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axa interna de rentabilidade

A Taxa Interna de Rentabilidade ou TIR  nos permite saber se é viável investir


em um determinado negócio, considerando outras opções de investimento com
menor risco. A TIR é um percentual que mede a viabilidade de um projeto ou
empresa,  determinando a rentabilidade das cobranças e pagamentos
atualizados gerados por um investimento.

É uma ferramenta muito útil, pois gera um valor quantitativo por meio do qual é
possível saber se um projeto é viável ou não, considerando  outras alternativas
de investimento  que poderiam ser mais confortáveis e seguras.

A TIR transforma a rentabilidade da empresa em um percentual ou taxa de


retorno, que é comparável às taxas de retorno de um investimento de baixo
risco, e assim nos permite saber qual das alternativas é mais lucrativa. Se a
rentabilidade do projeto for menor, não é conveniente investir.

Taxa interna de Rentabilidade (TIR): a utilidade de avaliar e comparar


opções de investimento

Vivemos em um mundo em mudança, que está passando por mudanças


políticas, sociais e econômicas que os mercados dificilmente podem
prever. Nesse contexto, as pessoas têm um grande desafio ao decidir onde
investir nosso dinheiro. Existem muitas fórmulas de investimento, como  séries
de fundos , mas o negócio sempre será uma alternativa muito atraente, e a TIR
é muito útil para avaliar esse tipo de investimento.

Hoje, mais do que nunca, é necessário ter parâmetros que nos permitam
compreender o valor e o risco de um investimento, para que, desta forma, o
atual clima de incerteza do mercado seja mitigado.

Taxa Interna de Rentabilidade (TIR): Cálculo da TIR

Para entender melhor o cálculo da TIR, precisa conhecer a fórmula NPV  (Net


Present Value), que calcula os fluxos de caixa (receita menos despesas líquidas)
descontando a taxa de juros que poderia ter sido obtida, menos o investimento
inicial.

Ao descontar a taxa de juro que poderia ter sido obtida de outro investimento
de menor risco, qualquer lucro superior a zero será a favor da empresa em
relação ao investimento de menor risco. Desta forma, se o VPL for maior que 0,
vale a pena investir no projeto, pois se obtém um benefício maior.

VPL da fórmula ou valor presente líquido


Vamos ver os componentes da fórmula do VPL ou Valor Presente Líquido e sua
representação:

 Vt  representa os fluxos de caixa em cada período t.


 I0  é o valor do desembolso do investimento inicial.
 n  é o número de períodos considerados.
 k  é o custo de capital usado.

TIR -Formula

A TIR realiza o mesmo cálculo, levando o VPL a zero, então o resultado dessa
equação resulta em uma porcentagem, que será então comparada com a
percentagem de juros que foi definida como mais segura. Como o próprio
nome indica,  a TIR mostra um valor da rentabilidade interna da empresa
expresso em porcentagem e comparável a uma taxa de juros.     

Para a fórmula a seguir, descrevemos a seguir a representação dos seus


componentes.

Onde:

 Qn  é o fluxo de caixa no período n.


 n  é o número de períodos.
 I  é o valor do investimento inicial.
TIR – Análise da rentabilidade

Para realizar a análise de viabilidade da empresa, a taxa interna


de rentabilidade deve ser comparada com uma “taxa mínima de corte”, que
representa o custo de oportunidade do investimento. São dois percentuais que
podem ser comparados diretamente, e o que for mais alto representará maior
lucratividade. 

Desta forma, pode-se fazer uma comparação simples entre as duas


percentagens e a partir dessa comparação é determinado se o projeto deve ou
não ser realizado. A análise da TIR é a seguinte, onde r é o custo de
oportunidade:

 Se IRR> r então o projeto será rejeitado.


 Se TIR <r, o projeto será aprovado.

TIR – Exemplo

Para observar melhor o cálculo da TIR , vamos colocá-lo em prática em um


exemplo numérico:

Suponha que uma pessoa deseja abrir um negócio e precisa de um


investimento inicial de 10.000 USD e calcula ter uma renda anual de:

 $ 4.000 no primeiro ano.


 5.000 USD durante o segundo ano.
 7.000 USD durante o terceiro ano.

Portanto, temos a seguinte distribuição:

Colocaremos esses valores em uma tabela Excel, com a qual podemos calcular
facilmente a TIR com a fórmula financeira que leva seu nome.  Precisamos apenas
selecionar os valores da tabela na seção “Valores” da fórmula da TIR e obteremos
seus valores:

TIR (função TIR) no excel

TIR(valores; [estimativa])

A sintaxe da função TIR tem os seguintes argumentos:

 Valores    obrigatório. É uma matriz ou uma referência a células que contenham


números cuja taxa de rentabilidade interna pretenda calcular.
o Valores devem conter, pelo menos, um valor positivo e um valor
negativo para calcular a taxa de rentabilidade interna.
o TIR utiliza a ordem de valores para interpretar a ordem de fluxos
monetários. Certifique-se de que introduziu os valores de pagamentos e
receitas na sequência desejada.
o Se uma matriz ou argumento de referência contiver texto, valores lógicos
ou células em branco, estes valores são ignorados.
 Estimativa    opcional. É um número que se estima estar próximo do resultado de
TIR.
o O Microsoft Excel utiliza uma técnica iterativa para calcular TIR.
Começando por estimativa, TIR refaz os cálculos até o resultado ter uma
precisão de 0,00001%. Se TIR não conseguir localizar um resultado que
funcione depois de 20 tentativas, o valor de erro #NÚM! é devolvido.
o Na maioria dos casos, não é necessário devolver estimativa para o
cálculo de TIR. Se a estimativa for omitida, é considerada 0,1 (10%).
o Se o IRR der o #NUM! valor de erro, ou se o resultado não estiver
próximo do que esperava, tente novamente com um valor diferente para
adivinhar.

TIR – quando usar a TIR?

Suponha que tenha a oportunidade de investir em uma nova empresa e, ao


mesmo tempo, seu banco ofereça um produto financeiro de baixo risco com 5%
de juros. Nessa circunstância, decide calcular a TIR da nova empresa, obtendo
como resultado 8,7%. Com esses resultados, é aconselhável investir na empresa,
pois obterá uma rentabilidade maior.

Também pode ser o caso de um empreendedor em busca de investimento


apresentar a si um plano de negócios que inclua um retorno positivo de 5
anos. Antes de aceitar o projeto, deve calcular a TIR, levando em consideração
sua taxa de corte mínima, abaixo da qual não estará disposto a investir.

TIR – dicas finais


É importante observar que a TIR é baseada em estimativas de desempenho
futuro , que podem variar com o tempo. Um projeto depende de muitos fatores,
como preço dos insumos, interrupções tecnológicas, gerenciamento interno e
muitos outros.

Outro problema é que no caso de empresas que possuem fluxos de caixa que
variam entre números negativos e positivos entre um período e outro, a fórmula
da TIR perde a precisão . Nesses casos, uma fórmula de TIR ajustada pode ser
usada.

Nem é aconselhável usar apenas a TIR para avaliar um projeto, existem outros
fatores que também são muito importantes a serem considerados, como análise
fundamental, risco do projeto, análise de custo-benefício ou situações de
contexto específicas.

TIR – conclusões

Em suma, a TIR é uma ferramenta muito importante para a tomada de decisão


de realização de um novo projeto, pois nos permite pesar outras opções de
rentabilidade com menor risco e determinar se o projeto é viável ou não. É
importante considerá-lo como mais uma ferramenta dentro de outros meios
existentes para avaliar um projeto, pois por si só pode perder de vista outros
aspetos que geram valor ao projeto.

Por gerar um valor quantitativo que pode ser comparado com outras opções de
rentabilidade, é uma avaliação muito útil em tempos como este, onde as
mudanças do mercado nos obrigam a rever constantemente os nossos
investimentos.

axa interna de rentabilidade (TIR) é um indicador usado para medir a rentabilidade de


projectos de investimento. Quanto mais elevada é a TIR, maior a rentabilidade do
projecto. Dizemos que se a TIR for superior à taxa de custo de capital, o projecto é
viável.
 
O valor da TIR é determinado a partir da fórmula de cálculo do Valor Actualizado
Líquido. Se igualarmos o VAL a zero e resolvermos a equação em função da taxa de
desconto, encontramos o valor da TIR. Esta expressão determina a taxa de rentabilidade
mínima para tornar um projecto viável.
m que:
VAL = Valor Actualizado Líquido
n = período
N = número de períodos
Cn = Cash flow do período n
R = TIR
 
Assim, perante duas opções de investimento alternativas, usaremos a TIR como critério
de decisão para aferir a rentabilidade intrínseca de um projecto. No entanto, a TIR nada
nos diz quanto à rentabilidade absoluta de projectos, pelo que deverá ser analisada
conjuntamente com outras medidas, nomeadamente o VAL.

Vantagens e Desvantagens desta


métrica
Este indicador é muito popular no mundo das finanças corporativas.
Talvez até mais que o VPL. Isso acontece porque a TIR cumpre uma
função que o VPL não… Ao se analisar investimentos, as pessoas
gostam em geral de falar sobre taxas de retorno ao invés de valores
em reais (O resultado do VPL retorna um valor em reais ao invés de
uma taxa de retorno em porcentagem).
Tendo isto em mente, nós temos como algumas das
principais vantagens da TIR:

1. Seu resultado representa uma forma fácil de comunicar


informação em relação a uma proposta de investimento.
2. É possível ser calculada com muito pouca informação, apenas o
fluxo de caixa é necessário.

Mas é claro, como toda métrica ela também possui


suas desvantagens:

1. Não mede o valor absoluto do investimento ou do retorno. Isso


significa que ao utilizar a TIR isoladamente você pode acabar
favorecendo um investimento que possua uma taxa de retorno
maior porém o valor em reais deste retorno pode ser pequeno.
2. Quando o fluxo de caixa não é convencional (uma saída de
caixa no início do projeto seguido por entradas e saídas de caixa
alternados nos próximos anos) é possível encontrar 2 ou mais
TIRs para este mesmo projeto, sendo que todos os resultados
estarão corretos.

A taxa mínima de atratividade  é um instrumento útil para os investidores avaliarem se


um investimento vale a pena ou não. Porém, ao contrário de outros indicadores, essa
taxa se baseia em diversos outros aspectos que vão além do próprio investimento em si.

O que é taxa mínima de atratividade?


A taxa mínima de atratividade (TMA) é um indicador que expressa a remuneração
mínima que um investimento precisa oferecer para que ele valha a pena
economicamente.

Ou seja, essa taxa apresenta uma rentabilidade percentual sob a qual um investimento


passa a ser interessante para o investidor. Além disso, ela também pode exprimir, em
um financiamento ou empréstimo, a taxa máxima que o tomador está disposto a aceitar.

A TMA também é conhecida como taxa de expectativa. O conceito de TMA está ligado


diretamente aos conceitos de custo de capital e de custo de oportunidade

A TMA (Taxa Mínima de Atratividade) é um índice de juros muito importante na


avaliação de qualquer investimento ou financiamento.

Isso acontece porque essa taxa representa o mínimo esperado de retorno financeiro que
uma aplicação deve trazer para ter viabilidade ao negócio.

Imagine investir em um negócio de risco e obter retornos mais baixos do que a


poupança, que não exige nenhum tempo e esforço para render.

Neste caso, seria melhor nem ter entrado no projeto ou investido, não é mesmo? Isso
acontece o tempo.

Muitas empresas não consideram fatores importantes nessa tomada de decisão como o
payback simples, liquidez, VPL, custo de capital e nem analisam quanto de rendimento
outros investimentos financeiros ou projetos poderiam trazer.
É desse tipo de situação que você se livrará ao ler o artigo de hoje. Até o final dessa
leitura, você deve estar preparado para entrar em qualquer projeto analisando com
cuidado o retorno esperado.

Então, se você é um gestor ou investidor, deve ficar muito atento à Taxa Mínima de
Atratividade (TMA).

Caso queira aprender mais sobre análise de projetos, leia este nosso outro conteúdo do
blog sobre SWOT.
Boa leitura!

O que é a Taxa Mínima de Atratividade – TMA

Quando o assunto é dinheiro, todo cuidado é pouco. Afinal, basta uma decisão errada
para perder capital e tempo. Sem considerar as vezes que os resultados “empatam”, mas
você sabe que teria aproveitado muito melhor os recursos em outra aplicação.
A grande verdade é que existe um leque de oportunidades no mercado, mas nem todas
se encaixam no risco de negócio desejado ou se são de fato viáveis.

É por esse motivo que a Taxa Mínima de Atratividade – TMA é fundamental.

A TMA é o mínimo que um investidor ou empresa deseja ganhar ao fazer um


investimento. Também significa a taxa máxima que deseja pagar ao fazer um
financiamento.

Em resumo, essa taxa designa de forma simples qual é o valor mínimo de retorno sobre
um investimento (ROI). Em outras palavras, a TMA definir a partir de qual valor se
obtém um lucro real sobre o projeto (produto, serviço, equipamento, operação).
É a TMA que dirá se o novo projeto, equipamento, expansão da loja é um bom negócio
ou não.

Então, a Taxa Mínima de Atratividade é variável. Ela depende de fatores externos e


internos, como a Taxa Selic, apetite ao risco da empresa, tempo de investimento e etc.

Por esses fatores, a TMA não pode ser generalizada. Cada investimento deve possuir
sua TMA considerada individualmente.

Imagine que uma empresa precisa decidir se adquire ou não uma máquina nova. Esse
gestor não pode fazer o investimento apenas porque acha que é correto, ele deve medir o
retorno que essa máquina vai trazer para a empresa.

Lembre-se: toda decisão administrativa deve ser tomada com base em dados.

Bom, o gestor então deve saber as respostas para: quanto essa máquina custa e quanto
ela vai trazer de retorno por ano?

Se a máquina custa R$ 100.000 e ela traz R$ 10.000 de retorno ao ano (10%), então é
preciso de 10 anos para ter um payback simples, certo?

No entanto, essa empresa deve considerar o custo de oportunidade também. Afinal, ao


investir esses R$ 100.000 em uma aplicação de baixo risco, como um CDB de curto
prazo, ela pode ter um retorno muito próximo da Selic, que hoje é de 6,50% (fevereiro
de 2019).

Então, o investimento na máquina vale a pena? Talvez não, já que a TMA (Taxa de Mínima
de Atratividade) é composta por outros fatores.

Custo de oportunidade: quanto de retorno o investimento traria em outras aplicações


não analisadas como por exemplo fundos de investimentos, outros projetos e etc. É
analisar as opções e identificar qual tem mais potencial de resultado.
Risco do negócio: o ganho de um projeto ou investimento deve recompensar o risco
inerente da nova ação. Afinal, o rendimento nem sempre é garantido. Então, quanto
mais risco houver em um negócio, maior deve ser a remuneração esperada.

Liquidez: a liquidez é a capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição


no mercado para assumir outra.

Analisando esses outros fatores, pode não ser interessante fazer o investimento na
máquina que pode ter um valor de depreciação natural e pouca liquidez, em caso de
venda do equipamento.

O que é Custo de Capital

O custo de capital possui um conceito semelhante à TMA. Ele representa a taxa de


retorno que credores e acionistas (ou seja, os financiadores de recursos) desejam para
determinar a viabilidade de investimento no negócio.

Ou seja, o custo de capital faz parte da TMA, mas eles não são sinônimos. O Custo de
Capital é o “preço do dinheiro” investido e não considera outros fatores que a TMA
considera como a liquidez ou até mesmo os riscos do negócio.

É comum que esse capital seja híbrido entre próprio e de terceiros. Por isso, deve-se
analisar a estrutura de capital de uma empresa para entender as diferentes expectativas
dos financiadores do investimento e assim satisfazer a todos com os novos projetos.

O que é o Custo de Oportunidade

Você já deve ter ouvido falar da frase “para cada escolha, uma renúncia”. Ela resume
bem o conceito de custo de oportunidade.

Ao se analisar um investimento, é importante considerar o resultado esperado e


comparar ao possível resultado de outras aplicações em outros projetos, de diferentes
naturezas.

Assim, você pode ter uma boa base para analisar se o retorno em relação ao esforço e ao
risco da operação são satisfatórios.

Em outras palavras, o custo de oportunidade significa o resultado que você abre


mão para tomar uma decisão.

Por exemplo, ao decidir abrir uma loja que tem potencial de render 35% ao ano, você
pode comparar essa decisão ao custo de oportunidade de aplicar no índice Bovespa,
taxa média de rendimento da Bolsa de Valores.
No ano de 2018, essa taxa rendeu 15% e em 2017, 26,9%.

Claro que na renda variável não existem garantias, mas investir em uma nova loja
também possui nenhuma garantia além da expectativa com base na experiência do
gestor.

Mesmo assim vale analisar as oportunidades que não são aproveitadas ao tomar uma
decisão.

Como esses conceitos se relacionam

A TMA, o Custo de Capital e o Custo de Oportunidade, juntos, ajudam o empresário a


tomar decisões analisando o que realmente é importante para qualquer empresa
competitiva: o resultado.

Ao mesclar esses conceitos, a empresa deve ter a consciência completa do quanto seu
dinheiro deve render, quanto seus financiadores esperam de resultado e quais
oportunidades são deixadas de lado.

Como dito, quando o assunto é aplicar em um projeto, deve-se tomar todo o cuidado,
pois esta decisão envolve dinheiro, tempo e esforço do negócio que pode ser aplicado de
várias formas e trazer resultados diferentes.

Vantagens em calcular a TMA

A taxa de expectativa serve justamente para entender o mínimo de retorno necessário,


deixando de lado emoções que podem atrapalhar a decisão.

Trata-se de matemática simples aplicada. É comum que um gestor apegue-se a ideias e


se empolgue com elas e suas possibilidades. Assim, ele deseja ver essas ideias na
prática.

Todavia, nem sempre elas são viáveis economicamente porque representam um retorno
muito demorado ou muito arriscado. A TMA auxilia justamente nesse tipo de tomada de
decisão.

Todo negócio deve-se basear em resultado, por isso que novos investimentos devem
ser analisados com cuidado, afinal, o capital para investir é finito e possui financiadores
que desejam ter um retorno mínimo: o custo de capital.

No que está baseada a TMA

A base é simples e clara: o resultado do investimento deve ser maior que o


investimento, considerando todas as despesas e claro, o custo de oportunidade de
aplicar em um título do Tesouro Direto, por exemplo, que rende perto da Taxa Selic
com zero risco.
Assim, a análise de uma Taxa Mínima de Atratividade é estimada com base nas
principais taxas de juros praticadas pelo mercado. As que mais exercem influência são:

TBF – Taxa Básica Financeira

A TBF é usada para corrigir valores e aplicações financeiras, como por exemplo o
FGTS. Ela é baseada no custo médio das operações financeiras realizadas no mercado.

O seu valor é calculado a partir dos CDBs e RDBs prefixados que as instituições
bancárias geraram no último mês. A Taxa Básica Financeira é a média ponderada da
taxa desses títulos.

A TBF também serve como base para a Taxa Referencial.

TR – Taxa Referencial

A TR já desempenhou o papel da Taxa Selic, hoje ela cumpre três funções: remunerar
alguns investimentos de renda fixa como a poupança, remunerar o saldo do FGTS e
atualizar financiamento imobiliários.

Essa taxa muitas vezes não rende a inflação (IPCA).

TLP – Taxa de Longo Prazo

Essa taxa entrou em vigor em 2017. Ela define o mínimo de rendimento esperado de
empréstimos feitos pelo BNDES.

Até 2022, essa taxa deve se equiparar ao rendimento do NTN-B (Tesouro IPCA+), um
dos títulos da dívida pública emitido pelo Tesouro.

SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia

Talvez essa seja a taxa mais importante a ser considerada antes de fazer um
investimento. A Selic representa o “preço do dinheiro” no mercado. Ou seja, é a taxa
básica de juros.

Os investidores de renda fixa têm essa taxa como referência para saber se suas
aplicações estão rendendo pelo menos o mínimo necessário.

Desvantagens da Taxa Mínima de Atratividade –


TMA
A Taxa Mínima de Atratividade é uma expectativa. Apesar de ela ser extremamente
positiva, um negócio moderno não pode basear 100% das suas decisões apenas em
escolhas 100% seguras.

Muitas vezes, é preciso arriscar mais no curto prazo para obter resultados mais
expressivos no longo prazo.

Por exemplo, se a TMA for uma “lei”, será muito difícil para uma empresa fabricante
investir em desenvolvimento de novos produtos ainda desconhecidos pelo mercado.
Afinal, eles podem ter baixa aceitação e gerar prejuízo.

No entanto, um desses produtos poderia trazer uma boa fatia do mercado,


surpreendendo positivamente.

Assim, a TMA não deve ser a única taxa a ser considerada. É fundamental que toda
empresa reserve uma parte do seu capital para investir em projetos mais inovadores, e
logo, mais arriscados para manter uma boa competitividade.

Como calcular a TMA

A TMA varia de aplicação para aplicação. Por exemplo, você possui um novo projeto e
para ele acontecer deve-se aplicar R$ 400.000.

Esses R$ 400.000 podem já estar aplicados em um título prefixado que rende 14% ao
ano. Neste caso, a TMA é de 14% que é o custo de abrir mão dessa aplicação. No
entanto, se o investimento virá de um credor, você pode usar a taxa Selic como base.

Assim, a TMA deve ser decidida pela empresa e seus gestores com base nos índices de
mercado.

Uma forma de avaliar o TMA é calculando o VPL (Valor Presente Líquido) de um


investimento e sua rentabilidade.
Essa é uma fórmula financeira usada para encontrar o valor presente de uma série de
pagamentos futuros descontando uma taxa de custo de capital estipulada, a TMA.

Ele existe, pois, naturalmente, o dinheiro que vamos receber no futuro não vale a
mesma coisa que o dinheiro no tempo presente.

A lógica é que se o VPL for maior que zero, o investimento é rentável e se for negativo
não é, não compensando ao investidor.

A fórmula funciona da seguinte forma:

FC = Fluxo de caixa

TMA = Taxa mínima de atratividade

j = período de cada fluxo de caixa


Com um exemplo prático fica mais simples entender.

Imagine que você vai desenvolver um produto novo e isso custará R$ 200.000. Sua
expectativa de retorno é de:

 – R$200.000 no ano zero


 R$ 50.000 no primeiro ano
 R$ 75.000 no segundo ano
 R$ 96.000 no terceiro ano
 R$ 82.000 no quarto ano
Isto sem descontar a TMA, que se for de 10%, o retorno seria de:

 – R$200.000 no ano zero


 R$ 45.455 no primeiro ano
 R$ 61.983 no segundo ano
 R$ 72.126 no terceiro ano
 R$ 56.007 no quarto ano
Neste caso, sabemos que a VPL do negócio em questão é de R$ 35.571,34.

Ou seja, ao somar todo o rendimento descontado e subtrair pelo investimento inicial,


ainda sobrou o valor acima.

O payback simples, sem desconto da TMA, aconteceu do segundo para o terceiro ano e
o payback ajustado aconteceu apenas do terceiro para o quarto ano.

TMA x Custo de Capital

Muitos administradores e especialistas consideram o próprio custo de capital como a


TMA mais justa. Em outras palavras, a Taxa Mínima de Atrativa deve ser pelo menos o
mínimo esperado pelos financiadores do negócio.

Lembre-se: uma empresa pode bancar seus projetos com capital próprio, capital
de terceiros e reinvestimento de lucro.

Assim, a TMA de projetos que levariam o investimento de sócios ou de terceiros deve


pelo menos equivaler ao custo de capital – o que é justo.

No entanto, é possível arriscar mais com uma TMA mais baixa quando se trata de
reinvestimento do lucro. Neste caso, a empresa pode inovar e investir mais dinheiro em
projetos que darão um retorno apenas de longo prazo.

Conclusão

A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é fundamental para qualquer empresa que


deseja ser responsável com sua área de novos negócios.
Ou seja, é uma métrica fundamental para gestores que focam no que realmente é
importante: o retorno que seus recursos devem trazer.

Assim, é possível medir se o investimento em um projeto de expansão, novo


equipamento, desenvolvimento de produto ou outro tipo de projeto realmente é viável.

A TMA não é baseada apenas no custo de oportunidade e no custo de capital, ela


também considera o risco e a liquidez envolvidas no projeto.

Assim, o investidor evita de perder grande parte do seu capital ou imobilizar seus
recursos em um único projeto.

Esse tipo de erro pode parecer básico, mas muitas empresas já afundaram por apostar
alto demais e não considerar o TMA para entrar em novos projetos.

Todo administrador que possui os pés no chão deve fazer perguntas antes de investir
como por exemplo: quanto de lucro deve haver em 1 ano, 2 anos e etc? Vale mais a
pena deixar o dinheiro na poupança?

Essas são questões básicas que a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) ajuda a
responder com clareza. Claro, além da TMA, deve-se considerar se o projeto é
estratégico para a empresa ou não pelo ponto de vista de mercado.

Às vezes, vale a pena até arcar com prejuízos para não dar espaço para a concorrência.
Por isso, cada empresa deve conhecer sua realidade e conhecer seu fluxo de caixa para
entender até qual ponto a TMA deve ser usada como norma ou não.

Avaliar o potencial retorno de um investimento é essencial antes de


tomar qualquer decisão. Uma das melhores formas para calcular isso
é por meio da chamada Taxa Interna de Retorno.

Por ser um método rápido e fácil interpretação, a Taxa Interna de


Retorno é um dos indicadores de análise de ações  utilizadas no
mercado. Com ela, é possível saber, de forma clara e direta, se
determinado investimento será bom ou ruim no futuro.
O que é a Taxa Interna de Retorno (TIR)?
A Taxa Interna de Retorno, também conhecida como TIR, é um
indicador que, quando aplicado ao fluxo de caixa, torna os valores de
retorno iguais às despesas trazidas a valor presente.
Por exemplo: se a TIR de um projeto é de 20% e os seus fluxos de
caixa anuais e estáveis, então o retorno anual para investir nesse
projeto será de 20%.
Como funciona a Taxa Interna de
Retorno?
A taxa interna de retorno é um método muito usado para verificar a
viabilidade de terminado projeto ou investimento. Sendo assim, é
fundamental entender quando ocorre a taxa interna de retorno.

Sendo assim, a TIR ajuda a calcular a taxa de desconto de


determinado fluxo de caixa para que seu valor presente líquido
(VPL) chegue a zero.
O VPL é um cálculo que traz ao presente determinado valor futuro,
representando assim a diferença entre recebimentos e pagamentos de
determinado investimento em valores de hoje.

Portanto, para verificar a viabilidade de um projeto, existem três


possibilidades. Primeiramente, se a TIR de um projeto for maior que a
taxa mínima de atratividade, significa que ele é viável.

Por outro lado, se o valor for negativo, esse projeto não tem
viabilidade econômica, sendo uma boa opção não prosseguir com o
trabalho.

Como calcular a Taxa Interna de Retorno?


A fórmula da TIR pode parecer difícil para quem não está
familiarizado com os termos, mas pode ser calculada a partir da
explicação de cada indicador. Dessa forma, a fórmula para calcular a
Taxa de Retorno é:

Onde:
 t: Período ocorre o fluxo de caixa (podendo ser em meses, bimestres,
semestre ou anos, meses);
 FCt: Fluxo de caixa do período t;
 n: número total de períodos analisados;
 Σ: somatório dos fluxos de todos os períodos.
Primeiramente, considera-se o somatório dos fluxos (Σ)  de todos os
períodos que se deseja calcular (n).

Além disso, são levados em conta na equação o período ocorre o


fluxo de caixa (t), que pode ser calculado em meses, bimestres,
semestres, anos ou outros períodos de tempo. Por fim, o fluxo de
caixa do período t, (FCt) também é considerado para o cálculo.

Sendo assim, multiplica-se Σ pelo resultado da divisão do fluxo de


caixa ao longo do tempo pela soma de 1 + a taxa interna de retorno
elevado ao período (t) estudado.

Ainda que esse cálculo possa parecer complexo de ser realizado por
conta própria, pode-se usar uma calculadora para calcular taxa
interna de retorno.

Qual a diferença entre a Taxa Interna de Retorno e Taxa Mínima de Atratividade?

Primeiramente, para compreender o resultado da TIR, o investidor precisa comparar


taxa interna de retorno e taxa mínima de atratividade.

Sendo assim, a TMA representa a rentabilidade mais fácil de ser conseguida no mercado


com o mínimo de risco. Logo, o projeto só seria vantajoso se seus retornos superassem
essa taxa mínima.

Portanto, para pessoas físicas, uma boa TMA pode ser a rentabilidade de um
investimento de baixo risco, como uma aplicação na poupança ou um título de Tesouro
SELIC, por exemplo.

Por outro lado, no caso das empresas, a TMA adotada costuma ser o custo de capital. A
taxa mais utilizada, nesse caso, seriam os juros para emprestar ou tomar capital de
terceiros.
Com base na comparação TIR x TMA, se a primeira for maior do que a segunda, o
investimento seria atrativo, já que ele renderia mais do que uma aplicação livre de risco.

Por outro lado, se for igual à TMA, o investimento não seria bom e nem ruim, pois
renderia a mesma coisa que uma taxa mínima livre de risco.

Por fim, se a TIR for menor do que a TMA, o investimento não seria atrativo, pois sua
rentabilidade é superada por um investimento com o mínimo de retorno já definido.

Quais as vantagens e desvantagens da


TIR?
As vantagens e desvantagens da TIR são inúmeras, sendo preciso
avaliar quando essa métrica vale a pena ser usada e quando não é
interessante usá-la.

Primeiramente, é mais fácil para comparar investimentos, pois se trata


de um valor relativo, e não absoluto (como o método de Valor
Presente Líquido, ou VPL).
Em segundo lugar, a métrica considera o valor do dinheiro no tempo,
convertendo fluxos futuros a um valor no presente. Por fim, ela é mais
simples e clara para ser interpretada.

Entretanto, as limitações e desvantagens desse indicador também


existem, afinal, ela não pode ser aplicada em projetos com fluxo
de caixa não convencional.
Além disso, o cálculo é um pouco mais complexo e difícil de ser
realizado manualmente. Por fim, dependendo do fluxo de caixa,
podem existir múltiplas taxas de retorno para um projeto, ou até
mesmo nenhuma taxa.

Dessa forma, cada pessoa deve avaliar se vale a pena fazer uso
do indicador TIR para mensurar a viabilidade de seu projeto.

Qual a importância da Taxa Interna de


Retorno?
Mesmo com algumas limitações, saber como interpretar a TIR é
bastante importante, pois essa é uma das ferramentas mais utilizadas
no mercado financeiro.
Sendo assim, ainda que sua fórmula seja complexa, a TIR pode ser
facilmente calculada em calculadoras financeiras, planilhas eletrônicas
e softwares estatísticos.

Uma vez que, para verificar a viabilidade de um projeto, é preciso


elaborar um fluxo de caixa adequado, entende-se a importância da
TIR.
Além disso, ainda que seu cálculo seja mais complexo, o resultado é
relativamente fácil de ser interpretado. Entretanto, deve-se considerar
os riscos de um projeto ou de se fazer determinado investimento, o
que não é tão nítido através da TIR.

Portanto, deve-se fazer uma avaliação considerando diversos outros


fatores, de forma a avaliar corretamente a viabilidade de um projeto ou
investimento. Particularmente, utilizar a TIR anualizada pode ajudar a
ter uma visão do investimento em maiores prazos.
Foi possível entender do que se trata a taxa interna de retorno?
Comente abaixo para que possamos retirar alguma dúvida que tenha
permanecido!

Como calcular a TIR


A TIR é calculada para um VPL que seja igual a zero, onde a análise do investimento
para valores atuais não apresenta lucro nem prejuízo.
O cálculo é feito somando cada entrada do fluxo de caixa menos o investimento
inicial, igualando a fórmula a zero. A TIR é representada como uma incógnita na
fórmula:

 FCi = fluxos de caixa do período


 i = período de cada investimento
 N = período final do investimento
Com esta fórmula obtemos cada um dos fluxos de caixa atualizado, para todos os
períodos, com o investimento inicial e saídas de dinheiro a valores negativos.

xemplo
Como exemplo simples, considere um valor investido hoje de R$ 200,00 com um
retorno após o período de 1 ano no valor de R$ 250,00. Para encontrar a TIR o cálculo é
feito:

Geralmente, o cálculo da TIR é bem mais complexo, tendo uma incógnita difícil de
encontrar em um cálculo feito à mão.

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