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Corre de geo

Impacto ambiental da FF

segundo a revista Exame


 A indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, perdendo
apenas para o setor petrolífero.

 80 Bilhões de peças de roupas são produzidas por ano, isso é 400% a mais
que duas décadas atrás

 35% desse numero é feito de algodão

 Segundo a Forbes, em média, peças fast fashion são utilizadas menos de cinco
vezes e geram 400% mais emissões de carbono do que roupas de marcas slow
fashion, usadas aproximadamente cinquenta vezes.

 Emissão de CO2 está na fase da produção da matéria prima, ou seja, a


produção de fibra preparação dos fios e do tecido, além de tingimento e
acabamento.

 O que poucos sabem é que são necessários mais de 200 anos para que essa fibra
se decomponha.

Os desafios da indústria da moda são estruturais, especialmente por ser


reconhecida como uma grande poluidora e consumidora de recursos naturais

Conforme apresentado no documentário “The True Cost”, seus impactos


ambientais vão desde a plantação de algodão até a disposição final de peças em
desuso, que, muitas vezes, são descartadas em recursos hídricos ou no solo,
atingindo, principalmente, populações de baixa renda.

Os impactos podem ser vistos mesmo no Brasil, Segundo Francisca Dantas,


professora e pesquisadora da área de moda sustentável na Universidade de São
Paulo (USP): “Cerca de 12 toneladas de resíduos de roupa e 36 toneladas de
resíduos têxteis são descartados nas calçadas dos bairros centrais, como Brás e
Bom Retiro”

Como mudar isso?

 Encontrar substitutos sustentáveis para matérias primas

 Repudiar a ideia de que é possível garantir equilíbrio ecossistêmico num


modelo de crescimento infinito e produção ilimitada.

 Uso da moda circular que seria: Preservar e aumentar o capital, otimizar a


produção de recursos e fomentar a eficácia dos processos. A moda
consciente questiona a maneira em que as roupas são feitas, usadas e
reutilizadas. Atualmente, é possível reciclar cerca de 90% das peças de
vestuário, calçados e acessórios descartados, mas apenas 15% são de fato
reutilizados.

Infelizmente muitas empresas de moda ainda apenas falam sobre o assunto sem
tomar ações efetivas.

https://blog.etiquetaunica.com.br/o-impacto-da-industria-da-moda-no-meio-
ambiente/

https://wp.ufpel.edu.br/empauta/um-efeito-borboleta-a-industria-da-moda-e-meio-
ambiente/

https://einvestidor.estadao.com.br/colunas/fernanda-camargo/impacto-ambiental-
industria-moda

Mão de obra de FF

A mão de obra em péssimas condições é uma realidade fortíssima no mercado


fast fashion Bangladesh é o segundo maior exportador de vestuário do mundo,
com um volume de US$ 28 bilhões em transações, e 85% da mão de obra é
formada por mulheres, que recebem um salário inferior a US$ 3 por dia.

Obviamente essa situação revoltante, gera controversas entre os propios


trabalhadores, mas muitas vezes, o dialogo é inviável, a alguns anos uma
funcionária chamada Shima akhtar e outros colegas uniram-se para pedir
melhores condições de trabalho e entregaram uma lista de propostas aos
supervisores da fábrica. A negociação entre trabalhadores e patrões não demorou
muito a ser resolvida: os gerentes fecharam as portas da confecção, reuniram
quase 40 pessoas e atacaram Shima e seus colegas utilizando cadeiras, pedaços
de pau e tesouras. A história da trabalhadora de 23 anos foi relatada no
documentário True Cost, dirigido pelo norte-americano Andrew Morgan.

 As condições de trabalhos sub-humanas são fruto do capitalismo


exacerbado e consumismo desenfreado, que faz com que os varejistas,
querendo sobrepujar a concorrência e aumentar as vendas, abaixe o preço
diminuindo a qualidade da mão de obra
 Não se limita a marcas menores, na década de 1990, quando a Nike foi
acusada de utilizar trabalho infantil em fábricas na Ásia
 Em 2011, três vezes, equipes de fiscalização trabalhista flagraram
trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão
produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do
grupo espanhol Inditex.
 15 pessoas, incluindo uma adolescente de apenas 14 anos, foram
libertadas de escravidão contemporânea de duas oficinas, aqui no brasil,
na capital de SP.
 trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h
diárias e cerceamento de liberdade
 Apesar de fazer mais de 10 anos desde o acontecido, o cenário não mudou
muito até os dias de hoje, na índia, trabalhadores alegam estar passando
fome, porque 400 mil deles que não recebem salário desde abril de 2020,
uma vez que as fabricas se recusam a pagar

a falta de ética no processo de fabricação de mercadorias por grandes empresas é


discutida pela sociedade. O problema é que o questionamento costuma resistir até
uma oferta boa na shein

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/09/produtos-de-moda-italiana-tambem-
usam-mao-de-obra-irregular.shtml

https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/06/escravos-da-moda-os-bastidores-
nada-bonitos-da-industria-fashion.html

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/04/23/nao-vejo-problema-
nenhum-em-repetir-roupa-nao-e-um-produto-descartavel.htm

https://reporterbrasil.org.br/2011/08/roupas-da-zara-sao-fabricadas-com-mao-de-obra-
escrava/

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