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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

INSTRUMENTAÇÃO

Aluno: Vinicius Macedo Silva


Curso: Engenharia Mecânica
Rgm: 1915847-5
Turno: Noturno
Disciplina: Instrumentação – Matéria online (EAD)

São Paulo
2022

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Os principais tipos de sensores e suas
aplicações na indústria
Sumário

Introdução.......................................................................................................................03

Sensores Aplicados na Industria química.......................................................................04

Tipos e aplicações de sensores.....................................................................................05

CLP.................................................................................................................................08

Interfaces necessários para conexão a controladores tipos CLP...................................09

Conclusão.......................................................................................................................10

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1. Introdução

Um sensor é um dispositivo que recebe um estímulo químico ou físico e, em

seguida, gera um sinal a partir desse estímulo que é convertido em uma quantidade

física que é usada para medir, analisar e monitorar o comportamento do sistema

associado. Dependendo do tipo de sensor, ele pode ter diferentes tipos de sensores

(dispositivos responsáveis pela conversão de propriedades de energia) e

componentes físicos que o auxiliam no desempenho de sua função.

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2. Tipos de Sensores Aplicados na Industria química

Os sensores provaram ser essenciais para adicionar inteligência aos processos

de fabricação automatizados. O sensor foi criado há mais de 6 anos e é utilizado em

larga escala em indústrias de todo o mundo. Seja usado para inventariar itens, manter

os operadores seguros ou até mesmo inspecionar materiais dentro de contêineres,

esses dispositivos eletrônicos podem monitorar e detectar o que está acontecendo na

linha de produção sem nenhum contato físico.

Existem muitos tipos de sensores utilizados na indústria, e a funcionalidade de

cada sensor depende de fatores inerentes ao ambiente de instalação. Neste caso,

por exemplo, o calor, a luz e a proximidade podem afetar o desempenho desses

produtos. Existem sensores de pressão, sensores de nível, sensores de fluxo e

sensores de temperatura. Os tipos mais comuns também são ultrassônicos,

magnéticos, optoeletrônicos, capacitivos e indutivos.

De acordo com especialistas, a cada ano, surgem sensores mais modernos para

uso em uma infinidade industriais. Para identificar o tipo e a aplicação ideal é preciso

uma análise e estudo do ambiente fabril e quais processos o fabricante deseja

automatizar. Escolher produtos que proporcionam alta qualidade e precisão também

é fundamental.

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3. Tipos e as Aplicações

3.1 Sensores de Pressão – Este sensor é utilizado em ambientes de fabricação

de produtos mais robustos. Existem modelos com alta resolução, display, amplificador

a parte e invólucros compactos, bem como diversos tipos de saída e faixas de

pressão. Esses dispositivos eletrônicos podem ser ainda voltados para pressão

diferencial, com bargraph, display duplo e anti-corrosivo. Além disso, há versões para

ar comprimido, gases ou líquidos (mesmo para os corrosivos).

3.2 Sensores Ultrassônicos – Oferecem transmissor de sinal ultrasônico com

detecção e processamento da intensidade de retorno por tempo, para a detecção de

objetos e formas. Emitem pulsos ultrassônicos de forma cíclica caso um objeto, no

campo desejado, reflita os respectivos pulsos. Já o eco resultante é recebido e

convertido em um sinal elétrico. Há modelos com saída digital simples ou dupla,

analógico em tensão ou corrente. Também existem versões específicas para a

detecção de folha dupla.

3.3 Sensores Magnéticos – Este dispositivo elétrico é capaz de detectar partes

e peças de máquinas automatizadas, além dos produtos fabricados nas linhas de

produção.

3.4 Sensores Fotoelétricos – Utilizam um chaveamento de saída (on/off), por

meio de um transmissor de luz e um receptor. São usados na automação de diversas

máquinas industriais, incluindo embalagens, controles de produção, entre outras.

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Destacam-se por prover informações sobre o contraste ou luminescência, distância,

retro reflexivo, cor e área monitorada. Também podem garantir a segurança humana,

intensificando a proteção dos dedos, mãos e braços do operador da máquina. Para

tanto, incluem um controlador de segurança com Classe de Proteção 4.

3.5 Sensores Capacitivos – São aplicados para identificar tipos de massa.

Detectam materiais não metálicos, como plásticos, madeiras, resinas entre outros.

Podem ainda monitorar o nível de líquidos e materiais sólidos.

3.6 Sensores Indutivos – Conhecidos como sensores de proximidade, há

modelos modernos equipados com iluminação traseira para prover mais visibilidade

na comutação, bem como facilitar e agilizar a identificação de eventuais problemas na

manufatura. Detectam componentes metálicos, sejam em ferro, aço e aço inox,

alumínio ou latão.

3.7 Sensores de Fibras Ópticas – Além dos modelos de fibra, há os

microprocessados. Há ainda lentes opcionais para inúmeras aplicações.

Adicionalmente, possuem sistema de detecção de fibra por barreira ou fotosensora.

3.8 Sensores a Laser – Quando comparados com os sensores fotoelétricos

tradicionais, os sensores a laser oferecem sensibilidade e precisão superiores.

Existem modelos tubulares que podem ser utilizados em diversos processos de

produção.

3.9 Sensores Magnéticos – Este tipo de sensor foi projetado para identificar o

campo magnético de um imã, o qual pode ser considerado um acionador magnético.

Dentre as suas aplicações está o monitoramento de cilindros pneumáticos ou de

válvulas lineares.

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3.10 Sensores de Imagens – Dispõem de lente, sensor de imagens, LEDs,

display LCD e ainda de um processador em um único invólucro.

3.11 Sensores Transdutores Lineares – Pode ser utilizado em locais

arriscados para o operador, como nos ambientes onde há agentes contaminantes ou

pó. Por isso, esses sensores têm alta resistência mecânica a vibrações e a choques.

Ao mesmo tempo, contribuem para preservar e aumentar a vida útil das peças,

minimizando o seu desgaste.

3.12 Sensores de Proximidade – São capazes de detectar materiais

condutores elétricos,  realizando o chaveamento sem a necessidade de algum corpo

metálico tocá-lo – sejam em bobinas de relés, contatores, ou circuitos lógicos.

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4. CLP

Um CLP ou Controlador Lógico Programável é um tipo especial de computador

amplamente utilizado para controle de máquinas e processos na indústria e em

diferentes aplicações.

A estrutura de um PLC é semelhante à de um computador normal: contém um

processador ou CPU (Unidade Central de Processamento), memória de leitura e

escrita (memória RAM), memória de leitura (ROM) e uma porta de comunicação

(COM).

A principal diferença é que o controlador lógico programável é capaz de suportar

poeira e poeira, alta temperatura, ruído e vibração, pois foi projetado para operar em

uma variedade de ambientes industriais. O dispositivo é muito flexível e pode ser

conectado a outros dispositivos na fábrica.

Um PLC é semelhante a um computador normal, então vamos entender por que

essa definição é dada.

Seus componentes são:

Memória: área onde ficam armazenadas todas as informações necessárias para

que as atividades sejam desempenhadas.

Cartão de entrada: o cartão recebe um sinal elétrico do ambiente externo e envia

para dentro do CLP.

Processador: esse elemento é um chip, que irá, como o nome já diz, realizar o

processamento do programa.

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Cartão de saída: o cartão envia um sinal elétrico para o ambiente externo com a

finalidade de acionar algum equipamento.

Barramento: o barramento é a placa responsável por fazer a comunicação entre

os componentes descritos acima.

Fonte de energia: tem a mesma finalidade das fontes de energia que você vê por

aí. É ela que transfere energia, alimentando o equipamento.

Todos esses elementos funcionam em conjunto, como se fossem um time de

futebol, em que cada jogador tem seu papel para que o objetivo final seja concluído

4.1 Tipos de Interfaces necessários

Como dissemos, os PLCs são usados para comandar e monitorar máquinas.

Assim, o dispositivo funciona recebendo informações de sensores e dispositivos,

processando dados e programando atuadores e dispositivos de saída.

Com base em suas leituras, os controladores lógicos programáveis podem

registrar dados em tempo real, como: temperatura de operação, produtividade da

máquina e até mesmo iniciar e parar um processo ou gerar alarmes de falha.

Basicamente, um CLP funciona como um sistema de controle de processo. No

entanto, para realizar esse controle adequadamente, o processo a ser controlado

deve ser monitorado, e é aí que entram os sensores. Desta forma, o CLP atua com

base nas leituras dos sensores e emite comandos aos atuadores.

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5. Conclusão

Como você pode notar, os sensores industriais possuem uma ampla gama de

aplicações, auxiliando diversos segmentos da indústria a se tornarem mais eficientes,

produtivos e seguros. Vale ressaltar que, a Indústria 4.0 é baseada na coleta de

dados. Nesse sentido, os sensores são imprescindíveis.

Com isso, a realização desse trabalho se faz importante para nosso aprendizado

sobre sensores e suas funções.

Atenciosamente,

Vinicius Macedo Silva.

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