Você está na página 1de 6

1

SEGUNDO PERÍODO LETIVO DE 2022


DISCIPLINA ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
AULA: MÚSCULOS DO SEGMENTO AXIAL – 01/12/2022

ROTEIRO PARA ESTUDO TEÓRICO

I – OBSERVAÇÕES TOPOGRÁFICAS (LOCALIZAÇÃO) E MORFOLÓGICAS


(CARACTERÍSTICAS, ORIGEM E INSERÇÃO) DOS MÚSCULOS

Atenção*os músculos marcados com asterisco serão abordados no estudo do segmento axial.
Os músculos não marcados com o asterisco são abordados em outros sistemas orgânicos ou
segmentos corporais, portanto não serão objetos de estudo neste momento.

MÚSCULOS LOCALIZADOS NA CABEÇA


-mm extrínsecos do bulbo ocular, -mm dos ossículos da audição, -mm da língua, -mm do palato mole
e da fauce, -mm da face*, -mm da mastigação*

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO PESCOÇO


-mm da faringe, -mm da laringe, -mm cervicais superficiais*, -mm cervicais laterais*, -mm
cervicais pré-vertebrais*, -mm cervicais paravertebrais*, -mm cervicais pós-vertebrais*, -mm
cervicais relacionados ao osso hióide*

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO TÓRAX


-mm peitorais, serrátil anterior, subclávio, -mm da camada externa da parede torácica*, -mm da
camada média da parede torácica*, -mm da camada interna da parede torácica*, -m diafragma*

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO ABDOME


-mm da parede posterior do abdome*, -mm da parede anterolateral do abdome*

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO DORSO


-mm do estrato superficial, -mm do estrato intermédio*, -mm do estrato profundo*

MÚSCULOS LOCALIZADOS NA CABEÇA

-Mm da face: também chamados de mm da mímica, mímicos ou da expressão facial. São os


responsáveis pelas diferentes expressões faciais com as quais pode-se exprimir uma ou várias
emoções. São denominados de mm cutâneos pelo fato de possuírem uma fixação óssea e outra
na pele. Estão organizados em grupos: (1) mm do couro cabeludo ou escalpo: epicraniano,
formado pelos mm occipitofrontal e temporoparietal; (2) mm extrínsecos da orelha: auricular
anterior, auricular superior, auricular posterior; (3) mm das pálpebras: orbicular do olho,
corrugador do supercilio; (4) mm do nariz: prócero, nasal, depressor do septo; (5) mm das
paredes da boca: levantador do lábio superior e da asa do nariz, levantador do lábio superior,
levantador do ângulo da boca, zigomático menor, zigomático maior, risório, depressor do
ângulo da boca, depressor do lábio inferior, mentoniano, orbicular da boca, bucinador.
Inervação: Todos os mm da face são inervados pelas fibras motoras do nervo facial, o sétimo
par de nervos cranianos.

-Mm da mastigação: são músculos estriados esqueléticos que agem sobre a mandíbula,
movendo-a nas art temporomandibulares. São eles: (1) temporal, (2) masseter, (3) pterigóide
medial, (4) pterigóide lateral. Inervação: Os mm da mastigação são inervados pelas fibras
motoras do nervo mandibular, o terceiro ramo terminal do nervo trigêmeo, o quinto par de
nervos cranianos.

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO PESCOÇO


2

-Mm cervicais superficiais: m platisma, direito e esquerdo, superficialmente localizados no


pescoço, considerados mm da mímica ou da expressão facial. Tracionam os ângulos da boca
para baixo e retraem a pele das regiões mentoniana e cervical. Inervação: fibras motoras do
nervo facial, o sétimo par de nervos cranianos.

-Mm cervicais laterais: m esternocleidomastóideo, direito e esquerdo, lateralmente localizados


no pescoço. Origem: cabeça esternal no manúbrio do osso esterno. Cabeça clavicular no 1/3
médio da clavícula. Suas fibras têm direção de medial para lateral, e para cima. Inserção:
processo mastóideo do osso temporal.

-Mm cervicais pré-vertebrais: são assim denominados por se localizarem profundamente no


pescoço e anteriormente à coluna vertebral cervical. (1) m reto anterior da cabeça tem origem
no processo transverso do atlas, suas fibras se dirigem superior e medialmente e se inserem na
parte basilar do occipital. (2) m reto lateral da cabeça tem origem no processo transverso do
atlas e inserção no processo jugular do occipital. (3) m longo da cabeça origem nos processos
transversos de C6 a C3 e inserção na parte basilar do occipital. (4) m longo do pescoço: este
músculo tem três partes a saber, parte lateral e inferior, parte medial e parte lateral e superior.
As fibras laterais e inferiores têm origem nos corpos de T3 a T1. Têm direção oblíqua e para
cima, se inserindo nos processos transversos de C6 a C4. As fibras mediais têm origem nos
corpos das vértebras T3 a C5, têm direção longitudinal e para cima, se inserindo nos corpos de
C5 a C2. As fibras laterais e superiores têm origem nos processos transversos de C5 a C3 têm
direção oblíqua e para cima, se inserindo no arco anterior do atlas.

-mm cervicais paravertebrais: são os mm escalenos anterior, médio e posterior, denominados


assim por se localizarem lateralmente à coluna cervical. Escaleno anterior: origem processos
transversos de C3 a C6, suas fibras têm direção inferior e lateral para se inserirem na primeira
costela. (2) Escaleno médio: origem processos transversos de C2 a C7, com inserção na
primeira costela. (3) Escaleno posterior: origem nos processos transversos de C5 a C7 e inserção
na segunda costela.

-Mm cervicais relacionados ao osso hióide, separados em dois grupos: os suprahióideos,


localizados superiormente ao osso hióide (digástrico, estilohióideo, milohióideo e geniohióideo)
e os infrahióideos localizados inferiormente ao osso hióide (omohióideo, esternohióideo,
esternotireóideo, tirohióideo). São grupos musculares relacionados ao processo de deglutição e à
fixação do osso hióide.

Inervação: Os mm cervicais laterais, pré-vertebrais, paravertebrais e relacionados ao osso


hióide são inervados pelos ramos musculares ou ramos profundos do plexo cervical. Este plexo
cervical é constituído pelos ramos ventrais do nervos espinhais C1, C2, C3, C4. O m
esternocleidomastóideo é também inervado pelo nervo acessório, o decimo primeiro par
craniano.

-mm cervicais pós-vertebrais: ou suboccipitais, localizados posteriormente à coluna cervical,


são músculos curtos e profundos da região posterior do pescoço. (1) reto posterior menor da
cabeça origem no tubérculo posterior do arco posterior do atlas e inserção na linha nucal
inferior. (2) reto posterior maior da cabeça origem no processo espinhoso de C2 e inserção na
linha nucal inferior. (3) oblíquo superior da cabeça origem no processo transverso do atlas e
inserção na linha nucal inferior. (4) oblíquo inferior da cabeça origem no processo espinhoso de
C2 e inserção no processo transverso de C1. Inervação: Os mm cervicais pós-vertebrais, por
se localizarem dorsalmente no pescoço, recebem inervação a partir do ramo dorsal ou
posterior do primeiro nervo cervical, C1. Esse ramo dorsal de C1 é denominado de nervo
suboccipital.

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO TÓRAX


3

Os músculos que constituem a parede do tórax estão dispostos em três camadas:


camada externa (formada pelos mm intercostais externos), camada média (formada pelos mm
intercostais internos), camada interna (formada pelos mm intercostais íntimos, subcostais e
transverso do tórax). Os mm intercostais ocupam os espaços intercostais e se dispõem da
seguinte forma: (1) mm intercostais externos têm origem na borda inferior da costela superior,
suas fibras se dirigem para baixo e anteriormente e se inserem na borda superior da costela
inferior. (2) mm intercostais internos também ocupam os espaços intercostais. Origem na
borda inferior da costela superior, suas fibras se dirigem para baixo e posteriormente e se
inserem na borda superior da costela inferior. (3) mm intercostais íntimos têm a mesma origem
e inserção dos intercostais internos. O fato que os distingue dos intercostais internos é a
presença de estruturas vasculares e nervosas entre um músculo e outro. Entre os intercostais
internos e íntimos há um feixe vásculo-nervoso, denominado feixe vásculo-nervoso
intercostal, formado pela veia, artéria e nervo intercostais, nessa ordem, no sentido
craniocaudal. (4) mm subcostais têm origem na borda inferior da costela superior, suas fibras
se dirigem inferior e posteriormente e se inserem na borda superior de duas ou três costelas
abaixo. (5) m transverso do tórax origem da face posterior do osso esterno, suas fibras tomam
direção transversa e oblíqua e se inserem nas faces internas das cartilagens costais e costelas.
Inervação: Os mm localizados nos onze pares de espaços intercostais da parede torácica
posterior são inervados pelos ramos anteriores dos nervos espinhais torácicos (T1 a T11).
Esses onze pares de nervos são chamados nervos intercostais posteriores. O nervo T12 está
localizado inferiormente à ultima costela (costela 12) e é chamado de nervo subcostal. Na
parede anterior do tórax têm-se seis espaços intercostais. Os mm da parede anterior do tórax
localizados nos seis espaços intercostais são inervados pelas fibras motoras do ramos ventrais
ou anteriores dos nervos torácicos T1 a T6. Esses nervos, T1 a T6, são denominados nervos
intercostais típicos por que permanecerem o tempo todo nos respectivos espaços intercostais.

ORGANIZAÇÃO MUSCULAR DO TÓRAX


Camada externa Intercostais externos
Camada média Intercostais internos.
Camada interna Intercostais íntimos, subcostais, transverso do tórax.

Na transição toracoabdominal tem-se o m diafragma que separa cavidade torácica de


cavidade abdominal e é o principal músculo da respiração. Tem a forma de cúpula cuja
concavidade está voltada para baixo, constituindo o teto da cavidade abdominal (superfície
abdominal do diafragma) e a sua convexidade voltada para cima sendo o assoalho da cavidade
torácica (superfície torácica do diafragma), servindo de apoio para a face diafragmática ou base
dos pulmões e para a face diafragmática do coração. O m diafragma possui uma parte região
central e tendinosa, denominada centro tendíneo e uma região maior, periférica e muscular,
formada por três partes: (1) parte esternal do diafragma cujas fibras musculares estão fixadas
no osso esterno e convergem para o centro tendíneo. (2) parte costal do diafragma, ampla
região muscular fixada nas costelas. (3) parte lombar do diafragma tem origem nos corpos de
L3, L2, L1 e em dois arcos fibrosos denominados ligg arqueados medial e lateral. Esses arcos
fibrosos são espessamentos das fáscias que recobrem os mm psoas maior (lig arqueado medial)
e quadrado lombar (lig arqueado lateral). A parte lombar apresenta dois pilares, direito e
esquerdo, cujas margens se unem na linha mediana e formam o lig arqueado mediano.
Considerando-se a localização do m diafragma, entre as cavidades torácica e abdominal, e a
existência de estruturas que transitam entre as cavidades, o m diafragma é provido de aberturas
que servem de passagens a essas estruturas. São as seguintes aberturas: (1) hiato aórtico
formado, na linha mediana, pelos pilares direito e esquerdo. Provê a passagem da a aorta, em
sentido craniocaudal, na sua transição de aorta torácica para abdominal. Também passam pelo
hiato aórtico a veia ázigos e o ducto torácico. (2) hiato esofágico localizado superiormente e à
esquerda do hiato aórtico, provê a passagem do esôfago, em sentido craniocaudal. (3) forame
da veia cava, localizado mais superiormente e na metade direita do centro tendíneo, constitui a
passagem para a veia cava inferior, nervo frênico direito. Inervação: O m diafragma é inervado
4

pelos nervos frênicos, direito e esquerdo, originados a partir da união dos ramos anteriores de
C3, C4, C5.

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO ABDOME

Os músculos do abdome estão organizados em dois grupos, formando as paredes


abdominais posterior e anterolateral. Possuem disposição de forma a constituir uma cinta de
contenção visceral, especialmente na parede anterolateral considerando-se a ausência de parede
óssea nessa região. Constituem a parede posterior do abdome os seguintes mm: (1) m
quadrado lombar tem origem na crista ilíaca e processos transversos de L5, L4, L3. Sua fibras
se dirigem para cima e se inserem nas faces posteriores das vértebras lombares e na 12ª costela.
(2) m ilíaco tem origem na fossa ilíaca e asa do sacro. Suas fibras têm direção para baixo se
inserindo no trocânter menor do fêmur. (3) m psoas maior tem origem nos processos
transversos, corpos e discos intervertebrais lombares. Sua fibras se dirigem para baixo e se
inserem no trocânter menor do fêmur. Os seguintes mm constituem a parede anterolateral do
abdome: No plano mediano observam-se dois mm (1) m piramidal é um músculo pequeno, de
formato triangular, localizado inferiormente e aos lados da linha alba. Tem origem no corpo do
púbis e se inserem na linha alba, posterior à sínfise púbica. (2) m reto do abdome trata-se de m
poligástrico, de disposição longitudinal e direção de baixo para cima, com origem na crista e
sínfise púbica e inserção no processo xifóide do esterno e costelas 5, 6, e 7. Dispostos
lateralmente na parede têm-se (3) m oblíquo externo do abdome, m laminar, mais externo
cujas fibras têm disposição de lateral para medial (oblíquas) e de cima para baixo. Origem nas
costelas 5 a 12 e inserção na crista ilíaca, tubérculo púbico e bainha do m reto do abdome. (4) m
oblíquo interno do abdome localizado internamente ao oblíquo externo, suas fibras têm
sentido contrário ao referido músculo. São lateromediais (oblíquas) e inferossuperiores. Origem
na fáscia toracolombar, crista ilíaca, lig inguinal e inserção costelas inferiores e bainha do m
reto do abdome. (5) m transverso do abdome é o mais interno dos mm laminares da parede
anterolateral do abdome. Suas fibras têm direção transversal, o que justifica seu nome, assim
como os dos mm anteriormente citados. As fibras anteriores e superiores têm origem na face
interna das cartilagens costais inferiores; as fibras posteriores originam-se na fáscia
toracolombar; as fibras anteriores e inferiores originam-se da crista ilíaca e do lig inguinal. A
inserção se dá na bainha do m reto do abdome.
Inervação: (A) Os mm da parede posterior do abdome são assim inervados: (1) m quadrado
lombar é inervado pelos ramos anteriores de T12 (n subcostal) e de L1, L2, L3, L4. (2) m psoas
maior é inervado pelos ramos do plexo lombar, L2 e L3. (3) m ilíaco é inervado pelo nervo
femoral, formado pelas raízes L3, L3 e L4 do plexo lombossacral. (B) Os mm da parede
anterolateral do abdome são inervados pelas fibras motoras dos ramos anteriores ou ventrais
de T7 a T11, denominados nervos tóracoabdominais.

MÚSCULOS LOCALIZADOS NO DORSO

A região posterior do tronco ou dorso tem organização dos seus tecidos moles em
camadas, consistindo de pele, tela subcutânea, fáscias e mm chamados de pós-vertebrais. São
vistos três estratos ou camadas musculares a saber: superficial, intermédio e profundo, neste,
localizados os mm próprios do dorso. O estrato muscular superficial consta de dois mm,
trapézio e latíssimo do dorso que serão abordados nos estudos sobre MMSS. No estrato
intermédio são vistos os mm levantador da escápula, romboide menor e romboide maior
(também serão abordados em MMSS) restando neste estrato os mm serrátil posterior superior e
o serrátil posterior inferior, que agem sobre as costelas. No estrato profundo encontram-se os
mm próprios do dorso, que também se organizam em superficiais, intermédios e profundos.
São eles: (A) mm próprios do dorso superficiais (1) m eretor da espinha, o principal
extensor do tronco. É formado por três colunas musculares longitudinais, colunas lateral,
intermédia e medial. De lateral para medial têm-se coluna lateral chamada m íliocostal (formado
por partes lombar, torácica e cervical); coluna intermédia chamada m longuíssimo (formado por
partes torácica, do pescoço e da cabeça) e a coluna medial, denominada m espinhal (partes
5

torácica, do pescoço e da cabeça); (2) m esplênio do pescoço cujas fibras se dirigem superior e
lateralmente dos processos espinhosos das vértebras torácicas superiores aos processos
transversos cervicais inferiores); (3) m esplênio da cabeça com fibras se dirigindo dos
processos espinhosos cervicais e lig da nuca para o processo mastóide do osso temporal. (B)
mm próprios do dorso intermédios também denominados de complexo transverso-espinal
dada a orientação das fibras. (1) m multífido origem no sacro e nos processos transversos das
vértebras, fibras têm orientação cranial e medial com inserção nos processos espinhosos até C2.
(2) m semi-espinhal do tórax cujas fibras se dirigem dos processos transversos torácicos
inferiores aos processos espinhosos torácicos superiores e cervicais inferiores. (3) m semi-
espinhal do pescoço, as fibras seguem a mesma direção dos mm anteriores, de lateral para
medial, de inferior para superior. Origem processos transversos torácicos superiores e inserção
nos processos espinhosos cervicais. (4) m semi-espinhal da cabeça é a parte mais alta do m
semi-espinhal. Tem origem nos processos transversos cervicais e inserção na linha nucal
superior do osso occipital. (C) mm próprios do dorso profundos (1) mm intertransversários,
unem os processos transversos das vértebras. (2) mm interespinhais, unem os processos
espinhosos das vértebras. (3) mm rotadores dispostos ao longo da coluna vertebral se originam
dos processos transversos das vértebras e se inserem nas lâminas da vértebra imediatamente
superior (rotadores curtos) ou nas lâminas de duas vértebras acima (rotadores longos). (4) mm
levantadores das costelas têm origem nos processos transversos das vértebras torácicas e es
inserem nas costelas subjacentes.
Inervação: Os mm do dorso são inervados pelas fibras motoras dos ramos dorsais ou
posteriores dos nervos espinhais, de C1 a S5.

ORGANIZAÇÃO MUSCULAR DO DORSO


Camada superficial Trapézio, latíssimo do dorso
Camada intermédia Levantador da escápula, rombóides menor e maior, serráteis posteriores superior e inferior.
Coluna lateral – m íliocostal (lombar, do tórax e do pescoço)
Eretor da Coluna intermédia – m longuíssimo (do tórax, do pescoço e
Mm
espinha da cabeça)
superficiais
Camada profunda Coluna medial – espinhal (do tórax, do pescoço, de cabeça)
ou mm próprios do Esplênio da cabeça e esplênio do pescoço
dorso Mm
Multífido, semi-espinhal do tórax, do pescoço e da cabeça
intermédios
Mm Interespinhais, intertransversários, rotadores longos e curtos, levantadores
profundos das costelas

II - OBSERVAÇÕES FUNCIONAIS: AÇÕES DOS MÚSCULOS OU DE GRUPOS


MUSCULARES

1) MÚSCULOS QUE MOVEM A CABEÇA NA ART ATLANTO-OCCIPITAL


o Flexão da cabeça – movimento realizado quando se aproxima o mento da parede
anterior do tórax, em ação muscular bilateral: mm esternocleidomastóideo* (é o m
principal deste movimento), reto anterior da cabeça, reto lateral da cabeça, longo da
cabeça.
o Extensão da cabeça – movimento realizado de modo a manter a cabeça na posição
anatômica e também quando afasta-se o mento da parede do tórax, movimento oposto
ao da flexão da cabeça, em ação muscular bilateral: mm suboccipitais* (reto posterior
menor da cabeça, reto posterior maior da cabeça, oblíquo superior da cabeça, oblíquo
inferior da cabeça), esplênios da cabeça e do pescoço, semi-espinhais da cabeça e do
pescoço.
o Flexão lateral da cabeça – movimento realizado quando se aproxima a orelha do ombro,
em ação muscular unilateral e homolateral: mm esplênios*, semi-espinhais,
suboccipitais.
6

2) MÚSCULOS QUE MOVEM O PESCOÇO NAS ART INTERVERTEBRAIS


o Flexão do pescoço: m longo do pescoço* flexiona o pescoço ou a porção cervical da
coluna vertebral, em ação bilateral.
o Extensão do pescoço: mm esplênios* e semi-espinhais, em ação bilateral.
o Flexão lateral do pescoço: mm escalenos* anterior, médio e posterior e esplênios em
ação unilateral e homolateral.
o Rotação do atlas ao redor de dente do áxis: movimento que resulta na rotação do
segmento cervical superior e da cabeça de forma indireta. Oblíquos* superior e inferior
da cabeça. Ação unilateral e homolateral.
o Rotação do pescoço nas art intervertebrais: pequenas torções que ocorrem entre duas
vértebras contíguas. Multífido*, rotadores, semi-espinhais. Ação unilateral e
homolateral.

3) MÚSCULOS QUE MOVEM O TRONCO NAS ART INTERVERTEBRAIS


o Flexão do tronco: m reto do abdome* auxiliado pelos oblíquos do abdome e iliopsoas,
em ação bilateral.
o Extensão do tronco: eretor da espinha*, suboccipitais, esplênios e semi-espinhais. Em
ação bilateral.
o Flexão lateral do tronco: mm oblíquos do abdome*, transverso do abdome, quadrado
lombar, e pós-vertebrais, em ação unilateral e homolateral.
o Rotação do tronco: mm multífido*, rotadores longos e curtos, oblíquo interno do
abdome, em ação unilateral e homolateral e m obliquo externo do abdome em ação
unilateral e heterolateral.

4) AÇÃO EM CONJUNTO DOS MM ABDOMINAIS E ASSOALHO DA PELVE


o A contração dos músculos da parede abdominal e a contração dos músculos do assoalho
pélvico (levantador do ânus + isquiococcígeo) geram uma resistência contra a
pressão/compressão que o diafragma impõe nos processos funcionais como inspiração,
defecação, micção, parto natural, vômito. São todas situações onde o diafragma
comprime a cavidade abdominal e suas vísceras gerando aumento da pressão intra-
abdominal. A parede anterolateral do abdome resiste a essa compressão, realizando a
contenção das vísceras.
5) MÚSCULOS QUE MOVEM AS COSTELAS NAS ART DO TÓRAX
o Principal m da respiração: m diafragma
o Elevação das costelas: mm serrátil posterior superior, intercostais externos, subcostais,
diafragma, levantadores das costelas, escalenos.
o Depressão ou abaixamento ou tração inferior das costelas: serráteis posterior inferior,
intercostais internos e íntimos, transverso do tórax e quadrado lombar

Você também pode gostar