ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA - AMU

Avxxxxxxxxxxxx, 361, Centro, CEP xxxxxxxx– Manicoré/AM

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU

Capítulo I – DA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, FINS, NATUREZA E SEDE

Art. 1º. A ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU fica

organizada no Município de Manicoré, Estado do Amazonas, sendo uma Associação
sem fins lucrativos e econômicos, de direito privado, com autonomia administrativa e
financeira, constituída em 29 de março de 2022, regendo-se pelo presente estatuto,
pelo Regimento Interno e pela legislação que lhe for favorável.
Parágrafo único. A AMU tem por missão promover e articular ações
estratégicas de apoio e articulação na assistência ao aleitamento materno de mulheres,
durante a gestação e todo o período que durar o aleitamento, além de capacitar
profissionais que atuam com gestante, mães e bebes, profissionais estes que atuem na
comunidade científica, na área da saúde, educação e assistência social.
Art. 2º. A AMU
é uma associação civil, com atuação nas áreas de Assistência Social, na garantia de
direitos, lazer e outros, sem fins lucrativos.
Art. 3º. A sede própria administrativa provisória da ASSOCIAÇÃO
MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU, localiza-se na Avenida Getúlio
Vargas, 361, Centro, CEP 69020-010 – Manicoré/AM.
Art. 4º. O prazo de duração da ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE
UMBANDA – AMU é indeterminado.
Parágrafo Único. No desenvolvimento de suas atividades, a
ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU, observará os
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e
da eficiência e não fará qualquer discriminação de raça, cor, sexo, ideologia política,
idade ou posição social às pessoas que quiserem a ela se associar ou forem por ela
beneficiada e reger-se-á por este estatuto e regulamento abaixo, que não contraria a lei
do país ora em vigor. (Conforme o art. 4º, inciso I, da lei 9.790/99 alterada pela lei
13.019/2014)
Art. 5º. As finalidades da ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE
UMBANDA – AMU consistem em:
I. Participar de debates que envolvam o desenvolvimento de políticas
públicas e privadas, campanhas de conscientização e de divulgação da
importância do aleitamento materno;
II. Promover e difundir o conhecimento científico e psicossocial sobre o
aleitamento materno para gestantes em pré-natal, bem como para
profissionais ligados ao ensino, à pesquisa e aos serviços de saúde e
educação, participando e organizando cursos, oficinas, palestras,
seminários, simpósios ligados ao tema;

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III. Organizar mutirões de atendimento à lactantes com dificuldade no

manejo da amamentação;
IV. Capacitar profissionais de assistência materno infantil ao atendimento a
amamentação;
V. Encaminhar lactantes e lactentes à profissionais especializados em casos
mais complexos no manejo clínico da amamentação;
VI. Promover projetos, programas e atividades de saúde, cultura, trabalho,
assistência, ciência, tecnologia e educação no âmbito da assistência ao
aleitamento materno;
VII. Efetivar trabalhos de atendimento, ensino, pesquisa, publicações, bem
como participar na formação de pessoal técnico relacionado com seus
fins;
VIII. Estabelecer relações e manter intercâmbio de experiencia com
profissionais da área de assistência;
IX. Promover capacitação técnica anual aos membros da Associação;
X. Assessorar nos programas governamentais e não governamentais
relacionados à promoção do trabalho dos profissionais de assistência ao
aleitamento materno, na saúde das mulheres e das crianças;
XI. Estabelecer cooperação técnica com instituições de saúde, ensino e
assistência social em todos os níveis de formação e cooperação previstos
pelos Ministérios da Educação, Cultura, Saúde e da Assistência Social;
XII. Promover ações, programas, publicações, sites, conteúdo de mídia
impressa e digital e atividades direcionadas a consecução dos objetivos
constantes deste Estatuto.
Parágrafo Único. A ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE
UMBANDA – AMU não distribui entre os seus sócios ou Associados, conselheiros,
diretores, empregados ou doadores eventuais excedentes operacionais, brutos ou
líquidos, dividendos, bonificações, participação ou parcelas do seu patrimônio,
auferidos mediante o exercício de suas atividades, e os aplica integralmente na
consecução do seu objetivo social. (Conforme o art. 1º da lei 9.790/99, alterada pela
lei 13.019/14).
Art. 6º. A fim de cumprir as suas finalidades, a ASSOCIAÇÃO
MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU poderá firmar convênios, contratos,
termos de parcerias, termos de cooperação e articular-se de forma conveniente, com
órgãos ou entidades públicas e privadas nacionais e estrangeiras, assim como, com
empresas, execução direta de projetos, programas ou planos de ações, por meio da
doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviços
intermediário de apoio a outras organizações sem fins lucrativos. (Conforme o art. 3º,
parágrafo único, da lei 9.790/99, alterada pela lei 13.019/14).
Art. 7º. A ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU, para sua
identificação, poderá adotar logomarca e poderá ser denominada simplesmente de
APAAM.

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Art. 8º. A ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU poderá

desenvolver atividades em todo território nacional em fora de filial, posto de
atendimento e licenciada.
Art. 9º. A ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU terá
um Regimento Interno que, aprovado pela Assembleia Geral, disciplinará o seu
funcionamento.
Art. 10. A Instituição disciplinará seu funcionamento por meio de Ordens
Normativas, emitidas pela Assembleia Geral, e Ordens Executivas, emitidas pela
Diretoria.
Art. 11. A fim de cumprir sua(s) finalidades(s), a Instituição se organizará em tantas
unidades de prestação de serviços, quantas se fizerem necessárias, as quais se regerão
pelas disposições estatutárias.
Parágrafo único. Os serviços de educação ou de saúde a que a entidade
eventualmente se dedique serão promovidos gratuitamente e com recursos próprios,
observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata a
lei nº 9.790/99, sendo vedado o condicionamento da prestação de serviços ao
recebimento de doação, contrapartida ou equivalente. (Recomendação com base no
art. 3º, inciso III e IV, da lei 9.790/99, alterada pela lei 13.019/14, e no art. 6º do
Decreto 3.100/99, para as entidades que tenham dentre suas finalidades a prestação de
serviços educacionais ou de saúde).

Capítulo II – DOS QUADROS DE ASSOCIADOS

Art. 12. O quadro de Associados da AMU é ilimitado, constituído por profissionais da

área da saúde que atuem na assistência materno infantil.
§ 1°. O profissional deverá, em sua atuação respeitar as prerrogativas da Norma
Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças
de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras - NBCAL, caso
contrário, será desligado da Associação.
§ 2°. O profissional associado, deverá comprovar formação profissional antes de ser
associado.
§ 3º. Qualquer associado poderá demitir-se, bastando para o efeito, apresentar por
escrito declaração de demissão à Diretoria.
Art. 13. Os associados não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais da
Associação, nem podem utilizar seus símbolos ou falar em seu nome, salvo se
expressamente autorizados pela Diretoria.
Art. 14. É Associado voluntário a pessoa física que venha a compor os serviços
voluntários da AMU no desenvolvimento de suas atividades, estando isento de
pagamentos de mensalidade.

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Capítulo III – DA ADMISSÃO, SUSPENSÃO, EXCLUSÃO E DEMISSÃO.

Art. 15. Será admitido como Associados da AMU quaisquer pessoas físicas ou
jurídicas, independentemente de nacionalidade, cor, orientação sexual, profissional,
política, religiosa e etnia, desde que respeitem os valores da entidade e cumpram as
finalidades e os requisitos estabelecidos pelo presente Estatuto.
Parágrafo Único. É expressamente a admissão de pessoas cuja manifestação
ou ideais atentem contra os direitos humanos.
Art. 16. Para admissão do Associado, o mesmo deverá preencher uma ficha cadastral,
a qual será analisada pela Diretoria de Administração, e uma vez aprovada será
informado seu número de matrícula e a categoria a que pertence, e apresentar uma
foto 3x4 e as fotocópias da Carteira de Identidade e comprovante de residência.
Art. 17. Quando um Associado infringir o presente estatuto ou venha a exercer
atividades que comprometam a ética moral ou aspecto financeiro da AMU, será
passível de sanções da seguinte forma:
I. Advertência por escrito;
II. Suspensão dos seus direitos por tempo determinado;
III. Exclusão do quadro de Associados
Art. 18. A advertência por escrito será elaborada pela Diretoria de Administração,
com aviso de recebimento, informando o motivo.
Art. 19. Ocorrendo a repetição do fato, o Associado será suspenso dos seus direitos,
por um prazo não superior a noventa (90) dias corridos, pela Diretoria de
Administração, com exposição de motivos.
Art. 20. Perdurando o fato, ou que venha a cometer mais transtornos, no prazo de
doze (12) meses corridos, o Associado será conduzido pela Diretoria de
Administração a pautar junto a Assembleia Geral Extraordinária, sugerindo a sua
exclusão.
Art. 21. Quando do encaminhamento do Associado para sua exclusão, o mesmo terá
direito de defesa na Assembleia.
Art. 22. O Associado excluído poderá retornar ao quadro de Associado, após um (1)
ano de afastamento.
Parágrafo único. Quando da sua admissão o candidato estará sujeito às
recomendações vigentes no estatuto e demais normas internas.
Art. 23. Para admissão espontânea do Associado, basta o mesmo encaminhar uma
solicitação, através de uma correspondência, dirigida à secretaria.
Art. 24. O Associado que venha a solicitar sua demissão espontânea, poderá retornar
ao quadro de Associado a qualquer momento, exceto quando houver um precedente

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administrativo pendente, quando do seu afastamento.

Art. 25. Quando ocorrer falta grave, por parte do Associado, que venha a
comprometer à AMU, a Diretoria de Administração poderá excluí-lo, sem a
necessidade de advertência ou suspensão.
Art. 26. Todo Associado encaminhado para exclusão, terá direito a defesa na
Assembleia Geral Extraordinária subsequente.
Art. 27. Quando o Associado for estudante e o mesmo deixar de frequentar os cursos
ou atividades, sua demissão será automática.

Capítulo IV – DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS.

Art. 28. São direitos do Associado:

I. Frequentar a sede da AMU;
II. Usufruir os serviços oferecidos pela AMU;
III. Participar das Assembleias;
IV. Aos Associados fundadores e contribuintes de se candidatar a cargos eletivos;
V. Os Associados fundadores poderão votar e ser votados;
VI. Para gozar de qualquer dos direitos acima enumerados, é necessário que o
Associado se encontre quite com suas obrigações sociais;
VII. Os Associados contribuintes quando funcionários da AMU, cedido ou
vínculo indireto, não poderão votar nem convocar a Assembleia Geral
Extraordinária.
Parágrafo Único. Os associados não respondem, nem mesmo
subsidiariamente, pelos encargos da Instituição.
Art. 29. São deveres dos Associados:
I. Acatar as decisões da Assembleia;
II. Atender os objetivos e finalidades da AMU;
III. Zelar pelo nome AMU;
IV. Participar das atividades da AMU;
V. Observar o Estatuto, regulamentos, regimentos, deliberações e resoluções
dos órgãos da Associação; Cooperar para o desenvolvimento e maior
prestígio da Associação e difundir seus objetivos e ações.
VI. Aceitar cargo para que for eleito, encargos e comissões.
Art. 30. Os Associados fundadores e contribuintes poderão pleitear a cargos eletivos,
desde que estejam em pleno gozo dos seus direitos.
Art. 31. Os Associados poderão formar grupos de trabalho independente da estrutura

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administrativa, para desenvolver atividades como:

I. Serviços de voluntariado;
II. Realização de eventos de confraternização;
III. Grupos de estudos e pesquisas;
IV. Grupos de debates.

Parágrafo Único. Para realização das atividades, basta comunicar a

secretaria da AMU, indicando um responsável pelas atividades, respeitando as normas
próprias.

Capítulo V – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 32. A Instituição adotará práticas de gestão administrativas, necessárias e

suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios e
vantagens pessoais, em decorrência da participação nos processos decisórios.
(Conforme o artigo 4º, inciso II, da Lei 9790/99 alterada pela lei 13.019/14)
Art. 33. A AMU é composta dos seguintes órgãos para sua administração:
I. Assembleia Geral;
II. Diretoria de Administração;
III. Secretaria Executiva;
IV. Conselho Fiscal.

Parágrafo Único. A Diretoria de Administração é assim constituída:

Presidente, Vice-Presidente, Diretor Administrativo e Diretor Financeiro.
Art. 34. O exercício das funções de membros dos órgãos indicados neste artigo não
será remunerado, sendo vedada a distribuição de lucros, resultados, dividendos,
bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio sob nenhuma forma ou
pretexto ou de quaisquer outras vantagens ou benefícios.
Art. 35. As Assembleias poderão ser parciais, ordinárias ou extraordinárias, sendo
órgão supremo de decisão.
Art. 36. O Conselho Fiscal é composto no mínimo de três (3), membros, eleitos entre
os Associados fundadores e contribuintes com mandato de quatro (4) anos, quites
com suas obrigações junto ao Diretor Financeiro.
Art. 37. A Secretaria Executiva será composta por associados ou não, sem qualquer
tipo de remuneração, sendo órgão de execução e acompanhamento, respeitados os
valores praticados pelo mercado na região ou tendo base de valores da Portaria nº 9,
de 16 de novembro de 2009.

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Art. 38. Os departamentos serão responsáveis pelos projetos e programas, que

constituem os trabalhos, podendo ser voluntariado ou contratado, conforme
atividades, sendo coordenados por um Associado, respeitados os valores praticados
pelo mercado na região ou tento base de valores. (Portaria nº 9, de 16 de novembro de
2009)

Capítulo VI – DAS ASSEMBLEIAS

Art. 39. As Assembleias Gerais podem ser ordinárias ou extraordinárias, sendo órgão
supremo de decisão da AMU.
Art. 40. Assembleia Geral Ordinária ocorrerá sempre na segunda quinzena do mês de
março de cada ano.
Art. 41. Compete a Assembleia Geral Ordinária:
I. Eleger membros da Diretoria de Administração e Conselho Fiscal;
II. Aprovar planos de trabalho;
III. Aprovar balanços e contas anuais.
Art. 42. A Assembleia Geral Extraordinária, poderá se reunir quantas vezes for
necessário, sempre que o assunto for de interesse da AMU.
Art. 43. Compete à Assembleia Geral Extraordinária:
I. Discutir assuntos referentes a bens e patrimônios;
II. Alterar ou reformar o presente estatuto;
III. Dissoluções da AMU;
IV. Destituição de Diretoria;
V. Exclusões do Associado;
VI. Destituições de membros da Diretoria do Conselho Fiscal;
VII. Aprovar o regimento interno;
VIII. Aprovar balanços e contas semestrais;
IX. Demais assuntos de relevância;
Art. 44. As convocações das Assembleias poderão ser realizadas da seguinte forma:
I. Por fixação de edital no quadro de aviso da secretaria da sede com
antecedência mínima de quinze (15) dias corridos.
II. Por meio de circular entre os Associados com antecedência mínima de dez
(10) dias corridos.
III. Por publicação na imprensa local ou por meio eletrônico com aviso de
recebimento, com antecedência mínima de três (3) dias corridos.
Art. 45. As convocações das Assembleias Gerais poderão ser da seguinte forma:

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I. Na primeira convocação com no mínimo da metade mais um dos

Associados em pleno gozo dos seus direitos.
II. A segunda convocação meia hora depois, com qualquer número de
Associados.

Parágrafo Único. As deliberações das Assembleias serão em forma de

votação com decisão de dois terços (2/3) dos presentes.
Art. 46. O edital de convocação das Assembleias deverá conter:
I. Datas das Assembleias
II. Horário da Assembleia
III. Local com endereço completo
IV. Pautas da Assembleia
Art. 47. As Assembleias Gerais poderão ser convocadas pelo(a):
I. Diretoria de Administração
II. Conselho Fiscal
III. Por um quinto (1/5) dos Associados em pleno gozo dos seus direitos

Art. 48. Quando a votação de uma pauta em Assembleia, todos os Associados em

pleno gozo dos seus direitos poderão participar. Cada Associado tem direito a um (1)
voto na Assembleia Geral ou extraordinária não sendo permitido voto por procuração
ou representação.

Capítulo VII – DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 49. Cabe à Diretoria:

I. Elaborar e executar o programa anual de atividades;
II. Elaborar e apresentar à Assembleia Geral o relatório anual e o respectivo
demonstrativo de resultado do exercício findo;
III. Elaborar o orçamento de receitas e despesas para o exercício seguinte;
IV. Elaborar os Regimentos Internos dos departamentos;
V. Contratar e demitir funcionários.

Capítulo VIII – DO CONSELHO FISCAL

Art. 50. O Conselho Fiscal é o órgão responsável por fiscalizar a administração

contábil e financeira da entidade.

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Art. 51. O Conselho Fiscal será composto por dois (2) membros titulares e três (3)
suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, com mandato de 4 (quatro) anos e posse no
ato de sua eleição, permitida uma reeleição.
Art. 52. O mandato dos membros do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato
dos membros da Diretoria de Administração.
Art. 53. Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até o
seu término.
Art. 54. Compete ao Conselho Fiscal:
I. Opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e
sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os
superiores da entidade; (Lei 9.790/99, artigo 4º inciso III, alterada pela lei
13.019/14)
II. Representar na Assembleia Geral contra qualquer irregularidade verificada
nas contas da AMU;
III. Requisitar a Diretoria de Administração, a qualquer tempo, documentação
comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela AMU;
IV. Elaborar em conjunto com a Diretoria de Adinistração o Regimento Interno
da entidade;
V. Cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais do Regimento Interno da
entidade;
VI. Acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;
VII. Convocar extraordinariamente a Assembleia Geral;
VIII. Instaurar auditorias, sindicâncias e processos;
IX. Acompanhar e avaliar desenvolvidas;
X. Constituir comissões;
XI. Presidir reuniões e assembleias;
XII. Manifestar sobre alienação e venda de bens de patrimônios;
XIII. Opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e
sobre as operações patrimoniais realizadas emitindo pareceres para os
superiores da entidade. (Conforme art. 4 º, inciso III da Lei 9.970/99, alterada
pela lei 13.019/14)
Art. 55. Ao titular do Conselho Fiscal compete:
I. Convocar a presidir reuniões e assembleias;
II. Assinar documentos relativos aos pareceres da Diretoria de Administração;
III. Representar o Conselho Fiscal perante a Diretoria de Administração;
IV. Votar nas matérias de apreciação.
Art. 56. Ao suplente do Conselho Fiscal compete:

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I. Substituir o titular nas faltas e impedimentos;

II. Secretariar as reuniões e assembleias;
III. Manter sobre sua guarda os livros e documentos relativos ao Conselho Fiscal;
IV. Votar nas matérias de apreciação.
Art. 57. O Conselho Fiscal poderá contratar serviços externos de terceiros para realizar
auditorias e fornecer relatórios da avaliação dos programas e projetos.
Art. 58. As atividades do Administrativo e Conselheiro Fiscal serão inteiramente
gratuitos, sendo-lhes vedado o recebimento e qualquer pagamento.

Parágrafo Único. O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente dois em dois

meses e, extraordinariamente, sempre que for convocada pela Diretoria de
Administração, Assembleia Geral e quando necessário.

Capítulo IX – DA SECRETARIA EXECUTIVA

Art. 59. A estrutura administrativa e organograma da Secretaria Executiva serão

dimensionados conforme o volume de atividades a ser administrada, podendo variar
em função do número de programas e projetos da AMU, podendo criar coordenação
ou departamentos.
Art. 60. A Secretaria Executiva será contratada e remunerada, respeitados os valores
praticados pelo mercado da região.
Parágrafo Único. Caso a função seja exercida por um Associado, o mesmo
fica com seus direitos de Associados suspensos, enquanto estiver ocupando o cargo,
portanto, não podendo votar nos assuntos administrativos.
Art. 61. Compete a Secretaria Executiva:
I. Executar todos os trabalhos inerentes a sua função;
II. Cadastrar documentação e encaminhar para segmentos interessados;
III. Organizar os planos de trabalho;
IV. Procurar meios de atualizar a AMU.

Capítulo X – DO PROCESSO ELETIVO

Art. 62. Os cargos eletivos para Diretoria de Administração e Conselho Fiscal são
exclusivos dos Associados contribuintes, especiais e efetivos, que estejam em pleno
gozo dos seus direitos.
Art. 63. A eleição ocorrerá em Assembleia Ordinária da seguinte forma:

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I. Será criada uma comissão composta de três (3) membros com a finalidade de
organizar, coordenar e realizar as eleições, conforme estabelecido em um
regimento interno especificamente criando normas para efetivação da
eleição.
II. A eleição para Diretoria e Conselho Fiscal será convocada trinta (30) dias
antes do término do mandato.
III. Para cada chapa candidata será destinado um período para apresentação da
sua plataforma de trabalho.
IV. A votação será secreta, aberta para todos os Associados de pleno gozo dos
seus direitos.
V. Os votos serão depositados em urna lacrada, exposta na mesa do presidente.
VI. Encerrada a votação, será realizado o escrutínio e a contagem dos votos.
VII. Após a contagem será proclamada a chapa eleita.

Art. 64. Os candidatos deverão inscrever sua chapa completa, com seus respectivos
nomes e cargos, em duas vias, protocoladas junto à secretaria da AMU, com
antecedência mínima de três (3) dias antes da Assembleia de eleição.
Art. 65. Para impugnação da chapa, o mesmo deverá ser realizado por escrito, até
dois (2) dias corridos, após o prazo estipulado para a eleição, e deverá ser protocolado
junto à secretaria da AMU.
Art. 66. A solicitação da impugnação será realizada pelas chapas concorrentes
endereçadas para a comissão organizadora, para as devidas providencias.
Art. 67. Ocorrendo à impugnação, deverá ser marcada uma nova data para a
Assembleia de eleição no prazo máximo de cento e cinquenta (150) dias corridos.
Art. 68. Os membros da chapa eleita deverão apresentar até a data da posse, cópias
simples, dos seguintes documentos:
I. RG;
II. CPF;
III. Comprovante de residência.
IV. Última declaração de imposto de renda ou comprovante de entrega – pessoa
física;
V. Título de eleitor e comprovante de votação do último pleito;
VI. Para homens, comprovante de quitação de serviço militar;
VII. Declaração de bens móveis e imóveis ou declaração de próprio punho
dos bens móveis e imóveis de sua propriedade;
VIII. Certidão Negativa Criminal;
IX. Certidão de regularidade de CPF;

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X. Ficha de filiação de Associado.

Art. 69. É vedada a acumulação de cargos por membro da Diretoria de

Administração e Conselho Fiscal.
Art. 70. A posse da chapa eleita ocorrerá após quinze (15) dias corridos, à data da
Assembleia de eleição.
Art. 71. Caso algum dos membros da chapa eleita deixar de apresentar os
documentos, até o prazo previsto, a chapa eleita será cancelada, devendo ser realizada
nova eleição.
Art. 72. Ocorrendo impugnação ou cancelamento da chapa eleita, o mandato do
grupo gestor em exercício será prorrogado automaticamente até a posse do novo
grupo gestor.

Capítulo XI – DA RECEITA E PATRIMÔNIO

Art. 73. Constituem receita da AMU:

I. Contribuições de pessoas sócios, físicas e jurídicas;
II. Doações e legados;
III. Usufrutos que lhe forem conferidos;
IV. Receitas de comercialização de produtos;
V. Rendas em seu favor constituídas por terceiros;
VI. Rendimentos de imóveis próprios ou de terceiros;
VII. Juros bancários, antecipação de receitas de produção e outras receitas
financeiras;
VIII. Captação de renúncias e incentivos fiscais;
IX. Receitas sobre autorais de produção de materiais promocionais;
X. Resultado de comercialização de produtos de terceiros;
XI. Resultados de prestação de serviços;
XII. Subvenção ou recurso do governo municipal, estadual, União ou de
autarquias;
XIII. Direitos autorais;
XIV. Anuidades;
XV. Recursos estrangeiros;

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XVI. Receitas de financiamento interno e externo;

XVII. Resultado de quotas de participação;
XVIII. Bilheterias de eventos;
XIX. Patrocínios;
XX. Resultados de sorteios, rifas, leilões e concursos;
XXI. Repasse;
XXII. Taxa de administração e ou de gestão;
XXIII. Convênios;
XXIV. Termos de cooperação e de parceria;
XXV. Contratos;
XXVI. Legados;
XXVII. Produção e vendas de serviços;
XXVIII. Subvenções e auxílios que venham a receber do Poder Público;
XXIX. Doações de qualquer natureza;
XXX. Quaisquer proventos e auxílios recebidos;
XXXI. Produto líquido de promoções de beneficência;
XXXII. Rendas de emprego de capital ou patrimônio que possua ou venha a possuir;
XXXIII. Auxílio ou recursos provenientes de convênio de entidades públicas e
privadas.

Parágrafo Único. As rendas, recursos e eventual resultado operacional serão

aplicados integralmente na manutenção e no desenvolvimento dos objetos
institucionais, no território nacional.
Art. 74. O patrimônio da AMU será constituído de bens móveis e imóveis e direitos
que possui e vier a adquirir.
Art. 75. Todas as receitas serão destinadas à manutenção dos objetivos da AMU.
Art. 76. Os patrimônios da AMU serão constituídos de bens identificados em
escritura pública, que vier a receber por doação, legados e aquisições, livres e
desembaraçados de ônus.
Art. 77. Na hipótese de instituição obter e posteriormente, perder a qualificação
instituída pela Lei 9.790/99 (alterada pela Lei 13.019/14), o acervo patrimonial
disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou
aquela qualificação, será contabilmente apurado e transferido a outra pessoa jurídica
qualificada nos termos da mesma Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo
social. (Conforme o Art. 4º, inciso V, da Lei 9.790/99, alterada pela Lei 13.019/14)

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Art. 78. A contratação de empréstimo financeiro que venha a contrair de bancos ou

através de particulares, que venha a agravar o ônus sobre o patrimônio da AMU
dependerá da aprovação do Conselho Fiscal e Diretoria de Administração.
Art. 79. A AMU poderá constituir fundos como: Fundo de Apoio Social, Fundo de
Reserva, Fundo de Investimento, Fundo do Trabalhador e demais fundos
regulamentados conforme legislação pertinente.

Capítulo XII – DOS LIVROS

Art. 80. A AMU manterá os seguintes livros:

I. Livro de presença das Assembleias e reuniões;
II. Livro de Ata das Assembleias e reuniões;
III. Livros fiscais e contábeis;
IV. Demais livros exigidos pelas legislações.
Art. 81. Os livros estarão sobre a guarda da Diretoria da Administração da AMU,
sendo disponibilizados para o público em geral.
Art. 82. Os interessados poderão obter cópias dos livros, sem direito a sua retirada.

Capítulo XIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 83. Os cargos da Diretoria de Administração e Conselho Fiscal, não são

remunerados, seja a que título for, ficando expressamente vedado por parte de seus
membros o recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou vantagens,
pelos cargos exercidos na AMU.
Art. 84. Para extinção da AMU, o processo consiste em:
I. Deverá ser convocada uma Assembleia Extraordinária especialmente para
extinção, com antecedência mínima de trinta (30) dias corridos, pela
imprensa local;
II. A deliberação ocorrerá com dois terços dos presentes;
III. Sendo resolvido à extinção, o patrimônio e os bens, satisfeitos as obrigações,
serão destinados a uma instituição como determinado na Lei Federal nº
9.790/99, alterada pela Lei 13.019/14.

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Art. 85. Dentro das atividades da AMU fica proibido qualquer tipo de discriminação,
seja por raça, idade, sexo, etnia ou religião.
Art. 86. Nas atividades da AMU ficam expressamente proibidas as manifestações de
política partidária.
Art. 87. A AMU aplica suas rendas, recursos e eventual resultado operacional
integralmente no território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus
objetivos.
Art. 88. Ocorrendo vaga em alguns dos cargos do conselho, a Diretoria de
Administração e Conselho Fiscal poderão indicar um dos membros, para
preenchimento do cargo até sua homologação na Assembleia subsequente.
Art. 89. Os Associados não respondem solidariamente nem subsidiariamente pelas
obrigações da entidade.
Art. 90. O exercício financeiro e fiscal da AMU coincidirá com o ano civil.
Art. 91. Em casos de constatados problemas de conduto ética do Associado ou mau
uso do nome da instituição, a Diretoria de Administração poderá propor a formação
de uma comissão de sindicância, formada pelos Associados, como mínimo de cinco
(5) membros, para análise da situação e fornecer pareceres para decisão
administrativa.
Art. 92. Atendido o dispositivo do Artigo 3º, da Lei Federal nº 9.790/99, de 23/03/99
(alterada pela Lei 13.019/14) para qualificar como organização da sociedade civil de
interesse público, fica regida pelo presente estatuto a seguinte forma:
I. Observâncias dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, economicidade e da eficiência;
II. Adoções de práticas de gestão administrativas necessárias e suficientes a
coibir a obtenção de forma individual ou coletiva, e benefícios ou vantagens
pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório;
III. Possibilidade de instituir remuneração para os dirigentes da AMU que atuem
efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços
específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados no
mercado, na região correspondente à sua área de atuação;
IV. A norma de prestação de conta a serem observadas pela AMU
fica determinada no mínimo.
Art. 93. A prestação de contas da instituição observará as seguintes formas:
(conforme o Art. 4º, inciso VIII, da Lei 9.790/99 alterada pela Lei 13.019/14)
I. Observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas
Brasileiras de Contabilidade;
II. Publicações do balanço financeiro, na imprensa local, juntamente com o
resumo das atividades, certidão negativa de débitos do INSS e FGTS, bem
como colocar a disposição do público em geral;

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III. Quando da firmação de termos de parceria, será obedecida às instruções do

Decreto Federal nº 3.100/99 de 30/06/99 e serão contratadas auditorias
externas independentes, para aplicação dos recursos originários do termo de
parceria.
IV. A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebida
pela AMU será realizada conforme determinado no parágrafo único do Art.
70 da Constituição Federal.
V. Elaborar balanço social e ambiental em conformidade a Resolução nº
1.003/04 do CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
Art. 94. O processo de votação nas Assembleias será regulamentado no Regimento
Interno.
Art. 95. A AMU poderá constituir comissões, de forma permanente ou temporária,
como participação de membros Associados ou não para auxiliar a assessorar nas
decisões da Diretoria Administrativa e Fiscal.
Art. 96. As eventuais verbas de subvenções sociais recebidos dos poderes públicos
Federal, Estadual e Municipal ou do Distrito Federal para pagamentos deverão
observar a legislação pertinente.
Art. 97. Os Associados patrocinadores, que venham efetivamente contribuir financeira
ou com material nas atividades da AMU poderá indicar o seu representante para
compor o conselho.
Art. 98. A AMU poderá constituir outra pessoa jurídica do terceiro setor em forma de
mantida, para complementação das suas atividades, para consecução dos seus
objetivos, com autonomia administrativa e financeira.
Art. 99. A AMU poderá constituir por seu conselho complementar conforme as
exigências legais, para desenvolvimento de suas atividades.
Art. 100. A AMU poderá realizar a gestão de demais instituições com atividade
relativa aos objetivos conforme determinado pela Diretoria de Administração.
Art. 101. Todo atendimento deverá respeitar as gratuidades determinadas nas
legislações pertinentes.
Art. 102. A ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA – AMU será
dissolvida por decisão da Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada
para esse fim, quando se tornar impossível à continuidade de suas atividades.

Capítulo IX – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 103. Com a aprovação do presente texto do estatuto ficam revogadas as

disposições em contrário.
Art. 104. O presente estatuto entra em vigor a partir da data de sua aprovação,
devendo proceder ao trâmite legal para registro e demais providências cabíveis.

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Art. 105. O presente estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo, por decisão da
maioria absoluta dos associados, em Assembleia Geral especialmente convocada para
esse fim, e entrará em vigor na data de seu registro em Cartório.
Art. 106. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Administrativa e
referenciados pela Assembleia Geral.
Art. 107. O presente estatuto, aprovado pela Assembleia Geral, constitui a lei básica da
ASSOCIAÇÃO MANICOEERENSE DE UMBANDA. O presente estatuto entra em
vigor a partir da data de sua aprovação, devendo proceder ao trâmite legal para
registro e demais providências cabíveis.

Manaus, 29 de março de 2022.

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Eurania Jarelina de Menezes Pinheiro Frota
Presidente

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Esteffany de Oliveira Duque
Advogada
– OAB/AM n° 15.434

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