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1, em Fá menor
Uma das coisas que chama a atenção nessa exposição é a reaparição do tema
a1 na transição para o 2º grupo temático (c. 8-10), sugerindo o princípio
monotemático. Hepokoski e Darcy classificam esse tipo de evento como uma das
estratégias comuns para a transição, os tipos “dissolventes” [dissolving types], que
consistem em “começar uma reafirmação temática, complemento ou reprise, que
logo se ramifica em auto evidente elaboração transicional” (HEPOKOSKI e DARCY,
2006, p. 101). Nesse caso, o que se considera como “dissolvida” é a expectativa de
um retorno completo do tema.
Tovey (1931, pp. 12-13) não distingue temas entre os c. 20-40, exceto pelo
“grupo de 4 compassos” que inicia no c. 32.
Hepokoski e Darcy consideram como um caso híbrido (“Híbrido 1”) que
estabelece o padrão “antecedente + continuação por dissolução”, de modo que no
Op. 2 n. 1 temos um “antecedente sentencial terminando em uma semicadência, c.
1-8”, seguido pela “continuação por dissolução da transição, c. 9-20” (HEPOKOSKI &
DARCY, 2006, p. 108).
Bibliografia
HEPOKOSKI, James and DARCY, WARREN. Elements of Sonata Theory:
Norms, Types, and Deformations in the Late-Eighteenth-Century Sonata.
Oxford/New York: Oxford University Press, 2006.
TOVEY, Donald F. A Companion to Beethoven’s Pianoforte Sonatas (Complete
Analyses). London: The Associated Board of The R.A.M., 1931.
Análise do 1º movimento, por Paulo de Tarso Salles (2018)
SONATE
Op.2. N91.
Joseph Haydn gewidmet.
tema a L. van Beethoven.
motivo 2
Allegro.
1.. motivo 1
5 transição? tema a
na dominante?
semicadência
10
tema b1 (tR)
15
Láb maior: V
21
V I
25 transição (sequencial)
Gº tema b2
29
viiº I
34
40 codeta
46
.
p
52
57
63
69
74
79
84
89
1. s a 1. a1.a1.
95
99
103
107
112
117
122
127
131
135
140
146
.ff
152