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O problema do conhecimento em Schopenhauer" Jacqueline de Oliveira Moreira! Pontificia Universidade Catslica de Minas Gerais Resumo Abstract © presente texto visa a refletir ‘This paper aims to consider sobre a concepgao schopenhaue- Schopenhauer’s conception of riana de razifo © a sua defesa da reason and his defense of a me- nspiragao metafisica do homem. —taphysical inspiration of man, For Para Schopenhauer, existem duas Schopenhauer there are two sorts formas deconhecer:oconhecimen- of knowing, namely rational and toracional eo intuitive. A verdade intuitive knowledge. Metaphysical metafisica somente pode ser alcan- truth is attainable by means of geda via conhecimento intuitivo. intuitive knowledge only. The hu- “The problem of Knowlzdge nv Schopenhaer " Doutora om Psicologia pela Pontificia Universidade CatSlicu de Sio Patil; Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais: Psiosloga; Profesora do Mestad em Psicologia da Pontificia Universidade Catalica de Minas Geral; Professora do curso de Peicologa da PUCIMG ~ Bein. ste abo fos biceado em tess academe; MOREIRA, Jacqueline de Oliveira. A negngdo da Sontade: 9 problema ds fundamen di eral na ‘losotia de Sehopeanauer. 1996. 172p. Dissaragio (Mestrado em Filosoia) ~ Universida ie Federal de Minas Gomis. Orientadors: Maria Licka Mello Cacciob, Enderego para correspondéneias; Rua Congonhas, 161, Ste Pedro, 30330-100, Belo Hoc onte, MG (E-mail jackdrin@ yahoo oom.) Revista de Ciéncias Humanas, Figsspépatis: EDUFSC, 0136, p.263-287, outubro de 2004 do conhocimenta em Schopenhauer Nosso corpo ser a primeira cha- ve que desvelaré o enigma metafi sico, Quanto ao tema da razio, 0 texto revela que, para Schopenhau- er, cla é uma representagao de se- gunda ordem, um reflexo das re- presentagées intuitivas. © conhe- Cimento abstrato ou a razo possi- bilita a simbolizacao, fixagio ¢ uni- versalizagiio da experiéncia, cons- titutda pela intuigao. Palavras-chave: Conhecimento, man body is the primary Key to disclose the metaphysical enigma. As to “reason”, it is argued that, fot Schopenhauer it is a second order representation, which re- flects intuitive representations. Abstract knowledge or reason makes possible to symbolize, and to fix and universalize expetien- ce, which is constructed ans of intuition. es Keywords: Knowledge, metaphy- metafisica, razio, Schopenhauer. _sics, reason, Schopenhauer. Introdugio: © problema do conhecimento em Schopenhauer ‘ D ic Weltist meine Vorstellung” (O mundo éminha representayao). So essas as palavras iniciais da obra capital do filésofo ale- mo Arthur Schopenhauer. A sentenca ndo deixa dividas: Schopenhaeur defende uma posiga0 idealista. Quanto a isso, entretanto, fazem-se ne- cessérias duas qualificagdes. A primeira € que o idealismo schopenhau eriano nao considera 0 sujeito como causa do objeto, so duuas metades complementares e corvelativas. “Nao hé objeto sem sujeito nem sujeito sem objeto” (MVR: pardgrafo 5). De acordo com Pemin (1992, p.38), “o objeto no é nem anterior nem posterior, nem mesmo simultineo em relagao ao sujeito (sua co-presenga ao sujeito é intemporal) [...] 0 ob- jeto nao é nem causa do sujeito nem principio légico do qual este pode- ria ser deduzido”. Em segundo Inger, 0 sujeito, uma das condigdes de possibilidade da reptesentacao, como individuo, tem um corpo, chave ‘que revelar outra verdade menos evidente, ou seja, 0 fendmeno 6 apenas manifestagao da vontade, esséncia € realidade universal de todas as coisas. Antes de chegar &s consideragdes sobre a coisa em si, entretanto, cabe dizer que Schopenhauer estabelece como verdadeira introdugao ao seu sistema, como porta de entrada & sua filosofia, um estudo sobre a representagio. Revins de Citnelis Huimanss, Fosisagpois: EDUFSC, n.36, 263-287, outubro de 2004 Jacqueline de Oliveira Moreira — 265 Assim, sujeito ¢ objeto constituem duas metades necessérias e inter- dependentes, fica afastado, pois, orisco do dogmatismo. Schopenhauer de- fine dogmatismo como a atitude de afirmar um fundamento ou uma razio para o objeto ou sujeito, Os dogméticos idealistas consideram que o sujeito “pe” vobjeto, enquanto os realistas consideram 0 objeto anterior 20 sujeito. Segundo Schopenhauer, a distingZo entre coisa em sie fenémeno, o maior érito de Kant, petmitiu demolir o dogmatismo e superar a polemica entre empiristas ¢ racionalistas. Schopenhauer mantém a distingo Kantiana, que, em termes schopenhauerianos, refere-se & vontade? ¢ a representagio. A filosofia schopenhaueriana segue o projeto critico de Kant, senco que os enhauer vincula razao e linguagem. A linguagem 0 instrumento que rossibilita a operagio efetiva da razdo. Segundo Schopenhauer (1819, 1.57), as nogdes abstratas pociem “...] aplicar-se aos inumerdveis obje- 9s do mundo real que clas incluem ¢ representam [...", mas, para a onsciéneia individual, que 6 submetida internamente d forma do tempo, preender 0 conceito, faz-se necesssrio inseri-lo na ordem temporal. erd essa a fungio da palavra. “A palavra e a linguagem sao meios -dispensaveis para pensar claramente” (CACCIOLA, 1989, p.98). A perposigdo dessas fungdes, conservagao e comunicagao. faz com que. tazio se tome instrumento indispensdvel para o desenvolvimento do nihecimento humano. Cacciola diz (1981, p.94): "O uso da razso, em openhauer, est4 condicionado ao fato de que ela é um instrument fispensavel para aperfeigoar o conhecimento humano [ comentirio de Cassirer (1920) é referéncia central, quando se tado problema do conhecimento na filosofia de Schopenhauer. Cassi- revela que, nesse sistema filoséfico, hd uma concepeio progtessiva conhecimento, que corresponde a um proceso progressivo de liber- 0 dos designios da vontade. Na fase inferior, © conhecimento esté namente a servigo da vontade, visa a um fim exclusivamente biolégi- ‘a conservagao do individuo € a conservagiio da espécie, Numa se- da fase, a relagdo com a vontade serd mediatizada pelos conceitos. sta de Ciencias Humanss, Flovianépolis: EDUFSC, 9.36, p.263-287, outubro de 2004 Jacqueline de Oliveira Moreira — 281 A terceira fase corresponde ao conhecimento estético, em que, pela pri ‘meira vez, o conhecimento pode, momentaneamente, libertar-se da von~ tade. O conhecimento intuitivo da unidade radical entre os seres, condi 0 de possibilidade da verdadeira conduta moral, constitui a quarta eta- pa evolutiva do conhecimento, em Schopenhauer. A quinta etapa refere- se A supressao total da vontade, fendmeno que figura o comportamento asceta. As trés gltimas fases da evolugao do conhecimento referem-se & possibilidade do conhecimento metafisico, tema tratado anteriormente. A taziio insereve-se na segunda fase evolutiva do conhecimento, nesse plano, esta a ciéncia O saber cientifico somente é possivel gragas & razdo. As grandes criagdes humanas, como a religivo e o Estado, dependem da razzo. Schopenhauer reconhece toda a importincia da raz. O que ele quer, essencialmente, € advertir contra a razdo, “...] porque a filosofia e a ciéncia tém nela uma confianga excessiva” (PERNIN, 1992, p.63). Schopenhauer (1819) denuncia: a razio introduz na especulagao 0 erro, a ilusao, a dissimulagdo; ¢, na pritica, o sofrimento, a ansiedade e 0 remorso. Barth (1951, p.180) enfatiza: “[..] a partir de sua fungio de um Srgilo de orientagio, o intelecto & empenbado também para fabri car méscaras com cuja ajuda o homem oculta seus interesses pessoais e seu egofsmo”. A 1azao introduz o sofrimento, porque possibilita ao homem pensar em sua propria morte. Assim, na concepedo schopenhaueriana, o homem irracional sera aquele que, quase como o animnal, age segundo os motivos imediatamen- te sensiveis, ou seja, age impulsivamente. O sujeito que age racional- mente calcula todos 0s seus passos, reflete sobre as causas e conseqti- @ncias de sua agio. Por esse motivo, a razao torna-se qualidade precio- sa para 0s criminosos. Nesse sentido, a razio nao pode ser a sede das virtudes, ainda que seja o I6cus da dignidade humana. Numa titima consideragéo sobre a concepeao schopenhaueriana de razao, cabe dizer que, para esse fildsofo, a separagtio da tazio em pratica ¢ te6rica ndo é necesséria, pois “[...]em quase todos os homens, a razio tem uma diregdo quase que exclusivamente pritica” (SCHO- PENHAUER, 1819/1944, p.169). A raziio somente se configura como teGriea, quando objeto com o qual ela se ocupa nao tem relagao com a vontade. Assim, mesmo as discusses cientificas mais te6ricas apresentam relagao entre a razio e a conduta daquele que pensa. Rvists de Cignelas Humanas, FlorinSpotis: EDUFSC, n.36, p.263-287, outubro de 2004 Jems do conhecimento-em Schopenhauer Para Schopenhauer (1819), @ separago Kantiana entre razao prética tedrica é fruto da concepctio kantiana de entendimento e razio. Para Kant, o entendimento &a faculdad de conhecer por conceitos ¢ a razao, a faculdade dos principios. Dessa forma, a faculdade do entendimento expressa a metade tedrica da raziio, enquanto a patte prética € reserva: dda para discussiio rmetafisica e moral. Schopenhauer defende uma posi- do diferente: 0 entendimento consiste na faculdade de conhecer, por imeermédio da lei da causalidade, conhecimento acessivel a homens € animais. A razio é uma faculdade de segunda ordem, que consiste: no conhecimento via conceitos. Na opinido de Schopenhauer, nao tem tido dividir a razdo em duas partes. A fim de compreender a atitude kantiana de dividir a razao, pare- ce relevante explicitar sua concepgo de razio. A razo, para Kant, constitui-se, primordialmente, como a faculdade dos principios a priori, mesmo no mbito da razio pritica, Kant, reconstrufdo por Schopenhauer (1819/1944, p.172), diz: “[.. conhiecimento do significado ético do com- portamento nao é de origem empitica, entao ele também é um prinofpio a priori ¢ conseqtientemente deriva da razio que, nesta medida, por- tanto, é pratica”. Na verdade, toda a eritica de Schopenhauer & concepgdio kantiana de razio centra-se no fato de que a razo, para Kant, pode apreender 0 supta-sensivel. Ainda que nio seja teoricamente, a razio & a faculdade do incondicionado. E incontestavel que, para Kant, a razo seja a fa culdade dos prinefpios puros, mas a sua definigao de razdo nao se reduz aesse aspecto, pois determina também uma concepeio antropolégica. A razio, na filosofia kantiana, aparece como deusa do sistema, néo é uma faculdade secundiiria, A propria constituigdo da experiéneia mediante as formas puras do tempo ¢ do espago, das categorias do entendimento, do esquematismo transcendental ¢ da apercepgdo transcendental do “eu penso” é um processo racional, ou seja, ocorre nos Timites da pura razz, Em seu texto Resposta & pergunta: que ¢ Aufklérang, Kant afirma gue © de sua menoridade, fazer uso pleno de seu proprio entendimento, ¢, para tanto, é necessario somente liberdade, isto é, po- der fazer uso piiblico de sua razio, em todas as questdes. Na concep- Go antropoldgica de Kant, encontramos dois conceitos fandamen- liberdade e raziio. A razao € a faculdade que propicia ao homem o distanciamento do mundo sensfvel, a liberdade diante das inclinagies Revists de Citaelas Humanss, Ferianépois: EDUFSC, n.36, p.263-281, outubro de 2004 Jucquetine de Olivetra Moreira — 283 justamente por ser racional que o homem pode acreditar na marcha da humanidade a caminho do aperfeigoamento, Assim, 0 conceito de 1az0 na doutrina kantiana ocupa papel central e privilegiado, diferente- mente do papel que ocupa na filosofia schopeahaueriana. Schopenhauer (1819/1944) afirma que quase a totalidade dos filésofos anteriores a Kant utilizam o conceito de razio no no sentide kantiano, mas sim no sentido que o proprio Schopenhauer enfatiza Na busca de utna hipétese elucidativa da acentuada diferenca en- tre as concepgdes de razio de Kant ¢ Schopenhauer, parece cabivel mencionar a problemitica moderna inaugurada com a crescente separa~ ho entre a razio subjetiva e uma concepeao objetiva de razzo. Referi- mo-nos ao texto de Horkheimer, intitulado Sobre 0 conceito de razdo (1971). Utilizamos a referéncia em questio como instrumento, recurso critico de andlise. Acreditamos que a reflexo de Horkheiter ilumina a polémica entre concepciio de razdo kantiana e schopenhaueriana. A es- colha por Horkheimer ndo € aleat6ria, cremos que a concepeao scho- penhaueriana de razao, a razio como instrumento que possibilita a clas- Sificagdo, a fixagdo e universalizacto da experiéncia, € uma eélula em- brionéria da idéia de razao instrumental valorizada por Horkheimer. Segundo Horkheimer, podemos destacar dois conceitos de razio. O primeito seria aquele que concebe a filosofia como imagem da esséncia razodvel do mundo. Assim, a percepgdo da verdade pelos homens coinci- de inteiramente com a propria manifestagiio da verddade mesma, Com a crescente independéncia do sujeito ¢ seu distanciamento do mundo mate- rial, sua volta para si mesmo, surge, em contradigao com a razao contem- plativa, a razio formal, que perde © mundo exterior para dedicar-se as proprias experiéncias, momento em que domina aquela figura da alma solitria, pensando sobre suas experincias ¢ tratando o mundo como uma representagao. Entramos nos dominios da razio subjetiva, que tenta apre~ sentar uma justificativa para a relagio entre fins ¢ meios ou entre modos de comportamentose fins. A raziio subjetiva vincula-se a fins subjetivos, & interesses e conveniéneias particulares. A légica subjetivista no pode rei- vindicar, diante da razao, nenhuma prioridade, pois tratamos com interes- ses particulares. Nio ha universelidade. O pensamento de um fim em si mesmo, sem considerar vantagens, € estranho a0 conceito subjetivo de raziio. A razdlo subjetiva langa-se para a agdo por um caleulo de interes- ses. 14, na razio objetiva, o critério de verdade de uma agao refere-se 2 consonancia entre a agio € a totalidade dos existentes. Revista de Ciéncias Humans, Floriandpotis: EDU! 1.36, p.263-287. outubro de 2008 284 — © problema do conhseimerto em Schopenhauer Em todas as filosofias da razdo objetiva, subjaz uma convicgao de que a intuicao da natureza nao ¢ separdvel do observador, ou seja, quanto mais penetzamos no verdadeiro, com mais seguranca também saberemos 0 que temos de fazer. As regras da virtude se seguirdo a0 conhecimento do que existe, vittude e saber identificam-se. Tal pensa- mento da tradigdo no condena a razio subjetiva, apenas a considera expresso limitada da racionalidade geral. A razio objetiva encerraem si a razao subjetiva. O prego pago pela crescente independéncia do sujeito € 0 estabelecimento do conceito de razo subjetiva sera a perda da capacidade de captar a idéia objetivamente razodvel. A razio subje- tiva, carecendo de contetido, sera insegura e inconsistente. A fatalida- de dessa evolugio serd a dissolucao do contetido objetivo da razio. O espirito vigente vé-se despojado da substancialidade, convertendo-se numa mascara formal, cujo contetido depende do arbitrio e, inclusive, nao € suscetivel de justificagio racional. A filosofia do idealismo ale- ido, sobretudo Kant e Hegel, tentou mediar a razio subjetiva ¢ a ra- 20 objetiva, mas 0s esforgos foram malogrados. Entendemos que Kant prope que o principio subjetivo de uma ago se torne um prinefpio objetivo, ou seja, que a maxima de uma ago se tome uma lei univer- sal. Esse € 0 critério para detectar 0 valor puramente moral de uma ago. No entanto, 0 proprio Kant reconhece a impossibilidade de se encontrar na experiéncia uma aco puramente moral, Nao se pode concluir com certeza que nvio haja algum impulso Secreto de amor pri- prio subjacente & ago (KANT, 1980b), Nessc sentido, a tentativa de recuperar a razio objetiva, de mediar a ‘ontade subjetiva pelo prine‘pio da universalizacdo tome-se esforen artificial Ficamos novamente presos no solipsismo, pagando o prego da auséncia de uma referéncia unificadora e totalizante. A crise da raziio denuncia o domi- nio da concepcdo subjetiva e, conseqiientemente, o dominio da razio instru- mental, do critério do valor operativo. O conceito subjetivo de razi0 est vVinculado aos valores que dizem respeito’ eficiéneia cientifica e & prtica jlustamente a esse conceito de razio que Schopenhauer alude, ou seja, a idéia de fina asticia, de racionalidade instrumental, que considera primor- ialmente a relagdoracional ou eficaz entre 0s meios adotados eo fim alme- jado. Nessa ditegio € que, para Schopenhauer, a raztio ndo pode ser a fonte da moralidade, pois a concepgiio de razo subjeriva é carente de ‘uma referéncia unificadora, ponto decisivo para a constituigo da moral, Revista de Citnclas Humanas, Flviandpolis: EDUFSC, 1.36, 9265-287, ovtubra do 2008 Joequeline de Otiveira Morena — 285 A tazao em sentido subjetivo contempla, sempre, as conveniéncias ¢ os interesses particulares, Nesse momento, impée-se uma pergunta: Com enti, inscrever a possibilidade de uma moral universal? Em sua tespo: ta, Schopenhauer propde uma ética fundamentada no na razio, mas numa intuigao, na intuigo que revela a falsidade do véu do principio de individuagdo que cobre o mundo, na percepedo intuitiva da unidade ra ceal que subjaz a todos 0s setes & na conseqilente aboligdo do egoismo (relagdo entre vontade, metafisica e moral) Assim, Schopenhauer defende a idéia de uma necessidade metal sica, mas afirma que todo conhecimento, mesmo © metafisico, somente pode ter como ponto de partida 0 mundo. Podemos, pois, definir sua metafisica como imanente/transcendente, Quanto ao conceito de raz, Schopenhauer aponta os limites dela, inaugurando uma atitude critica em relagio 20 projeto ilustrado modemo. Referéncias bibliograticas AVILA, . Pesimismo y filosoffa en A. Schopenhauer. Pensamiento, Madrid, 1.17, v.45, jenerofmare, 1989, BARTH, Hans. La “verdadera critica de la razén” de Schopenhauer. In: Ver dad ¢ idelog(a. México/Buenos Aires: Fondo de Cultura Econémica, 1951, CABRERA, J. A. 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