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FARMACÊUTICA
(MTF)
(2022-2023)
Delfim Santos
SOLUÇÕES
I. SOLVENTES
toxicidade
irritação das mucosas
inércia fisiológica
compatibilidade química
ÁGUA
- compostos eletrovalentes
constante dielétrica
(sais, bases, ácidos)
polaridade
- compostos orgânicos
(-OH, -CHO, -COOH)
peso molecular
cadeia ramificada
vantagens inconvenientes
• invasão microbiana
• baixo custo ?
• instabilidade química:
• capacidade de dissolução
- hidrólises (procaína, sulfas)
• inércia fisiológica - oxidações (adrenalina, vit. A)
Água potável
• Alimentação
• Preparação de medicamentos:
- Água purificada
- Água altamente purificada
- Água para diluição de sol. concentradas para hemodiálise
diálise: máx. Al (0,01 ppm m/v)
- Água para preparações injetáveis
Água para injetáveis
• isenta de pirogénios
• ensaios da água purificada
• esterilidade
• endotoxinas baterianas
• resíduo de evaporação:
0,004% - vol. 10 ml
0,003% - vol.> 10 ml
Técnicas de purificação de água:
1. Destilação
2. Desionização
3. Eletrosmose
4. Osmose inversa
1. Destilação
H-resina + M+ + X M-resina + H+ + X
cubas de aço
aquecimento a 60 ºC
1. Acetona
2. Álcoois
2.1. Monoálcoois
2.2. Poliálcoois
3. Álcoois-éteres
4. Clorofórmio
5. Éter de petróleo
6. Éter sulfúrico
1. Acetona
• extração de oleo-resinas
• desengordurante
2.1. Monoálcoois
* Álcool benzílico
* Álcool etílico
* Álcool isopropílico
Benzílico:
- bateriostático;
- anestésico
Etílico:
- várias graduações
- antimicrobiano (70º)
• resinas – 85º
• alcalóides – 70º
• heterosídeos - <70º
Isopropílico:
- maior custo
- uso externo
- veículos
2.2. Poliálcoois
• óptimos solventes
• anti-hidrolíticos
• uso externo
- semelhante à glicerina
- tóxico
- bom dissolvente
- promotor da absorção
Glicerina ou propanodiol:
- edulcorante e humetante
Dietilenoglicol
Polietilenoglicóis (PeG)
Carbitóis
Cellosolve
Dietilenoglicol:
- anti-hidrolítico
- só uso externo
- hepato e nefrotóxico
Polietilenoglicois (PeG):
( Carbowax, Citrol, Macrogol, Pologol)
- só uso externo
- tóxico
4. Clorofórmio
- volátil e inflamável
- desengordurante
- extrações
6. Éter sulfúrico
1. Gliceróleos
1.1. Glicéreos
1.2. Glicero-alcoóleos
2. Eteróleos
3. Enóleos
4. Acetóleos
5. Oleóleos
1. GLICERÓLEOS (Glicerina como veículo principal)
1.1. Glicéreos
1.2. Glicereo-alcoóleos
1.1. Glicéreos
Cuidados:
- incompatibilidades com glicerina (ex: antioxidantes)
- higroscopia da glicerina
- aquecimento > 150 ºC acroleína (tóxico)
Formulário:
Colódio elástico
• maceração / mistura
5. Oleóleos
Caraterísticas:
Azeite
Óleo de algodão
Óleo de milho
Óleo de amendoim
Óleo de sésamo
Ésteres de ácidos gordos P.M. elevado (C14 – C18)
Tratamento dos óleos
Desmargarinização
Desacidificação
OLEATO DE ETILO (éster)
- menos viscoso
- absorção mais rápida
- escoamento e esvaziamento mais fácil
Desvantagens:
Butilhidroxianizol
Galhato de propilo
Ácido cítrico
Propilenoglicol
Alterações dos óleos
1. Hidrólise
2. Oxidação
2.2 Auto-oxidação
1. Ranço cetónico
-2H +H2O
R-CH2-CH2-COOH R-CH=CH-COOH
-2H -CO2
R-CHOH-CH2-COOH R-COCH2-COOH
R-CO-CH3
metilcetona
2. Auto-oxidação
RH R Fase de iniciação
R + O2 ROO
ROO + R-H ROOH + R Fase de propagação
ROO + -C=C- ROOC-C
1. Iões metálicos
2. Luz ultravioleta
1. Iões metálicos
M+/M2+
2ROOH ROO + H2O + OR (1)
RH O2 RH
R + T* H T* T* OO T* OO RH
(3)
S*
hv hv
S + RHOO
S
O O
hv
R-C-R R-C -R RCO + R
(Tripleto)
ANTIOXIDANTES
Mecanismos de ação:
c) Sinergismo [ a) + b) ]
a) Interrupção de cadeias de radicais livres
RCOO + AH ROOH + A
R + AH RH + A
Me Me tBu
(118) (170) (46)
a) Interrupção de cadeias de radicais livres
R Atividade relativa
OH
Me 100
But tBu Et 125
n Bu 140
s Bu 80
R t Bu 36
a) Interrupção de cadeias de radicais livres
R1 R2 Atividade relativa
NHR1
H H 40
Me H 15
C10H17 H 104
C10H17 H 80
R2 s Bu NHsBu > 10 000
a) Interrupção de cadeias de radicais livres
Anti-oxidantes mais utilizados
HO OH
CH3CH3
HO C C C C OH
H2 H H H2
2. Ter-butil-hidroxianisol (BHA)
OMe OMe
CH3
CH3
CH3 CH3
CH3
OH CH3
OH
(1) (2)
CH3
• sintético
• pó amarelado, P.F. 70 ºC
• insolúvel em água
• solúvel nos óleos e solventes orgânicos
a) Interrupção de cadeias de radicais livres
Anti-oxidantes mais utilizados
H O H OH H3C O H O
C C
H3C H OH H3C OH H3C OH H3C OH
Ácido ascórbico
OH O O
OH OH OH
Fenol
O H
CH2OCOC15H13
CO Palmitato de ascorbilo Éster mais
OH H utilizado
OH OH
a) Interrupção de cadeias de radicais livres
Anti-oxidantes mais utilizados
OH
HO OH
COOR
5.1. Èsteres do ácido gálhico
6. Tocoferóis
R1
: R1 = R2 = R3 = Me HO
: R1 = R3 = Me; R2 = H (CH2)3CH(CH3)(CH2)3CH(CH3)CH(CH3)2
: R1 = H; R2 = R3 = Me R2 O CH3
: R1 = R2 = H; R3 = Me R3
• vários isómeros: , , ,
- calor
- luz
- metais
1. Ácido cítrico
COOH
HOOC C C COOH
H2 H2
OH
H2 H2
HOOC C C COOH
N C C N
HOOC C H2 H2 C COOH
H2 H2
4. Aminoácidos
- cisteína
Originam complexos com
- glutatião metais inibindo a sua ação
catalítica
- metionina
(mais activo)
aminas
fenóis
-tocoferol
Decomposição catalítica dos hidro-
NDGA peróxidos da banha à temperatura
de 100 ºC
hidroquinona
ANTIOXIDANTES
Sinergismo:
HOMO-sinergismo
HETERO-sinergismo
Misturas sinérgicas
Antioxidante Homo-sinérgicos Hetero-sinérgicos
BHA BHT —
BHA — Ác. cítrico ou fosfórico
BHA — EDTA
BHA — Ésteres fosfóricos
BHA Galhato de Ácido cítrico (4%)
(20%) propilo
(6%)
Ésteres do Ác cítrico ou tartárico
ác gálhico
Hidrolitos
Divisão atual:
II – soluções saturadas
Vantagem: Inconvenientes:
- dificuldade de transporte
Preparação:
a) Dissolução
• substâncias termolábeis.
b) Filtração
Hidrolitos
Dissolva e filtre.
(desenvolvimento de fungos)
Hidrolitos
Fenol líquido..............22 g
Água destilada...........978 g
Misture.
1. Aquecer o solvente
2. Juntar a quantidades de soluto sucessivas
até não de dissolver mais
3. Arrefecer a mistura à temperatura ambiente
4. Filtrar
Hidrolitos
Grande
Logo: 83,3 g de NaI para 50 ml de água desperdício de
substância
20 g ----- 16,8 ml
Para evitar (NaI) X -------- 33,2 ml
desperdício
12 ml ----- 16,8 ml
(Água) Y ---------- 33,2 ml
Como fazer?
1. CORRETORES DO pH
2. ANTI-HIDROLÍTICOS
3. SOLUBILIZANTES
5. ANTIOXIDANTES
6. CONSERVANTES
7. CORRETIVOS DA COR
Importância do pH:
Ácidos pH alcalino
Eletrólitos fracos
Bases pH ácido
• precipitações
- vit. B1 estável a pH 4
- vit. B2 estável a pH < 5
- vit. B12 mais estável pH 4,5-5
- vit.C estável pH 5-6 (destrói-se a pH 7)
- adrenalina, etc.
c) pH e obtenção do efeito terapêutico
Processos de solubilização:
3.2. Ajustamento do pH
Solubilização: - hidrotropia
- formação de complexos
- teofilina / etilenodiamina
Formação de complexos
Intermoleculares
Ligações Hidrogénio
Van der Walls
Formação de complexos moleculares hidrossolúveis
Solubilidade e
coeficiente de partilha KO/A = Co/Ca
O/A
INATIVIDADE terapêutica
APRISIONAM
Exemplo:
I II III
Etanol 10 10 10
Álcool benzílico 2 2 2
Polioxietilenoglicol 25 20 30
Água 63 68 58
Constante dielétrica: 58 61 55
Co-solventes
1. Glicerina
- líquido inodoro, edulcorante miscível com a água
- propriedades de co-solvência semelhantes às do etanol
Uso Concentração
Conservante > 20
Emoliente até 30
Humectante até 30
Oftálmicos 0,5 - 3,0
Solvente (parenterais) até 50
Edulcorante até 20
Co-solventes
Uso Concentração
Conservante 10
Antissético 70º
Solvente extrativo em produtos galénicos Até 85º
5. Óleos vegetais
Modo de ação:
• interrupção da cadeia de radicais livres (ex: BHA, BHT, -tocoferol,
galhatos);
• redução das espécies oxidadas (ex: ácido ascórbico, palmitato de
ascorbilo metabissulfito de sódio, bissulfito de sódio);
• prevenção da oxidação (ex: EDTA, ácido cítrico, cisteína, metionina,
glutationa).
5. Anti-oxidantes
Anti-oxidantes para sistemas aquosos
ação germicida
ação germistática
Ácido sórbico 0,05 - 0,2 Bolores e 2,5-6,0 Água, etanol, Tensioactivos não
leveduras propilenoglicol, iônicos (Tween80)
glicerina, óleos.
Efeito psicológico
- hidrossolúveis
- capacidade de coloração
- compatibilidade
corantes naturais:
Amarelo: curcuma e vitamina B2
Vermelho: carmim
Verde: clorofila
Alaranjado: betacaroteno
7. Corantes
receptores
receptoresdo
dopaladar:
paladar: proteínas
proteínaslocalizadas
localizadasna
nasuperfície
superfície
das
das células
células das
das papilas
papilas gustativas,
gustativas, que
que reconhecem
reconhecem certas
certas
estruturas
estruturasquímicas
químicase einiciam
iniciama aemissão
emissãode desinais
sinaispara
paraque
queoo
cérebro
cérebroosostraduza
traduzae ereconheça
reconheçacomo
comodoce,
doce,amargo,
amargo,salgado
salgadoouou
ácido.
ácido.
Amargo
Amargo
Ácido
Ácido
Salgado
Salgado
Doce
Doce
8. Aromatizantes
Métodos de aromatização
3. Métodos Físicos:
• formação de compostos insolúveis: o sabor do fármaco é realçado
quando está em solução (suspensões).
• emulsificação de óleos: os óleos podem ser incorporados na fase
interna de emulsões óleo-água, cuja fase externa aquosa pode ser
adoçada ou aromatizada.
• a efervescência, a elevação na viscosidade dos fluidos e o
revestimento de comprimidos.
1) Limona citro-magnésia
A frio/ a quente
Esterilizar a 100 ºC GASOSA
2) Solução de levorrenina
Levorrenina...............0,1 g
Bissulfito Na..............0,1 g
HCl N/10....................10 g
Sol. NaCl 9‰ q.b.p. 100 ml
(rec/ fervido)
Grupo III- soluções contendo agentes corretivos
3) Pseudo-solução de vitamina A
1) Solução de DAKIN
Cal clorada...................18,5 g
Carbonato de sódio......17,3 g
Bicarbonato de sódio...7,6 g
Água............................1100 g
• neutralizar
• dosear o cloro activo
Grupo IV - soluções obtidas por reação química
Veículo: água
Açúcar: sacarose * ; levulose ou glucose.
- energéticos
- edulcorantes
- conservantes (plasmólise)
- viscosidade
- a frio
- a quente (60 – 80 ºC)
Vantagens / inconvenientes
- Caraterísticas organolépticas
- Caraterísticas físicas: viscos.; dens. = 1,33 ; açúcar invertido
identificação e teor da sub. ativa)
- Falsificação (diminuição do teor em sacarose)
(determinação por via química ou polarimétrica)
ENCHIMENTO:
- glicerina
- metilcelulose
- alginato de sódio
MELITOS:
-Consistência de xarope
-Com MEL em veículo aquoso
1. Soluções orais
• com os excipientes usuais: tampões, antioxidantes, conservantes,
aromatizantes, corantes e modificadores da reologia.
2. Xaropes
Água .......................................................35.0 g
Sacarose ……….....................................45.0 g
Metilparabeno ......................................200.0 mg
Ácido cítrico............................................80.0 mg
Glicerina …...............................................9.6 g
Isotonia
- água
- poliálcoois: glicerina, propilenoglicol, PEG 400
- óleos: azeite, amêndoas doces, amendoim, gergelim
- álcool etílico, isopropílico
1. Status de Revisão
2. Objectivo
Definir o procedimento para a manipulação de xaropes
3. Definições
Xarope: preparação aquosa de uso oral, caracterizada pelo sabor doce e
consistência viscosa. Forma farmacêutica preparada à base de açúcar e
água, na qual o açúcar está presente numa concentração próxima da
saturação, formando uma solução hipertónica.
Procedimentos Normalizados
• Sugestão Procedimento Normalizado de Manipulação de
Xaropes
• 4. Procedimento
• 4.1. Informações prévias
• 4.1.1. Na manipulação de xaropes e outras preparações líquidas viscosas é
recomendável preparar um excesso de 5-10% para compensar eventuais perdas
decorrente do processo de manipulação
• Conservante .....................q.s.
• 4. Procedimento
• 4.2. Formulação padrão do Xarope simples (1 Litro)
Procedimento de preparação do xarope simples:
• Compatível (ex. quantidade mínima suficiente de água destilada, álcool ou outro co-
solvente compatível) ou directamente no próprio xarope simples. Se a substância activa
não for facilmente solúvel, será recomendável tamisar antes com agente pulverizador
apropriado (ex. propilenoglicol, glicerina) para favorecer a sua dissolução ou a sua
dispersão.
• 4.3.2. Adicionar aos poucos o xarope simples ao passo anterior, até obter um volume
próximo do final. Agitar com o auxílio de uma vareta ou agitador magnético.
Procedimentos Normalizados
• Sugestão Procedimento Normalizado de Manipulação de Xaropes
• 4. Procedimento
• 4.3. Incorporação de substâncias activas em xaropes
• 4.3.3. Medir o pH, se necessário ajustar para um valor compatível com a maior
estabilidade da(s) substância(s) activa(s)
• 4.4.2. Adicionar o xarope aos poucos até ajustar o volume final. Misturar.
• 5. Registos da Qualidade
• 6. Histórico de Revisões
Procedimentos Normalizados
• Sugestão Procedimento Normalizado de Manipulação de Xaropes
• 7. Referências
• Ferreira, A. O. Guia Prático de Farmácia Magistral, 2º Ed.editado pelo autor, 2002.
• 8. Anexos
II. SOLUÇÕES
Soluções extrativas
1. GENERALIDADES
2. FINALIDADE
4.2. Lixiviação
1. GENERALIDADES
2. FINALIDADE
3. FATORES INFLUENTES NA
DISSOLUÇÃO EXTRATIVA
-divisão da droga-
-Agitação-
-Temperatura-
-tensão superficial-
-natureza do solvente-
-pH-
-tempo de extração-
4. MECANISMO DE EXTRAÇÃO DE SÓLIDOS
- digestão
- infusão
- cozimento ou decoto
4. MECANISMO DE EXTRAÇÃO DE SÓLIDOS
- humedecimento
- acondicionamento
- maceração
- lixiviação
EXTRATOS
- água
- álcool
- éter
- acetona, etc.
• T + altas • T + baixas
• Contato com ar • melhor qualidade
• contaminação
• Má qualidade
Classificação dos extratos
Secos - + usados
- extração com água e álcool
- fáceis de conservar e manejar (têm pouca água)
- acondicionar em exsicadores
- preparação de pós e formas complementares
cor
solubilidade
cinzas
humidade
identificação
dosagem
Depuração dos Extratos
1. GORDURAS
2. RESINAS
3. ALBUMINAS
4. MUCILAGENS
Casos particulares:
- catiões alcalino-terrosos
(extrato de alcaçuz)
• incrementam o ranço
• insolúveis em água
Remoção de resinas:
Coagulação:
CALOR ÁLCOOL
Sol. extrativas (aquec. 80-90 ºC) Etanol de graduação elevada (95%)
1) Pseudo-extratos fluídos
3) Energetenos
• extratos fluídos
• geralmente para preparação de xaropes
(1:9 xp. comum)
Vantagens:
- economia de espaço
- boa conservação
• solúveis em água
2) Tinturas
dissolução extrativa
3) Alcoolaturas
1)Soluções simples (alcoolitos)
alcoóleos ácidos; açucarados (elixires); sol. alcoólicas
Preparação
Exemplos
Extracção: - maceração;
- lixiviação;
- dissolução do extrato seco;
- digestão
Vantagens - conservação
- ricas em p.a.
- fácil medição posológica
Outros processos de preparação de tinturas
1. Método de Bridel e Barel
- droga pulverizada
- balão com 10 vezes o peso em álcool
- aquecer a refluxo (1-3 horas)
- arrefecer e completar com álcool o peso inicial
- filtrar
- tratar o marco com álcool fervente até obter o peso da
tintura desejado
• oxidações:
- taninos flobafenos
- flavonas; quinonas hidroxiladas; alcaloides; resinas; etc.
- essências e gorduras peróxidos outros produtos
• hidrólises:
- cocaína; aconitina; lobelina; etc.
- heterosídeos cardiotónicos (dedaleira; estrofanto)
- flavenoides; etc.
• racemização:
hiosciamina (levógira) atropina (racémica) < actividade
Alterações das tinturas - continuação
pp ou turvações em água
Taninos + alcalóides
Taninos + metais (ferro)
Correção:
• baixar o pH
• glicerina ou propilenoglicol
• tensioativos O/A
Emprego das tinturas
Frascos conta-gotas
Tabela: nº gotas g tintura
Ensaios de tinturas
• líquidos límpidos
2) Doseamento
Formulário de tinturas
MACERAÇÃO
LIXIVIAÇÃO
DISSOLUÇÃO DE EXTRATOS
A – Ordinárias (a frio)
B – Estabilizadas (à ebulição)
3) Alcoolaturas
A – Ordinárias (a frio)
• vaso tapado
• + 0,5% Tween 80
3) Alcoolaturas
B – Estabilizadas (à ebulição)
+ CaCO3
Adulteração e conservação
• enzimas
• aminoácidos Vantagens
• essências
• instabilidade Desvantagens
• tinturas
• densidade;
• extrato seco;
•índices
Sistemas
Homogéneos Heterogéneos
< 0,001 m
Coloidais > 0,1 m
0,001 – 0,1 m
Suspensões Emulsões
Dispersões coloidais
Preparação de coloides
1. LIÓFOBOS
a) As partículas carregam-se eletricamente por ADSORÇÃO de iões (ião comum).
b) O material é de natureza inorgânica (sais de metais).
c) As partículas não têm afinidade para o solvente.
2. LIÓFILOS
a) As partículas carregam-se eletricamente por IONIZAÇÃO
b) O material é de natureza orgânica
c) As partículas têm afinidade para o solvente
ASSOCIAÇÕES DE SOLES
O colóide liófobo preparado (ex: AgI), apresenta carga negativa, vai ser floculado pelo ião
Al3+.
1. Físicos
• obtenção de metais coloidais – pulverização elétrica
• pulverização através de moínhos coloidais
2. Químicos
AgNO3 + K I Ag I + K+ + NO3-
Potencial
TOTAL
I–
Superfície da partícula
I– K+
I– + K+
K
I–
AgI
I– K+ K+
I– K+
I– K+
K +
I–
I– Potencial ZETA
Camada
Camada difusa
fixa
Formulário das dispersões coloidais
1.
vitelinato de prata........................2,5 g
água destilada....................q.b.p. 50 g
(+ glicerina)
2.
nitrato de prata.............................2,2 g
iodeto de potássio........................2,2 g
gelatina.........................................0,3 g
água destilada...................q.b.p. 100 g
3.
I Álcool.................................100 ml
enxofre.....................q.b.p. saturação
II gelatina...................................1 g
água destilada...........q.b.p. 100 g
4.
tintura de beladona...........................5 g
água de hortelã-pimenta.....q.b.p. 100 g
5.
albumina de ovo...........................100 g
água destilada..............................900 g
uso oral
aplicação cutânea
administração parenteral
SUSPENSÕES
Vantagens:
- insolubilidade de fármacos
- mau sabor
-- fácil administração
- ação prolongada (injetáveis de derivados de insulina, penicilina procaína)
- melhor estabilidade química
(ex: penicilina procaína é menos alterável que penicilina G sob forma de sal)
• concentração
• aditivos
• temperatura de armazenagem
redispersibilidade
Flutuação
a) b)
= 0º = 180º
c)
macromoléculas hidrófilas
(carboximetilcelulose, goma arábica, etc.)
STOKES V = 2r2(ds-de)g
9η
CRESCIMENTO DE CRISTAIS
-Temperatura
-pH
- Polimorfismo
Redispersibilidade
Suspensão estável:
Suspensão defloculada:
Alteração
Flóculos
Aglomerado (caking)
Propriedades das partículas FLOCULADAS e DEFLOCULADAS
PROPRIEDADE
DEFLOCULADAS FLOCULADAS
b) Floculação e defloculação
HS
HL
HL HL
HS
HS
ESTABILIDADE DAS SUSPENSÕES
c) Viscosidade
Efeito da Causa
Viscosidade
Redução Despolimerização
Crescimento cristais
Aumento Floculação
Hidratação lenta do polímero
Variável (redução ou Alteração do pH
aumento) Alterações químicas
ESTABILIDADE DAS SUSPENSÕES
d) Crescimento de cristais
instabilidade
Crescimento de Cristais
Crescimento de Cristais
moléculas se aproximem.
1. Sólido + líquido
5. FLOCULAÇÃO CONTROLADA
Agentes suspensores
a) Para veículos aquosos: goma arábica; goma
adraganta; goma de karaya; alginatos;
metilcelulose; carboximetilceluose sódica; celulose
microcristalina; carbopol 934; argilas.
Partículas
dispersão homogénea de
partículas defloculadas
A B C
adição de adição de adição de
viscosificante floculante viscosificante
• Estabilidade
método % erro
Diluição 5
Corantes 25
Condutividade 2
Microscópico 15
CONTROLO – rotina
Dimensão dos góbulos
microfotografia
Avaliação da Qualidade Microbiológica
Outras características e
conformidades
pH, viscosidade, conteúdo,
deformações, estanquicidade
Determinação do tamanho das partículas
PDA
- Partícula dispersa luz de dois feixes incidentes
LUZ PULSADA
BIODISPONIBILIDADE
• O/A Absorção
• A/O Velocidade de libertação
• O/A/O Protecção s.a.
Libertação prolongada
• A/O/A Proteção s.a.
Libertação prolongada
• Nano AT, Vetor Tumoral,
Alteração da Biodisponibilidade
I
Óxido de magnésio........................ 5 g
Xarope de flores de laranjeira..... 25 g
Água.............................................. 70 g
(leite de magnésia)
II
Goma arábica desenzimada, em pó...... 10 g
Xarope de flores de laranjeira............... 20 g
Água......................................................... 70 g
- Julepo gumoso
- corrector do sabor e aroma
- excipiente suspensor
Formulário de suspensões
III
Calamina.............................................. 8 g
Cloridrato de difenidramina................1 g
Cânfora................................................. 0,1 g
Glicerina............................................... 2 g
Alginato de sódio................................ 0,35 g
Polissorbato 80................................... 0,1 g
Água destilada..............q.b.p........... 100 g
- uso externo
- anti-histamínico; anti-pruriginoso; anti-inflamatório
Formulário de suspensões
IV
Palmitato de cloranfenicol, amorfo................... 5,5 g
Carboximetilcelulose sódica............................. 0,65 g
Polissorbato 80................................................... 0,5 g
p-hidroxibenzoato de metilo............................. 0,5 g
essência de anis................................................ 0,05 ml
glicerina.............................................................. 3,5 g
Álcool.................................................................. 1 ml
Xarope comum................................................... 58 g
Água destilada...................... q.b.p............... 100 ml
Formulário de suspensões
(técnica asséptica)
Formulário de suspensões
VI
Enxofre precipitado........................................ 5 g
Glicerina.......................................................... 5 g
Polissorbato 80.............................................. X gotas
Solução alcoólica de cânfora...................... 10 g
Polietilenoglicol 400......................................20 g
Água destilada...............................................60 g
- antipruriginoso
Formulário de suspensões
VII
VIII
Óxido de zinco................................................. 25 g
Tintura de alcatrão mineral saponinado....... 10 g
Talco................................................................ 25 g
Glicerina......................................................... 25 g
Alginato de sódio (alta viscosidade)............ 0,02 g
Água destilada.........................q.b.p.............. 100 g
Formulário de suspensões
IX
Tumerol..................................................... 3 g
Óxido de zinco.......................................... 20 g
Talco......................................................... 20 g
Glicerina................................................... 30 g
Água destilada.........................q.b.p........ 100 g
Definições:
Agente emulsivo
Vantagens:
Sistemas semi-sólidos
Sistemas gasosos
Matéria prima
Aplicação
Tipos de emulsão:
O/A absorção
Sistemas de 3 componentes:
Hidrófilo (A)
Lipófilo (O)
Primários tensioativos
O/A
A/O
clássicos
gemini
bolas
AGENTES EMULSIVOS
Naturais
Sintéticos
Auxiliares
USO USO
INTERNO EXTERNO
USO INTERNO
1. Naturais
Goma arábica
Gema de ovo
-O/A
- lecitina + colesterol + proteína
- conservantes
Gelatina (O/A)
Extrato de Malte
- contém: dextrinas, proteínas e emulgentes
- emulsiona e corrige o paladar do óleo de fígado de bacalhau
Lecitinas (O/A)
- ésteres - glicerofosfóricos da colina e de ácidos (oleico, palmítico)
USO INTERNO
2. Sintéticos
Não iónicos
-monoestearato de glicerilo
- Span
- Tween
- MIRJ
- BRIJ
Anfotéricos
-H3N+ - R – COO-
- Miranol C2M
- Tego
USO INTERNO
3. Auxiliares
- derivados da celulose
- alginatos
- pectina
- gelose
- alga perlada
- dextrinas
- sólidos divididos
USO INTERNO
pH = 3 pH =5 pH = 8 pH = 9
(+) (+) (+) P.I. (- )
USO INTERNO
pH = 3 pH = 4 pH = 5 pH = 9 pH = 9
(+) (+) (+) P.I. (-) (-) (-)
Pharmagel A – gelatina A
Pharmagel B – gelatina alcalina
USO INTERNO
Monoestearato de glicerilo
CH2OCOC17H35
CHOH
CH2OH
-A/O
- fraco poder emulgente
- viscosidade da fase oleosa
- monoestearato de glicerilo autoemulsionante – O/A
Span (A/O) e Tween (O/A)
O
CH2OH
CH2OH - HOH
OH HO OH
HO OH
OH
OH - HOH
CH2OH HO OH
CH2OH
O
OH
- HOH
HO O
Sorbido
O OH
USO INTERNO
MIRJ
- Composto não iónico com cadeias de polioxietileno
- Ésteres
- O/A
R - COO-CH2-CH2O(CH2OCH2)n-2 – CH2CH2OH
R = ácido gordo
USO INTERNO
BRIJ
-Composto não iónico com cadeias de polioxietileno
- Éteres
- O/A
R - CO-CH2-CH2O(CH2OCH2)n-2 – CH2CH2OH
R = álcool superior
USO EXTERNO
1. Naturais
• saponinas (O/A)
• ceras (A/O)
• lanolina (A/O)
2. Sintéticos
• aniónicos: sabões; compostos sulfatados e sulfonados
• catiónicos: sais de amónio quaternário
• não iónicos: span; tween; carbowax
UTILIZAÇÃO MAIS COMUM DAS EMULSÕES
Tipo de USO Exemplo
EMULSÃO
Creme hidrófilo
Lanolina hidratada
Externo
A/O Creme hidrófobo
TENSIOATIVOS
A/O
Formação de creme:
Concentração da fase dispersa à superfície ou na parte inferior da
preparação (filme intacto; emulsão redispersível por agitação).
Fenómeno obedece à LEI de STOKES e é devido às grandes
diferenças de densidade entre as fases.
Floculação:
Formação de agregados ou flóculos (filme intacto, emulsão
redispersível).
Fenómeno devido à repulsão entre as partículas.
Coalescência e ruptura:
Rutura do filme, união progressiva dos glóbulos, separação de fases
QUE TENSIOATIVO ?
- SO4Na 38,7
- COOK 21,1
- COONa 19,1
Grupo lipófilos
- CH – 0,475
- CH2- 0,475
- CH3- 0,475
- CH- 0,475
- (CH2-CH2-CH2-O)- 0,15
Método de Davis – exemplo da sua aplicação
P - % do emulgente padrão
N - % do emulgente problema
EXEMPLO:
5 / 49 = 10%
Cera...................... 5 g
26 / 49 = 53%
Parafina líquida.....26 g 49
18 / 49 = 37%
Óleo...................... 18 g
Glicerina................ 4 g EHL cera = 15
A.e......................... 5 g EHL parafina = 10,5
Água..........q.b.p.... 100 g EHL óleo = 9
Dispersão da fase
A + O
(emulsões fluídas)
TA + (... + O + A + O + A + ...) n
Preparação de emulsões O/A
> estabilidade:
- por fases
- T > 20 ºC acima da PIT
- agitação máx. até atingir a PIT
- arrefecimento rápido após PIT – emulsão + estável
- viscosidade
Influencia Reologia
- viscoelasticidade
PIT
d) Verificação da ESTABILIDADE
Centrifugação da emulsão
e) Determinação do pH
EHL
Método do X Cera de abelhas 5% 12
Parafina líquida 25% 50% 12
Espermacete 20% 10
Glicerina 5%
EMULSIONANTE 5%
Água destilada q.b.p. 100 ml
Incompatibilidades
A + O
(emulsões fluídas)
TA + (... + O + A + O + A + ...) n
PIT
proporção tempo
ordem de
adição propriedades temperatura
físico-químicas
Propriedade das
emulsões
concentração
temperatura
final método
natureza EHL
velocidade
Processo de
Agente emulsivo
arrefecimento
EMULSÕES - Estabilidade
Formação de creme:
Floculação:
Coalescência e ruptura:
c) Volume extraível
e) Verificação da ESTABILIDADE
Centrifugação da emulsão
f) Determinação do pH
• hidrófobos (O)
- não possuem capacidade de retenção de água
- gorduras, ceras, misturas de hidrocarbonetos, silicones
- oclusivos
• aquo-oleosos (A/O)
- capacidade de absorção de água
- originam emulsões A/O
- são mais hidrófobos que hidrófilos
• oleo-aquosos (O/A)
- originam emulsões O/A
- não oclusivos
• hidrófilos (A)
- elevada afinidade para a água
- espessantes e humectantes
Excipientes lipófilos (O)
1. Óleos
• gorduras líquidas à temperatura ambiente
• saturados e insaturados
• diminuem a consistência da preparação
• óleos hidrogenados: sólidos à temperatura ambiente
2. Hidrocarbonetos
• derivados do fraccionamento do petróleo
• emolientes e oclusivos
3. Ácidos gordos
• produtos do fraccionamento das gorduras
4.2 Ceras
• ponto de fusão elevado (sólidos à temperatura ambiente)
• alguma capacidade de absorção de água
• aumentam a consistência da preparação
5. Triglicerídeos
• esterificação dos ácidos gordos com a glicerina
6. Silicones
• óleos sintéticos
• agentes anti-espuma, hidro-repelentes, lubrificantes
• protectores e emolientes sem conferirem aspecto untuoso
1. Álcoois gordos
• produtos do fraccionamento das gorduras ou redução dos
ácidos gordos
• conferem consistência à preparação
2. Lanolina
• éster não glicerídico derivado da gordura da lã
• elevado poder de penetração na pele
• irritante e alergénico
Agentes emulsivos A/O
1. Não iónicos
monoésteres de álcoois hidroxilados: monoestearato
de glicerilo; ésteres do propilenoglicol, ésteres do
dietilenoglicol
ésteres do sorbitol (SPANS):
monolaureato de sorbitano (Span 20)
monopalmitato de sorbitano (Span 40)
monoestearato de sorbitano (Span 60)
monoleato de sorbitano (Span 80)
Agentes emulsivos A/O
1. Não iónicos
di e triésteres da sacarose: dilaurato, trilaurato,
triestearato de sacarose
alcanolamidas de ác. gordos: monoetanolamida,
dietanolamida de ác. esteárico, láurico, mirístico
2. Aniónicos
sabões alcalinos bivalentes: oleato ou estearato de
cálcio ou magnésio
Agentes emulsivos O/A
1. Aniónicos
4. Catiónicos
• compostos de amónio quaternário
• acção bactericida
brometo de cetiltrimetilamónio
cloreto de benzalcónio
Agentes emulsivos O/A
5. Anfotéricos
• derivados de aminoácidos
• ácidos a pH < 7; bases a pH >7
derivados de sarcosinas
derivados de betaínas
lecitina
Excipientes hidrófilos (A)
1. Poliálcoois
• higroscópicos, humectantes e anti-hidrolíticos.
2. PEG
• emolientes
• bases laváveis
2. Hidrocarbonetos
• derivados do fraccionamento do petróleo
• emolientes e oclusivos
3. Ácidos gordos
• produtos do fraccionamento das gorduras
4.2 Ceras
• ponto de fusão elevado (sólidos à temperatura ambiente)
• alguma capacidade de absorção de água
• aumentam a consistência da preparação
5. Triglicerídeos
• esterificação dos ácidos gordos com a glicerina
6. Silicones
• óleos sintéticos
• agentes anti-espuma, hidro-repelentes, lubrificantes
• protectores e emolientes sem conferirem aspecto untuoso
1. Álcoois gordos
• produtos do fraccionamento das gorduras ou redução dos
ácidos gordos
• conferem consistência à preparação
2. Lanolina
• éster não glicerídico derivado da gordura da lã
• elevado poder de penetração na pele
• irritante e alergénico
Agentes emulsivos A/O
1. Não iónicos
monoésteres de álcoois hidroxilados: monoestearato
de glicerilo; ésteres do propilenoglicol, ésteres do
dietilenoglicol
ésteres do sorbitol (SPANS):
monolaureato de sorbitano (Span 20)
monopalmitato de sorbitano (Span 40)
monoestearato de sorbitano (Span 60)
monoleato de sorbitano (Span 80)
Agentes emulsivos A/O
1. Não iónicos
di e triésteres da sacarose: dilaurato, trilaurato,
triestearato de sacarose
alcanolamidas de ác. gordos: monoetanolamida,
dietanolamida de ác. esteárico, láurico, mirístico
2. Aniónicos
sabões alcalinos bivalentes: oleato ou estearato de
cálcio ou magnésio
Agentes emulsivos O/A
1. Aniónicos
4. Catiónicos
• compostos de amónio quaternário
• acção bactericida
brometo de cetiltrimetilamónio
cloreto de benzalcónio
Agentes emulsivos O/A
5. Anfotéricos
• derivados de aminoácidos
• ácidos a pH < 7; bases a pH >7
derivados de sarcosinas
derivados de betaínas
lecitina
Excipientes hidrófilos (A)
1. Poliálcoois
• higroscópicos, humectantes e anti-hidrolíticos.
2. PEG
• emolientes
• bases laváveis
• Preparações líquidas
• Preparações semi-sólidas
• Preparações gasosas
FFUP
EMULSÕES – DEFINIÇÕES / CONCEITOS
O/A/O
O/A A/O
E M U L S Õ E S - Evolução
NE Tadros,
1ª, 2ª, 3ªG T.F.
50-1000 nm 2004
(250nm)
EMULSÕES LÍQUIDAS
Parâmetros para a Pré formulação
FFUP
Viscosidade e Propriedades
• Especificidade (exemplos):
Aplicação
Adaptação anatómica
Posologia
Substituição de forma
FFUP
Fatores influentes na η da emulsão
• Fase interna: • Fase contínua:
- concentração volúmica - constituição química
- ηi , deformação em
corte - η0
- dimensões e - pH
distribuição - energia potencial de
- técnica de
interação com as
emulsificação
- interações globulares e gotículas
de fase - concentração
- constituição química eletrolítica
FFUP
Fatores influentes na η da
emulsão
• Agente emulsivo: • Outros:
- espessura de película
FFUP
TIPOLOGIA DE EMULGENTES
• Primários • Tensioativos
• Secundários • Colóides
• Partículas sólidas
• Naturais
• Sintéticos
• Semi-sintéticos • Características
iónicas
• O/A • Famílias químicas
• A/O
• Clássicos
• Gemini
• EHL • Bolas
FFUP
FFUP
Anfotéricos
• Acilaminoácidos e
derivados pi
• N-alquil-aminoácidos
FFUP
GEMINI
FFUP
Bolaanfifílicos “bolas”
Homann F., et al. Highly efficient synthesis of globular (bola) amphiphilic [5:1]hexakisadduets of C
60. Chemistry 2013 Feb 18, 19 (8):2814-25
Mistura emulsiva - EHL
EHL (r)
Substância A/O O/A
Ácido esteárico 6 15-17
Álcool cetílico - 13-
15
Lanolina, anidra 8 10 -15
Óleo mineral 4 12
Cera 4-5 12
Cera microcrist. - 9,5
Parafina 4 9 -11
Óleo de algodão 5 10
Vaselina 5 12
FFUP
Funcionalidade dos emulsivos
• Baixar a tensão superficial - 10 dyne /cm
• Efeito de película
• Imprimir potencial de repulsão
• Aumentar a viscosidade da emulsão
• Formação de microestruturas
• Eficácia em baixa concentração
• pH dependentes
• Segurança
FFUP
Mecanismos de ação - Película
FFUP
microestruturas
FFUP
Metodologias de Preparação
FFUP
phase
separation inversion
V = 2r2(d1-d2)g / 9η
FFUP
Tendência para Instabilidade
Difusão molecular...............
Floculação /..................
Coagulação..............
Coalescência.........................................................
Creme............................
Rutura.....................................................................
Inversão............
Granulação.............................................................
FFUP
Aceleradores de Instabilidade
• Cargas
• Eletrólitos
• Álcool
• pH
• Oxidação
• Contaminação
FFUP
TESTES DE ORIENTAÇÃO (PréF)
Exame macroscópico
Aspeto m
Branco leitoso 1-5
Branco e reflexo azulado 0,1 – 1
Cinza translúcidas 0,05 – 0,1
Transparente < 0,05
FFUP
TESTES DE ORIENTAÇÃO(PréF)
Exame microscópico
(diluição ?)
Aspeto geral
Dimensões
Tendência à formação de agregados
FFUP
TESTES DE ORIENTAÇÃO(PréF)
Condutividade
Sentido da emulsão
C / EHL
EHL r
Famílias de E
FFUP
Condutividade
EHLr
EHL
EHL
EHL
FFUP
Constituintes
A
O
s.a.
estabilizantes aditivos
edulcorantes
FFUP
FORMULAÇÃO
Confirmar
... a(s) fase(s) com o(s) E(s)
... a ordem de mistura
... a temperatura
Acertar o sistema e
energia
Determinar fE
FFUP
OTIMIZAÇÃO - Procedimentos
Fases:(20/80)(30/70)(40/60)(50/50)(60/40)(70/30)
... a(s) fase(s) com fE - fixa
... a ordem de mistura
... a temperatura (4oC; 25oC; 50oC)
Opção do sistema emulsivo
e energia necessária
Determinação de [E]s
FFUP
DETERMINAÇÃO [E]
• Curvas Condutividade / % E
(EHL)r
• Paralelismo com a estabilidade
(método a escolher)
FFUP
Condutividade
%E
FFUP
pH
3............(+)..........7
3………..........................................10
8...............(-)..................14
FFUP
PREVISÃO DA ESTABILIDADE
Viscosidade e comportamento reológico
pH
Potencial
Envelhecimento acelerado :
Stress térmico
Ciclos gel-degel
Centrifugação
Agitação
FFUP
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
• Pesagem / Medição
• Misturas
• Temperatura
• Agitação
• Arrefecimento
• Homogeneização e Fluidificação
• Filtração
• Desaerificação
• Acondicionamento
• Esterilização
FFUP
Fórmula tipo para NE O/A
catiónicas ou aniónicas
Fase Oleosa Fase Aquosa
70⁰C
80⁰C
0,1N
N HCl
Na OH
0,5μ
< 0⁰C
pH 7
Variáveis mais influentes na
produção de lotes
• TEMPERATURA
– Frio, Quente, Cryo-Mix ( Brogli)
• AGITAÇÃO
– Movimentos, Posição, Velocidade
• DESAERIFICAÇÃO
– Repouso , vazio o Ø
o
o o
o
FFUP
AGITAÇÃO
• Movimentos, posição e velocidade:
1 Axial lento – para fórmulas simples,
introdução de pós em fórmula já preparada
2 Axial rápido – (200 –3000 rpm) diminuição do tempo
adaptação ao tipo de escoamento
FFUP
movimentos
1
1 2 3 4
FFUP
Equipamento
FFUP
TURBO AGITADOR P/PRODUÇÃO DE EMULSÕES
Produzir emulsões em
líquidos de média e alta
viscosidade. Com 1 ou duas
turbinas fechadas ou
abertas. Fluxo radial.
Aplicação inclinada ou
vertical excêntrica no
tanque. Pode ser
empregado em conjunto
com hélice superior para
dissolução de sólidos
Agitador tipo turbina (Turbo Agitador) superficiais e fluxo axial
para baixo para alimentação
1750 – 3500 rpm da turbina.
FFUP
Moinhos coloidais
FFUP
ACONDICIONAMENTOS
• Em pequenas séries:
- Acondicionamento para estudo laboratorial
- Acondicionamento para análise sensorial
- Acondicionamento para testes clínicos
- Acondicionamento para amostras gratuitas
• Industrial
- Acondicionamento de produto
FFUP
Protocolo geral
FFUP
CONTROLO – rotina
• Aceitabilidade e conformidade
– Homogeneização, re-homogeneização
• Estabilidade
método % erro
Diluição 5
Corantes 25
Condutividade 2
Microscópico 15
FFUP
CONTROLO – rotina
• Dimensão dos góbulos
–microfotografia
• Avaliação da Qualidade
Microbiológica
• Outras características e
conformidades
–pH, viscosidade, conteúdo,
deformações, estanquicidade
FFUP
BIODISPONIBILIDADE
• O/A Absorção
FFUP
Alteração da Biodisponibilidade
• Tensioativos ( natureza, concentração)
FFUP
Bibliografia
• Remington´s Pharmaceutical Sciences, 18 Ed.
1990
• Pharmaceutics – The science of dosage form
design, Ed. M E Aulton, 1998
• Tecnología Farmacéutica (Vol I)-Aspectos
fundamentales de los sistemas farmacéuticos y
operaciones básicas. Ed. JL Vila Jato, 2001
• Pharmacie galénic – Bonnes pratiques de
fabrication des médicaments , 8ª Ed., 2001
• Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica – II
Vol.- tradução do original The Theory and Pratice
of Industrial Pharmacy- Leon Lacheman. Herbert
A. Lieberman, Joseph L. Kanig 2001, FCG
FFUP
Bibliografia
• Mayur Fariya et.al.,Bolaamphiphiles: a
Pharmaceutical Review, Adv Pharm Bull.
2014Dec 31.doi:105681/apb.2014.072
• Christopher C. Forbes et.al., Bolaamphiphiles
promote phospholipid translocation across
vesicle membranes, J.Am.Chem.Soc.,2006,
128, 9211-9218
• Vyas Jigara, et. al. Development of stable
multiple emulsion of Atorvatatin, IJABPT,
419, online at www.ijabpt.com acessed
02/11/2015
• Tecnologia Farmacêutica – Ed. FCG. 2006