5. JUSTIFICATIVA
Por essa razão, meu projeto didático foi baseado na música, aula lúdica. Os
alunos poderão interagir e trabalhar em grupo, fazendo pesquisas de novas
palavras, enriquecendo o seu vocabulário e o melhor com prazer, pois, poderão
pesquisar músicas dos seus ídolos. Além de abordar um tema que é muito
recorrente nas escolas o Bullying.
6. METODOLOGIA
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“O ensino de língua não vai bem já é, cada vez mais, uma constatação do
domínio comum. Embora não se possa generalizá-la, já está na boca de muitos
a crítica de que a escola não estimula a formação de leitores, não deixa os
alunos capazes de ler e entender manuais, relatórios, códigos, instruções,
poemas, crônicas, resumos e muitos outros materiais escritos. Também não
deixam os alunos capazes de produzir por escrito esses materiais. Ou seja,
tem “uma pedra no meio do caminho” ” (ANTUNES, p.15)
Essa grande educadora, traz essas sabias palavras para o ensino da Língua
Portuguesa, mas me ouso a trazê-las também para a realidade da Língua
Inglesa, com apenas uma modificação no final, “Ou seja, tem “uma pedreira no
meio do caminho” da aula de Língua Inglesa”Esse desinteresse, essa
desmotivação dos alunos pelos estudos e em especial por nossa matéria
Inglês, sempre com o mesmo discurso de que é difícil, pode acarretar outros
problemas também importantes como, por exemplo, a evasão escolar. Não falo
só da evasão escolar no sentido de não ir para a instituição de ensino, mas de
ir e ficar fora da sala de aula, simplesmente nos corredores, nas escadas, e
como professor em formação, pude constatar isso e tentando criar estratégias
de ensino para cativa-los, não é fácil, é um processo continuo de
construção.Nós como professores temos que criar estratégias que venham
despertar nestes alunos o interesse pela leitura, pela escrita, pelo estudo em
geral. Levando para sala de aula, ou até mesmo fora da sala de aula, vários
métodos pedagógicos que venham despertar prazer e o interesse do aluno, ao
invés de trazer para o aluno assuntos que não tem nada a ver com sua
realidade, contribuindo para o desinteresse pelo aprendizado. Segundo Marisa
Lajolo é nossa responsabilidade como professores tornar a leitura, ou melhor, o
ensino/aprendizagem prazerosa para o aluno, despertando assim o seu
interesse pela leitura.
Qualquer que tenha sido a sua história de leitura, ela pode ser transformada.
Aqui e agora. Por você, para você e para seus alunos. A escola é fundamental
para aproximar dos livros a criança e o jovem. É na escola que os alunos
precisam viver as experiências necessárias para, ao longo da vida, poderem
recorrer aos livros e à leitura como fonte de informações, como instrumento de
aprendizagem e como forma de lazer. E você é a figura-chave para que a
leitura chegue às mãos, aos olhos e ao coração dos alunos. Dos seus alunos.
(LAJOLO, p. 12).
Segundo Mario Cortella, o professor nunca deve achar que já sabe de tudo, ele
deve estar sempre num processo de aprendizado constante, renovando assim
seus conhecimentos e melhorando cada vez mais seus métodos de ensino e
aprendizagem, assim todos saem ganhando, escola, alunos, comunidade e os
próprios professores.
Torno a dizer que o ensino da gramática é importante, mas uma língua é bem
mais do que isso, é a marca de um povo. Ela traz consigo os saberes, a
vivencia, a história, ou seja, a cultura de uma nação. É “abrir” a mente do aluno
para novos horizontes tornando o ensino mais prazeroso.
De acordo com os PCN’s (1998, p. 65 – 66), ao longo dos quatro anos do
ensino fundamental, espera-se com o ensino de Língua Estrangeira que o
aluno seja capaz de:
Além disso, temos em fase final em nosso país a Base Nacional Comum
Curricular – BNCC, que vem com a proposta de melhorar o ensino nas escolas
públicas de todo Brasil. Porem para outros educadores, o BNCC precisa de
ajustes, a exemplo, da criação de uma uniformização do ensino num país que
se caracteriza por sua diversidade (linguística, cultural, econômica e social).
Essa uniformização do ensino, ainda que ideologicamente justificada, para
parecer que vivemos numa sociedade sem desigualdade social e regional, de
fato atende a necessidades do projeto neoliberal de educação que orienta
todos os seus horizontes pelas avaliações de larga escala.
Uma forma bem interessante que o professor pode adotar numa sala de aula
são os estilos de aprendizagem, isso vai contribuir bastante para o
desenvolvimento do aluno no idioma, porque o aluno vai descobrir através de
um questionário a forma pelo qual ele consegue absorver os assuntos de forma
mais eficaz e eficiente. O aluno vai descobrir se ele é Visual (visual learners),
Auditivo (auditory learners) ou Cenestésico (kinesthetic learners). Abaixo uma
breve descrição dos estilos de aprendizagem.
Aprendedores visuais - você aprende melhor por meios visuais, por exemplo,
lendo, olhando imagens ou filmes. Você lembra melhor as instruções se as vê,
por exemplo no quadro.
Essa descoberta é fascinante, pois, através dela, o aluno, irá priorizar o estilo
de aprendizagem que lhe melhor favorece, contribuindo para diminuição da
falta de interesse dos alunos quanto ao estudo da Língua Inglesa e também de
outras matérias
8. OBJETIVOS
De início, me dirigir a vice direção para falar com a vice-diretora Lucia Brito,
pedindo autorização para conhecimento da escola. Como eu já tinha feito meu
estágio de observação nesta mesma escola, já conhecia alguns
departamentos, mas mesmo assim, fui dar uma olhada nas dependências da
escola e tive a triste constatação de que nada mudou do período entre a
realização do estágio supervisionado que se inicia.Após, fui até a sala dos
professores para poder conversar com a professora Silvia Araújo, a minha
professora regente, sobre a turma que eu iria assumir, e de cara ela me
informou que eu ficaria com o 7º ano - Turma 2, dia de segunda e quinta-feira
sempre no 3º horário. Informando-me que é uma turma boa, mas que eu teria
que ter pulso firme, pois, eles não gostavam de fazer as atividades e brincavam
muito nas aulas.Aproveitei e entreguei os documentos do estágio para ela,
como TCE (Termo de Compromisso de Estágio Obrigatório) devidamente
assinado e carimbado UNIfaveni, bem como a milha ficha de frequência, que
deveria ser assinada por ela em cada dia de aula ministrada.*
Depois da sabatina, eu me apresentei e disse que estaria ali para dar o melhor
de mim para turma, falei um pouco sobre a minha formação acadêmica a
minha caminhada profissional e quanto o estudo de Língua Inglesa me ajudou,
aproveitei também, para incentivá-los a tomarem um curso de inglês no turno
oposto ao da escola, para poder ajudar no aprendizado do idioma e finalizei
tranquilizando-os informando que não precisava temer nada e que as minha
intenções era apenas em ajuda-los a aprender um pouquinho de inglês, pois, a
vida é um eterno aprendizado, sempre vamos está estudando, mas que
esperava que eles retribuíssem, através dos estudos. Em seguida me despedir
da turma e a professora Sandra prosseguiu com a sua aula, informando a mim
e aos alunos que eu começaria a partir do dia 10/04, pois dia 06/04 era
paralisação dos professores.
Realmente não poderia concluir o curso de Letras, sem ter que passar por essa
experiência incrível que foi o Estágio Supervisionado II – Regência em Língua
Inglesa (LI), no Centro Educacional Carneiro Riberio – Classe IV. Incrível
porque ensinar não é nada fácil, ainda mais um idioma que não é o idioma
materno/oficial dos meus alunos. Os estudantes criam barreiras no
aprendizado da LI, por entenderem que o inglês não vai ter serventia nenhuma
para eles, ou que falar inglês é para quem vai viajar e por esta razão, irá
precisar se comunicar, ou seja, eles entendem que o inglês está fora da
realidade deles.Sabendo disso, pois, conversei com alguns alunos antes do
início desse estágio de regência, elaborei para meu primeiro dia de aula, uma
aula que procurasse desmistificar isso. Então pensei em começar a aula de
uma forma diferente contando como a Língua Inglesa (L.I) surgiu, os países
que tem a L.I como a língua oficial etc, no intuito de despertar neles um
interesse pela língua, mostrando a importância de saber o inglês para uma
futura seleção no mercado de trabalho, para conversar com pessoas de todo
mundo e também pelo enriquecimento cultural.Com o estágio em andamento,
foram feitas observações importantes que me deram subsídios para compor
este relatório. Informações essas, que me permitiram fazer reflexões críticas
quanto à evolução e desenvolvimento intelectual dos alunos. Pude verificar que
à medida que as aulas iam passando, eles iam participando mais, iam fazendo
as atividades, ao ponto de apresentarem um mini seminário como parte do
projeto didático proposto para turma desde o início em abril deste
estágio.Avalio o projeto didático por mim arquitetado um sucesso, pois, desde a
sua construção até a sua finalização houve um entrosamento, pela maioria da
turma, muito grande fazendo com que eles conseguissem executar entre eles
as tarefas que lhes foram imputadas. Tanto a parte oral, escrita e também o
escutar, que foi carinhosamente pensando nesse projeto, devido à falta de
estrutura nas salas de aula da escola para se treinar o listening pelo menos
uma vez a cada duas aulas, foram trabalhadas.Isso me deixou extremamente
contente, porque foi à quebra de um discurso enraizado pelos professores da
Escola Classe IV, de que os alunos não fazem nada, não são capazes de
desenvolver um projeto desde seu início com a pesquisa até a conclusão que
foi a apresentação. A realização desse projeto foi à prova de que eles, os
professores estão enganados.Mas nem tudo são “flores”, tive alguns casos de
alunos indisciplinas, bagunceiros, que não queriam estudar, problemas
estruturais da escola, muita zuada nos corredores, falta de ventilação
apropriada, enfim, problemas não faltaram, mas os acertos e as partes boas
superaram e muito os problemas, só em olhar para o rosto de seu aluno e
enxergar que ele entendeu o assunto mediante a sua explicação, que eles
conseguiram realizar um desafio, isso não tem preço .Ratifico que o meu
estágio foi um sucesso, valorizando-o como uma ferramenta de aprendizagem
muito significativa na vida de um estudante de licenciatura. A minha
experiência foi bem enriquecedora e vou leva-la para toda a minha vida
acadêmica. Isso só me fez confirmar que estou no caminho certo em relação à
minha profissão, procurando ajudar aos alunos pensarem de maneira crítica,
como estudantes e cidadãos brasileiros, contribuindo para construção de uma
educação melhor.Por fim, abro um espaço para sugerir primeiramente a
UNIFAVENI, que crie na grade de LETRAS E INGLES, matérias mais voltadas
para o ensino nas escolas, para preparar mais seus estudantes para o
enfrentamento das salas de aula, uma vez, que as matérias que existem hoje,
ao meu ver são poucas mas sugiro palestras e cursos para seus professores
de como realizar aulas motivadas ou como motivar seus alunos para o
estudo/aprendizagem, isso é um déficit muito grande que eu identifiquei, eles,
os professores, precisam ser motivados a dar aula, bem como motivar seus
alunos a aprenderem, no mais como eu falei as questões financeiras pesam
muito.