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1 Wassily-Kandinsky-Composição
Filosofia
Março 2021
Índice
Introdução………………………………………………………………………3
Objeções……………………………………………………………… 4
Objeções……………………………………………………………… 6
Objeções……………………………………………………………….7
Conclusão………………………………………………………………………...8
Bibliografia/Web grafia…………………………………………………………9
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Introdução
O que é arte?
Neste ensaio vou abordar três teorias da arte, as suas teses, objeções. Embora só vá
abordar só três existem mais.
Nesta teoria são obrigatórias três condições necessárias que quando juntas se
tornam suficientes para serem arte, a condição experimentalista, o artista tem de
experimentar diferentes sentimentos ou estados; condição expressivista, o artista tem de
produzir uma obra de arte que exprima os seus sentimentos; e por fim condição
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identitária, o publico tem de ser contagiado pelos sentimentos que o artista passa na
obra.
Tal como outras teorias também a teoria expressionista da arte apresenta objeções.
A segunda condição necessária, exigida por esta teoria para que algo seja uma
obra de arte, diz que o artista tem de produzir uma obra que seja a expressão dos seus
sentimentos. Embora os artistas possam experimentar várias emoções, antes, durante e
após o processo de criação artística, há muitas obras de arte que não expressão qualquer
tipo de emoção, são exemplos disso a arte apreciativa, coo tapeçarias, cestos e
ornamentos.
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Objeções à condição identitária
“O publico tem de ser contagiado pelos sentimentos do artista”, uma vez que
esta condição envolve uma identificação entre emoções do artista e do espectador,
chamamos a esta condição, “condição identitária”. Esta da condição mais restrita, pois
considera que algo só é arte se o publico experimentar as mesmas emoções que o artista,
o que é impossível, pois ninguém vive as emoções com a mesma identidade. Parece,
assim, difícil de sustentar que o estatuto de uma obra enquanto arte esteja dependente do
facto de alguém ter uma experiência emocional ao criador da obra.
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ainda a vantagem de lidar de modo satisfatório com a diferença entre os usos
classificativo (descritivo) e valorativo (avaliativo) da arte. Um objeto será uma obra de
arte, no sentido classificativo se, e só se doi concebido com o objetivo de produzir uma
emoção estética no espectador concretizar esse objetivo é considerada uma boa obra de
arte no sentido valorativo, se falhar o propósito s, será ainda uma obra de arte, mas no
sentido classificativo será uma má obra de arte. Todavia um objeto não pode deixar de
ser uma obra de arte o porque é de má qualidade. O que se pretende é encontrar uma
teoria geral da arte e não apenas uma teoria da boa arte. Por isso, o que conta é que o
artista tenha a intenção de dotar a sua obra de forma significante, conseguir ou não já é
um fator indiferente para a teoria geral da obra.
Esta teoria parece apoiar-se num argumento circular, uma vez que refere que a
emoção estética resulta de uma propriedade (a forma significante) destinada
precisamente a desencadear essa emoção no espectador, a qual é diferente da emoção
experimentada diante da beleza natural. Aquilo que se pretende explicar- a emoção
estética sentida pelo espectador- faz parte da própria explicação: a emoção estética
resulta de algo que produz emoção estética e do qual nada mais se pode afirmar.
Se uma pessoa disser que não sente emoção estética perante uma obra de arte, os
defensores da teoria dirão que essa pessoa está enganada, já que a obra desencadeia tal
emoção. Mas isto equivale a pressupor o que se quer demostrar, isto é, a existência de
uma emoção na contemplação das verdadeiras obras de arte.
Se algum objeto a que chamamos obra de arte não desperta emoção estética ao
critico sensível, dir-se-á que esse objeto não constitui uma verdadeira obra de arte.
Então, nada existe que nos permita refutar uma perspetiva desse género, já que no
estamos no pleno domínio da subjetividade do critico. Uma teoria qua não pode ser
refutada (visto ser sempre confirmada em qualquer situação) é, segundo vários
filósofos, despromovida de significado.
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A teoria institucional da arte, defendida por filósofos contemporâneos como
George Dickie, considera que existem dois aspetos comuns a todas as obras de arte,
quer se trate de uma sinfonia, de um quadro, de uma escultura, etc. esses aspetos são:
- x é um artefacto
A teoria institucional sustenta que qualquer coisa pode tornar-se arte desde que
esse estatuto lhe seja atribuído por um representante do mundo da arte. Muitos autores
rejeitam esta teoria por ela parecer admitir demasiadas coisas como obra de arte.
Tomemos um exemplo, se um representante de arte atribuísse o estatuto de arte a tudo o
que existisse, esta teoria teria de aceitar, a definição de arte passaria a ser inútil. Com
isto, ou se aceita que um representante do mundo da arte pode fazer tal atribuição, ou
considera que ele nunca faria, pois existem razões que justificam as atribuições desse
estatuto.
Visto que não existe qualquer critério estabelecido para se fazer parte do mundo
da arte ou para que um artefacto se qualifique como candidato à apreciação, a prática
artística não se assemelha de todo a uma instituição social. É evidente que os artistas
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fazem parte do mundo da arte e é verdade que existem licenciaturas em artes, mas ter
uma licenciatura nesta área não é uma condição necessária para que se seja um artista.
Outra critica é que não pode haver arte sem pré-exista a instituição social do
mundo da arte, mas não pode haver mundo da arte sem arte. Assim sendo, se a teoria
institucional for verdadeira deixa de ser possível falar de arte primitiva, pois é
improvável que exista algo que se assemelha ao mundo da arte quando os homens das
cavernas fizeram as primeiras pinturas rupestres. A ideia de um artista solitário que vive
e cria à margem da sociedade, torna-se quimérica à luz da teoria
A teoria institucional é ainda conhecida por ser viciosamente circular visto que
para saber o que é uma obra de arte, temos de saber o que é o mundo da arte e, para
saber o que é o mundo da arte, temos de saber o que são obras de arte.
Conclusão
Para concluir, não podemos afastar a hipótese de a própria arte não poder ser definida.
Como analisei neste ensaio, há várias teorias sobre o mundo da arte, todas tem objeções,
posso concluir, então que classificar arte é praticamente impossível. Assim a definição
de arte é um assunto que permanece em aberto.
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Bibliografia/Web grafia
Faustino Vaz e Luís Veríssimo, Santillana, 2013.
https://pt.slideshare.net/espanto.info/teorias-esteticas-48482718
https://criticanarede.com/est_tarte.html
https://pt.slideshare.net/meupcjp/teoria-institucional-da-arte
http://ventofresco.over-blog.com/2020/02/11-ano-a-teoria-institucionalista/institucional-
da-arte.html
https://pt.wahooart.com/@@/8XZ6MN-Wassily-Kandinsky-Composi
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