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É uma ferramenta muito útil, pois gera um valor quantitativo por meio do qual é
possível saber se um projeto é viável ou não, considerando outras alternativas
de investimento que poderiam ser mais confortáveis e seguras.
Hoje, mais do que nunca, é necessário ter parâmetros que nos permitam
compreender o valor e o risco de um investimento, para que, desta forma, o
atual clima de incerteza do mercado seja mitigado.
Ao descontar a taxa de juro que poderia ter sido obtida de outro investimento
de menor risco, qualquer lucro superior a zero será a favor da empresa em
relação ao investimento de menor risco. Desta forma, se o VPL for maior que 0,
vale a pena investir no projeto, pois se obtém um benefício maior.
TIR -Formula
A TIR realiza o mesmo cálculo, levando o VPL a zero, então o resultado dessa
equação resulta em uma porcentagem, que será então comparada com a
percentagem de juros que foi definida como mais segura. Como o próprio
nome indica, a TIR mostra um valor da rentabilidade interna da empresa
expresso em porcentagem e comparável a uma taxa de juros.
Onde:
TIR – Exemplo
Colocaremos esses valores em uma tabela Excel, com a qual podemos calcular
facilmente a TIR com a fórmula financeira que leva seu nome. Precisamos apenas
selecionar os valores da tabela na seção “Valores” da fórmula da TIR e obteremos
seus valores:
TIR(valores; [estimativa])
Outro problema é que no caso de empresas que possuem fluxos de caixa que
variam entre números negativos e positivos entre um período e outro, a fórmula
da TIR perde a precisão . Nesses casos, uma fórmula de TIR ajustada pode ser
usada.
Nem é aconselhável usar apenas a TIR para avaliar um projeto, existem outros
fatores que também são muito importantes a serem considerados, como análise
fundamental, risco do projeto, análise de custo-benefício ou situações de
contexto específicas.
TIR – conclusões
Por gerar um valor quantitativo que pode ser comparado com outras opções de
rentabilidade, é uma avaliação muito útil em tempos como este, onde as
mudanças do mercado nos obrigam a rever constantemente os nossos
investimentos.
Isso acontece porque essa taxa representa o mínimo esperado de retorno financeiro que
uma aplicação deve trazer para ter viabilidade ao negócio.
Neste caso, seria melhor nem ter entrado no projeto ou investido, não é mesmo? Isso
acontece o tempo.
Muitas empresas não consideram fatores importantes nessa tomada de decisão como o
payback simples, liquidez, VPL, custo de capital e nem analisam quanto de rendimento
outros investimentos financeiros ou projetos poderiam trazer.
É desse tipo de situação que você se livrará ao ler o artigo de hoje. Até o final dessa
leitura, você deve estar preparado para entrar em qualquer projeto analisando com
cuidado o retorno esperado.
Então, se você é um gestor ou investidor, deve ficar muito atento à Taxa Mínima de
Atratividade (TMA).
Caso queira aprender mais sobre análise de projetos, leia este nosso outro conteúdo do
blog sobre SWOT.
Boa leitura!
Quando o assunto é dinheiro, todo cuidado é pouco. Afinal, basta uma decisão errada
para perder capital e tempo. Sem considerar as vezes que os resultados “empatam”, mas
você sabe que teria aproveitado muito melhor os recursos em outra aplicação.
A grande verdade é que existe um leque de oportunidades no mercado, mas nem todas
se encaixam no risco de negócio desejado ou se são de fato viáveis.
Em resumo, essa taxa designa de forma simples qual é o valor mínimo de retorno sobre
um investimento (ROI). Em outras palavras, a TMA definir a partir de qual valor se
obtém um lucro real sobre o projeto (produto, serviço, equipamento, operação).
É a TMA que dirá se o novo projeto, equipamento, expansão da loja é um bom negócio
ou não.
Por esses fatores, a TMA não pode ser generalizada. Cada investimento deve possuir
sua TMA considerada individualmente.
Imagine que uma empresa precisa decidir se adquire ou não uma máquina nova. Esse
gestor não pode fazer o investimento apenas porque acha que é correto, ele deve medir o
retorno que essa máquina vai trazer para a empresa.
Bom, o gestor então deve saber as respostas para: quanto essa máquina custa e quanto
ela vai trazer de retorno por ano?
Se a máquina custa R$ 100.000 e ela traz R$ 10.000 de retorno ao ano (10%), então é
preciso de 10 anos para ter um payback simples, certo?
Então, o investimento na máquina vale a pena? Talvez não, já que a TMA (Taxa de Mínima
de Atratividade) é composta por outros fatores.
Analisando esses outros fatores, pode não ser interessante fazer o investimento na
máquina que pode ter um valor de depreciação natural e pouca liquidez, em caso de
venda do equipamento.
Ou seja, o custo de capital faz parte da TMA, mas eles não são sinônimos. O Custo de
Capital é o “preço do dinheiro” investido e não considera outros fatores que a TMA
considera como a liquidez ou até mesmo os riscos do negócio.
É comum que esse capital seja híbrido entre próprio e de terceiros. Por isso, deve-se
analisar a estrutura de capital de uma empresa para entender as diferentes expectativas
dos financiadores do investimento e assim satisfazer a todos com os novos projetos.
Você já deve ter ouvido falar da frase “para cada escolha, uma renúncia”. Ela resume
bem o conceito de custo de oportunidade.
Assim, você pode ter uma boa base para analisar se o retorno em relação ao esforço e ao
risco da operação são satisfatórios.
Por exemplo, ao decidir abrir uma loja que tem potencial de render 35% ao ano, você
pode comparar essa decisão ao custo de oportunidade de aplicar no índice Bovespa,
taxa média de rendimento da Bolsa de Valores.
No ano de 2018, essa taxa rendeu 15% e em 2017, 26,9%.
Claro que na renda variável não existem garantias, mas investir em uma nova loja
também possui nenhuma garantia além da expectativa com base na experiência do
gestor.
Mesmo assim vale analisar as oportunidades que não são aproveitadas ao tomar uma
decisão.
Ao mesclar esses conceitos, a empresa deve ter a consciência completa do quanto seu
dinheiro deve render, quanto seus financiadores esperam de resultado e quais
oportunidades são deixadas de lado.
Como dito, quando o assunto é aplicar em um projeto, deve-se tomar todo o cuidado,
pois esta decisão envolve dinheiro, tempo e esforço do negócio que pode ser aplicado de
várias formas e trazer resultados diferentes.
Todavia, nem sempre elas são viáveis economicamente porque representam um retorno
muito demorado ou muito arriscado. A TMA auxilia justamente nesse tipo de tomada de
decisão.
Todo negócio deve-se basear em resultado, por isso que novos investimentos devem
ser analisados com cuidado, afinal, o capital para investir é finito e possui financiadores
que desejam ter um retorno mínimo: o custo de capital.
A TBF é usada para corrigir valores e aplicações financeiras, como por exemplo o
FGTS. Ela é baseada no custo médio das operações financeiras realizadas no mercado.
O seu valor é calculado a partir dos CDBs e RDBs prefixados que as instituições
bancárias geraram no último mês. A Taxa Básica Financeira é a média ponderada da
taxa desses títulos.
TR – Taxa Referencial
A TR já desempenhou o papel da Taxa Selic, hoje ela cumpre três funções: remunerar
alguns investimentos de renda fixa como a poupança, remunerar o saldo do FGTS e
atualizar financiamento imobiliários.
Essa taxa entrou em vigor em 2017. Ela define o mínimo de rendimento esperado de
empréstimos feitos pelo BNDES.
Até 2022, essa taxa deve se equiparar ao rendimento do NTN-B (Tesouro IPCA+), um
dos títulos da dívida pública emitido pelo Tesouro.
Talvez essa seja a taxa mais importante a ser considerada antes de fazer um
investimento. A Selic representa o “preço do dinheiro” no mercado. Ou seja, é a taxa
básica de juros.
Os investidores de renda fixa têm essa taxa como referência para saber se suas
aplicações estão rendendo pelo menos o mínimo necessário.
Muitas vezes, é preciso arriscar mais no curto prazo para obter resultados mais
expressivos no longo prazo.
Por exemplo, se a TMA for uma “lei”, será muito difícil para uma empresa fabricante
investir em desenvolvimento de novos produtos ainda desconhecidos pelo mercado.
Afinal, eles podem ter baixa aceitação e gerar prejuízo.
Assim, a TMA não deve ser a única taxa a ser considerada. É fundamental que toda
empresa reserve uma parte do seu capital para investir em projetos mais inovadores, e
logo, mais arriscados para manter uma boa competitividade.
A TMA varia de aplicação para aplicação. Por exemplo, você possui um novo projeto e
para ele acontecer deve-se aplicar R$ 400.000.
Esses R$ 400.000 podem já estar aplicados em um título prefixado que rende 14% ao
ano. Neste caso, a TMA é de 14% que é o custo de abrir mão dessa aplicação. No
entanto, se o investimento virá de um credor, você pode usar a taxa Selic como base.
Assim, a TMA deve ser decidida pela empresa e seus gestores com base nos índices de
mercado.
Ele existe, pois, naturalmente, o dinheiro que vamos receber no futuro não vale a
mesma coisa que o dinheiro no tempo presente.
A lógica é que se o VPL for maior que zero, o investimento é rentável e se for negativo
não é, não compensando ao investidor.
FC = Fluxo de caixa
Imagine que você vai desenvolver um produto novo e isso custará R$ 200.000. Sua
expectativa de retorno é de:
O payback simples, sem desconto da TMA, aconteceu do segundo para o terceiro ano e
o payback ajustado aconteceu apenas do terceiro para o quarto ano.
Lembre-se: uma empresa pode bancar seus projetos com capital próprio, capital
de terceiros e reinvestimento de lucro.
No entanto, é possível arriscar mais com uma TMA mais baixa quando se trata de
reinvestimento do lucro. Neste caso, a empresa pode inovar e investir mais dinheiro em
projetos que darão um retorno apenas de longo prazo.
Conclusão
Assim, o investidor evita de perder grande parte do seu capital ou imobilizar seus
recursos em um único projeto.
Esse tipo de erro pode parecer básico, mas muitas empresas já afundaram por apostar
alto demais e não considerar o TMA para entrar em novos projetos.
Todo administrador que possui os pés no chão deve fazer perguntas antes de investir
como por exemplo: quanto de lucro deve haver em 1 ano, 2 anos e etc? Vale mais a
pena deixar o dinheiro na poupança?
Essas são questões básicas que a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) ajuda a
responder com clareza. Claro, além da TMA, deve-se considerar se o projeto é
estratégico para a empresa ou não pelo ponto de vista de mercado.
Às vezes, vale a pena até arcar com prejuízos para não dar espaço para a concorrência.
Por isso, cada empresa deve conhecer sua realidade e conhecer seu fluxo de caixa para
entender até qual ponto a TMA deve ser usada como norma ou não.
Por outro lado, se o valor for negativo, esse projeto não tem
viabilidade econômica, sendo uma boa opção não prosseguir com o
trabalho.
Onde:
t: Período ocorre o fluxo de caixa (podendo ser em meses, bimestres,
semestre ou anos, meses);
FCt: Fluxo de caixa do período t;
n: número total de períodos analisados;
Σ: somatório dos fluxos de todos os períodos.
Primeiramente, considera-se o somatório dos fluxos (Σ) de todos os
períodos que se deseja calcular (n).
Ainda que esse cálculo possa parecer complexo de ser realizado por
conta própria, pode-se usar uma calculadora para calcular taxa
interna de retorno.
Portanto, para pessoas físicas, uma boa TMA pode ser a rentabilidade de um
investimento de baixo risco, como uma aplicação na poupança ou um título de Tesouro
SELIC, por exemplo.
Por outro lado, no caso das empresas, a TMA adotada costuma ser o custo de capital. A
taxa mais utilizada, nesse caso, seriam os juros para emprestar ou tomar capital de
terceiros.
Com base na comparação TIR x TMA, se a primeira for maior do que a segunda, o
investimento seria atrativo, já que ele renderia mais do que uma aplicação livre de risco.
Por outro lado, se for igual à TMA, o investimento não seria bom e nem ruim, pois
renderia a mesma coisa que uma taxa mínima livre de risco.
Por fim, se a TIR for menor do que a TMA, o investimento não seria atrativo, pois sua
rentabilidade é superada por um investimento com o mínimo de retorno já definido.
Dessa forma, cada pessoa deve avaliar se vale a pena fazer uso
do indicador TIR para mensurar a viabilidade de seu projeto.
xemplo
Como exemplo simples, considere um valor investido hoje de R$ 200,00 com um
retorno após o período de 1 ano no valor de R$ 250,00. Para encontrar a TIR o cálculo é
feito:
Geralmente, o cálculo da TIR é bem mais complexo, tendo uma incógnita difícil de
encontrar em um cálculo feito à mão.