Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE PRODUÇÃO E SISTEMAS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
LEAN
Manutenção
Produtiva Total
Profa Carla R. Pereira 1
FOCO NOS EQUIPAMENTOS
2
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
• Século XVI – sistema de produção artesanal
– construção de relógios – início da prática de
manutenção.
3
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
• Até década de 1940
– processo manutenção buscava disponibilidade e
pleno funcionamento do equipamento após falha.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
4
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
• A partir de 1940 - 2°Guerra Mundial
– motivação/necessidade de aumento da eficiência
dos equipamentos bélicos.
– Intervenções periódicas nos equipamentos a fim
de mantê-los em funcionamento.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
– Inspeção
– Limpeza
– Lubrificação
– Substituição de peça... 5
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
• A partir de 1960
– Visa prever falhas pelo monitoramento e medição
dos parâmetros e condições dos equipamentos,
sem interrupções.
MANUTENÇÃO PREDITIVA
6
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
• Meados de 1970
– Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM)
– Busca integração do operador nos processos
produtivos com objetivo de redução de
custos e otimização do processo.
META:
Zero Interrupções
8
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Apoia 3 princípios fundamentais:
• Melhoria das pessoas: sem desenvolvimento, preparação
e motivação das pessoas é praticamente impossível atingir
um nível adequado de aplicação da filosofia TPM.
Treinamento do pessoal e multifuncionalidade.
9
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
• Visão estratégica
• Participação de toda a organização
• Principais objetivos:
– Integrar todo o setor produtivo e administrativo no
processo de manutenção;
– Otimizar o equipamento quanto ao seu desempenho
e ciclo de vida;
– Motivar e capacitar o operador diante de detalhes
técnicos ou operacionais do equipamento que utiliza;
– Diluir a responsabilidade da manutenção com o
operador de cada equipamento;
– Reduzir custos de manutenção e operação.
10
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Ferramenta para ajudar a reduzir as perdas ocasionadas por
falhas nos equipamentos (“quebra-zero”), garantindo que todas
as máquinas do processo estejam sempre aptas a realizar as
suas tarefas.
Nível de Nível de
Centralização Planejamento
Processo Processo
Manutenção Manutenção
manutenção manutenção
não planejada planejada
centralizado descentralizado
12
PILARES DE TPM
14
Fonte: Adaptado de JIPM (1996) / http://www.revistaespacios.com/a14v35n12/14351224.html
Um estudo conduzido por Sharma et al (2006, p.267), durante
um período de 8 meses, o qual analisou a causa das falhas em
um total de 1190 falhas ocorridas, apresenta na Figura abaixo
a distribuição das várias causas (mecânica, hidráulica, elétrica,
eletrônica, humana e software).Estes fatores contribuem para
a uma análise técnica e estatística dos fatores de melhoria
que devem ser abordados para melhoria do tempo entre
falhas (MTBF) e o tempo gasto com o reparo (MTTR). Pode-se
observar que a maior incidência é a falha humana.
15
Fonte: Adaptado de Sharma, et al (2006) / http://www.revistaespacios.com/a14v35n12/14351224.html
BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO
AUTÔNOMA
• Planos de manutenção consistentes, com adoção de
técnicas adequadas a cada equipamento em função de sua
criticidade;
• Padronização das atividades críticas;
• Planejamento de sobressalentes; isto é, estoque de peças
de reposição do equipamento;
• Controle de custo por manutenção em equipamento;
• Análise de ocorrências, anomalias e falhas nos
equipamentos;
• Estabelecimento e acompanhamento de indicadores de
desempenho; 16
BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO
AUTÔNOMA
• Manutenção de históricos atualizados dos equipamentos;
• Evidências objetivas para análise e tomada de decisões;
• Treinamento específico e permanente para o pessoal de
manutenção.
17
PILARES DE TPM
18
Fonte: IM&C Internacional (2006) / http://www.revistaespacios.com/a14v35n12/14351224.html
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE PERDA EM TPM
DÉCADA
• Perda por quebra de equipamento
DE 1970
(Eficiência) • Perda por troca de ferramenta
Equipamentos
• Perda por falhas no processo
DÉCADA • Perda por espera
DE 1980 • Perda por velocidade de equipamento
(Eficácia) • Perda por rendimento do equipamento
• Perda com a mudança de dispositivo de
controle
• Perda por retrabalho
• Perda na administração
Operadores
• Perda na mobilidade operacional
DÉCADA • Perda na organização de linha
DE 1990 • Perda na logística
(Eficiência
• Perda na medição
e Eficácia
• Perda relativas à energia
Recursos
do todo)
• Perdas relativas ao material
• Perdas relativas a ferramentas 19
6 GRANDES PERDAS
“ Maximizar a eficiência do sistema produtivo
através da eliminação das perdas “
Perdas de
start-up
20
Fonte: Adaptado de Sharma et al. (2006, p. 263) / http://www.revistaespacios.com/a14v35n12/14351224.html
Perdas por Disponibilidade (IDO)
São aquelas que reduzem o tempo de operação do equipamento.
São causadas por paradas não programadas do equipamento.
Exemplos:
1) Interrupção/quebra de ferramenta
2) Manutenção corretiva
3) Troca de ferramenta/setup
4) Falta de material ou operador 21
Pirâmide de perda de máquina
Exemplo:
Avaria
1
(Perda de função) Queima do motor
Waruzakagen
(quase problema)
22
Fonte: Dennis (2005, p.60)
Perdas por Performance (IPO)
São perdas que aumentam o tempo de processamento da linha
Curva da banheira 24
25
26
Perdas por Qualidade (IQL)
Perdas devido a refugos e retrabalhos (remoção do defeito) e
perdas de tempo necessárias para reparar produtos defeituosos
para transformá-los em produtos excelentes, para tanto, seja
utilizado o mesmo equipamento.
27
POR QUE MEDIR A EFICIÊNCIA
GLOBAL DO EQUIPAMENTO (OEE)?
Otimizar os equipamentos
28
Overall Equipment Effectiveness (OEE): é um padrão
utilizado por empresas de classe mundial. O método
para calcular o OEE é padronizado.
Perda de
Pequenas interrupções, redução na velocidade
Tempo líquido de operação Desem-
de processamento, operações em vazio
penho
Perda de
Tempo de operação
Qualida- Refugos, retrabalhos, perdas em setup.
com valor agregado de
29
CONCEITO ( IDO X IPO X IQL )
85%
Paradas
OEE = IDO x IPO x IQL
Programadas 90%
IDO Tempo Trabalhado
Total de tempo disponível = 24h = 1440 min
Programadas
95%
Tempo de carga
30
31
EXEMPLO 1 - OEE
• Dados:
– Máquina opera 80 ciclos/min, porém sua velocidade projetada é de
100 ciclos/min.
– A cada 100 peças produzidas, 90 são consideradas peças boas.
– Tudo isso em uma jornada de trabalho de 8h, mas com apenas 6h
efetivamente trabalhadas.
34
EXEMPLO 2 - OEE
35
EXEMPLO 2 - OEE
36
EXEMPLO 2 - OEE
37
EXEMPLO 2 - OEE
38
EXEMPLO 2 - OEE
39
EXEMPLO 2 - OEE
40
EXEMPLO 2 - OEE
41
EXEMPLO 2 - OEE
42
EXEMPLO 3 - OEE
43
EXEMPLO 3 - OEE
44
EXEMPLO 3 - OEE
45
EXEMPLO 3 - OEE
46
47
48
Acompanhamento Diário
O OEE deve ser calculado diariamente, ou
melhor, a cada turno, para ações
imediatas quando as perdas são
visualizadas.
Acompanhamento Mensal
49
ESTÁGIOS DO TPM
Estágio 4. Melhoria do
projeto
Estágio 3. Eliminação
das perdas
Estágio 1. Estabilização e
restauração de equipamento
50
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
• Quando bem desenvolvida traz melhorias
significativas aos indicadores das empresas:
– Produtividade
– Custos de produção
– Estoque
– Acidentes de trabalho
– Participação dos colaboradores e
comprometimento...
51
Perguntas??
52
REFERÊNCIAS
Utilização de alguns slides gentilmente cedidos pelo Prof. Mário
Bonifácio (UNIP - Campinas).
53
• Manutenção Autônoma (MA): baseia-se nos treinamentos teórico e prático recebidos pelos
operários e no espírito de trabalho em equipe para a melhoria contínua das rotinas de produção,
manutenção e no aprimoramento da capacitação técnica. Trata-se de um dos principais pilares que
objetiva manter as condições básicas dos equipamentos. Inclui os operadores pensantes, fazendo
inspeções, lubrificações e pequenos reparos nos equipamentos.
• Manutenção Planejada (MP): Refere-se às rotinas de manutenção preventiva e preditiva, baseadas,
respectivamente, no tempo ou na condição do equipamento, visando à melhoria contínua da
disponibilidade e confiabilidade, além da redução dos custos de manutenção focados na Quebra/
Falha zero. É responsável pela restauração, confiabilidade e maximização do uso dos equipamentos
com o objetivo de fazer reparos nos equipamentos e garantir que não ocorram novamente falhas,
dar suporte a MA, concentrar os esforços na prevenção.
• Educação e Treinamento (ET): refere-se à aplicação de treinamentos técnicos e comportamentais
para liderança, a flexibilidade e a autonomia das equipes, capacitação da mão de obra, com
responsabilidade de capacitar os colaboradores com treinamentos específicos e para melhor
utilização das ferramentas.
• Melhoria Específica (ME): utiliza-se do conceito de Manutenção Corretiva de Melhorias para atuar
nas perdas crônicas relacionadas aos equipamentos, com foco em eliminação das mesmas. Consiste
em fazer o mapeamento e apontamento das maiores perdas, projetar melhorias para facilitar
operações e manutenções, e projetos de redução de set-up e tempos de limpeza.
• Controle Inicial (CI): minimização das ineficiências em novos produtos, processos e equipamentos.
Responsável por garantir novos equipamentos com menores custos e layout apropriado.
• Manutenção da Qualidade (MQ): defeito zero – consolidação da qualidade assegurada. Garantir a
qualidade dos produtos e serviços utilizando os recursos e ferramentas da qualidade.
• Segurança, Higiene e Meio Ambiente (SHE): acidente zero – minimização do risco de acidentes do
trabalho e riscos ambientais. Responsável por garantir a segurança dos colaboradores na empresa,
trabalhando no método de conscientização e melhorias nos postos de trabalho, seguindo e
trabalhando com todas as normas ambientais.
• Melhoria dos processos administrativos: também conhecido como TPM de escritório, ou
TPM Office, utiliza-se dos conceitos de organização e eliminação de desperdícios nas rotinas
administrativas, que de alguma maneira acabam interferindo na eficiência dos equipamentos
produtivos e processos.
54
Fonte: http://www.revistaespacios.com/a14v35n12/14351224.html