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ESAMC

Santos

Fernando
Hector
Italo
João Caio
João Henrique
Lucas
Matheus
Welder

“Acessilbilidade e diversidade fazem bem”


Exo-esqueleto para auxilio de portadores de deficiência em Membros inferiores.

Trabalho de Aplicação ESAMC para a


discplina de Introdução a Engenharia.
Professor Orientador: Alessandro Borraschi
Ferreira

Santos
2022
1) Introdução.

Elaborar e Criar um Exo-esqueleto para auxilio de pessoas com pouco ou nenhuma


mobilidade dos membros inferiores.

Projeto desenvolvido na disciplina de Introdução a Engenharia no 1° semestre de


Engenharia da ESAMC Santos.

Nos dias atuais vem sendo comum observarmos alunos que manifestam deficiências
ou dificuldades comportamentais e/ou aprendizado, e muitas vezes não apresentam
diagnóstico, ou por não irem em busca do mesmo ou por que pelos pais não revelarem
para a escola. Essa nova realidade nos convida a sair da inércia e repensar em nossa
prática, sendo muito importante que a equipe de acolhida saiba que a responsabilidade
do diagnóstico não é de nenhum membro da comunidade educativa.

Vale destacar que casos de transtornos graves, crises intensas de epilepsia e


problemas respiratórios, e total dependência podem inviabilizar a inclusão, pois podem
colocar em risco tanto a criança , quanto os professores , quanto os demais alunos.

Questões de confiabilidade devem ser discutidas com os pais do aluno que se


interessam por uma inclusão consciente e eficaz, que combata qualquer sinal e
preserve a privacidade da criança.

Uma tarefa de fundamental importância nesse processo que cabe à Orientação


Educacional e a Coordenação Pedagógica é de que, quando não há diagnóstico,
orientar a família a procurar uma avaliação multidisciplinar ou neuropsicológica
particular ou no SUS.

O aprimoramento do processo vai ocorrendo na medida em que a Comunidade


Educativa vai avaliando, identificando as falhas ajustando rotas, modificando e/ou
adaptando recomendações para a realidade da escola, contemplando a diversidade do
todo e de cada um.

Visando isto, nosso grupo buscou entender situações para cegar em um senso comum
sobre como podemos ajudar a minimizar certas deficiências ou dificuldades
decorrentes de causas de formação ou acidentais e criar um mecanismo para auxiliar
pessoas que tenham alguma dificuldade de movimentação dos membros inferiores,
para que possam se levantar para algumas tarefas do dia a dia ou auxilio em
fisioterapias e afins.

Nosso grupo vem com a Ideia de criar “pernas auxiliares” (Exo-esqueleto) um apoio
movél para as pernas, para que pessoas que estão em situação debilitada para ficar
em pé, possa ter sustentação para exercer algumas atividades.

Neste trabalho será explicado como a Engenharia e primordial na elaboração e


confecção deste projeto.
2) O que é Acessibilidade e Diversidade e onde a Engenharia se enquadra.

A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade


reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de
participação social; constituindo um atributo essencial do ambiente que garante a
melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Por isso, deve estar presente nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação
e comunicação, inclusive nos sistemas e tecnologias da informação e comunicação,
bem como em outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público, tanto
na cidade como no campo.

Contudo, a conscientização social e jurídica sobre os problemas que as pessoas com


deficiência enfrentam é relativamente recente e por isso a questão da acessibilidade é
tema pouco difundido, apesar da sua extrema relevância.

A imagem obsessiva do corpo humano belo e perfeito remonta dos tempos mais
antigos; e as pessoas com deficiência, por não se inserirem nessa imagem idealizada,
foram muitas vezes brutalmente eliminadas e excluídas da sociedade.  Na Antiguidade
e Idade Média, essa concepção foi tão brutalmente profunda que não só influenciou a
sociedade, mas também a construção de suas cidades.

Na antiga Roma, os romanos partiram do método Vitruviano para planejarem suas


cidades, no qual tinha como base um modelo ideal para o corpo humano. Essa
corrente é seguida como norma até hoje, resultando em ambientes construídos e
projetados sem considerar a diversidade dessas pessoas.

Somente após a ocorrência das duas grandes Guerras Mundiais, a sociedade em geral


começou a esboçar uma sensibilização e uma conscientização positiva, principalmente
em relação às pessoas com deficiência, ocasionando uma mudança de postura.
O nosso ordenamento jurídico constitucional, preocupado com o número de pessoas
com deficiência – hoje cerca de 24% da população – garantiu uma proteção especial. A
mais caracterizadora dessa proteção é a acessibilidade às pessoas com deficiência,
prevista expressamente no art. 227 parágrafo 2, que preceitua que os edifícios de uso
público e os veículos de transporte coletivo serão acessíveis.

Para dar eficácia a esses dispositivos constitucionais, o legislador elaborou diversas


leis protetivas às pessoas com deficiência, sendo a mais específica a Lei n.
10.098/2000 – Lei da Acessibilidade sobre a qual falamos aqui; que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida nas edificações públicas ou privadas de uso
coletivo, logradouros, dentre outros.

Com isso para que pessoas tivessem uma vida mais confortavel e menos proplematica
a Engenharia estudou e elaborou diversas formas de facilitar a vida dessas pessoas
elaborando diversos equipamentos para melhorar a qualidade de vida de pessoas com
deficiencias fazendo as pessoas se sentirem mais inclusas perante a sociedade.

A Engenharia continua em evolução continua para melhorar todos os equipamentos ja


existentes para que os equipamentos sejam mais acessiveis financeiramente e mais
facéis de usar e manusear.
3) Exoesqueleto robótico

Um dispositivo mecânico usado por um ser humano para determinados fins ou


aplicações. Um exoesqueleto é geralmente considerado como uma estrutura mecânica
dura com articulações que permitem o movimento do operador humano. 

Existem outros tipos de exoesqueletos que são mais macios e que são usados no
corpo, apoiados no esqueleto interno do ser humano. Desta forma, as forças dos
atuadores acoplados podem ser transferidas para o corpo. Em relação ao tipo, é
possível dizer que as estruturas desta classe podem ser antropomórficas ou pseudo-
antropomórficas, dependendo do grau de semelhança que eles têm com o corpo
humano.

Outra classificação que existe é entre exoesqueletos motorizados e passivos. Uma


estrutura motorizada pode utilizar um atuador hidráulico, elétrico, pneumático ou de
qualquer outro tipo. Um exoesqueleto passivo, por outro lado, não tem nenhum tipo de
motor e serve para dar apoio mecânico às pessoas quando elas estão sentadas ou em
pé por longos períodos, ou para auxiliar o movimento, utilizando uma mola para
armazenar energia. 

Pode-se dizer que os exoesqueletos passivos ajudam as pessoas a realizar tarefas


fisicamente exigentes, mas não aumentam as capacidades humanas. Por outro lado,
os exoesqueletos motorizados podem ser classificados como de assistência ou de
aprimoramento. 

As estruturas assistivas podem ajudar uma pessoa deficiente a andar, já que realizam


a tarefa por conta própria. Os exoesqueletos assistivos têm a função de aliviar a
carga física de uma determinada atividade. Por exemplo, eles podem fornecer uma
porcentagem da força necessária para caminhar, de modo que uma pessoa precise
exercer menos esforço para caminhar. Esse é um conceito semelhante ao das
bicicletas movidas a eletricidade, que auxiliam o ciclista nas subidas e permitem que
ele possa continuar pedalando com a mesma potência que em um trajeto plano.
Em relação aos exoesqueletos potenciador, sua função está mais orientada para
aumentar a força do usuário para, por exemplo, levantar pesos pesados com facilidade.
Eles também podem ajudar a melhorar a resistência física, seja caminhando por
períodos mais longos de tempo ou executando tarefas pesadas por períodos mais
longos de tempo.

Alguns fabricante e o preço médio de um exoesqueleto: Alfredo Marczynski, CEO da


Exy Industrial, healthtech brasileira que desenvolve e produz exoesqueletos, explica
que entre as funções do equipamento estão a reabilitação, redução da fadiga e
potencialização da força humana.

O traje é usado atualmente em hospitais de vários condados da França, mas ainda não
está disponível para uso diário por indivíduos — e custa cerca de 150 mil euros
(aproximadamente R$ 903 mil). Um exoesqueleto para uso pessoal precisaria ser
muito mais leve, de acordo com os engenheiros da empresa.
4) Aplicação e funcionamento

Nosso projeto partindo do principio do exoesqueleto, montamos um protótipo para as


pernas.
Com a finalidade de auxilia um cadeirante (que só tenha perdido os movimentos
inferiores), a se levantar, se que precise fazer esforço. Pois Ficar em pé, para um
cadeirante, é um ato que traz muitos benefícios, como para as funções respiratória,
digestiva e circulatória. Além de melhorar sua qualidade de vida em todos os aspectos
e, ainda, elevar a sua autoestima.
Para o projeto usamos:

1 motor 24V
1 fonte 24V
1 botão para o acionamento dos movimentos
2 roldanas
1 cabo de aço
5 chapas metálicas, com as seguintes medidas: 30 mm de largura, 3 mm de espessura,
700 e 600 mm de comprimento.

Usando as chapas metálicas, montamos sobre medida um exoesqueleto para as


pernas e fixamos na perna da pessoa. Através de uma alimentação 220v/110v,
passando pela fonte 24V e chegando no motor 24V, acontece o movimento da perna,
esticando-a e fazendo com que o cadeirante fique em pé.
5) Considerações finais.

De acordos com a demandas de inclusão que a sociedade necessita aplicar para ter
uma vida mais igual a todos, a Engenharia tem papel fundamental e primordial
nesta questão. Uma ciencia que cresce e evolui constantemente tem a obrigação de
se adequar a essas necessidade e a ajudar a incluir cada vez mas mais pessoas na
sociedade.

Com isso o trabalho do nosso grupo visa amenizar um pouco as dificuldades que
esse grupo de pessoas enfrentam no dia-a-dia e com o passar dos estudos e
situaçoes encontradas procurar evoluir nesta ideia para que posso ser mas incluso
e acessivel.

Bibliografias:

https://diariodainclusaosocial.com/2017/11/07/a-importancia-da-acessibilidade-para-a-
inclusao-de-pessoas-com-deficiencia/

http://iberdrola.com/inova%C3%A7%C3%A3o

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