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Disciplina: Educação Física

Professor Gerson Paes Série: 2º ano


Aluno(a): ________________________________________________________ Turma: ________

Esportes de rede: Voleibol e Peteca

O que são esportes de rede e parede?


As modalidades esportivas podem ser classificadas
de acordo com a lógica interna que está relacionada à
organização estrutural do jogo em si, à prática que envolve
os gestos motores, a relação com o adversário, entre outras.
Esportes com rede divisória ou com parede de
rebote são categorias que englobam modalidades de arremesso, lançamento ou batida/rebatida sobre
a rede ou contra a parede. Em geral, essas modalidades usam implementos como bolas ou petecas e
equipamentos para rebatida (tacos, raquetes e afins). Assim, os jogadores buscam criar situações de
jogo desfavoráveis para que seus oponentes continuem as jogadas.
A diferença entre essas duas categorias é, principalmente, a organização do jogo. Nos esportes
com rede divisória, essa organização se dá em relação à rede que divide a quadra em duas partes.
Nessa categoria, o objetivo é que o implemento passe por cima da rede. Já nos esportes com parede
de rebote, há uma parede contra a qual a bola deve obrigatoriamente ser rebatida para a continuidade
do jogo. Vejamos alguns exemplos de esportes de rede:

Voleibol
Divisão das partidas de vôlei
Os jogos de vôlei são disputados em 5 sets de 25 pontos. O time
que vencer 3 sets primeiro será o vencedor. Para vencer um set, uma
equipe precisa marcar 25 pontos, com pelo menos 2 pontos de
vantagem. Caso haja empate por 24 a 24, o set continua até que um
time consiga abrir 2 pontos.
Se o placar de sets apontar empate por 2 a 2, é disputado um set
desempate, conhecido como “tie-break”. Nesse quinto set, vence a equipe que primeiro marcar 15
pontos, desde que haja vantagem de 2 pontos. Se os times empatarem por 14 a 14, o tie-break segue
até que uma equipe abra tal vantagem.

Pontuação
Para pontuar em uma partida de vôlei, as equipes devem, além de passar a bola sobre a rede,
buscar com que ela caia no chão no lado da quadra adversária. Os times pontuam também quando o
adversário manda a bola para fora dos limites da quadra ou na rede.
Há ainda outras formas de uma equipe pontuar no voleibol, em consequência de violações do
adversário, como:
 Encostar na rede em sua parte superior ou em qualquer outra parte interferindo na jogada;
 Dar mais do que três toques na bola antes de passá-la para a quadra adversária;
 Um jogador dar um toque mais longo da bola, empurrando ou carregando a bola, o que
caracteriza uma “condução”;
 Invadir o lado da quadra adversária, tanto por cima quanto por baixo da rede;
 O jogador que está no fundo da quadra atacar além da linha de 3 metros.
Passes
Depois de receber o saque, uma equipe de vôlei tem direito a no máximo 3 passes para
devolver a bola para a quadra adversária. Caso haja um quarto toque na bola, será ponto do time
adversário.
No vôlei de quadra, o desvio no bloqueio não conta como um toque da equipe, ao contrário
do que é previsto nas regras do vôlei de praia.

Número de jogadores
Cada equipe de vôlei é composta por 6 jogadores. Porém, no voleibol profissional, é comum
vermos os times titulares escalados com 7 atletas. Isso acontece porque além dos 6 tradicionais, há
um jogador com funções exclusivamente defensivas, que atua na posição de líbero. Esse atleta tem
camisa de cor diferente dos companheiros de time.

Posições
 Levantador  Ponteiro (Pontas)  Líbero
 Oposto  Central ou meio-de-rede

As posições dos jogadores de um time de vôlei em quadra são enumeradas de 1 a 6. O responsável


pelo saque é o número 1, enquanto o jogador logo à sua frente e mais
próximo à rede ocupa a posição 2. Os demais jogadores perto da
rede ficam nas posições 3 e 4, enquanto os outros dois no fundo da
quadra ocupam as posições 5 e 6.
 A posição n.º 1 chama-se defesa direita, e é a posição de
saque.
 A posição n.º 2 chama-se saída de rede.
 A posição n.º 3 chama-se meio de rede.
 A posição n.º 4 chama-se entrada de rede.
 A posição n.º 5 chama-se defesa esquerda.
 A posição n.º 6 chama-se defesa central.

Sistema de Rodízio nas posições


Sempre que a equipe for sacar, deve ser feito um rodízio entre os jogadores, no sentido horário.
Assim, o atleta que ocupava a posição 2 será o responsável pelo saque, enquanto aquele que sacava
passa para a posição 6. Depois que a equipe sacar, é permitido que os jogadores se movimentem
livremente na quadra. Mas, aqueles que estavam nas posições 1, 5 e 6 (no fundo de quadra) não podem
atacar além da linha de três metros, senão haverá uma “invasão” e será marcado ponto para o time
adversário.
Embora as posições de um time de vôlei sejam definidas por números, há jogadores
especialistas em determinadas funções, como veremos a seguir.

Funções dos jogadores


Os jogadores de uma equipe de voleibol são responsáveis por diferentes funções enquanto
suas equipes atacam.
Levantador - Todas as jogadas ofensivas no voleibol passam pelas mãos do levantador.
Assim como o quarterback no futebol americano, ele é responsável por armar os ataques, passando
ou “levantando” a bola para aquele que será o responsável por atacar. Os levantadores precisam ser
precisos nos passes e ter atenção ao posicionamento do time adversário, para saberem para qual
companheiro de time devem direcionar o levantamento, evitando bloqueios. A função de levantador
está diretamente relacionada aos sistemas táticos do vôlei.
Oposto - Maior especialista em pontuar em uma equipe de vôlei, o oposto recebe esse nome
por atuar sempre na posição oposta à do levantador. Como são experts em ataque, eles são boas
opções para vir do fundo da quadra e atacar antes da linha de três metros. Cabe ao oposto ser o
desafogo do levantador em situações mais críticas. Por isso, os jogadores com essa função são
comumente chamados de “bola de segurança”.
Ponteiro - Esses jogadores são responsáveis por atacar das posições 2 e 4 (saída e entrada de
rede). Além de terem a função de ajudar na pontuação do ataque, auxiliam o líbero nos passes na
defesa. Dessa forma, é comum ouvirmos “ponteiro-passador”, quando há referência a um jogador que
é bom na recepção e também aparece como uma opção ofensiva para o levantador.
Central ou meio-de-rede - O central é, normalmente, um dos atletas mais altos do time de
vôlei. Cabe ao jogador dessa função atacar da posição 3, no meio-de-rede. Além disso, exerce papel
muito importante no bloqueio. São os centrais que recebem as bolas mais baixas e rápidas do
levantador no ataque.
Líbero - A função do líbero no voleibol foi criada pela FIVB (Federação Internacional de
Voleibol) em 1998. Esse jogador é facilmente identificado, já que utiliza uniforme de cor diferente
dos companheiros de time. O líbero tem função exclusivamente defensiva. Não pode atacar, bloquear
ou sacar. Em contrapartida, quando a bola não está em jogo, pode trocar de posição com outro jogador
do time sem precisar de autorização do árbitro. Normalmente, jogadores dessa função são mais baixos
e ágeis, para não deixar a bola cair no chão.

Fundamentos
Já sabe tudo sobre as regras? Agora, fique por dentro de quais
são os fundamentos do vôlei!
Essencialmente, o jogo consiste em 5 movimentos: saque,
recepção, levantamento, ataque e bloqueio.
O saque é um dos principais fundamentos do voleibol, o saque
é o ponto de partida de um ponto. Para sacar, o jogador deve estar atrás
da linha de fundo e, durante o movimento, não pode pisar na quadra.
O responsável pelo saque deve fazer a bola passar sobre a rede. Caso
a equipe adversária não consiga receber a bola e dar sequência na jogada, acontecerá o que é chamado
de “ace” (ponto direto de saque). A equipe que fizer o ponto será aquela que fará o saque no ponto
seguinte.
A recepção é o fundamento básico do vôlei para a equipe que está recebendo o saque. Ela
pode ser feita em qualquer lugar da quadra e, normalmente, acontece com uma manchete —
movimento que os jogadores fazem unindo as mãos e mantendo os braços retos.
A manchete é mais utilizada para acertar as bolas mais baixas e serve tanto para recepcionar
o saque quanto para defender os ataques do time adversário.
Além da manchete, o passe no vôlei pode ser dado com um toque. Nesse movimento, com as
mãos separadas, acima da cabeça, o jogador deve tocar a bola com os dedos, impulsionando-a para
cima. O toque é o movimento mais comum para a realização do levantamento.
Depois que uma equipe recebe um saque ou defende um ataque, aparece o próximo
fundamento do voleibol: o levantamento. Nesse movimento, um jogador faz um passe para que um
companheiro de equipe ataque a bola e a mande para a quadra adversária. Essa função, normalmente,
cabe a um jogador específico da equipe, chamado levantador. Geralmente, o levantamento é feito
com um toque, mas também há possibilidade de ser utilizada uma manchete.
No último movimento antes que a bola seja enviada para o lado adversário, o jogador deve,
preferencialmente, estar próximo à rede. Com um salto, e o braço flexionado acima da cabeça, o
atacante dá um tapa na bola, conhecido como “cortada”.
Quando a equipe adversária ataca, uma das principais formas de se defender no vôlei é usar o
bloqueio. Assim, um ou mais jogadores saltam próximos à rede, com os braços esticados para cima,
com o objetivo de bloquear a passagem da bola.
Agora que você já conhece tudo sobre as regras do voleibol, pode se preparar para acompanhar
a Superliga ou os jogos da Seleção Brasileira!

Peteca
Apesar ser praticado a mais de 500 anos, quando indígenas brasileiros inventaram
o jogo da peteca, suas primeiras regras oficiais foram estabelecidas apenas em
1920. O esporte foi visto sendo praticado por nadadores brasileiros, como lazer,
durante os jogos olímpicos de Antuérpia.
Com o passar dos anos, o jogo foi se popularizando e as regras sendo adaptadas.
Hoje vamos explicar e tirar dúvidas sobre as principais regras da peteca,
considerando as últimas atualizações feitas pela Confederação Brasileira de
Peteca, CBP, em 2020.
É importante mencionar que as regras explicadas aqui são oficiais, mais utilizadas em
competições e jogos profissionais. Em partidas amistosas, é possível adaptar algumas dessas regras,
caso os jogadores prefiram, como o número de sets e pontuação em cada um deles.

Objetivo do jogo da peteca


Antes de aprofundar nas regras, também é necessário entender o objetivo principal da peteca,
que é marcar pontos. O jogo é disputado entre 2 ou 4 jogadores, individual ou dupla, e consiste em
manter a peteca sempre no ar, devolvendo-a para o adversário por cima da rede, tentando dificultar
ao máximo sua próxima jogada.
As formas mais comuns de marcar pontos são quando a peteca cai no chão do lado adversário
da quadra, e quando o adversário rebate a peteca na rede ou para fora. Existem ainda outras formas,
como tempo, faltas e infrações, que vamos falar mais detalhadamente a seguir.

Regras dos pontos e sets na peteca


Os jogos oficiais de peteca são disputados em melhor de 3 sets, onde quem vencer 2 primeiro,
ganha a partida. Estes sets são formados por pontos, e para vencer o primeiro, ou o segundo set, são
necessários 25 pontos. No terceiro set vence quem fizer 15 pontos primeiro. Em todos os sets é
necessário uma vantagem de no mínimo 2 pontos para vencer. Caso o primeiro set empate em 24 a
24, o set vai até 26, se empatar em 25, vai até 27, e assim por diante. Não existe uma pontuação
máxima, o jogo segue até que alguém consiga a vantagem de 2 pontos.
Os pontos são contados da seguinte forma: A cada ponto disputado, o jogador ou dupla que
sacou tem 20 segundos para vencer o ponto. Caso isso não aconteça, é atribuído um ponto ao seu
adversário. Para vencer um ponto antes do limite de tempo é preciso forçar o erro do adversário, fazer
com que a peteca toque no chão do seu lado da quadra, ou que ele cometa alguma infração.

Principais faltas e infrações em uma partida de peteca


Sempre que ocorre uma das faltas listadas abaixo, é atribuído 1 ponto para seu adversário:
 Invadir a rede por cima. O jogadores não podem ultrapassar por cima da rede com as mãos,
seja uma ou duas;
 Invadir a rede por baixo. Existem algumas exceções: Os pés podem tocar o lado adversário
da quadra, contanto que parte deles fique sobre a linha central. Acima dos pés, desde que não
interfira na jogada, também não é considerado falta encostar no lado oposto da quadra.
 Dar 2 ou mais toques consecutivos na peteca. O jogador ou dupla pode dar somente um toque
na peteca por vez em que ela está do seu lado da quadra;
 Tocar a peteca com duas mãos. Somente é permitido usar uma das mãos para tocar a peteca,
não importando qual delas;
 Carregar ou conduzir a peteca;
 Tocar a peteca com os pés. Não pode usar qualquer parte do corpo que não seja as mãos para
jogar peteca;
 Tocar na rede, independente do motivo;

Ordem dos saques e lados da quadra


Antes de começar o jogo, é realizado um sorteio entre os jogadores. O vencedor do sorteio
escolhe entre definir quem começa sacando, ou de que lado da quadra começa jogando. Seu
adversário fica com a opção que restar. Exemplo: Caso o vencedor escolha sacar ou receber no
primeiro ponto, quem perdeu o sorteio escolhe de qual lado da quadra vai começar o jogo.
Após o primeiro ponto, quem vence cada um dos pontos, saca no seguinte. Caso um jogador
ou dupla vença vários pontos consecutivos, irão sacar em todos eles, até perderem ou vencerem o
jogo. No primeiro ponto do segundo set, o saque começa com o jogador ou dupla que começou
recebendo no primeiro set, independente de quem sacou ou ganhou o último ponto. Em caso de
empate em 1 set a 1, é feito um novo sorteio no início do terceiro set, similar ao do início do jogo.
Nos dois primeiros sets, as trocas de lado ocorrem quando um jogador ou dupla faz 12 pontos.
No terceiro set esta troca de lados ocorre quando alguém faz 8 pontos. Em cada uma das trocas de
lado é feito um intervalo de um minuto. Além disso, em cada set, cada jogador pode pedir até 2
tempos de um minuto. Entre os sets, o tempo de intervalo é de 3 minutos.

Regras do saque na peteca


As principais regras de saque na peteca são:
 Deve-se segurar a peteca com uma das mão e bater nela com a outra, fazendo ela passar por
cima da rede, no lado da quadra adversária;
 O jogador deve ficar atrás da linha de fundo, porém entre as linhas laterais;
 Caso a peteca caia da mão do sacador antes de tocá-la, o ponto é repetido;
 Com exceção do primeiro ponto de cada set, o saque é sempre de quem venceu o último ponto;
Algumas situações de infrações no saque, onde ele é revertido ao adversário:
 O saque não ultrapassa a rede;
 Ultrapassa mas por baixo;
 Ultrapassa a rede, mas fora da quadra, seja dos limites laterais ou do fundo;
 Carrega ou conduz a peteca;
 O jogador saca de dentro da quadra;
 A peteca bate em algum objeto durante sua trajetória, como o teto em quadras cobertas.

Estrutura e materiais necessários para jogar peteca - Para jogar peteca é necessário somente
uma quadra, a rede e a peteca:
As dimensões e piso da quadra de peteca - As medidas da quadra de peteca são: 15m de
comprimento por 7,5m de largura nas duplas. Nos jogos individuais, a medida da largura é de 5,5m.
As linhas que delimitam a quadra devem ter 5cm de largura, assim como a linha central que divide a
quadra ao meio. O piso da quadra mais comum é de cimento, mas também pode ser de areia ou grama.
No caso de cimento, sua superfície deve ser uniforme, ligeiramente áspera. Não existe uma regra
específica sobre as cores utilizadas para pintar a quadra, elas precisam somente ter um bom contraste
e sejam fáceis de visualizar.

Rede
A rede tem 7,8m de comprimento por 60cm de largura, com quadrados na malha de
aproximadamente 4cm por 4cm. Seu tecido deve ser de nylon ou algum material parecido, com
debrum de 5cm na parte superior.
A altura da rede deve ser de 2,43m nos jogos masculinos e 2,24m nos femininos. Para
categorias juvenis, a altura da rede é ajustada para 2,00m. A distância dos postes que sustentam a rede
para as linhas laterais deve ser de no mínimo 50cm.

Peteca
A peteca pesa em torno de 40 a 42 gramas. Sua base é construída com discos de borracha, tem
entre 5 e 5,2cm de diâmetro e tem uma altura, incluindo as penas, de 20cm. São 4 penas brancas,
montadas lado a lado, formando um quadrado que encaixa na base. Caso a cor branca atrapalhe algum
dos jogadores, é permitido usar uma peteca de outra cor.

Copa do Mundo de Futebol

A Copa do Mundo é uma competição de futebol realizada pela


Federação Internacional de Futebol a cada quatro anos. Esse evento é a
maior e mais importante competição de futebol organizada pela Fifa e,
em sua estrutura atual, é composto por 32 seleções. Os jogos acontecem
em uma nação-sede determinada por meio de eleição estruturada pela
própria Fifa.
A Copa do Mundo aconteceu pela primeira vez em 1930, no Uruguai. As edições de 1942 e
1946 foram canceladas pela Fifa por conta da Segunda Guerra Mundial. Com o avançar dos anos, a
Copa do Mundo transformou-se em uma competição de importância mundial e de grande audiência.
A importância desse evento é claramente representada com base em dados disponibilizados pela
própria Fifa. Eles mostram que a Copa de 2014, realizada no Brasil, e a de 2010, na África do Sul,
contaram com cerca de 3,2 bilhões de espectadores. No caso da Copa de 2014, o jogo final, disputado
entre Alemanha e Argentina, foi assistido por 1 bilhão de pessoas.
Em sua origem, a Copa do Mundo foi pensada com foco no futebol masculino. Uma
competição feminina foi criada pela Fifa somente em 1991. A Copa de futebol feminino foi disputada
sete vezes e conta com os Estados Unidos como maior campeão (3 títulos), seguidos por Alemanha
(2), Noruega e Japão (1 título cada). A colocação máxima do Brasil foi de vice obtida em 2007,
quando foi derrotado pelas alemãs na final.

Copa do Mundo de 1930


A primeira Copa do Mundo aconteceu em 1930, no Uruguai, e foi resultado de um esforço de
anos realizado por pessoas relacionadas à Fifa, com destaque para o papel de Jules Rimet. A
realização de uma competição de futebol internacional era algo discutido internamente desde que a
Federação foi fundada, em 1904.
As condições políticas para que isso acontecesse só existiram a partir da década de 1920.
Atribui-se isso, em grande parte, ao esforço de Jules Rimet, considerado hoje um dos maiores
responsáveis pela organização da primeira Copa do Mundo e consequente popularização do futebol
em nível mundial. Esse período marcou o retorno dos debates sobre a viabilidade de se organizar tal
competição.
Diversos encontros foram organizados pela Fifa em diferentes partes da Europa até que, em
1928, durante uma reunião em Amsterdã, decidiu-se pela criação da Copa do Mundo. O objetivo era
estruturar um torneio organizado pela própria Fifa de forma a concorrer com a competição que
acontecia nos Jogos Olímpicos (sob responsabilidade do Comitê Olímpico Internacional).
A decisão sobre qual seria a sede da primeira Copa do Mundo foi outro assunto que demandou
tempo para que fosse definido. A decisão só saiu em 1929, durante uma reunião em Barcelona, com
a escolha do Uruguai para receber os jogos. A candidatura uruguaia derrotou uma série de outras
candidaturas europeias. A escolha do Uruguai como sede ocorreu pelos seguintes fatores. Tratava-se
de uma nação influente desportivamente falando, pois representava a maior potência do futebol à
época, quando já era bicampeão olímpico. Financeiramente, a candidatura uruguaia comprometeu-se
a pagar todas as despesas das nações participantes.
Essa Copa do Mundo contou com uma modesta participação europeia atribuída a dois
motivos. Muitas se negaram a realizar a viagem de deslocamento até o Uruguai. Outra questão
levantada é o cancelamento de participações por conta da crise econômica que atingia o mundo desde
1929. Essa competição foi vencida pelos uruguaios, que derrotaram os argentinos na final por 4 a 2.
A participação brasileira foi bem modesta, com a seleção eliminada ainda na primeira fase após dois
jogos (derrota para a Iugoslávia por 2x1 e vitória contra a Bolívia por 4x0). A participação do Brasil
foi prejudicada por conta do boicote dos jogadores paulistas à seleção.

Crescimento da Copa do Mundo


À medida que o futebol se popularizou, a Copa foi se transformando em um evento de grandes
proporções que mobiliza o mundo durante trinta dias. A importância da competição pode ser
atualmente em diversos casos de comemorações generalizadas, sobretudo em nações de pouca
tradição, como foi o caso do Panamá, por exemplo.
As primeiras Copas do Mundo (de 1930 a 1978) contaram com, no máximo, 16 participantes.
A partir da edição de 1982, a competição passou a receber 24 seleções, formato que se estendeu até
1994. Em 1998, criou-se o formato atual, que conta com 32 seleções e está previsto para permanecer
somente até 2022. A partir de 2026, a Copa do Mundo contará com 48 seleções.
Ao todo, oito nações diferentes venceram uma Copa do Mundo: três sul-americanas (em posse de
9 títulos) e cinco europeias (totalizando 11 títulos). As nações que já venceram edições de Copa do
Mundo foram: Brasil: 5 títulos (1958, 1962,
1970, 1994 e 2002); Alemanha: 4 títulos (1954,
1974, 1990 e 2014); Itália: 4 títulos (1934, 1938,
1982 e 2006); Argentina: 2 títulos (1978 e
1986); Uruguai: 2 títulos (1930 e 1950);
Espanha: 1 título (2010); França: 1 título (1998
e 2018) e Inglaterra: 1 título (1966)

Fonte:
Regras do Voleibol [2022]: Pontuação, Posições e Fundamentos. Disponível em
https://www.esportelandia.com.br/volei/regras-do-voleibol/.
Saiba quais são as principais regras da peteca. Disponível em https://leegues.com/pt/peteca/regras-jogo-peteca/
Copa do Mundo. Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/copa-mundo.htm

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