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• CIVILIZAÇÃO ROMANA

• MONARQUIA
• REPÚBLICA
• IMPÉRIO
LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
▪ A Península Itálica, que se projeta sobre
o Mar Mediterrâneo, área de terras
férteis, foi o local onde se desenvolveu a
civilização clássica de Roma.
▪ Formada pelo território continental e as
ilhas mediterrâneas de Sardenha,
Córsega e Sicília, essa região deu lugar
ao maior império da antiguidade.
▪ O território da atual Itália apresenta
poucos portos naturais, mas, em
compensação, possui terras férteis que
favoreceram a agricultura, e a existência
de planícies e rios facilitam a
comunicação interna e o comércio.
LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
▪ A região da Península Itálica fora
ocupada inicialmente pelos
ITALIOTAS, entre os quais se
encontravam os SABINOS e os
LATINOS.
▪ Depois vieram os ETRUSCOS, povo
comerciante que se estabeleceu no
noroeste da península, e mais tarde
os GREGOS, que ocuparam o sul
durante a segunda diáspora grega.
▪ Roma nasce a partir de uma
pequena aldeia latina por volta de
753 a.C., que buscava permanente
proteção contra invasões dos
etruscos.
PERÍODOS DA HISTÓRIA DE ROMA

MONARQUIA REPÚBLICA IMPÉRIO


753 a.C a 509 509 a.C a 27 27 a.C. a 476
a.C. a.C. d.C.
AS ORIGENS DE ROMA

▪ Existem duas explicações para o


surgimento de ROMA, uma LENDÁRIA e
outra HISTÓRICA.
▪ A origem lendária da fundação de Roma
é cercada de várias lendas.
▪ Através da poesia de Virgílio, “Eneida”, é
contada a mais difundida de suas lendas.
▪ Os irmãos Remo e Rômulo,
descendentes de Enéas, que se refugiara
na região após a queda de Tróia nas mãos
dos aqueus, seriam os fundadores da
cidade.
ROMULO E REMO

▪ Os romanos explicavam a origem de sua


cidade através do mito de Rômulo e
Remo.
▪ Segundo a mitologia romana, os gêmeos
foram jogados no rio Tibre, na Itália, e,
mais tarde, resgatados por uma loba, que
os amamentou.
▪ Foram criados posteriormente por um
casal de pastores.
▪ Adultos, retornam à cidade natal de Alba
Longa e ganham terras para fundar uma
nova cidade, que seria Roma.
A FUNDAÇÃO DE ROMA

▪ Os povos LATINOS, Italiotas, ocuparam a


região central da península itálica por volta
do de 2000 a.C., se instalaram na região do
Lácio nas proximidades do rio Tibre e ali
fundaram várias aldeias, entre elas, Roma.
▪ Naquela região, a prática do pastoreio era
a principal atividade.
▪ Para se proteger dos sucessivos ataques de
invasores, os Latinos constroem um forte
na região do Lácio.
▪ Posteriormente, por volta do século VIII
a.C., os ETRUSCOS, vindos do norte,
invadem e ocupam essa região e,
gradativamente, começam a anexar as
aldeias dos povos dominados, e estas
formaram a cidade de ROMA.
A MONARQUIA ROMANA
▪ A narrativa mais plausível está na
obra “História de Roma”, de TITO
LÍVIO, na qual ele narra a
construção de muros ao redor da
região que daria origem a Roma
para a proteção dos latinos frente
aos sucessivos ataques etruscos.
▪ A partir da invasão e consequente
domínio dos Etruscos, por volta do
século VIII, tem início uma nova
organização política e social que
resultou na criaçãoPROF.
daMAXmonarquia.
DANTAS - www.oficinadahistória.com.br
▪ REIS DE ORIGEM
OS SETE REIS ETRUSCA (Tarquínios)
▪ Tarquínio Prisco (616
▪ REIS LATINOS E SABINOS a.C. - 578 a.C.)
▪ Rômulo (753 a.C. - 716 ▪ Sérvio Túlio (578 a.C. -
a.C.) 534 a.C.)
▪ Numa Pompílio ou ▪ Tarquínio, o Soberbo
Panfílio (716 a.C. - 673 (534 a.C. - 509 a.C.)
a.C.)
▪ Túlio Hostílio (673 a.C. -
641 a.C.)
▪ Anco Márcio (641 a.C. -
616 a.C.)
SOCIEDADE
▪ PATRÍCIOS – Os grandes proprietários de terra,
a elite latifundiária de ROMA, as famílias mais
ricas, que desfrutavam de direitos políticos e
podiam desempenhar altas funções públicas.
Eram os cidadãos romanos. PATRÍCIOS
▪ CLIENTES – Pessoas que prestavam serviços
aos patrícios em troca de proteção, comida ou
moradia. Eram livres, porém, sem direitos
políticos. CLIENTES
▪ PLEBEUS – Pequenos agricultores, artesãos,
comerciantes ou estrangeiros. Compunham a
maior camada da sociedade romana. Não
tinham direitos políticos.
PLEBEUS
▪ ESCRAVOS – Pessoas capturadas em guerras
ou reduzidas à escravidão por dívidas. Eram
considerados um bem material, uma ESCRAVOS
propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito
de castigá-los, de vendê-los, ou de alugar seus
serviços
POLÍTICA
▪ O REI que acumulava as
funções políticas, militares e
religiosas.
REI
▪ Seu poder era limitado pelo
SENADO - assembleia de
anciãos patrícios que
SENADO propunham novas leis e
fiscalizavam as ações do rei.
▪ E, por fim, a ASSEMBLEIA
ASSEMBLÉIA CURIAL ou CURIATA era
CURIATA representada pelos patrícios
em idade militar, membros
das cúrias (reunião de clãs)
SOCIEDADE
▪ Os cidadãos dividiam-se em
três tribos: tities, rammes e
luceres, cada uma dividida
em 10 cúrias.
▪ A tribo contribuía para a
defesa do estado com 100
cavaleiros e 10 centúrias.
▪ Centúria era a unidade básica
do exército romano,
composta por 100 soldados
armados a sua própria custa.
FIM DA MONARQUIA

TARQUÍNIO, O ANTIGO, iniciou a construção de grandes obras.

SÉRVIO TÚLIO fez o primeiro grande muro, dividiu a cidade em 4 tribos


urbanas e propôs uma nova divisão social de acordo com as posses de
cada um.

TARQUÍNIO, O SOBERBO, edificou o templo de júpiter e o sistema de


esgoto.
Em seu governo, a monarquia entra em crise por uma série de fatores,
como decadência econômica e invasões estrangeiras, fazendo com que
os Patrícios quisessem controlar diretamente o poder de Roma
FIM DA MONARQUIA
▪ Buscando a manutenção do seu governo, Tarquínio se aproxima da
plebe, visando enfraquecer o poder e a influência dos patrícios.
▪ E, assim, sob o pretexto de que seu filho SEXTIO TARQUÍNIO teria
violentado LUCRÉCIA, filha de um aristocrata, TARQUÍNIO, O SOBERBO,
foi desposto e expulso de ROMA em 509 a.C.
TRANSIÇÃO PARA A REPÚBLICA
▪ Foi derrotado pelos patrícios e expulso de Roma.
▪ Proclamou-se a REPÚBLICA, uma nova forma de
política que manteria os privilégios da
aristocracia romana.
▪ A derrubada da monarquia foi um ato
reacionário dos patrícios, afastando a realeza,
então comprometida com as camadas inferiores.
▪ Os motivos da implantação da república
transpareceram nas instituições republicanas
onde o monopólio do poder ficou nas mãos do
patriciado, e a plebe ficou à margem.
▪ O patriciado romano, então, proclamou a
república, que deveria ser uma nova forma de
política na qual os privilégios de classe deveriam
ser mantidos.
GOVERNO MONARQUIA ROMANA
REI 753-509 a.C.
7 REIS
4 LATINOS
3 ETRUSCOS

SENADO

EXERCITO
SACERDOTE ASSEMBLÉIA SOCIEDADE ECONOMIA RELIGIÃO
JUSTIÇA

PATRÍCIOS
FISCALIZAÇÃO PATRÍCIOS AGRICULTURA POLITEÍSTA
LEIS
CLIENTES PECUÁRIA CULTOS
PÚBLICOS
REUNIÃO DE PLEBEUS COMÉRCIO E
CLÁS PRIVADOS
VOTAVAM ESCRAVOS
A REPUBLICA ROMANA
▪ Ao findar o poder real, o Senado
passa a ser o órgão de poder mais
importante da República.
▪ REPÚBLICA, em latim, quer dizer
COISA DE TODOS, DO POVO.
▪ No entanto, o que se viu em Roma
não foi a distribuição do poder, mas
a instalação de uma organização
política dominada pelos patrícios.
▪ Embora a maioria da população
fosse composta por plebeus, eles
não tinham o direito de participar
das decisões políticas.
A REPUBLICA ROMANA
▪ O monopólio do poder ficou
nas mãos do patriciado, e a
plebe ficou à margem.
▪ Evitaram a concentração do
poder nas mãos de uma só
pessoa.
▪ Com o passar dos séculos, no
final do período republicano,
quase se aproximou de uma
república democrática.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
SENADO
▪ Formado por 300 membros
vitalícios.
▪ Era consultado antes de qualquer
decisão importante envolvendo a
cidade de Roma.
▪ Zelavam pela tradição e religião.
▪ Supervisionavam as finanças,
conduziam a política externa e a
administração das províncias.
▪ Em caso de crise, escolhiam um
DITADOR.
MAGISTRATURAS
▪ CÔNSULES, eram dois magistrados principais,
comandavam o exército, convocavam o senado e
presidiam cultos públicos.
▪ Em época de crise ou revolta, o senado indicava
um DITADOR, com poder absoluto e limitado a seis
meses.
▪ O ditador escolhia o chefe da cavalaria e tinha o
direito a ser precedido por LITORES, oficiais que
levavam um feixe de varas envolvendo uma
machadinha, símbolo do poder do magistrado.
▪ PRETORES cuidavam da aplicação das leis, o pretor
urbano na cidade e o pretor peregrino no campo e
entre os estrangeiros.
▪ Inicialmente era um , mas chegou a ter 16 ao longo
da república.
MAGISTRATURAS
▪ QUESTORES cuidavam da cobrança de impostos,
administravam o tesouro e davam orientação
financeira aos cônsules em campanhas militares
▪ Eram 2, mas chegaram a ser 40.
▪ CENSORES eram 2, responsáveis pelo censo da
população com base na sua riqueza; escolhidos a
cada cinco anos, também elaboravam o álbum
senatorial (lista que designava as pessoas a serem
recrutadas para o Senado), orientavam trabalhos
públicos e vigiavam a conduta dos cidadãos.
▪ EDIS eram 4, responsáveis pela segurança e
abastecimento direto das cidades, o que incluía
repartição dos mercados e policiamento.
▪ Havia também os EDIS DA PLEBE.
▪ CURIATA - Perde força na república, só
participam os patrícios. MAGISTRATURAS
▪ CENTURIATA - Convocada pelo cônsul, era a mais
importante da República.
▪ Consistia numa reunião do exército, dividido em
centúrias, e constituído por homens de todas as
classes sociais.
▪ Contudo, as classes baixas compensavam seu
armamento inferior, com um número superior de
homens.
▪ Como cada centúria tinha direito a um voto e havia
98 centúrias patrícias contra 95 centúrias da plebe,
a soberania das elites estava garantida.
▪ Votava todas as leis e elegia cônsules, pretores e
censores.
▪ TRIBÚNICA - Formada pelas 35 tribos romanas: 31
rurais (as quais pertenciam as elites) e 4 urbanas (o
proletariado).
▪ Essa Assembleia votava leis e elegia questores e
edis.
A LUTA ENTRE PATRÍCIOS E PLEBEUS

▪ O caráter elitista e aristocrático da


República, junto da marginalização da
maioria de sua população, os plebeus,
levou Roma a uma série de conflitos sociais.
▪ Os plebeus contribuíam para a riqueza de
Roma, pagavam impostos e serviam o
exército; mas, apesar disso, eram excluídos
do direito de participação no governo.
▪ A exclusão se repetia na vida social: o
casamento entre patrícios e plebeus era
proibido.
A LUTA ENTRE PATRÍCIOS E PLEBEUS

▪ Outro problema estava ligado às leis,


pois no início da história de Roma as
leis eram orais e organizadas pelos
patrícios.
▪ Para pressionar os patrícios, a plebe se
retirava de Roma e ameaçavam não
participar mais do exército,
organizando várias revoltas e greves.
▪ Objetivando conquistar melhores
condições de vida e participação na
vida pública.
▪ ENTRE OS ANOS DE 494 E 287 A.C., OS
PLEBEUS SE REVOLTARAM CINCO
VEZES:
AS CONQUISTAS DA PLEBE

▪ TRIBUNOS DA PLEBE 494 a.C.


▪ Magistrado que tinha o poder
de anular leis contrárias aos
interesses da plebe
▪ LEI DAS XII TÁBUAS 450 a.C.
▪ Com a ameaça de nova
revolta, foram nomeados dez
juízes para redigir leis.
▪ LEI CANULEIA 445 a.C.
▪ Fim da proibição do casamento
entre patrícios e plebeus
CONQUISTAS DA PLEBE

▪ LEI LICÍNIA 367-366 A.C


▪ Proibiu que o corpo fosse dado como
garantia, praticamente acabando com a
escravidão por dívida.
▪ limitava a posse de particulares em
territórios públicos (ager públicus)
conquistados em guerras. Permitiu,
também, a eleição de magistrados
plebeus.
▪ LEI POETÉLIA PAPIRIA 326 A.C.
▪ Abolição oficial da escravidão por dívidas.
▪ LEI HORTÊNCIA 287-286 A.C.
▪ Tornava os plebiscitos plebeus válidos para
todos os cidadãos.
▪ Apesar da participação plebeia na vida política
romana, essa participação ocorria pelos plebeus
mais favorecidos economicamente (participação
censitária).
A EXPANSÃO TERRITORIAL

▪ DOIS MOMENTOS
▪ Primeiramente, o
domínio completo
da península Itálica.
▪ Até se esbarrar no
interesse comercial
de Cartago, que
tinha ligações
comerciais com as
regiões ocupadas.
CONQUISTA DA ITÁLIA

▪ A conquista da Itália levou mais de


230 anos.
▪ Assim, entre os séculos V e III a.C.,
por meio de guerras e acordos
políticos, as legiões romanas,
formadas por infantaria, cavalaria e
artilharia, conquistaram quase toda a
península itálica.
▪ A vitória sobre os Gauleses da costa
adriática marca a conquista da
totalidade da península itálica para
os romanos.
GUERRAS PÚNICAS
264a.C.-146a.C
▪ Após a conquista da Península
Itálica, por volta de 275 a.C., a
expansão da República volta-se
para o Mediterrâneo.
▪ Tem início o conflito entre Roma e
a ex-colônia fenícia de Cartago,
que dominava o Mediterrâneo
Ocidental a partir de suas rotas
comerciais.
▪ A disputa por terras e rotas de
comércio no mediterrâneo deu
origem a três guerras púnicas.
GUERRAS PÚNICAS
264a.C.-146a.C
▪ A primeira (264 -241a.C.) foi vencida
pelos romanos, conquistando, então, a
Córsega, a Sardenha e a Sicília.
▪ Na segunda, (218- 202a.C.), os
cartagineses invadem a Itália, mas não
conquistam Roma e são perseguidos
até o retorno a Cartago.
▪ Cartago perde a Espanha e toda a sua
esquadra de guerra, e é obrigada a
pagar uma indenização, juntamente
com um acordo de paz de 50 anos.
▪ Na terceira (149-146a.C.), Cartago foi
destruída, sua população foi
aprisionada e vendida como escravos.
CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO

▪ Os territórios conquistados foram


transformados em províncias e O
DENÁRIO, moeda de prata romana,
tornou-se a moeda circulante.
▪ Concentração das riquezas
retiradas das sociedades
dominadas em Roma; impostos,
terras, rebanhos e outros bens
retirados das províncias.
▪ Concentração de terras nas mãos
de poucos, surgindo o LATIFÚNDIO.
CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO
▪ A decadência da pequena propriedade
levou ao ÊXODO RURAL, pois, sem
condições de pagar impostos sobre a
terra e concorrer com produtos das
províncias, os pequenos proprietários
migram para as cidades.
▪ Roma tornou-se uma cidade
cosmopolita, isto é, passou a reunir
indivíduos de diferentes povos e
culturas.
▪ Entre esses povos estavam os gregos,
cuja influência se fez sentir nas artes, na
vida intelectual e religiosa, levando a
uma mudança no estilo de vida romano,
transformado em um estilo mais
requintado e refinado.
CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO

▪ Empobrecimento da plebe, causado por


vários motivos, como o crescente interesse
pela profissionalização do exército, criando
o serviço militar obrigatório, desviando um
grande número de plebeus para as guerras,
inviabilizando, assim, a produção nas
pequenas propriedades.
▪ Aumento considerável do número de
escravos, principalmente em virtude das
guerras.
▪ O trabalho passa a ser predominantemente
feito pelo escravo, transformando Roma em
uma SOCIEDADE ESCRAVISTA.
CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO

▪O aumento das atividades


comerciais e a necessidade de
controle dos novos territórios
produziram uma nova classe social,
os CAVALEIROS, CLASSE EQUESTRE
ou EQUITES, plebeus enriquecidos
em atividades como a cobrança de
impostos (publicanos), comércio,
construção civil, etc.
▪ Quando os participantes desse
grupo social conseguiam ingressar
nas magistraturas, passavam a ser
conhecidos como HOMENS NOVOS.
CRISE DA REPUBLICA

▪ O surgimento dessa nova classe – equestre/homem novo – levou a


mais uma instabilidade social.
▪ Essas alterações no quadro social determinaram as lutas sociais
que assinalaram o fim da república romana, a decadência do
senado e dos patrícios.
▪ PARTIDO POPULAR – que unia plebeus, que lutavam pela reforma
agrária, e os équites, que reivindicavam maior participação na
política;
▪ PARTIDO CONSERVADOR – formado pelos patrícios pertencentes à
nobreza senatorial e que era contrária a qualquer transformação
que prejudicasse seus privilégios.
IRMÃOS GRACO

▪ Tibério, eleito tribuno da plebe, suscitou o


projeto de distribuição de recursos aos
plebeus através da reforma agrária.
▪ Previa limitações ao crescimento do
latifúndio e distribuição de terras entre
camponeses e soldados
▪ Divisão do Ager Publicus (terras
conquistadas/fronteiras).
▪ Limite de terras: 310 hectares.
▪ OBJETIVO: reduzir a pobreza e ocupar as
fronteiras (proteção)
▪ Foi assassinado a mando do Senado.
IRMÃOS GRACO
▪ Caio, irmão de Tibério, retoma o projeto
de reforma agrária.
▪ Recoloca em votação a Lei Agrária e
coloca em prática o projeto de REFORMA
AGRÁRIA nas regiões CÁPUA e
TARENTO
▪ Cria a Lei Frumentária, que era o
subsídio estatal ao preço do trigo.
▪ Deu a concessão da cidadania romana a
alguns povos aliados de Roma e a
obrigação do Estado de pagar o
equipamento dos homens que iam à
guerra
▪ Pressionado pelos patrícios, suicida-se,
acirrando os ânimos políticos de Roma.
DITADURAS DE MÁRIO E SILA
▪ MÁRIO 107 a.C.
▪ A ditadura supera o poder senatorial. Membro dos “homens
novos”, vai tentar isolar os patrícios, buscando apoio popular
e cooptando o exército através de sua profissionalização.
▪ Concedeu, também, o direito à parte das terras e bens
tomados dos adversários.
▪ Os soldados passaram a depender de seus comandantes para
obter parte do saque ou promoção na carreira; os
comandantes, por sua vez, também dependiam deles.
▪ Assim estabeleceram-se laços de lealdade entre os generais e
suas tropas; com isso, os comandantes militares ganharam
enorme poder, passando a representar uma ameaça tanto
ao senado, quanto à república.
▪ O general Mário, que tinha o apoio do partido popular, foi
eleito por seis vezes consecutivas.
DITADURAS DE MÁRIO E SILA

▪ SILA 86 a.C.
▪ General e homem de confiança do Senado
que, com esse apoio e o de suas tropas, se
faz aclamado DITADOR PERPÉTUO.
▪ Era a primeira vez que isso acontecia em
Roma. Pelas leis da república, só poderia se
instalar a ditadura se a sociedade estivesse
em perigo.
▪ Sila se fez ditador por tempo ILIMITADO.
Perseguiu e matou os partidários de Mário e
reestabeleceu os privilégios da classe
patrícia.
NOVAS LIDERANÇAS EM MEIO À
CRISE
▪ Pompeu consegue abafar uma
revolta na Espanha provocada por
Sertório, seguidor de Mário.
▪ Crasso reprime violentamente a
famosa revolta escravista de
Espártacus, em 71 a.C.
▪ Catilina, do partido popular, apela
aos anseios populares, mas com
interesses de restabelecer uma
ditadura.
▪ É denunciado por Cícero no famoso
discurso “As Catiliniárias”, que levou
à perseguição de Catilina e sua
morte na Batalha de Pistoia.
TRIUNVIRATOS
▪ Em 60 a.C., CRASSO, POMPEU e JÚLIO
CÉSAR fizeram um acordo secreto e
chegaram à conclusão de que três pessoas
representariam mais segmentos sociais no
poder e, consequentemente, a crise estaria
controlada.
▪ Surge, assim, o triunvirato, governo de três
pessoas que deveria centralizar o poder e
evitar a guerra civil que assolava a
república.
▪ I Triunvirato (60 a.C. - 44a.C.)
▪ CRASSO,POMPEU e JÚLIO CÉSAR
▪ II Triunvirato (43 a.C. - 27 a.C.)
▪ MARCO ANTÔNIO, OTÁVIO e LÉPIDO
I TRIUNVIRATO
60 a.C. - 44a.C.
▪ JÚLIO CÉSAR parte com suas tropas e
conquista a Gália; CRASSO dirigiu-se ao
oriente e morreu combatendo os Partas.
▪ POMPEU, isolado em Roma, recebe amplo
apoio do senado para defender a República,
inclusive de César, que já apresentava uma
ameaça ao poder do Senado.
▪ JÚLIO CÉSAR, com o apoio de suas tropas,
atravessa o RUBICÃO, rio que separa a Itália
da Gália, e pronuncia a famosa frase – ALEA
JACTA EST - A SORTE ESTÁ LANÇADA.
▪ Pompeu foge e é perseguido até o Egito, onde
ministros do faraó Ptolomeu o assassinaram.
▪ César desembarca no Egito, derruba
Ptolomeu e coloca Cleópatra no poder.
▪ Após dominar as províncias governadas por
aliados de Pompeu, César dominou a Ásia em
47 a.C., proferindo a sua mais famosa frase –
VENI, VIDI, VINCI – VIM, VI E VENCI.
A DITADURA DE JÚLIO CÉSAR
▪ César se torna ditador vitalício, empreendendo uma série de reformas populares que
desproveu o senado de seu caráter aristocrático:
▪ Nomeou mais de trezentos membros, na maioria entre pessoas das classes
comerciais e profissionais liberais.
▪ Concedeu cidadania romana a filhos de escravos libertos, aos gauleses, e propôs-se
torná-la extensiva a todos os homens livres.
▪ Fundou colônias nas cidades de Sevilha, Arlés, Corinto e Cartago, para onde foram
milhões de veteranos de guerra e desempregados colonizar as novas terras.
▪ Pôs em prática várias obras públicas, que incluíam a desobstrução de terras e
embelezamento da capital; deu trabalho a milhares de homens.
▪ Restabeleceu o padrão ouro para dar estabilidade à moeda.
▪ Reformou o calendário; o mês de julho foi batizado em sua honra. Foi estabelecido o
ano de 365 dias e ano bissexto de quatro em quatro anos
▪ Em 44 a.C., Júlio César é vitima de uma conspiração que o matou sob a legação de
que ele queria acabar com a república e instituir um império. Sob a liderança dos
senadores CASSIO e BRUTUS, tomba em 15 de março uma das grandes figuras da
história romana.
II TRIUNVIRATO
43 a.C. - 27 a.C.
▪ A morte de Júlio César não diminuiu
as tensões em Roma, seus
assassinos não tomaram o poder.
▪ MARCO ANTÔNIO sublevou o povo
contra quando leu em público o
testamento de César, que deixava
sua fortuna para o povo de Roma.
▪ Em meio a essa crise, é formado o
segundo triunvirato: CAIO OTÁVIO,
sobrinho e filho adotivo de Júlio
César, foi indicado pelo próprio
senado; MARCO ANTÔNIO, cônsul
de Roma; e LÉPIDO, banqueiro e
chefe da cavalaria.
II TRIUNVIRATO
43 a.C. - 27 a.C.
▪ Através do ACORDO DE BRINDISI, Roma foi
redividida: Marco Antônio ficou com o Oriente,
Lépido com a África, e Otávio com a parte ocidental.
▪ Lépido é o primeiro a ser afastado, por não
demonstrar habilidades administrativas; é
destituído por Otávio.
▪ A seguir, apresentando-se como um defensor das
tradições romanas, acusou Marco Antônio de trair
Roma ao se casar com a rainha do Egito, Cleópatra.
▪ A disputa chega ao fim quando Otávio vence Marco
Antônio na BATALHA DE ÁCIO, em 31 a.C., e invade o
Egito, o transformando em província de Roma.
▪ É o fim da REPÚBLICA ROMANA e o início do
IMPÉRIO.
REPÚBLICA ROMANA CRISE DA
POLÍTICA
509 – 27 a.C. REPÚBLICA

SENADO IRMÃOS
SOCIEDADE EXPANSÃO
GRACO

MAGISTRATURAS
• PENÍNSULA DITADURAS
PATRICIOS
• CONSULADO ITÁLICA MÁRIO E
X
• PRETORES • GUERRAS SILA
• QUESTORES PLEBEUS
PÚNICAS
• CENSORES
• EDIS TRIUNVIRATOS

• TRIBUNOS • JÚLIO CÉSAR


ASSEMBLÉIAS DA PLEBE MARE NOSTRUM • CRASSO
• LEI DAS XII • POMPEU
• CURIATA TÁBUAS
• CENTURIATA • LEI
CANULÉIA • MARCO
• TRIBUNÍCA ANTÔNIO
• LEI LICÍNIA
• LEI • OTÁVIO
HORTÊNCIA • LÉPIDO
IMPÉRIO ROMANO
27 a.C. a 476 d.C.
▪ Ao assumir o poder, OTÁVIO foi acumulando
títulos, entre eles o de AUGUSTO – ESCOLHIDO
DOS DEUSES.
▪ Esse fato marca o fim da república e o início do
IMPÉRIO ROMANO que, historicamente, é
dividido em ALTO IMPÉRIO ou PRINCIPADO e
BAIXO IMPÉRIO ou DOMINATO.
▪ O Imperador, transformado em chefe absoluto
de Roma (acumulando atribuições políticas,
militares e religiosas)...
▪ cercou-se de uma poderosa burocracia estatal,
onerosa à população.
▪ Fora criada a Guarda Pretoriana para proteção
do Imperador e da capital imperial.
▪ Manutenção dos interesses romanos nos
PAX territórios ocupados.

ROMANA ▪ Forte política militarista, define limites e


fortalece as fronteiras.
▪ Otimiza a administração, aumentando a
burocracia estatal.
▪ Assumiu a administração de algumas
províncias, entre as quais o Egito, importante
fornecedor de trigo para Roma; as demais
foram confiadas ao senado
▪ Modernizou a cidade de Roma, que passou a
ser administrada por um prefeito, ganhou um
corpo de bombeiros para combater os
constates incêndios.
▪ Consolida a profissionalização do exército.
▪ Esse período, pax romana, vivido pelo
império nos séculos I e II, foi também um
tempo de crescimento econômico e,
particularmente, de expansão e dinamização
do comércio.
SOCIEDADE
▪ Para hierarquizar a sociedade, Augusto trocou o
critério de nascimento pelo econômico, isto é, os
cidadãos teriam direitos proporcionais a seus
bens.
▪ SENATORIAL – Cidadãos com fortuna de mais
de um milhão de sestércios (moeda romana
de prata) tinham privilégios políticos e o
direito de usar a tarja púrpura na toga.
▪ EQUESTRE – Com fortuna superior a 400 mil
sestércios, tinham direitos a alguns cargos
públicos e usavam a cor azul
▪ INFERIOR – Quem possuía menos de 400 mil
sestércios, não tinham direito algum.
▪ PÃO E CIRCO – Política adotada em tempos de
crise, principalmente no império, que consistia na
distribuição de trigo e cereais, juntamente com
grandes espetáculos de gladiadores e corridas de
cavalo, para a população carente de Roma.
ALTO IMPÉRIO
PRINCIPADO
▪ Com a PAX ROMANA, o império passou a
desfrutar de um longo período de estabilidade e
prosperidade que se estendeu até o fim do
século II, que podem ser agrupados em quatro
dinastias.
▪ JÚLIO – CLÁUDIANA (14 A 68)
▪ TIBÉIRO – Bom administrador, executou planos
deixados por Augusto, mas sofreu oposição do
Senado e vai desencadear perseguições
chefiadas por seu ministro Sejano
▪ CALÍGULA – Cessa com as perseguições. Dando
sinais de desequilíbrio mental, passou a
perseguir senadores ricos. Queria se transformar
em um rei ao estilo oriental, vestindo-se como
Apolo ou Júpiter. Oficiais pretorianos o mataram.
JÚLIO – CLÁUDIANA
14 A 68
CLÁUDIO – Posto no poder pela guarda pretoriana. Desse modo,
estava instaurada a intervenção dos militares na sucessão.
Conquistou a Bretanha e a Mauritânia, aperfeiçoou a
administração e fez obras públicas.
Mandou matar sua mulher, MESSALINA, pelo seu comportamento
imoral. Casou-se com Agripina, que já tinha um filho, NERO, que
foi indicado como seu sucessor. Morre envenenado pela própria
esposa.

NERO – Fez um bom governo inicialmente, mas com o tempo se


mostrou tirano e perverso.
Mandou matar o irmão, a mãe, suas duas primeiras esposas e seus
mentores, Sêneca e Burro. Por pressão do senado, comete
suicídio.
FLÁVIOS
69
69 a
a 96
96
▪ VESPASIANO – Restaurou a paz após a crise da
sucessão do governo Nero.
▪ Seu filho, Tito, sufocou a revolta dos judeus e
destruiu Jerusalém. Tito também é responsável por
restaurar as finanças do império.
▪ TITO - Pacífico, ótimo governante. Em seu governo,
o Vesúvio soterrou as cidades de Pompéia e
Herculano.
▪ DOMICINIANO – Tentou governar de maneira
absoluta, foi duro com o senado, filósosos, cristãos e
judeus. Foi assassinado durante uma conspiração
palaciana.
ANTONINOS
96 a 192
▪ NERVA – Originários da Gália e da Espanha, essa dinastia marca o apogeu
do império.
▪ TRAJANO – Ótimo administrador. Introduziu o crédito agrícola a juros
baixos e com benefícios para os mais pobres. Empreendeu conquistas
militares, anexando a Dácia, a Armênia e a alta Mesopotâmia. Auge da
expansão do Império.
▪ ADRIANO – Pacífico, viajou muito pelas províncias. Suspende as
campanhas militares para além do rio Eufrates, sufoca nova revolta de
judeus, que são expulsos da Palestina (diáspora). Na Bretanha, construiu a
famosa MURALHA DE ADRIANO, com mais de 100 km.
▪ ANTONINO PIO – Foi quem deu o nome à dinastia. De comportamento
religioso exemplar, daí seu nome, PIO – piedoso. Procurou fortalecer os
cultos religiosos nacionais.
▪ MARCO AURÉLIO – Filósoso, com grandes ideiais de justiça e bondade.
Protegeu os órfãos e os pobres, mas perseguiu os cristãos. Morre em
campanha militar defendo as fronteiras do império contra invasões
bárbaras.
▪ COMODO – Destacou-se pelo mau comportamento. Divertia-se
combatendo gladiadores na arena. Desprezou o senado e acabou sendo
assassinado numa das muitas conspirações que enfrentou.
SEVEROS
193 a 235
▪ SÉTIMO SEVERO – É colocado no poder pelas legiões romanas do
Danúbio. Desprezou o senado e governou com o apoio do exército.

▪ CARACALA – Concedeu a cidadania romana a todos os habitantes do


império. Morreu assassinado em 212.
▪ IMPORTANTE - ÉDITO DE CARACALA – 212
▪ “Poder satisfazer a majestade dos deuses imortais de introduzir,
no culto dos deuses, os peregrinos, sendo que concedo a todos os
peregrinos que vivem no território a cidadania romana,
salvaguardando os direitos das cidades, com exceção dos
Bárbaros vencidos. Assim, este édito aumentará a majestade do
povo romano.”

▪ SEVERO ALEXANDRE – Bem intencionado, mas governou sem apoio


político e militar. Morreu assassinado durante um motim militar.

▪ HELIOGÁBALO – Seu governo foi marcado por excentricidades. Pintava


os olhos, usava perucas, chegou a casar-se publicamente com outro
homem. Frequentemente caracterizado por historiadores modernos
como um transgênero, provavelmente transexual.
BAIXO IMPÉRIO
DOMINATO
SÉCULO III d.C. – 476 d.C.
▪ “A fase final do Império Romano é
marcada por sucessivas crises
internas e externas, que têm início
na Crise do Século III, quando
Roma cessa seu processo
expansionista, prejudicando o
fornecimento de mão de obra
escrava, matérias-primas e
manufaturas para abastecimento
interno, a anarquia militar e o
irreversível processo de
ruralização, que culminará no
feudalismo medieval.”
BAIXO IMPÉRIO DOMINATO

▪ DIOCLECIANO (254 – 305):


▪ Para tentar reverter a crise
política, promove uma
distribuição (descentralização) do
poder através da “TETRARQUIA”.
▪ Com a crise econômica e o
aumento da inflação, decreta o
Édito do Máximo para tabelar
preços e salários (o primeiro
tabelamento de preços e salários
da história.)
▪ Foi responsável por uma
perseguição implacável contra os
cristãos.
BAIXO IMPÉRIO DOMINATO

▪ Constantino (313 – 337).


▪ O cristianismo já não pode ser negado e
simplesmente perseguido.
▪ Assim, é decretado o Édito de Milão -
313 d.C., dando liberdade de culto aos
cristãos.
▪ Para resolver a crise do escravismo,
promove a fixação de camponeses a
terra, através do colonato.
▪ Na antiga colônia grega de Bizâncio,
será fundada a cidade de
Constantinopla, a nova capital do
império, fugindo das invasões bárbaras
que assolavam a parte ocidental.
CONSTANTINO 313 – 337
▪ ÉDITO DE CONSTANTINO – 321
▪ Descanso aos domingos em homenagem ao deus-Sol (Sol
Invictus).
▪ Os judeus, que guardavam o sábado, estavam sendo
perseguidos sistematicamente nesse momento, por
causa das Guerras judaico-romanas e, por essa razão, o
Édito de Constantino é considerado, muitas vezes,
antissemita.
▪ CONCÍLIO DE NICÉIA – 325
▪ Participaram cerca de 300 bispos cristãos.
▪ Definiu a natureza divina de Jesus e a fixação da data da
Páscoa (passou a ser diferente da Páscoa judaica).
▪ Promulgação da lei canônica.
▪ Ficou definido também que o domingo seria o dia de
descanso dos cristãos.
▪ Ocorreu estabelecimento da doutrina Trinitária, ou
Trindade.
BAIXO IMPÉRIO
DOMINATO

▪ Teodósio (378 – 395).


▪ Ocorre a oficialização do
Cristianismo através do Édito de
Tessalônica - 380 d.C.
▪ Após a morte de Teodósio,
acontece a irreversível divisão do
Império.
▪ O testamento de Teodósio dividia o
império entre seus dois filhos,
Honório, que ficou com o Império
ocidental com a capital em Ravena e
depois transferida para Milão, e
Arcádio, com a parte oriental, sendo
Constantinopla a capital.
▪ A partir do século III, o Império
FIM DO IMPÉRIO Romano entrou em um longo período
ROMANO NO de crise; a estrutura administrativa e
OCIDENTE militar para sustentar um Império tão
grande exigia elevados gastos.
▪ Por isso, ao longo do tempo, a carga
tributária foi sendo ampliada e
tornou-se pesada, uma vez que a
economia romana estava em
decadência devido à queda do
fornecimento de escravos com o fim
das guerras de conquista.
▪ Somavam-se a isso as sucessivas
ondas de invasões bárbaras que
tomavam conta das fronteiras de
Roma.
▪ E, para completar o quadro de crise,
havia anarquia militar, disputas e a
corrupção entre os militares romanos.
FIM DO IMPÉRIO ROMANO NO
OCIDENTE
▪ Imersa em uma profunda crise
estrutural, Roma vai ser desmontada
pelos bárbaros.
▪ Por fim, em 476, finalmente, a capital
do maior império da antiguidade caiu
nas mãos dos HÉRULOS, chefiados por
ODOARCO, que vai destituir o último
imperador, RÔMULO AUGUSTO.
▪ O Império Romano Ocidental é
tomado, desestruturando suas
fronteiras e dividindo seu território.
▪ Já o Império Romano do Oriente,
sobreviveu ainda cerca de mil anos,
com o nome de IMPÉRIO BIZANTINO
QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO
DO OCIDENTE
▪ FATOR CHAVE

▪ Com o fim das guerras de conquista,


ocorreu a diminuição do fluxo de
riquezas para Roma, antes cobrado em
forma de impostos e espólios de
guerra.
▪ Com isso, ocorreu a diminuição da
entrada de escravos, o que
enfraqueceu a economia do império,
já que a mão de obra era
predominantemente escrava.
▪ FIM DAS GUERRAS DE CONQUISTA
PRA
▪ Guerras só para manter as conquistas, e não mais para LEMBRAR
expandir o império.
▪ Com isso, diminui o fluxo de riquezas para Roma e,
consequentemente, ocorreu a diminuição da entrada
de escravos, enfraquecendo, então, toda a economia do
império.
▪ Com o fim das conquistas, diminuíram as divisões de
terra entre os patrícios e o exército, desestabilizando a
sociedade e levando a uma anarquia militar.
▪ AS INVASÕES ESTRANGEIRAS
▪ Enquanto o império desmoronava internamente,
ocorreram ondas de invasões externas de povos
bárbaros, oriundos da Ásia e do norte da Europa.
▪ A EXPANSÃO DO CRISTIANISMO
▪ Pregação pelo fim da guerra e defesa da igualdade
contra a escravidão; as ideias cristãs minavam o sistema
escravista.
▪ DECADÊNCIA DAS CIDADES

PRA LEMBRAR ▪ Êxodo urbano devido à crise econômica que


assolava as grandes cidades.
▪ A DECADÊNCIA DOS PEQUENOS
PRODUTORES RURAIS
▪ Pois perderam suas terras para os grandes
latifundiários, claríssimos, donos de grandes
extensões de terra.
▪ Vilas atraíam grande quantidade de homens
livres, fugitivos, escravos e pequenos
proprietários, que entregavam suas terras
em troca de proteção, tornando-se
dependentes destes.
▪ AVANÇO DO SISTEMA DE COLONATO
▪ Essa lei, que obrigava o indivíduo a
permanecer na terra onde trabalhava, deu
origem ao regime de servidão.
ALTO IMPÉRIO QUEDA DO
PRINCIPADO
IMPÉRIO ROMANO IMPÉRIO
27 a.C – séc III 27 a.C. - 476 ROMANO

• FIM DAS
DIOCLECIANO GUERRAS DE
CONQUISTA
OTAVIO BAIXO • FALÊNCIA DO
IMPÉRIO SISTEMA
AUGUSTO DOMINATO
TETRARQUIA
ESCRAVISTA
Séc III - 476 • AS INVASÕES
• PAX ESTRANGEIRAS
ROMANA CONSTANTINO • EXPANSÃO DO
• PÃO E CIRCO CRISTIANISMO
• GUARDA • DECADÊNCIA
• CONTANTINOPLA DAS CIDADES
PRETORIANA • ÉDITO DE MILÃO • DECADÊNCIA
• COLONATO DOS PEQUENOS
DINASTIAS PRODUTORES
TEODÓSIO RURAIS
JULIO-CLAUDIANA –FLÁVIOS –ANTONINOS - • AVANÇO DO
SEVEROS • TESSALÔNICA SISTEMA DE
• DIVISÃO DO COLONATO
IMPÉRIO
ROMANO
A CULTURA E O LEGADO
ROMANO
▪ ARQUITETURA - Com o uso do arco, cúpulas e da
abóbada etrusca, ao lado das colunas e influência
Grega.
▪ As maiores obras de Roma foram os aquedutos, as
termas, teatros e anfiteatros, templos e palácios.
Notabilizaram-se também pela construção de
eficientes estradas e pontes, que foram
fundamenteis para garantir a unidade do império.
▪ LITERATURA -Nota-se no estilo literário dos
escritores e pensadores romanos a busca
permanente da beleza e da elegância.
▪ Teve seu auge durante o governo de OTÁVIO
AUGUSTO, quando ele deu ordens para seu amigo
e ministro, MECENAS, patrocinar escritores.
A CULTURA E O LEGADO
ROMANO
▪ LATIM - A língua latina constitui uma das mais importantes permanências
culturais da Roma antiga entre os povos ocidentais.
▪ O latim, língua original dos povos habitantes do Lácio, difundiu-se na
antiguidade juntamente com as conquistas romanas.
▪ Dele se originaram os idiomas italiano, português, espanhol e romeno.
▪ DIREITO - Foi na arte do direito que Roma deixou a sua maior herança para a
posteridade, já que, na maioria dos países da atualidade, encontramos forte
influência do direito romano.
▪ Desde a LEI DAS DOZE TÁBUAS, que foi o primeiro código romano escrito , a
legislação romana transformou-se de normas rígidas e severas até os conceitos
jurídicos mais brandos.
▪ Os romanos também se empenharam para compilar e divulgar decretos e
decisões judiciais. Em 212, por meio de um Édito do imperador Caracala, foi
concedida plena cidadania romana a todos os habitantes livres das províncias do
Império Romano.
▪ Esse Ato contribuiu para consolidar a unidade jurídica do império.
A CULTURA E O LEGADO
ROMANO
▪ RELIGIÃO -A religião romana foi fortemente
influenciada pela grega e, praticamente todos os
seus deuses eram deuses gregos, modificando
apenas os nomes: Zeus - Júpter, Hera - Juno,
Dioníso - Baco.
▪ No início, a religião romana era politeísta, com
cultos domésticos cultuando os ancestrais, e
públicos com cerimônias e oferendas aos deuses.
▪ A religião era um dos fundamentos do Estado,
sendo utilizada com finalidade política.
▪ No período imperial, passou-se a venerar a figura
do imperador que, depois da morte, ocupava um
lugar entre os deuses.
▪ Com o passar do tempo, o culto politeísta foi
perdendo força, o que abriu o caminho para o
Cristianismo.
CRISTIANISMO
▪ A PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS -Foi durante o governo de Nero que tiveram início
as primeiras perseguições aos cristãos. Essas perseguições vão continuar até o
governo de Diocleciano.
▪ POR QUE OS CRISTÃOS? A promessa cristã de que a exploração teria fim e de que o
paraíso seria a recompensa para os justos atraiu principalmente as camadas mais
baixas da sociedade romana.
▪ Havia oposição dos cristãos ao culto oficial de Roma e ao culto à pessoa do
Imperador.
▪ A negação da religião oficial implicava na oposição a diversas instituições romanas,
por exemplo, a recusa de servir o exército romano.
▪ O FIM DA PERSEGUIÇÃO - O Cristianismo, que antes era a religião dos humildes, foi
ganhando seguidores entre os ricos e, até mesmo, entre as autoridades romanas.
▪ Até que, em 313, por meio do ÉDITO DE MILÃO, o imperador Constantino concedeu
a liberdade de culto aos cristãos e, antes de morrer, resolveu converter-se e batizar-
se.
▪ Com o imperador Teodósio, através do EDITO DE TESSAlÔNICA, o Cristianismo foi
transformado em religião oficial do império Romano.

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