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Unidade III
7 NADO DE BORBOLETA
O nado de borboleta surgiu por uma variação do nado de peito, que era na época permitida pela
regra. Os nadadores vinham utilizando nas provas do nado de peito uma braçada com recuperação pela
lateral do corpo e por fora da água, o que permitia não só a eliminação da resistência para levar os
braços a frente, como também a braçada mais longa, com extensão dos cotovelos e consequente maior
propulsão. Como a regra não proibia tal movimento, passou a ser utilizado e atribuiu‑se ao americano
Henry Myers em 1933 o marco desta mudança na recuperação da braçada (VELASCO, 1997, p. 33). As
regras tiveram que ser modificadas para preservar o antigo nado de peito “clássico” deste novo estilo de
nadar que vinha se destacando por ser mais rápido. Pela aparência da nova braçada, foi batizado como
borboleta, inicialmente realizado ainda com a pernada de peito e, mais tarde, com a determinação de
novas regras, incorporou definitivamente a pernada conhecida como “golfinhada”.
Apesar de o nado borboleta requerer uma força de braçada e coordenação que o costumam levar para
ser o último nado a ser ensinado, a pernada do borboleta é simples e pode ser aprendida facilmente pelas
crianças ainda na fase de habilidade básica de propulsão, pois utiliza movimentos ondulatórios do corpo
inteiro, exercício chamado comumente de “minhoquinha”. Já para os adultos, apesar de o movimento
não ser desgastante quando realizado para experimentação, há uma maior dificuldade, pois adultos se
mostram mais “rígidos” em movimentações anteroposteriores da coluna, como requer esta pernada.
O movimento das pernas é simultâneo e na vertical, com duas fases: fase descendente (propulsiva)
e fase ascendente (recuperação).
O movimento de pernas do nado de borboleta (golfinhada) imita o movimento realizado pelos golfinhos
ao nadar. A movimentação ocorre a partir do quadril, sendo extensiva às pernas que permanecem juntas
com joelhos semiflexionados no início da fase descendente, estendendo‑se e mantendo‑se estendidos
na fase ascendente.
A aprendizagem da pernada do nado borboleta pode ser feita com a execução de um movimento
anteroposterior de quadril com o aluno na posição em pé. Depois o mesmo movimento será experimentado
com o aluno em decúbito ventral, associando com a submersão ou na superfície. Podemos usar a
forma lúdica com uso de materiais e jogos de imitação, em que o aluno irá executar a movimentação
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na superfície ou em conjunto com a submersão, à meia água. Materiais podem ser utilizados, como
espaguetes e arcos, dispostos no plano horizontal ou vertical para estimular a execução da golfinhada.
Também podemos incrementar a prática com desafios, como fazer a pernada em decúbito lateral e dorsal.
Tudo isso sempre criando situações que estimulem e desafiem os alunos a praticarem a golfinhada.
Usualmente, parte do trabalho deve ser realizada sem o uso da prancha, para justamente permitir uma
oscilação de ombros e braços e facilitar o movimento corporal do tronco, quadris e pernas, enquanto o
aluno tem pouca experiência no movimento, pois a prancha irá “travar” os braços do aluno na superfície,
sem permitir que as mãos afundem, por exemplo. Logicamente, com mais experiência, o uso da prancha
passa a ser uma importante referência no trabalho de pernadas de nadadores mais experientes.
Uma variação bastante interessante é a realização das pernadas com os braços ao lado do tronco e
não acima da cabeça. Com este “encurtamento”, reduzindo a tronco e pernas a ondulação, cria‑se uma
percepção diferenciada do movimento que pode enriquecer a experiência motora do aluno.
• Em pé, fora da água, executar movimentos de ondulação com braços ao longo do corpo e
acima da cabeça.
• Com espaguete colocado sobre a superfície da piscina, saltar e mergulhar (mergulho elementar),
passando sobre o material.
• Em pé, impulsionar o corpo e passar por cima da raia divisória (verifique se é seguro utilizar a raia
desta forma).
• Executar a pernada do borboleta na posição lateral, com o braço de cima ao longo do corpo, e o
braço submerso estendido para a frente da cabeça.
O movimento da braçada do nado de borboleta é simultâneo e apresenta duas fases: a fase aérea
(recuperação) e a fase submersa (propulsiva). A fase aérea é a fase de recuperação em que os braços
estão em voltando para a frente do corpo, e com as palmas das mãos voltadas para cima para trás. A fase
submersa da braçada deste nado lembra a braçada do nado crawl, porém realizada simultaneamente dos
dois lados, com algumas diferenças a serem detalhadas no seu aperfeiçoamento.
O trabalho para o ensino da braçada do nado de borboleta pode ser feito com a vivência do
movimento em pé, caminhando pela piscina enquanto realiza a circundução simultânea dos braços.
Pode‑se também, ao invés de caminhar, realizar saltos na vertical no momento em que a fase da braçada
corresponde à extensão de cotovelos, para evidenciar a importância desta fase no desenvolvimento do
nado, como veremos a seguir na análise técnica do aperfeiçoamento.
Quando a opção do professor for um exercício para trabalhar os dois braços, deve‑se pensar em como
diminuir a sobrecarga ao nadador. Uma opção pode ser utilizar um flutuador, colocando‑o bem próximo
ao quadril (terço proximal da coxa), para que a flutuação fornecida não cause uma hiperextensão da
coluna. O uso do flutuador possibilita uma experimentação da braçada mais leve, aliviando o trabalho
das pernas, ainda pouco eficiente nesta fase.
Outra possibilidade é realizar a braçada do borboleta juntamente com a pernada do nado crawl para
manter a flutuabilidade (equilíbrio) dos membros inferiores e tronco. No momento da extensão dos
cotovelos, o aluno deve acelerar o batimento de pernas de crawl para facilitar o lançamento dos braços
à frente, por cima da superfície, o que é bastante pesado.
Uma outra forma também possível de fazer a introdução à braçada do nado de borboleta é realizar
uma pernada de peito para cada ciclo de braçadas, fazendo esta pernada coincidir com o momento de
extensão dos cotovelos e início da recuperação da braçada, para melhorar a potência desta realização.
• Realizar a golfinhada na superfície da água com braçada do nado crawl de apenas um dos lados.
Esse exercício permite a rotação do tronco, projetando o ombro para fora da água e facilitando a
circundução do braço.
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• Executar a braçada do borboleta com a pernada do nado de peito. Esse exercício permite, devido à
característica aguda da impulsão da pernada de peito, impulsionar os ombros para fora da água,
facilitando a recuperação dos braços do borboleta.
A respiração do nado é essencialmente frontal (mais de 95% dos nadadores), mas também pode
ser feita para a lateral. A inspiração ocorre ao final do empurre até o meio da fase de recuperação
dos braços e a expiração vai do início da puxada (tração) dos braços até o final da ação motora
submersa. O trabalho com a respiração não requer muitos exercícios, pois se o nado de borboleta
for ensinado após o ensino do nado de peito, espera‑se que o aluno já domine a movimentação
necessária à respiração. Assim, pode‑se iniciar o ensino da respiração já coordenando com o
movimento da braçada.
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Unidade III
A coordenação do nado de borboleta acontece da seguinte forma: duas golfinhadas para cada ciclo de
braçadas, sendo geralmente uma golfinhada na entrada das mãos na água e a outra golfinhada juntamente
com a fase final da extensão dos cotovelos sob a água. Antes de chegar à coordenação do nado, pode‑se
trabalhar com movimentos separados da braçada e pernada para depois integrar os dois movimentos de forma
coordenada. Uma possibilidade de variação da proporção de pernadas para três, a cada ciclo de braçada, pode
em alguns casos possibilitar melhor organização do movimento em fases iniciais do trabalho de coordenação.
Como analisamos no tópico de aprendizagem da pernada, o movimento das pernas acontece a partir
da continuidade do movimento ondulatório do corpo, mas, especificamente, com origem no quadril
passando pelos joelhos e finalmente no tornozelo, sendo que o ponto de maior pressão ocorre no peito
dos pés. Deve‑se evitar que os pés saiam da água, o que causaria perda de eficiência propulsiva da
pernada do nado de borboleta.
A frequência da pernada é ditada pelo ciclo de braçadas, e o ideal é que para cada ciclo ocorram duas
ações de perna: a primeira pernada após a entrada dos braços na água, e a segunda na transição da fase
de finalização do empurre para a fase de recuperação.
Figura 109 – O aperfeiçoamento da pernada do borboleta vai incluir aspectos como coordenação, força e controle muscular e
flexibilidade – note a importância da extensão do tornozelo na figura (a) para provocar uma resultante de movimento para a frente
• Agarre: após a entrada das mãos na água, os braços se afastam da linha média do corpo,
mantendo‑se paralelos à linha da água na posição de “Y”. Os punhos se flexionam (agarre) e as
palmas das mãos são apontadas para trás, prontas para iniciar a tração. Os cotovelos flexionam‑se
até 30º a 40º aproximadamente.
• Tração: ocorre uma flexão dos cotovelos com as mãos e antebraços se dirigindo na direção da linha
média do corpo em um ângulo de cotovelos de aproximadamente 90º. Este é um movimento que
ocorre de cima para baixo como um “S”. Ao final da tração, as mãos se alinham aos ombros e os
cotovelos se mantêm voltados para fora em relação à linha dos ombros, com as mãos voltadas para
trás, em uma distância entre elas que pode variar dependendo do nadador (para alguns nadadores,
as mãos se aproximam uma da outra, e, para outros, podem ficar na vertical dos respectivos ombros).
Figura 110 – Fase de tração da braçada. Após o ponto do agarre, em que as mãos são
apontadas para trás, o nadador puxa a água, afundando as mãos e flexionando os cotovelos
• Empurre: os braços se dirigem para a região dos quadris com as palmas das mãos voltadas para
trás, os cotovelos se mantêm afastados, ou seja, voltados para fora da linha média do corpo, e
se estendem aplicando força, enquanto as mãos dirigem‑se à superfície, quando passam ao lado
dos quadris. Ao terminar o empurre, as mãos saem da água aproveitando a inércia adquirida, para
começar a recuperação.
• Recuperação: os braços saem estendidos da água bem ao lado dos quadris num movimento de
semicírculo, paralelos a linha da água com as mãos relaxadas e os polegares voltados para baixo.
A entrada na água se dá com as palmas das mãos voltadas para baixo e/ou inclinadas para as
laterais e com os braços alinhados na direção dos ombros. Alguns nadadores optam por recuperar
os braços com ligeira flexão de cotovelos.
Importante notar que junto à recuperação da braçada ocorre o movimento de extensão cervical para
a cabeça ser levantada e realizar a respiração.
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A) B)
Figura 111 – (a) Início da fase de recuperação, quando os braços saem da água em velocidade. O momento coincide com a respiração
frontal. (b) Metade da fase de recuperação. Note que este nadador faz a opção de flexionar ligeiramente os cotovelos
Figura 112 – Observe que este nadador não respirou nesta braçada. A opção em não respirar em todas as braçadas economiza
energia, pois evita que parte da energia dispendida seja gasta para elevar o corpo em vez de lançá‑lo à frente
Observação
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5 1
2 2
4 4
Vista frontal 3
Vista lateral
2
Vista inferior
A frequência respiratória possui uma influência singular no desenvolvimento do nado, ela se inicia
na fase de apoio e termina no final da fase de empurre, quando os braços iniciam a fase de recuperação.
A cabeça já deve se dirigir para baixo, se alinhando ao corpo. Atualmente, ocorre uma variável da
respiração frontal: alguns atletas optam por realizar a respiração lateralmente, parecida com a respiração
do nado crawl, embora esta seja uma opção minoritária e relativa à adaptação pessoal.
Figura 114 – A respiração do nado de borboleta é predominantemente frontal e deve ser coordenada com uma
boa finalização da braçada, para permitir a elevação da cabeça acima do nível da superfície
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• Dica 1: o nado de borboleta geralmente é o último dos nados formais a ser aprendido, pois
possui ações motoras de grande monta. Muitos adultos que aprendem a nadar tardiamente nem
executam o nado de borboleta devido à sua complexidade. Muitas crianças, mesmo que tenham
aprendido a nadar desde a primeira infância, somente executam o nado de borboleta corretamente
após os 10‑12 anos.
• Dica 2: o uso de nadadeiras pode auxiliar no aprendizado do nado, mas não devem ser
utilizadas sem critério ou supervisão do professor, pois podem causar cãibras ou outros
acometimentos que podem causar pequenas lesões das articulações de membros inferiores
quadril ou mesmo na coluna.
São exemplos:
• Realizar o nado com a braçada alternada, ou seja, um braço de cada vez com ou sem o auxílio
de nadadeiras. A respiração pode ser realizada de diferentes maneiras: realizar nas braçadas
pares ou ímpares.
• Uma variação seria realizar uma braçada com cada braço, depois, em sequência, executar uma
braçada normal, ou seja, com os dois braços ao mesmo tempo. Pode‑se também variar para duas
braçadas de cada lado, e duas completas, de acordo com a característica que se deseja trabalhar.
A respiração pode ser realizada, por exemplo: uma respiração a cada braçada única e não realizar
a respiração na braçada dupla ou ao contrário, não realizar respiração nas braçadas individuais e
realizar a respiração na braçada dupla.
• Para nadadores de maior domínio motor: realizar as fases submersas, mas fazer a recuperação de
braços submersa, mantendo a frequência ondulatória do nado com a respiração. Pode se realizar
com os dois braços ou com um braço de cada vez. Também é possível se realizar o movimento com
um braço de cada vez sem a respiração e depois realizar um ciclo completo normal do nado com a
respiração. O inverso também é possível, realizar a respiração em cada movimento único de cada
braço e recuperação aérea, e no movimento completo não se realiza a recuperação aérea. Estes
exercícios podem ou não serem realizados com o auxílio de nadadeiras, dependerá dos objetivos
e possibilidades motoras do nadador com a avaliação do professor/treinador.
A saída do nado de borboleta é a mesma em suas fases de preparação e voo, antes da entrada
na água. Após a entrada na água, o nadador realizará a movimentação específica ao perceber a
desaceleração após o impulso da borda e então iniciará a ação de pernas ainda submerso, antes
de iniciar o ciclo de braços. Após começar a ação de braços, o nadador deverá iniciar o ciclo
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
respiratório após o primeiro ciclo de braços e pernas para minimizar a desaceleração, por isso a
dificuldade dos iniciantes em executar o nado dentro de parâmetros plausíveis de execução do
nado como citado anteriormente.
Similarmente à virada do nado de peito, o toque na parede deve ser realizado com ambas as mãos
ao mesmo tempo.
A virada do corpo ocorre da mesma forma e durante o deslize o nadador deve perceber a
desaceleração após o impulso da borda e então iniciar a ação de pernas ainda submersa, antes de
iniciar o ciclo de braços.
SW 8.3 – Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser
simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas
não podem alternar um em relação ao outro. O movimento de pernada de
peito não é permitido.
Todo ensino deve ser organizado e sistematizado, e com a natação não é diferente, pois envolve
um processo de aprendizagem que deve ser, antecipadamente, planejado. O planejamento é a ação do
professor que antecede uma aula. É o momento em que ele irá elaborar planos de ensino, planos de
aula, cronogramas, planilhas de treinamento adequados para o aluno e para as turmas. Para elaborar
um planejamento adequado ao ensino, devem ser observados, inicialmente, os elementos envolvidos no
ensino da natação.
O primeiro elemento a ser observado são as características do aluno. Precisamos saber quem é este
aluno com relação aos níveis de desenvolvimento e estágios de aprendizagem em que ele se encontra
e verificar seu momento atual com relação aos aspectos do comportamento (físico, motor, cognitivo,
afetivo e social). Devemos compreender seus sentimentos, como o medo e a ansiedade; observar seus
movimentos; verificar como ele reage nas atividades em grupo, dentre outros detalhes importantes.
Assim, o plano de atividades fará sentido e irá atender aos interesses e às necessidades dos alunos,
motivando‑os e incentivando a prática.
É preciso que o professor tenha conhecimento teórico e prático sobre a natação. A teoria, para
dar subsídios que fundamentem seu trabalho. A prática, para facilitar sua compreensão acerca das
dificuldades que os alunos podem apresentar no decorrer do processo de ensino aprendizagem e para
saber como agir em situações que exigem vivência efetiva em atividades aquáticas, como na prevenção
de acidentes.
Outro elemento a ser observado antes do planejamento é o local onde as aulas serão realizadas.
Primeiro, deve‑se conhecer os recursos físicos e materiais disponíveis. Também é preciso saber sobre a
organização do local e os cuidados necessários antes, durante e após o uso dos recursos disponíveis.
Também cabe ao professor conhecer, respeitar e fazer com que os alunos respeitem os horários de aula
e utilização da piscina e materiais. Sobre a piscina, é primordial verificar suas dimensões (tamanho,
profundidade), como a água é tratada e sua temperatura. Algumas atividades não deverão constar no
planejamento se o local não for adequado à prática delas. Por exemplo, se a piscina for profunda, não
há como realizar um jogo que os alunos realizariam em pé.
Ainda com relação ao local, precisamos considerar a instituição onde as aulas de natação acontecem
e se elas pertencem à área escolar ou não escolar. Na área escolar, o planejamento deve levar em
consideração o projeto pedagógico da escola, que por sua vez deve estar pautado nas Leis Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN) e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da
Educação Física. Caso a natação na área escolar esteja inserida na aula de Educação Física prevista na
grade curricular, ela fará parte do conteúdo de dois blocos: esporte e conhecimento sobre o corpo.
Neste caso, a natação deve fazer parte no Plano de Ensino da disciplina de Educação Física.
Outra forma de inserção da natação no meio escolar é a escolinha de esportes. Neste caso, ela
é considerada atividade extracurricular, ocorrendo fora do período de aulas do aluno. Sendo assim,
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
seu planejamento será feito separadamente da Educação Física da grade curricular, sendo necessário
somente verificar o calendário letivo para que não ocorram conflitos de datas ao realizar um evento,
como um Festival de Natação, por exemplo.
Fora da área escolar, a natação é realizada em academias, clubes públicos e particulares, associações,
ONGs (Organizações Não Governamentais), hospitais, universidades e condomínios. Neste caso, o
planejamento deve levar em consideração os regimentos e as diretrizes do próprio local em que está
inserida ou, se for o caso, do órgão representativo, como o exemplo dos clubes públicos que estão
vinculados às Secretarias de Esporte.
O planejamento das aulas de natação deve ser elaborado para atender a objetivos e conteúdos
a serem atingidos e trabalhados a longo prazo (bimestral, trimestral, semestral ou anual) ou a curto
prazo (semanal, diário). Para o planejamento a longo prazo, são elaborados os planos de ensino e/ou
um cronograma de atividades. No meio escolar, são elaborados planos de ensino, principalmente se a
natação estiver inserida como conteúdo nas aulas de Educação Física. A escola pode solicitar um plano
de ensino nos mesmos moldes solicitados nas disciplinas convencionais teóricas.
• Objetivo específico: objetivos a serem alcançados num prazo menor (exemplo: um bimestre).
• Estratégia: como os temas serão desenvolvidos nas aulas; quais recursos serão utilizados (recursos
físicos e materiais).
• Avaliação: como o processo de ensino será avaliado (forma e frequência das avaliações;
níveis de ensino).
O planejamento a longo prazo pode ser realizado de forma menos detalhada. Neste caso, pode ser
elaborada uma planilha constando as atividades previstas (conteúdos das aulas), organizadas de acordo
com os níveis de ensino da natação. Pode ser incluído um objetivo a ser atingido em cada nível e também
algumas estratégias de ensino. A classificação em níveis é muito importante para a identificação do estágio
de aprendizagem em que o aluno se encontra. Nesta classificação devem ser apresentadas, de forma clara
e objetiva, quais as habilidades o aluno deve “dominar” em cada um dos níveis. Para facilitar o trabalho do
professor e tornar mais fácil a comunicação com o aluno sobre o nível em que ele se encontra, podemos
utilizar cores e símbolos. Costuma‑se utilizar imagens de peixinhos e outros animais aquáticos.
A estratificação a ser utilizada para determinar os diferentes níveis pode variar de uma instituição
para outra, ou ainda apresentar variações quando necessário para, por exemplo, acomodar um excesso
de alunos de um nível ou de outro, em uma piscina cheia. Exemplificação de um quadro de acordo com
os níveis de ensino:
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Unidade III
O quadro anterior trata‑se apenas de um exemplo. Ele pode e deve ser modificado para
atender às necessidades do professor de acordo com as especificidades do local, objetivos
que se deseja atingir, fatores individuais, dentre outros parâmetros importantes de serem
considerados. Também outros itens podem ser incluídos como datas especiais de “aulões”
e festivais; objetivos a serem alcançados em cada etapa, formas de avaliação. Enfim, esta
planilha deve de fato atender a tudo que se refere à organização e programação das atividades
da natação.
Uma vez feito o planejamento a longo prazo, o professor deve elaborar os planos de aula de natação.
Toda aula de natação deve ter, pelo menos, três partes: aquecimento, parte principal e relaxamento.
Cada uma delas deve ser planejada a fim de atender aos objetivos a que se referem.
• Parte principal (15 a 45 minutos): contempla os objetivos principais da aula. É nesta parte que
são trabalhados os conteúdos referentes, por exemplo, ao aprendizado dos nados, saídas e viradas.
São realizadas atividades que visam atingir os objetivos da aula.
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Para ilustrar o assunto, vamos dar alguns exemplos de planos de aula de natação voltados às fases de
adaptação ao meio aquático; habilidades básicas da natação, dos quatro nados e complexas; respiração
lateral, saídas e viradas.
Objetivo: fazer com que o aluno experimente o contato com a água de forma agradável
e segura, e desenvolva os conceitos iniciais de flutuação e controle do corpo na água.
Estratégia
Parte 1 – aquecimento:
• Brinquedo cantado: “O sapo não lava o pé” – alunos sentados na borda da piscina
cantarão a música enquanto batem os pés na água, molhando‑se.
entregando a prancha ao próximo da coluna que fará o mesmo. Ganha a equipe que
terminar primeiro a prova.
• Deslocar‑se pela piscina sem andar, podendo colocar os pés no chão para
impulsionar‑se em um toque apenas, com ou sem prancha.
Parte 3 – relaxamento:
Avaliação: observação das reações dos alunos; conversa durante e após a aula.
Estratégia
Parte 1 – aquecimento:
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
• Executar movimentos da pernada do nado crawl sem uso de prancha, com braços na
lateral e, depois, estendidos à frente do corpo (foguetinho).
Parte 3 – relaxamento:
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Unidade III
Estratégia
Parte 1 – aquecimento:
• 300 m nadando medley ao contrário (exceto borboleta: 100 m crawl, 100 m peito,
100 m costas).
• Sem uso da prancha, com braços posicionados ao lado do corpo, o aluno realiza a pernada
do nado de peito, tentando tocar o calcanhar nas mãos, que estão ao lado dos quadris.
• Realizar as ondulações do nado de borboleta, sem respirar, sem prancha. Quando sentir
necessidade de respirar, completar a piscina nadando crawl completo relaxadamente.
A noção de treinamento deve ser compreendida como a possibilidade de alterar o estado físico, motor,
perceptivo e psicológico do nadador. A alteração deste estado compreende aspectos e fatores próprios
de cada um como: idade, sexo, objetivos, condições de treinamento e capacidade de treinamento que
se altera ao longo do tempo.
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Os exercícios realizados durante um processo de treinamento, o qual pode durar muitos anos,
englobam a responsabilidade do treinador em visualizar o estado atual de desenvolvimento do nadador
e, independentemente do tempo que o treinador estiver trabalhando com ele, deve respeitar os estágios
de sua evolução.
Os meios para se alcançar o resultado, seja ele desportivo ou de qualidade de vida, precisam atender
às práticas que ajudam a desenvolver o processo de evolução como um todo, verbais (compreender a
informação a ser realizada), visuais (observar a si mesmo e aos outros), sinestésicos (perceber a si mesmo).
Como pudemos observar anteriormente, quanto mais condicionado está um nadador, mais adaptado
a um regime progressivo de aumento de cargas, ele responderá de forma positiva, quer dizer, quanto
mais condicionado, mais pronto ele estará a continuar sua progressão.
Este princípio nos leva a adequar a exata sucessão de cargas de treinamento que levem ao nadador
a obter significativos benefícios sem comprometer a sua saúde física e mental. A verdadeira eficácia
do treinamento deve obedecer a esta variável que produzirá uma correta correlação entre estímulo/
carga/benefício, seja ele pedagógico, como aprender a realizar um novo nado, ou mesmo obter um
resultado competitivo.
A adaptação às variáveis do treinamento que mudam ao longo do tempo nos mostra quanto aquele
nadador terá ou não a capacidade de chegar ao objetivo estabelecido, se ele possuirá capacidade de chegar
àquele objetivo no determinado período de tempo estabelecido no programa ou se ele necessita de mais
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Unidade III
tempo, ou mesmo não será possível atingir aquele objeto por questões técnico/fisiológicas ou mesmo de
logísticas como mudança de rotina de vida que impedem a chegar a um determinado objetivo.
Na terceira idade já observamos outra relação das capacidades acima descritas, em que a parte
cognitiva possui uma curva descendente diferente da capacidade física. Isto quer dizer que o
treinador deve se utilizar dos fundamentos do treinamento desportivo adaptado a uma realidade do
processo da vida humana. O treinamento para competições master são uma realidade no panorama
atual da natação.
Refletindo sobre as possibilidades descritas anteriormente, temos novas questões a serem discutidas.
Quais as qualidades físicas deverão ser objetivadas em cada fase da vida humana relacionada ao
treinamento de natação? Dentro destas possibilidades, devemos refletir sobre as principais formas de
exigência física e motora:
Estas qualidades dependem da condição em que se encontra o nadador em termos gerais, que é base
para podermos prever uma evolução das partes mais específicas que possuem uma aguda inter‑relação
no seu desenvolvimento.
Lembrete
Quando vamos propor uma determinada atividade ao nadador, devemos ter em mente se ele pode
realizar a atividade em termos motores e fisiológicos que lhe tragam benefícios. Por exemplo, nadar
1.000 metros:
Estas opções de realização de uma determinada tarefa estão intimamente ligadas à capacidade que o
nadador possui de cobrir estas distâncias com a melhor manutenção da técnica do nado possível, pois se
durante o percurso ou ao seu final percebemos que o nadador não manteve a correta execução dos nados,
estas distâncias são demasiadas longas ou impróprias para ele. O treinador deverá então reavaliar se as
tarefas estão de acordo com as condições do nadador naquele momento ou período do treinamento.
• O aumento do volume de treinamento está ligado à faixa etária do nadador, sexo, grau de
preparação e objetivos (saúde ou desempenho).
• As consequências do aumento do volume, desde que bem controlada, são a melhora da capacidade
cardiorrespiratória e da resistência aeróbia e o aumento da força (em menor grau).
• O volume de treinamento está ligado à duração da sessão de aulas ou treinamento, como nadar
1.000 metros numa aula de 45 minutos de duração, até chegar a 10.000 metros ou mais em uma
sessão de treinamento de 3 horas.
A planificação das atividades de curto, médio e longo prazo estão interligadas e podem se modificar
ao longo do tempo devido a fatores que não temos como reger. O nadador pode mudar de objetivo, de
perspectiva de vida ou mesmo acontecimentos inesperados podem facilitar ou mesmo interromper o
planejamento inicial.
Quando planejamos um período de treinamento, temos que, primeiramente, ter a visão de longo e
curto prazos, este último conhecido como microciclo de treinamento.
Macrociclo de treinamento
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Início Desenvolvimento Resultado
— Mesociclo de estabilização: onde as cargas de treino adquiridas ao longo dos meses não
aumentam, e sim consolidam os ganhos dos meses anteriores.
— Mesociclo competitivo: as cargas de treino são altas e voltadas aos nadadores que buscam
um rendimento superior. Os nadadores que buscam qualidade de vida ou estão voltados mais
para a aprendizagem não se submetem a este regime muito alto de rendimento.
Mesociclos de treinamento
1º Mesociclo 2º Mesociclo 3º Mesociclo 4º Mesociclo
Desenvovimento da Desenvolvimento da Preparação final para
Objetivo principal Avaliação geral técnica de nados resistência aeróbia obtenção doresultado
Duração 2 semanas 4 semanas 10 semanas 2 semanas
Existem os mais diferentes tipos de microciclos de treinamento. A seguir, serão citados os microciclos
mais utilizados nos treinamentos:
• preparatório: as cargas se subdividem entre mais intensas e menos intensas, e aparecem mais
vezes durante os ciclos de treinamento.
• de choque: as cargas de treinamento são muito intensas e devem ser realizadas por nadadores de
maior experiência, já voltados para um resultado competitivo.
• de recuperação: as cargas são maiores que os microciclos introdutórios, mas menores que os preparatórios.
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
• Sessão de treinamento: é a unidade básica da periodização, a qual pode ter a duração de trinta
minutos até três horas ou mais dependendo do objetivo do dia do treinamento. Ela se divide
basicamente em três partes: aquecimento, parte principal e volta à calma, em que todas as partes
devem estar interligadas e integradas nos aspectos técnicos, fisiológicos e psicológicos.
Observação
Parte principal:
• 8 x 50 metros com flutuador, objetivando a sobrecarga de braços, alternando entre os nados crawl
e de costas a cada 50 metros;
• 4 x 100 metros de trabalho de pernas utilizando prancha, com intervalo de 20 segundos a cada
100 metros em ritmo moderado alternado a cada 100 metros os nados crawl e de costas;
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Unidade III
Exemplo 2: uma sessão de treinamento com nadador de 15 anos com cinco anos de experiência
em treinamento e competições de nível estadual em provas de 100 metros nado de borboleta para
campeonato estadual. Treino em piscina curta (semiolímpica, 25 metros). A duração da sessão é de
aproximadamente duas horas.
Aquecimento: 2 x 200 metros alternando em 100 em nado crawl e 100 metros em medley.
Parte principal:
• 5 x 100 metros de educativos de correção dos nados crawl e borboleta, além de simulações de
saídas e viradas de caráter competitivo destes nados;
• 12 x 200 metros nado crawl com 20 segundos de intervalo em ritmo submáximo a 85% da
frequência cardíaca máxima;
• 4 x 200 metros em ritmo suave, alternando 100 metros com flutuador na braçada do nado crawl
e 100 metros de prancha realizando pernadas na ordem do medley;
medley, cada nadador vai nadar 100 metros na ordem citada dos nados e, ao tocar a parede, o próximo
nadador salta na água e nada sua parte da prova. Há também as provas de revezamento nado livre,
em que cada um dos quatro atletas nadará ¼ da distância total da prova. Uma prova de revezamento
geralmente é designada no formato 4 x “n” metros (4 x 50 metros medley, 4 x 100 metros livre etc.).
Saiba mais
169
Unidade III
Resumo
Exercícios
170
NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
A) Alternativa correta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração,
empurre e recuperação.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração,
empurre e recuperação.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração,
empurre e recuperação.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração,
empurre e recuperação.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração,
empurre e recuperação.
Questão 2. Qual é a sequência dos estilos de nado nas provas individuais do tipo medley?
1 – Livre.
2 – Costas.
3 – Peito.
4 – Borboleta.
171
Unidade III
A) 1, 3, 4, 2
B) 3, 4, 1, 2
C) 3, 1, 4, 2
D) 1, 4, 3, 2
E) 4, 2, 3, 1
172
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
1024PX‑THE_NATATIO_%28SWIMMING_POOL%29_OF_THE_BATH_COMPLEX%2C_MINTURNAE%2C_
MINTURNO%2C_ITALY_%2815001117665%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/thumb/6/62/The_natatio_%28swimming_pool%29_of_the_bath_complex%2C_
Minturnae%2C_Minturno%2C_Italy_%2815001117665%29.jpg/1024px‑The_natatio_%28swimming_
pool%29_of_the_bath_complex%2C_Minturnae%2C_Minturno%2C_Italy_%2815001117665%29.
jpg>. Acesso em: 6 abr. 2018.
Figura 6
Figura 7
173
Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 19
Figura 20
Grupo Unip‑Objetivo.
Figura 21
Grupo Unip‑Objetivo.
Figura 22
Figura 23
Figura 24
Figura 25
Figura 26
175
Figura 27
Figura 28
Figura 30
Figura 32
Figura 33
Grupo Unip‑Objetivo.
Figura 34
Figura 36
Figura 38
800PX‑SWIMMING_CLASS_FOR_GIRLS%2C_C._1930S%2C_BY_SAM_HOOD_%285415310736%29.
JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/85/Swimming_class_
for_girls%2C_c._1930s%2C_by_Sam_Hood_%285415310736%29.jpg/800px‑Swimming_class_for_
girls%2C_c._1930s%2C_by_Sam_Hood_%285415310736%29.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
176
Figura 39
Figura 40
Figura 41
Figura 42
Figura 43
Figura 44
Figura 45
Figura 46
177
Figura 47
MACHADO, D. C.; CARVALHO; S. H. F. Metodologia da natação. São Paulo: EPU, 2014. p. 28.
Figura 48
Figura 49
Figura 50
Figura 51
Figura 52
Figura 53
Figura 56
Figura 57 A
LOTUFO, J. N. Natação: ensinando aos principiantes. 8.ed. São Paulo: Hemus, [s.d]. p. 42.
178
Figura 58
Figura 60
Figura 61
Figura 63
Figura 64
Figura 65
Figura 66
BRITO, C. A. F. Teoria gestáltica: uma nova concepção pedagógica. São Paulo: Phorte, 2008. p. 22.
Figura 67
Figura 68
Figura 70
Figura 71
Figura 73
Figura 75
Figura 76
Figura 77
Figura 78
Figura 79
180
Figura 80
CJTF‑HOA_AND_CAMP_LEMONNIER_MEMBERS_PARTICIPATE_IN_THE_JOINT_WARRIOR_COMPETITION_
161119‑Z‑CT752‑790.JPG/1024PX‑CJTF‑HOA_AND_CAMP_LEMONNIER_MEMBERS_PARTICIPATE_IN_THE_
JOINT_WARRIOR_COMPETITION_161119‑Z‑CT752‑790.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/thumb/5/58/CJTF‑HOA_and_Camp_Lemonnier_members_participate_in_the_Joint_
Warrior_Competition_161119‑Z‑CT752‑790.jpg/1024px‑CJTF‑HOA_and_Camp_Lemonnier_members_
participate_in_the_Joint_Warrior_Competition_161119‑Z‑CT752‑790.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 81
Figura 82
Figura 83
Figura 84
Figura 85
Figura 86
Figura 87
181
Figura 88
Figura 89
Figura 90
Figura 91
Figura 92
Figura 93
Figura 94
Figura 95
Figura 96
1024PX‑US_NAVY_110520‑N‑CD297‑119_LT._MELANIE_MONTS_DE_OCA_SWIMS_IN_THE_
WOMEN_50‑METER_BACKSTROKE_EVENT_AS_A_MEMBER_OF_TEAM_NAVY‑COAST_GUARD_
DURING_THE_SE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b1/
US_Navy_110520‑N‑CD297‑119_Lt._Melanie_Monts_de_Oca_swims_in_the_Women_50‑meter_
182
Backstroke_event_as_a_member_of_Team_Navy‑Coast_Guard_during_the_se.jpg/1024px‑US_
Navy_110520‑N‑CD297‑119_Lt._Melanie_Monts_de_Oca_swims_in_the_Women_50‑meter_Backstroke_
event_as_a_member_of_Team_Navy‑Coast_Guard_during_the_se.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 97
Figura 98
SWIMMING_GRAND_PRIX_OF_POLAND_‑_KRAKÓW%2C_2012_RADOSŁAW_KAWĘCKI_II.JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d8/Swimming_Grand_Prix_of_
Poland_‑_Kraków%2C_2012_Radosław_Kawęcki_II.JPG>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 99
Figura 101
Figura 102
Figura 103
Figura 104
Figura 105
Figura 107
Figura 108
Figura 109
Figura 110
Figura 111 A
US_MARINES_BUTTERFLY_STROKE.JPG/800PX‑US_MARINES_BUTTERFLY_STROKE.JPG. Disponível
em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f4/US_Marines_butterfly_stroke.
jpg/800px‑US_Marines_butterfly_stroke.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 111 B
800PX‑US_NAVY_031208‑N‑7542M‑006_U.S._ARMY_CAPT._JOE_NOVAK_FROM_ST._PETERSBURG%
2C_FLA._ATTACHED_TO_THE_WORLD_CLASS_ATHLETE_PROGRAM_IN_FORT_CARSON%2C_COLO.JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0a/US_Navy_031208‑N‑7542M
‑006_U.S._Army_Capt._Joe_Novak_from_St._Petersburg%2C_Fla._attached_to_the_World_Class_Athlete_
Program_in_Fort_Carson%2C_Colo.jpg/800px‑US_Navy_031208‑N‑7542M‑006_U.S._Army_Capt._Joe_
Novak_from_St._Petersburg%2C_Fla._attached_to_the_World_Class_Athlete_Program_in_Fort_Carson%
2C_Colo.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 112
Figura 114
REFERÊNCIAS
Textuais
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