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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA SOCIAIS
LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA
IIIº ANO

TOMADA DE DECISÃO E SISTEMA DE INFOTMAÇÃO


ORGANIZACIONAL

O DOCENTE

______________________________________
Dr. João Maria Funzi Chimpolo

1
Luanda, 2021

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA SOCIAIS
LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA
IIIº ANO

TOMADA DE DECISÃO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO


ORGANIZACIONAL

O presente trabalho científico presentado para


obtenção da segunda nota parcelar na cadeira
de Administração de Recursos Humano, em
contabilidade e Auditoria, pela faculdade
Economia da Universidade Agostinho Neto.

Sala: B
Grupo: A
Semestre: Iº
Cadeira: Administração de Recursos Humanos
Curso: Contabilidade e Auditoria
DISCENTES DO GRUPO

Nº Nomes Nº Universitário
01 Artur António Joaquim Gaspar 123247
02 Arife da Conceição Fazenda José 113335
03 Cláudio Manuel António 120818
04 Diambi Elisa Miguel 109330

3
AGRADECIMENTO

A Deus pela vida, pela bênção, proteção, pelo seu filho jesus cristo.
A nossa professora Elsa Conga, pelo tema dado que visa acrescer o nosso intelecto

Aos nossos familiares pelo apoio moral e financeira, que nos têm prestado durante à acção
formativa e aos nossos colegas de turmas, amigos e todos aqueles que de forma direita ou
indiretamente que nos têm apoiado.

A todos vocês o nosso muito obrigado.


EPÍGRAFE

Jamais mais considere seus estudos


como uma obrigação, mas como uma
oportunidade invejável para aprender a
conhecer a influencia libertadora da beleza do
reino do espiríto, para o seu próprio prazer
pessoal.

5
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DO TRABALHO

Objetivo Geral

Objetivos Específicos



PROBLEMATICA

JUSTIFICATIVA

HIPOTESES

ESTRUTURA DE TRABALHO

7
CAPÍTULO I

ABORDAGEM SOBRE TOMADA DE DECISÃO

1.1 Tomada de Decisão

Tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na selecção de uma opção entre
várias alternativas. É amplamente utilizada para incluir preferência, inferência, classificação e
julgamento, quer consciente ou inconsciente.  Existem duas principais teorias de tomada de decisão
teorias racionais e teorias não racionais variando entre si num sem número de dimensões.

 Teorias racionais são por excelência normativas, baseadas em conceitos de


maximização e otimização, vendo o decisor como um ser de capacidades
omniscientes e de consistência interna.
 Teorias não racionais são por excelência descritivas, e têm em consideração as
capacidades limitantes da mente humana em termos de conhecimento, memoria e
tempo. Utilizam heurísticas como procedimento cognitivo, fornecendo uma estrutura
mais realística dos processos de tomada de decisão.

Com frequência, as organizações deparam-se com problemas de decisão. Poder-se-ia pensar


que uma pessoa física poderia analisar o problema e escolher a melhor alternativa de decisão de
modo inteiramente informal. No entanto, nas organizações, os problemas são amplos e complexo,
pelo que envolvem riscos e incertezas e ocorrem em diferentes níveis funcionais, com a
participação de diversas pessoas. Logo, o processo de decisão deve ser estruturado e resolvido de
maneira formal, detalhada, consistente e transparente.

Uma decisão deve ser tomada quando se está diante de um problema que possui mais de
uma alternativa para a sua solução. Mesmo quando, para solucionar um problema, exista uma única
acção a ser realizada, há as opções direcionar correctamente todo o processo.
A tomada de decisão, ao usar-se parâmetros quantitativos e qualitativos, é utilizada por
grupos empresarias, pequenas e medias empresas, por governos, militares etc. nos dias actuais, as
organizações estão presentes em um mercado globalizado cada vez mais de competitivo, pelo que
buscam reduzir perdas e aumentar ganho, por meio de tomada de decisões, rápidas, corretas e
abrangentes. O tomador de decisão, como, por exemplo, o gestor de uma área, pode criar também
situação para comparar e analisar o estado de natureza antes e depois, ao julgar as vantagem e
desvantagem após implementar a decisão.

As teorias racionais surgem em meados do século dezassete, quando os ideais de


demonstração do conhecimento são substituídos pelo cálculo da probabilidade e pela matemática. O
Homem passa a ser visto como um ser racional, dotado de uma superinteligência e capacidade
cognitiva ilimitada e coerente. Com base em ciências normativas, fundamentadas em normas e
axiomas, as teorias racionais estão particularmente interessadas em explicar como as decisões
devem idealmente ser tomadas, ou seja, pretendem explicar como o decisor deverá processar uma
decisão para que esta maximize os seus ganhos e minimize as suas perdas. Com uma componente
prescritiva evidente, deseja determinar o que são bons julgamentos e decisões e, principalmente,
como os reconhecer.

A Teoria da Maximização, também designada Teoria da Utilidade Esperada, é uma das mais


importantes teorias racionais. Uma premissa fundamental desta teoria é a ideia de que um decisor
racional deve sempre maximizar os seus potenciais ganhos (utilidade) e minimizar as suas
potenciais perdas (desutilidade) e que, de algum modo, as escolhas do decisor devem ser
computorizadas e alocadas em forma de probabilidades. De uma forma prescritiva, as árvores de
decisão foram propostas para que o decisor seja capaz de selecionar a melhor opção. Através de
árvores de decisão, um decisor fica apto a computorizar a utilidade esperada (UE)1 para cada uma
das alternativas, bastando para isso determinar todas as opções possíveis para uma determinada
alternativa, e a probabilidade e a utilidade para cada uma das opções. A utilidade esperada para cada
opção é calculada através da multiplicação da probabilidade com a respetiva utilidade. Todas as
opções referentes a uma alternativa são somadas para obter o valor da UE. A alternativa com maior
UE é a alterativa que maximiza os ganhos do decisor.

1
Utilidade Esperada
9
Teoria não racional, por não exemplificarem, de maneira realista, os processos cognitivos de
um decisor, as teorias racionais foram julgadas na segunda metade do século vinte, culminando com
o aparecimento das chamadas teorias não racionais. (Segundo Herbert Simon), propôs o que viria a
ser uma das principais teorias não racionais teoria da racionalidade Limitada como uma alternativa
ao modelo rígido de tomada de decisão proposto pelas teorias racionais. Segundo este conceito, o
nosso raciocínio é limitado pela capacidade cognitiva da nossa mente. Sob um ponto de vista
biológico e funcional, somos incapazes de encontrar e processar toda a informação inerente e
necessária a uma tomada de decisão racional. Numa perspetiva mais natural e real, o decisor tem
tempo, conhecimento e atenção limitados e por isso o processo cognitivo de procura de informação
é muito escasso, influenciando grandemente as suas decisões.

Para além das limitações da mente humana, Simon acrescenta que as nossas decisões são
fortemente influenciadas pelo ambiente que nos rodeia, o que chama de racionalidade
ecológica (racionalidade que é definida pela sua integração com a realidade). Os processos
cognitivos que utilizamos para resolver determinada decisão tem que ser coerentes com a estrutura
do ambiente no qual a decisão está a ser tomada. É necessário haver um match 2 entre a estrutura do
ambiente e a escolha da heurística3 que se utiliza para resolver a incerteza da decisão. 

2
Significa Combinar
3
Proposta que empregam conhecimento e computação mínimos par fazer escolhas adaptativas em
ambientereais.
1.2 Tipologia da Tomada de Decisão

A tomada de decisão é uma tarefa complexa, é necessário estrutura-la a um problema de


decisão que pode ser do tipo estruturado, semiestrutura ou não estruturado – e a um nível de decisão
– estratégica, tática ou operacional, a fim de fazer a escolha apropriada.

Nível de d decisão: problema Operacional Tático Estratégico

Características Bem definido; Rotina variada Definidos em nível Novos Serviços;


Semiestruturado Duração/ frequência Dias / Semanas diferentes planejamento

Decisor Chefe de secção Meses/ um ano


Anos
Exemplo Gerente/ Directoria
Programação da Produção;
controlo de stock Financiamento
Directoria
Prémios, preparar o
PCP ou Orçamento
Nova Filial Fusão/
aquisição

Alta
Complexidades Baixa Média

Características Rotina sujeita a imprevistos Não rotineiras Novos


Não Estruturado Duração/ frequência Empreendimentos

Decisor Dias/ por Período


Caso a caso Anos
Chefe de Secção
Gerente Director Directoria
Gestor capa de acionistas
Exemplo revista; Layout de Jornal; compra
de software Contratações; Novos Produtos;
Demissões; planeamento de P
Negociações &D; Nova
tecnologia
compra de
equipamento

Complexidades Média Alta Muito alta

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Em cada nível que se toma um tipo de decisão, a informação necessita de condições
diferentes para sua devida agregação, e os diferentes níveis de decisão requerem informações
diferentes nos diversos modos de exibição. Explica-se, a seguir os níveis de informação e as
suas relações:
 Nível Estratégico: considera influência e a interação de toda a estrutura
organizacional da empresa com o ambiente. Contempla a empresa a sua totalidade,
ou seja, meio ambiente interno e / ou externo (MAIE)4. O nível da informação, neste
caso, é macro;
 Nível tático ou gerencial: Abrange certos conjuntos de ponto, aspectos iguais á
estrutura organizacional de uma empresa. Nesta situação o nível da informação é em
grupos, ao considerar a relação entre as determinadas informações de um sector,
unidade e / ou de um negócio;
 Nível Operacional: Considera-se influência de uma parte mais específica da
estrutura organizacional da empresa, que cria condições para apropriada para
realização dos seus trabalhos rotineiros. Contempla tarefas ou actividades menores e
precisas. O nível de informação, neste caso é detalhado.

1.3 Características da tomada de decisão

As decisões podem ser classificadas como simples (rotineiras) ou complexas:


 Simples: decisões diárias de rotinas a serem tomadas tanto na vida pessoal como na
profissional e no máximo entre duas pessoas envolvem menos parâmetros, riscos e
incerteza;
 Complexas: decisões mais difíceis enfrentadas por grupos, ou até mesmo,
individualmente. Geralmente, atendem a múltiplos objectivos, e, repetidamente, os seus
impactos não podem ser correctamente identificados.

4
Meio Ambiente Interno e Externo
Existem três tipos de decisão que são:

a) Sequencial: sob condições de incertezas não nulas, essa decisão é consequência de


resultado de uma tomada de decisão anterior e dentre possível acções o decisor deve
escolher a melhor opção;
b) Única: ao contrário da sequencial, o seu propósito é orientar e determinar um curso
de acção único. Porem não impõe a necessidade de outras decisões posteriores, a não
ser que o objectivo do decisor seja levar acção escolhida avante, sem nem uma
interrupção.
c) Racional: Neste tipo de decisão o decisor se justifica a sua escolha com argumentos
baseados no seu conhecimento e critério supostamente, fariam com que outras
pessoas tomassem ou não a mesma decisão.

1.4 Tomada de decisão através do sistema de informação

Existem diversas falhas informacionais encontrada nas organizações. Dentre os mas comuns,
estão o fluxo de informação incorrectas, desconhecimento da informação na tomada de decisão
rotineiras, baixa capacidade na utilização das tecnologias de informação; insegurança e imprecisão
nas decisões e administração inadequada perante um amplo conteúdo informacional quando se
necessita de decisões ages o que provoca estresse e ansiedade nos gestores.

Os autores acrescentam ainda que os sistemas de apoio á tomada de decisão são


indispensáveis e essenciais á vida das organizações, visto que a exigência e a competitividade do
mercado global não admitem falta de competência inventar e reagir rapidamente, nem a falta de
conhecimento sobre como usar a informação e o conhecimento com vista à inovação.

No processo de trabalho, a domada de decisão é considerada a função que caracteriza o


desempenho da gerência. Independentemente do aspecto da decisão, esta atitude deve ser fruto de

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um processo sistematizado, que envolve o estudo de problema a partir de um levantamento de dados
produção de informação estabelecimento de proposta de soluções escolha da decisão, viabilização e
implementação da decisão e analise dos resultados obtidos.

Os sistemas de informação são recursos básicos para a decisão automatizada, por permitir
que todos os colaboradores responsáveis pela empresa tenham acesso aos dados mais recentes a
qualquer momento. Tais informações, que a organização possui, deve estar de preferência
integradas por meio de computadores em rede. Embora todos os sistemas, por melhores quê sejam,
sujeitos a falhas, é possível tentar identifica-las e corrigi-las.

Numa investigação do centro estratégico de Gestão Empresarial, onde se analisou a filosofia


que os sistemas de informação devem ter. Chegou-se à conclusão que a filosofias de um sistema de
informação serão eficazes quando:

 Possibilitem a execução rápida de algum trabalho com qualidade e tempo reduzido;


 Serem flexíveis para se adaptar às mudanças do ambiente;
 Não levar em consideração a personalidade do indivíduo, mas o interesse da
organização;
 Preverem sempre procedimentos impessoais;
 Deixarem as informações fluírem da maneira mais rápidas possíveis;
 Desenvolverem as informações tendo como base objectivo válido e proprietário e
originar-se de informação precisas e inquestionáveis.

Para os autores, a selecção de uma ferramenta de programação está condicionada a:

 A natureza dos problemas a ser resolvido;


 Se o problema é científico ou gerencial;
 Se o problema envolverá modelagem matemática e/ ou manipula arquivos:
 Os requisitos de Hardware;
 Se a linguagem é compatível com os recursos de hardware;
 Se o pessoal da empresa já conhece a ferramenta ou será necessário treinamento por longos
períodos prévio;
 Se a linguagem suporta programas que podem ser modificadas e mantidos por longos
períodos.
Logo, conclui-se que, o sistema de informação, conforme a investigação podem melhorar a
qualidade da tomada de decisão:

 Ao simplificar o produto e/ processo de produção;


 Ao apoiar a realização benchmarting;
 Ao apoiar o direcionamento do produto/ serviço ás necessidades do cliente:
 Ao reduzir o ciclo de produção;
 Ao melhorar a precisão e a qualidade do projecto;
 Ao estreitar os limites de tolerância da produção;
 Ao diminuir as possibilidades de falha humana.

Com o uso adequado dos sistemas de informação, é possível desenvolver uma nova
organização, com os seguintes características:

a) Redução dos níveis hierárquicos, quando julgado de interesse;


b) Redefinição das fronteiras organizacionais (eliminação/ redução das barreiras);
c) Reorganização do fluxo de produto r informação;
d) Aumento da flexibilização da empresa;
e) Mudança no processo de gerenciamento.

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CAPÍTULO II

ABORDAGEM SOBRE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

2.1 Sistema de Informação

Desde 1950, a teoria geral de sistemas começou a ser estudada como teoria pelo biólogo
alemão Ludwie Von Bertalanffy, ao abordar as questões científicas e empíricas ou pragmáticas dos
sistemas. Actualmente, A palavra "sistema" pode ser mal aplicada, usando sem o devido
conhecimento e sem qualquer critério, ao originar, em especial nas organizações, a confusão de usá-
la como definição ou, ainda, ser empregue para expressar determinadas situações dentro de um
software.

O termo sistema pode ser definido como um grupo de elementos que independentes, que ao
mesmo tempo se interliga, com vista a atingir um objectivo comum. Teoricamente, há dois tipos de
sistemas: Abertos e Fechados.

 O sistema aberto é o que sofre influencias do meio e que, com as suas acções,
influência o meio;
 O sistema fechado não sofre influência do meio, nem o altera com as suas acções
interna. Um sistema apresenta entradas de dados (Inputs), processamento, saída das
informações (Output) e feedback.

Existem diversos conceitos relacionados ao termo sistema, actualmente os mais utilizados são:

 Conjunto de partes que interagem entre si, a integrar-se para atingir um objectivo ou
resultado;
 Partes interagentes e interdependentes que conjuntamente formam um todo com
determinados objectivos e efectuam determinadas funções;
 Em informática, o conjunto de software, hardware e recursos e humanos;
 Componentes da tecnologia da informação e os seus recursos integrados;
 Empresa e seus vários subsistemas ou funções empresariais.

Para sucesso de um negócio, a empresa precisa ser capaz de fornecer a informação correcta para a
pessoa certa no tempo certo. Isso significa que quem toma as decisões pode ver a situação de cada
aspecto do negócio em tempo real. Acrescentam, ainda que sistemas de informação, com base em
computadores de alta qualidade, actualizados e mantidos da forma devida, são a alma das
corporações globais bem-sucedidas actualmente.

São seis as fases do processo de absorção da tecnologia de informação, que representam a


evolução dos sistemas de informação:

1. Iniciação: Nesta fase ocorre a introdução dos computadores na organização. Inicia-se o


processo de aprendizado da tecnologia com o crescimento de forma lenta;
2. Contágios: aqui ocorreu a assimilação da nova tecnologia por parte da empresa e
iniciou-se um processo de expansão rápida, mas de forma não muito controlada por parte
da administração;
3. Controlo: há certo amadurecimento da organização na utilização de sistemas de
informação, inicia-se um processo de controlo por parte da administração. O
planeamento também se faz presente.
4. Integração: os sistemas concebidos de forma isolada também começam a ser integrados,
e certa padronização ocorre para permitir que a integração seja possível;
5. Administração de dados: Nesta fase já ocorre um amadurecimento na utilização dos
sistemas de informação. As preocupações estão voltadas ao tratamento que deve ser
dispensado ao "dado";
6. Maturidades: A organização nesta fase, está informatizada de acordo as suas
necessidades, no ocorrer a implantação de sistemas necessários ao seu bom desempenho.

Sistema de informação (SI) é um conjunto de componentes interligados que colectam,


preparam, armazenam e distribuem dados e infamações, ao fornecer um mecanismo de
realimentação (feedback) para atingir um objectivo. Esse feedback ajuda as organizações a
alcançarem as suas metas, como a melhoria do serviço ao consumidor ou o aumento nos lucros. Os
sistemas de informação também podem ser utilizados aumentar receitas e reduzir os custos.
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2.2 Definição de dado, informação e conhecimento

Dados, informações conhecimento não necessariamente precisou presentam um ao outro.


Entretanto, há uma relação complexas entre eles, porque ao transformar dados em informação,
agrega-se valor a eles e informação em conhecimento, acrescenta-se a ela vários outros elementos.
Os dados são formados por números de um pedido de venda, nome de um determinado produto, ou
ainda a figura de um símbolo, informação é o conjunto dos dados tratados de tal maneira que gerem
um valor adicional e conhecimento é o saber, a compreensão e o relacionamento das informações
trabalhadas, a fim de dar apoio as decisões.

Dotar os dados, as informações e os conhecimentos de significados não é um processo tão


simples como parece. Características individuais que formam o modelo mental de cada pessoa,
interferem na codificação/decodificação desses elementos, ao acarretar muitas vezes distorções
individua que poderão ocasionar problemas no processo de comunicação.

2.3 Características dos sistemas de informação

Independentemente do tamanho da sua estrutura, o sistema de informação tem como maior


objectivo auxiliar os processos de tomada de decisão na empresa.

O foco dos sistemas tem de estar direcionado ao segmento/ramo da empresa, caso contrário,
os seus esforços seriam somente para factores secundários de apoio. Por exemplo, uma indústria
deve ter sistemas de informação direcionados ao processo operacional, ao auxiliar, principalmente,
as áreas de produção e comercialização dos produtos industrializados. Logo, o foco esta relacionado
com a qualidade, produtividade, rentabilidade e competitividade empresarial. Os principais
benefícios esperados pelas empresas, a utilizarem sistema de informação são:

 Suporte a tomada de decisão profícua;


 Valor agregado ao produto (bens e serviços);
 Melhor serviço e vantagens competitivas;
 Produtos de melhor qualidade;
 Oportunidade de negócios e aumento da rentabilidade;
 Mais segurança nas informações, menos erros, mais precisão;
 Aperfeiçoamento nos sistemas, eficiência eficácia, efectividade produtividade;
 Carga de trabalho reduzida;
 Redução de custos e desperdícios;
 Controlo das operações, etc.

Destaca cinco considerações básicas relativas ao pensamento dos sistremas:

 Objectivos: são as metas do sistema. Existem objectivos estabelecidos e verdadeiros, e, em


termos de operações, identificáveis e replicáveis. Os objectivos devem ser definidos e
operacionalizados;
 Ambiente: é o "lado de fora do sistema. O ambiente caracteriza-se pelo controlo dos
factores internos do sistema e pela determinação de como o sistema deve funcionar;
 Recursos: são factores internos no sistema, que incluem todas as coisas que o sistema pode
mudar e usar para a sua própria vantagem, como pessoas, dinheiro, equipamentos,
oportunidades e outros;
 Componentes: são todas as actividades que contribuem para realização dos objectivos dos
sistemas;
 Administração: na administração do sistema destaca-se o planeamento, o controlo,
associado a eles a noção de fluxo de informação (ou feedback), sobre os desempenhos dos
sistemas.

2.4 Classificação de sistemas de informação

O Sistema de informação são segmentados em três níveis; Operacional, Tático e


Estratégico. O sistema de processamento de transações enquadra-se nos níveis operacionais; o
sistema de informação gerencial e sistema de apoio a decisão estão no nível tático e por fim o nível
estratégico enquadra-se no sistema de apoio no executivo.

Existem também o sistema integrado, conhecido como enterprise Resource planning (ERP).
que integram todas as áreas da organização com em único software.

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É preciso maturidade por parte das pessoas na utilização adequada no sistema de
informação, ao alimenta-los correctamente para que o problema com as informações não vem a
ocorrer.

2.5 Sistema de processamento de transações

É o conjunto de sistemas operacionais que costumam ser os primeiros sistemas de


informação a serem utilizados na organização é utilizado pelo profissional da empresa em todos os
módulos de funcionamento é tem como função executar e cumprir as espectativas criadas por todos
os outros sistemas acima dele pois serve como base na entrada de dados.

OSPT considera o processamento de operações e transações rotineiras, controla os dados


detalhados das operações das funções empresarias indispensáveis no funcionamento harmónico da
empresa ao se liar na tomada de decisão dos gestores de cada departamento. A seguir alguns
exemplos

 Planeamento e controlo de produção: nome de produto data da produção;


 Facturação nome do item de venda, preço do produto faturado, data de facturação;
 Contas a pagar valor do título, data de vencimento
 Estoque código do material, tipo de material
 Folha de pagamento valor do salário, valor do provento nome do funcionário,
 Contabilidade fiscal valor do lançamento, tipo de natureza contábil.

2.6 Sistema de Informação Gerencial (SIG)

O Sistema de Informações Gerencial do suporte ao nível gerencial da empresa, ao servir


como base para as funções de planeamento, controlo e tomada de decisão. Para trabalhar com o
SIG, é necessário primeiro ter o sistema SPT, que serve de base de dados para o relatório gerados
no SIG. Em geral, o SIG auxilia na resolução de problema estruturados, cujos dados podem ser
quantificados, condensados e comparados, porém, na maioria das vezes, não são flexíveis e
apresentam reduzida capacidade analítica, visto que dão suporte as áreas funcionais especificas de
modo separado. Actualmente, a busca e por sistemas integrados.

A seguir, alguns exemplos, conforme:


 Planeamento e controlo de produção: quantidade total produzida;
 Facturação: valor da faturação do dia, valor acumulado do mês;
 Contas a pagar: número de títulos a pagar do dia, valor total apagar do dia,
número de inadimplentes;
 Estoque: percentual de estoque distribuído por grupo de matérias
 Folha de pagamento: valor acumulado de salários, valor total dos encargos
sociais;
 Contabilidade fiscal valor acumulado de impostos a recolher por mês.

2.7 Sistema de Apoio a Decisão (SAD)

O sistema de apoio a decisão é projectado de modo que os usuários possam trocar


suposições, fazer perguntas novas e incluir novos dados trabalhar diretamente com eles de maneira
interativa O SAD também envolve o julgamento gerencial, ao oferecer alternativas para resolução
de problemas, com a possibilidade de ajudar um gerente a tomar decisão certa.

No entanto, o foco de um SAD e dar suporte e não substituir a tomada de decisão gerencial
Exemplo de uma pergunta que o SAD da responder: dados os custos X do hotel, qual é o número de
quartos vagos, dentro do período de um mês, para não se ter prejuízo.

2.8 Sistema de Apoio ao Executivo (ES)


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O sistema de apoio ao executivo possui alta capacidade analítica, emprega softwares
gráficos avançados e pode emitir gráfico e dados, a partir de várias fontes, imediatamente para o
executivo sénior. Ao combinar dados de fontes internas e externas, o EIS cria um ambiente de
comunicação e computação generalizado e pode ser focado e aplicado a diferente gama de
problema. O IES também ajuda a monitorar o desempenho organizacional, monitorar actividades de
concorrente, destacar problema, identificar oportunidade e prever tendências ao longo prazo.

2.9 Selecção e implementação do Sistema

Apresenta-se a seguir, sete etapas fundamentais no desenvolvimento e implementação de um


sistema de implementação gerencial.

Inicialmente, devem se determinar os seguintes itens:

 O que se deseja realizar;


 A equipa que irá executar o trabalho;
 Uma primeira ideia de recursos financeiros;
 A sistemática de controlo de desenvolvimento

b) Levantamento e análise:

Etapa mais importante de todas. Os principais objectivos e procedimentos são:

 Conhecer o sistema actual, em todos os seus detalhes, e estrutura de recursos que ele
utiliza;
 Avaliar a eficiência do sistema actual, de modo a poder sugerir providencias de
melhoria ou a sua reformulação total;
 Conscientizar-se, previamente, do que seja o sistema do objecto de levantamento
analise;
 Relacionar, com base nos parâmetros e alcances e, de posse do organigrama da
empresa, as diversas áreas da empresa que de verão ser levantadas por estarem com a
responsabilidade do cumprimento de uma ou várias das funções do sistema;
 Planear as entrevistas a realizar para o que deverá ser considerado a posição
hierárquica do elemento a ser entrevistado de modo a se determinar que informações
se queremos levantar e em que grau de detalhe,
 Realizar as entrevistas, durante as quais deverão ser anotadas as várias funções
cumpridas por cada elemento entrevistado, o volume e a frequência das informações
recebidas/emitidas, com ênfase na identificação de possíveis "picos" de trabalho, à
colher modelos das informações utilizadas

 Organizar a pasta de levantamento, mediante a reunião dos dados de levantamento,


de modo claro. Uma maneira adequada de organizar esta pasta poderia implicar a
utilização de formulários específicos;
 Analisar o que foi levantado,
 Definir os pontos-problema.

C) Preprojecto junificação

Os passos para a execução desta etapa são:


 Definir, no primeiro nível de detalhe, as informates a serem produzidas;
 Os dados básicos requeridos e a funções a sem cumpridas;
 Demonstrar a viabilidade técnico económica de projecto;
 Obter aprovação para a continuação dos trabalhos;
 Rever os objectivos parametros, alcances e áreas do sistema;
 Esboçar as informações de salda;
 Verificar a viabilidade de produzir a informação;
 Elaborar o fluxo de informações e identificar a funções cumprir
 Preparar o relatório de justificação ao indicar os pontos em que o sistema proposto
melhorara/reformulará actual;
 Documentar o trabalho realizado.

D) Desenvolvimento e aprolvação

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Nesta etapa, são executado:
 O fluxograma geral do sistema;
 A documentação de análise;
 As especificações dos programas necessários;
 A programação, compilação e teste dos programas,;
 Os testes do sistema.

E) Implantação
Trata-se das tarefas a serem executadas:
 Preparação de um plano para implantação;
 Obtenção e disposição de recursos;
 Conversão dos arquivos;
 Treinamento de pessoal e processamento em paralelo;
 Consolidação dos procedimentos e passagem do sistema;

F) com o resultado destes trabalhos deve ser feito um relatório de avaliação a mostrar os
resultados obtidos e a sugerir medidas a tomar para eliminar a possível falias.

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