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Educa 022 - Roteiro Teórico Músculos Do Segmento Axial
Educa 022 - Roteiro Teórico Músculos Do Segmento Axial
Atenção*os músculos marcados com asterisco serão abordados no estudo do segmento axial.
Os músculos não marcados com o asterisco são abordados em outros sistemas orgânicos ou
segmentos corporais, portanto não serão objetos de estudo neste momento.
-Mm da mastigação: são músculos estriados esqueléticos que agem sobre a mandíbula,
movendo-a nas art temporomandibulares. São eles: (1) temporal, (2) masseter, (3) pterigóide
medial, (4) pterigóide lateral. Inervação: Os mm da mastigação são inervados pelas fibras
motoras do nervo mandibular, o terceiro ramo terminal do nervo trigêmeo, o quinto par de
nervos cranianos.
pelos nervos frênicos, direito e esquerdo, originados a partir da união dos ramos anteriores de
C3, C4, C5.
A região posterior do tronco ou dorso tem organização dos seus tecidos moles em
camadas, consistindo de pele, tela subcutânea, fáscias e mm chamados de pós-vertebrais. São
vistos três estratos ou camadas musculares a saber: superficial, intermédio e profundo, neste,
localizados os mm próprios do dorso. O estrato muscular superficial consta de dois mm,
trapézio e latíssimo do dorso que serão abordados nos estudos sobre MMSS. No estrato
intermédio são vistos os mm levantador da escápula, romboide menor e romboide maior
(também serão abordados em MMSS) restando neste estrato os mm serrátil posterior superior e
o serrátil posterior inferior, que agem sobre as costelas. No estrato profundo encontram-se os
mm próprios do dorso, que também se organizam em superficiais, intermédios e profundos.
São eles: (A) mm próprios do dorso superficiais (1) m eretor da espinha, o principal
extensor do tronco. É formado por três colunas musculares longitudinais, colunas lateral,
intermédia e medial. De lateral para medial têm-se coluna lateral chamada m íliocostal (formado
por partes lombar, torácica e cervical); coluna intermédia chamada m longuíssimo (formado por
partes torácica, do pescoço e da cabeça) e a coluna medial, denominada m espinhal (partes
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torácica, do pescoço e da cabeça); (2) m esplênio do pescoço cujas fibras se dirigem superior e
lateralmente dos processos espinhosos das vértebras torácicas superiores aos processos
transversos cervicais inferiores); (3) m esplênio da cabeça com fibras se dirigindo dos
processos espinhosos cervicais e lig da nuca para o processo mastóide do osso temporal. (B)
mm próprios do dorso intermédios também denominados de complexo transverso-espinal
dada a orientação das fibras. (1) m multífido origem no sacro e nos processos transversos das
vértebras, fibras têm orientação cranial e medial com inserção nos processos espinhosos até C2.
(2) m semi-espinhal do tórax cujas fibras se dirigem dos processos transversos torácicos
inferiores aos processos espinhosos torácicos superiores e cervicais inferiores. (3) m semi-
espinhal do pescoço, as fibras seguem a mesma direção dos mm anteriores, de lateral para
medial, de inferior para superior. Origem processos transversos torácicos superiores e inserção
nos processos espinhosos cervicais. (4) m semi-espinhal da cabeça é a parte mais alta do m
semi-espinhal. Tem origem nos processos transversos cervicais e inserção na linha nucal
superior do osso occipital. (C) mm próprios do dorso profundos (1) mm intertransversários,
unem os processos transversos das vértebras. (2) mm interespinhais, unem os processos
espinhosos das vértebras. (3) mm rotadores dispostos ao longo da coluna vertebral se originam
dos processos transversos das vértebras e se inserem nas lâminas da vértebra imediatamente
superior (rotadores curtos) ou nas lâminas de duas vértebras acima (rotadores longos). (4) mm
levantadores das costelas têm origem nos processos transversos das vértebras torácicas e es
inserem nas costelas subjacentes.
Inervação: Os mm do dorso são inervados pelas fibras motoras dos ramos dorsais ou
posteriores dos nervos espinhais, de C1 a S5.