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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE

MINAS
Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais

IGOR CESAR GONZAGA SALGADO

Relatório 10- Compilado Relatórios de Aula utilizando Micromine

BELO HORIZONTE

2022
Ao longo do semestre utilizando o software Micromine, essa disciplina tem como
objetivo principal executar um projeto. Nesse projeto serão visualizadas rotinas de
planeamento de mina de curto prazo. Na primeira aula foi explicado o funcionamento da
disciplina, como o software pode ser obtido e instalado pelos alunos em seus computadores
para aprender e executar os comandos necessários no projeto. Também foi apresentado o
conteúdo do semestre.

Dá-se início a execução do projeto no Micromine, foi apresentado o software, alguns


utilitários e sua aparência. Em seguida, deve-se criar um projeto seguindo o processo Projeto>
Novo Projeto. Para que seja possível importar e validar o banco de dados de furos. Neste
software, são criados arquivos padrão de malhas triangulares para visualizar sólidos e
superfícies, arquivos temporários e sessões de visualização. É feita a importação do banco de
dados de perfuração. Esse banco de dados de furos consiste em arquivos em formato excel,
contendo informações sobre Collar, Geology, Survey, Assay e Topografy.

As coordenadas dos pontos são fornecidas pelo terreno. As coordenadas do collar e do


furo coincidem com o comprimento total do furo. A Survey é complementar ao Collar e mostra
a inclinação do poço. Geology e Assay fornecem composição geológica e grau de informações
de intervalo de sondagem, respectivamente. Após esse processo, são gerados dados de
sondagem por meio das tabelas Collar, Assay, Survey, Geology e Topografy. Caso sejam
encontrados erros nas tabelas, ou em algum ponto do projeto o software irá informar.

Os erros mais comuns encontrados em banco de dados de sondagem, por exemplo,


são sobreposição de intervalos, ausência de intervalos e ausência de campos de amostragem.
O banco de dados é importado para visualizar os traços do furo e a localização do minério no
furo em cores diferentes. É possível visualizar o teor de minério no furo numericamente e
visualizar os traços dos furos em diferentes cores e espessuras.

Através da visualização em linha cheia, de acordo com o teor de minério no furo, é


formado um cilindro no furo, como mostra a Figura 1.

Figura 01 – Furos de sondagem importados

Durante todo o processo é importante se atentar aos possíveis erros nos dados, para
que se tenha um resultado final ótimo. O projeto é, então, salvo para que seja continuado nas
próximas aulas.
O foco foi gerar uma malha topográfica, em que inicialmente o procedimento é
realizado pela seleção de Imagem no Vizer do software, e são importados os dados da nuvem
de pontos da topografia, criando um grid. Depois podemso seguir para a criação da superfície
topográfica, clicando-se em Interactive New MDS (Modelo Digital de Superfície). Alguns erros
possíveis de ocorrer na modelação por triangulação são trançamento de triângulos de seções,
espaços sem triângulos que o software tem dificuldade de fazer o fechamento.

Essa malha topográfica que foi utilizada ao decorrer das próximas aulas.

Visualização da Superfície Topográfica

Visualização do plano em vista lateral


Visualização dos furos no grid

Demonstramos assim a possibilidade de alterar a visualização da superfície, por


exemplo, colocando um range de cor com base nas cotas.

Visualização da superfície da malha topográfica

Na aula seguinte realizamos a georreferenciamento, utilizando os furos feitos nas


ultimas aulas, e abaixo como produto disso conseguimos as seguintes imagens:
Na aula seguinte realizamos o modelamento geológico através do MICROMINE 2020, e
com isso, fizemos para todas as imagens. Sendo assim, fizemos a malha triangulada e
verificamos erros possíveis, porém nenhum foi encontrado. Depois suavizamos a cor para
melhor visualização e colocamos um grid para o print final.

Na aula da semana seguinte, foi estimado a reserva por meio de modelagem de


blocos, fazendo também, a compostagem dos furos. Com isso, foi realizado um histograma
para avaliar a distribuição dos tamanhos amostrais, e em seguida, foi realizada a modelagem
de blocos considerando a estimativa dos recursos em que, posteriormente, se pode marcar a
fronteira dos centroides. Também foi realizado também a cubagem, seguindo as diretrizes,
foram realizadas as cópias das seguintes imagens da tarefa da aula 05. Sendo Destaque A, B e
C nesta ordem:
Na aula da semana foi realizada a otimização da cava através do algoritmo de Lerchs-
Grossmann. Para isso, adicionamos um projeto já existente, o qual foi disponibilizado pelo
professor. Vale ressaltar que foi adicionado também ao modelo, a topografia, o corpo mineral,
o modelo de blocos e a geotecnia. Com isso, foi realizado o estudo e modificação dos
parâmetros necessários para atender o nosso requisito. Abaixo com as cores definidas com
interpolação de wireframes e do modelo de blocos e a segunda imagem com as cores definidas
e sem interpolação de outros dados:

Após as realizações acima, foi iniciado a parte de análise dos resultados. Dessa
maneira, foi metrificado os seguintes cenários:

 Melhor caso
 Pior caso
 Caso intermediário

Otimização da cava:

No início da aula 8 de Curto Prazo, foi repassado uma pasta chamada scheduler, que
continha os dados para a confecção do relatório. Em primeiro lugar, foi necessário anexar o
projeto no Micromine, para que com isso, fosse possível realizar modificações necessárias. O
mesmo foi chamado de Scheduler para rápida análise.

Primeiro foi criada uma MDS, que foi uma base de dados para utilizar por conseguinte,
operações booleanas, formando com isso, um pit fechado (Closed Pit).

Com isso foram criados os blocos de lavra, com corte de grid regular, utilizando como
base de operação o Closed Pit gerado.

Após isso, foi gerado o material bins, que é o processo de atribuir as informações nos
blocos de lavra, os quais serão datados em AU ou CU. E abaixo o resultado do
sequenciamento.
E por último utilizando os furos de sondagem, a modelagem implícita é a interpretação
geológica do modelo na região que encontrar os maiores teores, ele usa a malha de sondagem
para ter uma probabilidade de acerto. Utilizando o algoritmo de base radial e com
conhecimento prévio de litologia, com os dados de entrada, sendo o furo de sondagem e as
falhas de banco de sondagem podemos fazer a classificação das litologias que queremos
modelar.

A ordem da formação das litologias interfere muito sobre o comportamento, do


deposito, logo é uma informação imprescindível, o processo de modelagem geológica é muito
subjetiva por isso quem for fazer deve ter um conhecimento amplo da área, a ordem correta é
do mais velho para o mais novo.

A rocha de embasamento é a rocha mais antiga, devemos definir a região que o


modelo vai ser feito. A modelagem implícita é a modelagem feita a partir de um algoritmo
interno do software que utiliza as premissas geológicas do software para gerar os modelos
geológicos. Devemos determinar as dimensões dos Stopes considerando um paralelepípedo na
mesma direção da litologia e imputando a inclinação do deposito.

Azul: Litologia Sedimentar, Vermelho: Veio e Amarelo: Outro

Onde a modelagem implícita respeita sempre os furos conforme as litologias, para


otimizar os Stopes podemos escolher as direções que irão fazer o Cross, onde:

Amarelo: Diluição posterior e Vermelho: Diluição Anterior.

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