-MT-Brasil por meio de
transectos móveis. In: XII Encontro Nacional e VIII Latinoamericano de Conforto
no Ambiente Construído - ENCAC/ELACAC, Brasília, 2013;
TOKASHIKI, C. C.; SAES, G. S. Revisão estratigráfica e faciologia do Grupo
Cuiabá no alinhamento CangasPoconé. Revista Brasileira de Geociências, v. 38,
p. 661-675, 2008.

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ANEXOS

Anexo I Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)


Anexo II Planta Baixa (layout do empreendimento)
Anexo III Consulta de Possibilidade de Abastecimento de Água e Esgoto

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