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08/12/2022 16:37 Lista definitiva dos 100 melhores filmes de todos os tempos - Revista Bula

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Lista definitiva dos 100 melhores filmes


de todos os tempos

POR ADEMIR LUIZ


EM FILMES
19/09/2022 - 23:28

Imagens históricas de tirar o fôlego

que nunca nos mostraram na

escola
TheFunPost

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Diversos veículos de comunicação, nacionais e


internacionais, produziram suas listas dos
melhores filmes de todos os tempos. Nossa

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08/12/2022 16:37 Lista definitiva dos 100 melhores filmes de todos os tempos - Revista Bula

elegância impede de citar nomes, mas muitas


não se sustentam. Basta lembrar que há listas
com opções altamente questionáveis, como
colocar “Um Sonho de Liberdade” em primeiro
lugar ou incluir obras tecnicamente sofisticadas,
mas com roteiros pobres como “Avatar”; ou
ainda francamente descartáveis como “A
Princesa Prometida”. Para corrigir essas
distorções, a Revista Bula, em parceria com a
ONU e os Illuminati, incumbiu-me de apresentar
a lista definitiva dos 100 melhores filmes de
todos os tempos. Definitiva? Sim, humildemente
assumimos esse fardo e essa pretensão.
Tamanha convicção se justifica em função dos
altamente sofisticados e científicos critérios
adotados para a seleção.

A equação envolve elementos relativos à


influência, importância histórica, relevância
dentro do gênero, apuro estético e artístico dos
filmes, entre outros. O que, infelizmente, deixou
de fora clássicos mudos como “Nosferatu”,
“Intolerância” e “A Carruagem Fantasma”;
clássicos sonoros, como “Chinatown”, “A
Primeira Noite de um Homem”, “Quanto Mais
Quente Melhor” e “Gata em Teto de Zinco
Quente”; filmes divertidíssimos, como “De Volta
Para o Futuro”, “Os Caça-Fantasmas” e
“Curtindo a Vida Adoidado”; obras de formação
de caráter, como os primeiros “Rambo” e
“Rocky”, “Mad Max”, “Robocop” ou “Conan, o
Bárbaro”; filmes de grande importância cultural,
como “Adivinhe Quem Vem Para Jantar?”, “Os
Eleitos” e “A Noviça Rebelde”; novelões, como
“Assim Caminha a Humanidade” e “Jezebel”;
experiências audiovisuais inusitadas, como
“Valsa Russa”, “Boyhood” e “Brilho Eterno de
Uma Mente sem Lembranças”; épicos farofa,
como “Gladiador” e “Coração Valente”; filmes
com roteiros primorosos, mas com
cinematografia discreta, como “A Malvada” e “O
Declínio do Império Americano”; e mesmo
esfinges intelectuais, como “Império dos
Sonhos”, “Brazil, o Filme” e “Adeus à
Linguagem”. Em alguns casos houve empate
técnico, como entre “Réquiem Para um Sonho”
e “Trainspotting” ou a refilmagem de “Scarface”
e “Os Intocáveis”. Nessas ocasiões a
subjetividade prevaleceu.

Cem títulos parece muito, mas é ilusório tendo


em vista o número de candidatos potenciais.
Por isso, tivemos o cuidado de restringir a
participação de cineastas de gênio que
poderiam monopolizar a lista, como Kubrick,
Tarkóvski, Coppola, Bergman, Kurosawa, Orson
Welles, David Lean, John Ford, Scorsese, Fellini
ou Woody Allen. Esse critério retirou da lista
obras-primas como “Um Corpo que Cai”, “O
Homem que Matou o Facínora”, “Dr. Fantástico”,
“Annie Hall”, “O Poderoso Chefão: Parte 2” e
“Soberba”. Reconhecemos que — em alguns

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casos — fomos honestamente desonestos,


considerando a “Trilogia de Apu” e a saga “O
Senhor dos Anéis” como obras únicas, em
função da unidade conceitual e estética. O
mesmo não valeu para os filmes tão díspares,
como os que compõem as trilogias “Star Wars”
e “Poderoso Chefão”. A lista é definitiva mesmo?
Sim. Pelo menos até amanhã.

1 — Lawrence da Arábia (1962), de David


Lean

Foto: Divulgação / Netflix

“Lawrence da Arábia” é o melhor filme de


todos os tempos. Por quê? Não é uma
obra inovadora que revolucionou a
linguagem do cinema, mas acertou em
tudo a que se propôs, realizando cada um
dos aspectos com excelência, elevando o
nível do que foi feito até então e se
tornando o padrão para tudo o que seria
realizado posteriormente. Magnífico em
todos os aspectos técnicos e artísticos,
“Lawrence da Arábia” é, ao mesmo tempo,
uma biografia romantizada, uma aventura
épica, um filme histórico e um sofisticado
estudo de personagem. Até os momentos
cômicos funcionam. Praticamente todas as
cenas são memoráveis, dignas de se
tornarem quadros na parede. Podendo ser
interpretado sob os mais diversos
aspectos, se “Em Busca do Tempo
Perdido”, de Marcel Proust, é um livro
catedral, “Lawrence da Arábia” é um filme
catedral.

2 — 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968),


de Stanley Kubrick

Foto: Divulgação / Netflix

Kubrick conseguiu a façanha de


transformar um filme de arte em ícone
pop. A cena do buraco de minhoca

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espacial é o mais próximo que um cinéfilo


nerd pode chegar de uma viagem de LSD.

3 — Cidadão Kane (1941), de Orson Welles

Foto: Divulgação / Netflix

Durante décadas, “Cidadão Kane” liderou a


lista dos melhores filmes de todos os
tempos, até ser superado por “Um Corpo
que Cai” (que nem mesmo é o melhor filme
de Hitchcock) e, em algumas seleções
menos influentes, por “O Poderoso
Chefão”. Certamente, é o filme mais
influente e revolucionário entre os
primeiros colocados em qualquer lista,
embora não seja perfeito, como
demonstrou a decana da crítica americana
Pauline Kael, no livro “Criando Kane e
Outros Ensaios”. Seja como for, “Cidadão
Kane” é uma obra de mestre,
surpreendentemente realizada por um
jovem de vinte e cinco anos que se
tornaria o mais colossal fracassado da
história do cinema. Quem começa no auge
só pode cair.

4 — O Poderoso Chefão (1972), de Francis


Ford Coppola

Foto: Divulgação / Netflix

As respostas para todas as perguntas


estão na Bíblia, em “O Poderoso Chefão” e
no número 42.

5 — Andrei Rublev (1966), de Andrei


Tarkóvski

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Foto: Divulgação / Netflix

Outro filme catedral, “Andrei Rublev”


representa a quintessência da arte do
mestre russo Andrei Tarkóvski. Contém a
poesia visual e sonora de “O Sacrifício”, “O
Espelho” e “Nostalgia”, o rigor estético de
“Solaris” e “Stalker”, e ainda narra muito
bem sua história, como em “O Rolo
Compressor e o Violinista” e “A Infância de
Ivan”. A sequência da construção do sino
concentra em si alguns dos mais belos
momentos da história do cinema. Para
assistir ajoelhado.

6 — Os Sete Samurais (1954), de Akira


Kurosawa

Foto: Divulgação / Netflix

O cinema de Kurosawa, diferente de,


digamos, Ozu ou Kinoshita, é a ponte
perfeita entre a arte oriental e a ocidental.
Não por acaso, alguns de seus trabalhos
foram refilmados com sucesso. “Yojimbo”,
por exemplo, inspirou “Por um Punhado de
Dólares”, de Sergio Leone, e “O Último
Matador”, estrelado por Bruce Willis. Esse
“Os Sete Samurais” inspirou “Sete Homens
e um Destino”. O faroeste com Yul Brynner
e sua turma é bom, mas o original é obra
de mestre. Jamais será igualado. Cenas
como a batalha na chuva e o incêndio
permanecem gravadas na imaginação de
quem as assistiu.

7 — O Sétimo Selo (1956), de Ingmar


Bergman

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Foto: Divulgação / Netflix

Um cavaleiro cruzado jogando xadrez com


a morte. Uma ideia seminal, traduzida em
uma imagem imortal.

8 — O Anjo Exterminador (1962), de Luis


Buñuel

Foto: Divulgação / Netflix

A natureza animal do ser humano, exposta


com crueza.

9 — A Doce Vida (1960), de Federico


Fellini

Foto: Divulgação / Netflix

Cada parte do filme representa um dos


sete pecados capitais? Tudo bem, Anita
Ekberg vale uma temporada no
purgatório.

10 — Blade Runner, O Caçador de


Androides (1982), de Ridley Scott

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Foto: Divulgação / Netflix

Mais forte, mais ágil, mais inteligente do


que os filmes comuns.

11 — Ladrões de Bicicleta (1948), de


Vittorio De Sica

Um filme neorrealista italiano do pós-


guerra que consegue agradar e emocionar
qualquer público.

12 — Laranja Mecânica (1972), de Stanley


Kubrick

Horror Show!

13 — Apocalypse Now (1979), de Francis


Ford Coppola

O filme antibelicista por definição e um


estudo profundo sobre a psique humana
em situações extremas. É um dos casos no
qual a versão do diretor piorou a obra
original. A versão “redux” de “Apocalypse
Now” é um elefante branco.

14 — O Leopardo (1963), de Luchino


Visconti

Um dos raros casos em que o filme é tão


bom quanto o livro.

15 — Janela Indiscreta (1954), de Alfred


Hitchcock

Comparo esse filme com um tapete persa.


A tradição dos tecelões persas defende
que se deve sempre deixar um fio solto em
seus maravilhosos tapetes, como forma de
testemunho de que apenas Alá é perfeito.
Só há um plano “imperfeito” em todas as
centenas de cenas de “Janela Indiscreta” e

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dura apenas uns dois segundos. Veja o


filme com atenção e tente descobrir qual é.

16 — Cantando na Chuva (1952), de Gene


Kelly e Stanley Donen

Tente não sorrir assistindo ao número


musical na chuva.

17 — Metrópolis (1927), de Fritz Lang

Nosso futuro, se os nazistas tivessem


vencido a Segunda Guerra Mundial.

18 — Aurora (1927), de F. W. Murnau

Uma das mais notáveis realizações


estéticas da era do cinema mudo.

19 — O Terceiro Homem (1949), de Carol


Reed

O melhor final infeliz da história do cinema.

20 — A Regra do Jogo (1939), de Jean


Renoir

Um filme para damas, cavalheiros e


criadagem. A sequência da caçada entra
no panteão das melhores.

21 — Amadeus (1984), de Milos Forman

Quem não assistiu a essa obra-prima pode


se considerar cúmplice do assassinato de
Mozart.

22 — Rastros de Ódio (1956), de John


Ford

Esse é o maior faroeste de todos os


tempos? Talvez “O Homem que Matou o
Facínora” seja mais bem escrito. Talvez
“Johnny Guitar” seja mais instigante. Talvez
“Os Brutos Também Amam” seja mais
empolgante. Talvez “Meu Ódio Será Sua
Herança” seja mais realista. Talvez “A Face
Oculta” seja mais profundo. Enquanto os

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mortais discutem, John Wayne cavalga


magnânimo pelo Monument Valley.

23 — Encouraçado Potemkin (1925), de


Sergei Eisenstein

Eisenstein era fã do Mickey Mouse. Achei


que deveria lembrá-los desse fato.

24 — Era Uma Vez em Tóquio (1953), de


Yasujiro Ozu

Lento e belo como a vida.

25 — Olympia (1938), de Leni Riefenstahl

Segundo a crítica de cinema Pauline Kael,


“Leni Riefenstahl é um dos cerca de doze
gênios criativos que trabalharam com a
mídia cinema”. O que a coloca ao lado de
figuras como Orson Welles, Hitchcock e
Eisenstein. Ela era nazista? Segundo a
própria Leni, não era, mas apenas uma
artista fascinada pela beleza. No
documentário “Olympia”, ela colocou todo
o seu talento para fazer o maior de todos
os registros dos jogos olímpicos,
retratando as competições como balés de
corpos em movimento. A política aqui é
mero detalhe. Contudo, o mesmo não pode
ser dito com relação a “O Triunfo da
Vontade”, documentário sobre o congresso
do partido nazista de 1934. Por suas
escolhas artísticas e más companhias, Leni
já foi sentenciada em Nuremberg, mas
nunca mais deixou de ser julgada.

26 — Ben-Hur (1959), de William Wyler

Um dos melhores filmes bíblicos. A


sequência da corrida de quadrigas é a
maior cena de ação de todos os tempos. E
é apenas uma pequena parte desse filme
excepcional, digno de ser admirado por
cristãos, pagãos e ateus.

27 — O Mágico de Oz (1939), de Victor


Fleming

Assista ouvindo “The Dark Side of the


Moon”, de Pink Floyd.

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28 — O Crepúsculo dos Deuses (1950), de


Billy Wilder

Comparando esse clássico com a maioria


da produção contemporânea, fica a
sensação de que Norma Desmond tem
razão: os filmes de hoje estão mesmo
ficando pequenos demais.

29 — Rashomon (1950), de Akira


Kurosawa

Um diz que esse filme é bom. Outro que é


ótimo. Um terceiro defende que é uma
obra-prima. Enquanto isso chove lá fora.

30 — Psicose (1961), de Alfred Hitchcock

Hitchcock filmou “Psicose” em preto e


branco para não chocar o público. Não foi
o suficiente. Até hoje.

31 — Amarcord (1973), de Federico Fellini

Um filme para ficar e sair da memória,


simultaneamente.

32 — Era Uma Vez no Oeste (1968), de


Sergio Leone

Esse filme é uma ópera.

33 — Morte em Veneza (1971), de Luchino


Visconti

O poder avassalador da beleza.

34 — A General (1926), de Buster Keaton


e Clyde Bruckman

No filme “Os Sonhadores”, de Bernardo


Bertolluci, dois personagens discutem
quem é melhor: Chaplin ou Buster Keaton?
Para um — não por acaso francês —,
Chaplin é insuperável, enquanto o outro —
um americano — defende que Keaton era
um cineasta de verdade, enquanto Chaplin
só se preocupava com sua própria

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performance. Questão de opinião.


Pessoalmente, coloco Keaton um degrau
acima.

35 — Em Busca do Ouro (1925), de


Charles Chaplin

O crítico Paulo Emílio Salles Gomes, no


ensaio “Chaplin é cinema?”, relativizou a
habilidade de cineasta do eterno Carlitos.
Chaplin seria um diretor apenas mediano,
mas uma grande figura cinematográfica.
Nesse “Em Busca do Ouro” temos um
Chaplin despido de sentimentalismos ou
proselitismo político, preocupado apenas
em ser engraçado. Atingiu seu auge,
mostrando que poderia ter sido ainda
maior do que foi.

36 — Meu Tio (1958), de Jacques Tati

Chaplin ou Keaton? Tem gente que prefere


Tati. O francês tem o lirismo do primeiro,
porém sem seu gosto pelo melodrama, e a
habilidade técnica do segundo.

37 — Pulp Fiction: Tempo de Violência


(1994), de Quentin Tarantino

Quentin Tarantino é o cineasta favorito de


oito entre dez jovens cinéfilos descolados.
Andar com camisetas tarantinescas é cool!
Dono de um toque de Midas pop, grande
parte de sua reputação se deve a “Pulp
Fiction”. O próprio Tarantino reconhece que
jamais conseguirá igualar o que realizou
nesse trabalho. “Pulp Fiction” é o seu
“Cidadão Kane”. O que não deixa de ser
um bom negócio, afinal, Zed is dead, baby,
Zed is dead.

38 — Manhattan (1979), de Woody Allen

Woody Allen reinventou a comédia


romântica com “Annie Hall”. Em
“Manhattan” ele foi além, mostrando que
também pode ser um grande cineasta
quando se dá ao trabalho. “Crimes e
Pecados” pode ser mais ambicioso, “Zelig”
mais inventivo e “A Rosa Púrpura do Cairo”
mais sensível, mas “Manhattan” ainda é
seu trabalho mais sofisticado, com enredo
mais bem resolvido e tecnicamente
irrepreensível. Alguns podem preferir

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“Match Point”, mas parece-me que outro


cineasta poderia filmar o mesmo roteiro
com resultados igualmente satisfatórios,
ao passo que somente Woody Allen
poderia dirigir e estrelar “Manhattan”. É um
filme assinatura e uma bela homenagem a
Nova York.

39 — Taxi Driver (1976), de Martin


Scorsese

Você está falando comigo? Não tem mais


ninguém aqui. Você está falando comigo?

40 — Último Tango em Paris (1972), de


Bernardo Bertolucci

É possível ficar melancólico em Paris,


sendo o Marlon Brando e não sendo
existencialista? Tem solução para isso?
Não. A única coisa a fazer é tocar um
tango argentino.

41 — Teorema (1968), de Pier Paolo


Pasolini

Acho que entendi. Tenho certeza que


gostei.

42 — Roma, Cidade Aberta (1945), de


Roberto Rossellini

Anna Magnani é a atriz mais chata de


todos os tempos, mas até isso funciona no
filme.

43 — O Nascimento de Uma Nação (1915),


de D. W. Griffith

A certidão de nascimento do cinema


enquanto linguagem. Afinal, nem tudo o
que é bom e belo é necessariamente justo
(KKK! WTF?).

44 — No Tempo das Diligências (1939), de


John Ford

O primeiro faroeste realmente sério e


ainda um dos melhores.

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45 — A Marca da Maldade (1958), de


Orson Welles

Indico o plano sequência na abertura


desse filme como forma de aprender a
diferença entre realmente ver ou
simplesmente olhar uma cena.

46 — A Felicidade Não se Compra (1946),


de Frank Capra

Um irresistível hino ao otimismo. Nunca foi


tão bom ser ingênuo.

47 — Stalker (1979), de Andrei Tarkóvski

Em “Stalker”, Tarkóvski apurou sua visão


de ficção científica apresentada em
“Solaris”. Minha tese sobre esse filme:
corpos humanos percorrendo telas
expressionistas abstratas.

48 — Trinta Anos Esta Noite (1963), de


Louis Malle

Um filme existencialista.

49 — Sindicato de Ladrões (1954), de Elia


Kazan

O deus Brando em sua melhor atuação.

50 — Casablanca (1942), de Michael


Curtiz

Umberto Eco escreveu certa vez que a


força de “Casablanca” está no feliz
acúmulo de vários clichês do cinema. Um
clichê sozinho incomoda. Vários clichês,
com sorte, podem gerar um conjunto
harmonioso. É uma explicação. Seja como
for, tenho uma longa amizade com esse
filme.

51 — A Ponte do Rio Kwai (1957), de David


Lean

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Quem nunca tentou assobiar a marchinha


“Colonel Bogey”?

52 — Morangos Silvestres (1957), de


Ingmar Bergman

O personagem de Woody Allen em


“Manhattan” afirmou que Bergman é o
único gênio do cinema. Exagero,
considerando que o próprio Allen é um
gênio do cinema. Em todo caso, “Morangos
Silvestres”, assim como “Gritos e
Sussurros”, “Persona” e “Fanny e
Alexander” são mesmo obras de gênio.
Woody Allen fez sua versão de “Morangos
Silvestres” em “Desconstruindo Harry”.

53 — Trilogia de Apu (1955/1956/1959), de


Satyajit Ray

Esqueçam o oscarizado épico “Gandhi” ou


mesmo o “Mahabharata” de Peter Brook.
Se pretende conhecer algo sobre a Índia, o
conjunto formado por “A Canção da
Estrada”, “O Invencível” e “O Mundo de
Apu” é a melhor porta de entrada. A
principal lição que aprendemos com esses
filmes é que os indianos não são nem os
paspalhos da novela da Globo nem os
seres iluminados que muitos hippies de
butique imaginam. São gente como a
gente.

54 — Fahrenheit 451 (1966), de François


Truffaut

A morte precoce de Truffaut, com apenas


52 anos, foi uma das maiores perdas da
história do cinema. Diretor de obras-
primas como “Os Incompreendidos”, “Jules
e Jim” e “A Noite Americana”, Truffaut
ainda produziria muito. Assistindo a
“Fahrenheit 451”, fico imaginando que
magnífico “livro” desapareceu quando o
perdemos.

55 — Acossado (1960), de Jean-Luc


Godard

Gênio? Louco? Charlatão? Esfinge


banguela? Caricatura de si mesmo? O
Jean-Luc Godard de hoje tornou-se um
fetiche dos cinéfilos PIMBA
(Pseudointelectuais metidos a besta), mas

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ninguém pode lhe tirar a glória de ter sido


um verdadeiro “enfant terrible” do cinema
entre as décadas de 1960 e 1980. Godard
verdadeiramente revolucionou o cinema.
Poucos podem dizer isso. “Acossado” foi
seu cartão de visitas.

56 — 12 Homens e Uma Sentença (1957),


de Sidney Lumet

Tema espinhoso e polêmico. Cenário


praticamente único. Ótimo time de atores,
capitaneado por um astro, Henry Fonda.
Roteiro muito bem escrito. Fotografia
discreta e eficiente. Direção segura. Parece
simples, mas fazer o simples bem feito é
sempre o mais difícil.

57 — Napoleão (1927), de Abel Gance

A era do cinema sonoro ainda deve uma


versão definitiva da saga de Napoleão
Bonaparte. Esse foi um dos projetos
abandonados por Kubrick na década de
1970. Por hora, a melhor realização
cinematográfica sobre o imperador
francês ainda é esse imponente longa-
metragem mudo, repleto de experiências
estéticas e sem medo de ser grandioso.
Exatamente como seu personagem título.

58 — O Exorcista (1973), de William


Friedkin

Friedkin é um dos menos reconhecidos


entre os cineastas do primeiro time. Fez
alguns trabalhos menores, mas tem em
sua filmografia obras poderosas, como
“Comboio do Medo”, “Operação França” e
“Parceiros da Noite”. Merece um resgate.
Em seu melhor e maior filme, “O Exorcista”,
realizou não apenas a quintessência do
terror, mas um drama psicológico dos
mais sofisticados. Veja a versão de 1973, o
relançamento com efeitos especiais
digitais tirou muito da sutileza do filme
original.

59 — Asas do Desejo (1987), de Wim


Wenders

Discutindo o sexo dos anjos, literalmente.

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60 — Juventude Transviada (1955), de


Nicholas Ray

Alguns cínicos afirmam que quando


Marlon Brando vestiu suas calças jeans em
“O Selvagem”, produziu uma revolução
muito maior na juventude do que todos os
livros de Marx juntos. Talvez seja um
exagero. Mas se somarmos nessa equação
a jaqueta vermelha que James Dean usou
em “Juventude Transviada”, aí sim teremos
algo.

61 — A Paixão de Joana D’Arc (1928), de


Carl Theodor Dreyer

O mestre Nicholas Ray costumava dizer


que o cinema é a “magia dos olhares”.
Essa máxima nunca foi tão verdadeira
quanto em “A Paixão de Joana D´Arc”, nos
magníficos closes em Renée Maria
Falconetti.

62 — Era Uma Vez na América (1984), de


Sergio Leone

Depois de fazer história com seus


“faroestes espaguete” na Itália, Sergio
Leone foi para a América fazer “filmes de
gangster espaguete” no melhor estilo
americano. Se não fosse a trilogia do
“Chefão”, esse “Era Uma Vez na América”
seria o melhor exemplar de um gênero que
conta com pérolas como os dois
“Scarface”, “Os Bons Companheiros” e
“Inimigo Público Número 1”.

63 — O Atalante (1934), de Jean Vigo

Nada mais pesado do que a leveza do


cotidiano.

64 — O Tesouro de Sierra Madre (1948),


de John Huston

Esse filme vale ouro.

65 — O Bebê de Rosemary (1968), de


Roman Polanski

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Quem aí não acredita piamente que viu o


bebê capiroto? Eu vi, eu vi, sim, eu vi…

66 — Touro Indomável (1980), de Martin


Scorsese

Martin Scorsese estava convicto que esse


seria seu último filme. Por isso concentrou
nele todo seu talento. Felizmente, não foi
seu último trabalho. Felizmente, Scorsese
pensou que seria.

67 — Blow Up – Depois Daquele Beijo


(1966), de Michelangelo Antonioni

Só uma obra-prima pode ter o mestre


Jimmy Page, do Led Zeppelin, como
figurante.

68 — Tubarão (1975), de Steven Spielberg

Spielberg é um grande cineasta em obras


como “A Lista de Schindler”, “A Cor
Púrpura” e “O Império do Sol”, mas outros
diretores poderiam fazer esses mesmos
trabalhos tão bem quanto ele, e talvez até
os melhorassem, diminuindo o melodrama.
Seu verdadeiro gênio, sua assinatura mais
destacada, se manifesta em filmes
aventurescos e divertidos, mas nem por
isso menos inteligentes, como
“Encurralado”, “E.T.” e a série Indiana Jones.
Dessa leva, o melhor é “Tubarão”, não por
acaso o primeiro “blockbuster” da história.

69 — Os Imperdoáveis (1992), de Clint


Eastwood

“Todos vão saber que Clint Eastwood é o


maior covarde do oeste” (fala de “De Volta
Para o Futuro III”).

70 — Patton (1970), de Franklin J.


Schaffner

O comunistinha covarde que não apreciar


a grandeza patriótica desse filme vai levar
uns tapas. Em tempo: se fosse um sujeito
bonito, George C. Scott teria sido o maior
astro de cinema de todos os tempos.

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08/12/2022 16:37 Lista definitiva dos 100 melhores filmes de todos os tempos - Revista Bula

71 — Rio Vermelho (1948), de Howard


Hawks e Arthur Rosson

O maior exemplo de conflito de gerações


da história do cinema.

72 — Bonnie e Clyde: Uma Rajada de


Balas (1967), de Arthur Penn

Nada menos que o filme marco da Nova


Hollywood.

73 — Um Estranho no Ninho (1975), de


Milos Forman

Um filme tão impactante que Jack


Nicholson nunca mais conseguiu sair dele.

74 — O Silêncio dos Inocentes (1991), de


Jonathan Demme

Recomendo que leiam o profundo e


complexo ensaio escrito por, acreditem,
Olavo de Carvalho. Depois da leitura nunca
mais verão “O Silêncio dos Inocentes”, nem
o Olavo, da mesma forma.

75 — Os Excêntricos Tenenbaums (2002),


de Wes Anderson

A prova de que nem todos os escritores


que fazem cinema estão traindo a arte.

76 — Deus e o Diabo na Terra do Sol


(1964), de Glauber Rocha

Lembrando o bom e velho Paulo Francis: o


filme é uma porcaria, mas o diretor é um
gênio.

77 — O Rei Leão (1994), de Roger Allers e


Rob Minkoff

(…) Desculpe, não posso escrever nada


agora, estou ocupado dançando e
cantando “Hakuna Matata”…

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78 — Veludo Azul (1986), de David Lynch

Existe algo de podre no reino do “american


way of life”.

79 — O Senhor dos Anéis (2001 / 2002 /


2003), de Peter Jackson

Um filme para dominar a todos.

80 — Batman: O Cavaleiro das Trevas


(2008), de Christopher Nolan

Por mais que, por exemplo, o “Super-


Homem: O Filme”, de Richard Donner, seja
icônico e nos tenha feito acreditar que “um
homem poderia voar”, ainda está preso no
gênero “filmes de super-heróis”. “O
Cavaleiro das Trevas” transcende esses
limites. É um ótimo filme de super-heróis,
mas também é um policial instigante e um
suspense de primeira linha. E, claro,
apresentou o Coringa definitivo.

81 — Os Caçadores da Arca Perdida


(1981), de Steven Spielberg

Indiana Jones não faria diferença no


desenrolar da história?! Se isso for
verdade, então, é como na vida real. Só
torna o filme melhor.

82 — O Império Contra-Ataca (1980), de


Irvin Kershner

“Guerra nas Estrelas” mudou o cinema.


Não fosse a canhestra direção de atores
de George Lucas, estaria na lista. Essa
honra cabe à sua continuação, uma
aventura de ficção científica perfeita.

83 — Os Intocáveis (1987), de Brian De


Palma

Engana-se quem pensa que esse filme é


sobre a investigação e captura de Al
Capone pelo lendário agente federal Eliot
Ness e seus companheiros incorruptíveis.
“Os Intocáveis” é um filme sobre cinema.

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84 — Trainspotting (1996), de Danny


Boyle

Foi anunciado como o “A Laranja


Mecânica” da nova geração. Agora que a
nova geração tornou-se veterana,
sabemos que não é. Mas é um dos mais
incisivos retratos sobre o mundo
contemporâneo produzido pelo cinema.

85 — Beleza Americana (1999), de Sam


Mendes

Quanto o produtor Steven Spielberg


entregou o roteiro para o diretor Sam
Mendes, recomendou enfático: “não mude
uma linha”. Felizmente, foi obedecido.

86 — E o Vento Levou (1939), de Victor


Fleming

Esse filme é um novelão. Mas quem disse


que uma boa novela não pode ser ótima?

87 — Matrix (1999), de Lana Wachowski e


Andy Wachowski

Fico imaginando se o filme “Matrix” não é


um recurso da matrix para distrair-nos do
fato de estarmos todos confinados na
matrix, assistindo às duas péssimas
continuações de “Matrix”. Se for, a
ignorância é mesmo uma benção.

88 — Ligações Perigosas (1988), de


Stephen Frears

Você vai adorar a sofisticação,


refinamento e inteligência desse filme.
Quer apostar?

89 — Clube da Luta (1999), de David


Fincher

Regra número um: Você não fala sobre o


clube da luta. Regra número dois: Você
NÃO fala sobre o clube da luta.

90 — Faça a Coisa Certa (1989), de Spike


Lee
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Spike Lee tornou-se um patrulheiro


insuportável. Felizmente, nesse filme
conseguiu fazer a coisa certa ao tratar da
questão do racismo sem radicalismo,
condescendência ou pieguice.

91 — Fale com Ela (2002), de Pedro


Almodóvar

Esse Almodóvar me arrepia os cabelos do…


(sim, isso é uma citação).

92 — Ondas do Destino (1996), de Lars


Von Trier

O Dogma 95 em seu momento áureo. Com


um final que rasga todas as regras do
manifesto Dogma 95. Lars Von Trier é
mesmo um cínico, no melhor dos sentidos.

93 — Cinzas no Paraíso (1978), de


Terrence Malick

Antes de ficar obcecado em colocar


meninas bonitas girando sem parar sobre
o próprio eixo em projetos pretensiosos e
mal acabados, como “Árvore da Vida”, “O
Novo Mundo” e “Amor Pleno”, Terrence
Malick realmente foi um projeto de gênio.
Pena que voltou de seu autoexílio de duas
décadas. Funcionava mais como mito
recluso do que como cineasta na ativa.

94 — Cidade de Deus (2002), de


Fernando Meirelles e Kátia Lund

“Favela movie” no melhor estilo chiclete


com banana.

95 — O Segredo de Seus Olhos (2009), de


Juan José Campanella

O pior defeito do cinema brasileiro é o


descaso com o roteiro. A maior qualidade
do cinema argentino é o cuidado com o
roteiro.

96 — Viagem de Chihiro (2001), de Hayao


Miyazaki

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Um filme para ser visto com humildade,


ciente de que não basta fazer yoga e
comer sushi para achar que entende
alguma coisa sobre a riquíssima cultura
oriental.

97 — Herói (2002), de Zhang Yimou

Existe uma longa tradição de filmes de


Kung Fu no cinema. As coreografias são
sempre um espetáculo por si só, mas o que
torna “Herói” especial, para além do pano
de fundo histórico, é o fato de que foi
dirigido por um cineasta de verdade.
Imaginem se o homem que dirigiu o
sensível “Lanternas Vermelhas” tivesse tido
a chance de trabalhar com o mestre Bruce
Lee. “Herói” é o mais próximo que se pode
chegar dessa utopia.

98 — Sangue Negro (2008), de Paul


Thomas Anderson

Fé, ambição e petróleo. O mais próximo


que se chegou de Kubrick após a morte do
mestre.

99 — Cinema Paradiso (1988), de


Giuseppe Tornatore

Uma ode ao cinema. Tudo o que o


melodramático “Cine Majestic” tentou ser e
não conseguiu. O que prova que talento é
mais importante que orçamento.

100 — Um Sonho de Liberdade (1995), de


Frank Darabont

Figura em algumas seleções de voto


popular como o primeiro da lista. Não se
justifica, embora seja um ótimo filme. Fica
na digna posição de centésimo. Os últimos
serão os primeiros?

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