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Imposto: Tributo cuja obrigação tem por fator gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao
contribuinte;
Fundamento Legal – Art.145, I e 153 a 156 CF/88 e 16 segts CTN;
Se paga e recebe então um benefício do Estado;
Recursos públicos, não diretamente para um cidadão em questão;
Não é possível dizer quem é o usuário, são indeterminados; Ex.
Serviços de saúde pública (gratuito, porém com usuários
indeterminados, visto que o Estado não pode cobrar diretamente);
Tributo não vinculado (só pode arrecadar em benefício dos cidadãos,
mas sem contraprestação direta);
Mais recursos possui, maior será o imposto de renda;
Todos utilizam igualitariamente o serviço público brasileiro (na teoria);
Exercício de Poder de Império do Estado (autoridade do Estado sobre o
coletivo);
Hipótese de Incidência: Comportamento do contribuinte (devido a
uma certa conduta) e situação jurídica na qual o mesmo se encontra;
2°Bimestre:
Contribuição de Melhorias: Tributo que tem por fato gerador uma
atuação estatal diretamente referida ao contribuinte, consistente em
obra pública que compreenda em valorização imobiliária;
Toda vez que o Estado realizar obra pública e beneficiar quem estiver
nos arredores (aqueles que se beneficiam, pagarão uma
porcentagem);
Poder público possui a competência de promover a urbanização;
Obra deve ser pública; Ex. Asfalto (antigamente, hoje não mais);
Não existe a figura do dano presumido no Direito Brasileiro (deve ser
comprovado quando uma obra pública desvalorizar os imóveis em seus
arredores, para que então Estado repare o dano que tal obra tenha
causado);
Fundamento Legal, Art. 145 III CF e 81 CTN;
Contribuições Especiais:
Conceito – São tributos finalísticos, uma vez que são caracterizados
pela vinculação de sua receita a uma finalidade específica e não
pelos fatos geradores (Ex. IR e CSLL-não há bitributação);
Custear a seguridade social;
Arrecada especificamente para custear uma atividade;
Ao contrário da taxa, não pode ser divisível nem especificada;
Finalidade específica de uma atividade não especificada;
Não se tem como base inicial o fato gerador;
Finalidade de custeio de uma atividade pública que o Estado não
consegue custear por meio de imposto;
Na hora de regulamentar, o Estado vincula o capital;
Diversidade de Nomenclaturas – Contribuições Sociais (seguridade
social) e Contribuições Parafiscais (áreas paralelas ao Estado, junto
ao Estado);
Natureza Tributária – Art.3°CTN, encontra-se no hall de tributos (visto
que possui licitude e obrigatoriedade de cobrança);
Competência (legalidade)
Instituição – Ente estatal já definido pela CF, nos dispositivos acima
mencionados;
Cobrança – Pode haver delegação para outras entidades;
É possível à lei permitir que outro ente cobre (não necessariamente o
ente que instituiu o tributo);
Delegação de competência para outra pessoa jurídica;
6 áreas nas quais o Estado compreende que existe a necessidade de
uma tributação especial;
3° Bimestre:
Princípios Tributários:
Legalidade:
A) Conceito – Legalidade é a base do sistema jurídico brasileiro;
Direito positivo, deve estar transcrito na lei, consagrando que a lei é
o reflexo social, trazendo assim garantias ao cidadão;
Legalidade específica tributária prevista no Art. 150 da CF. Sem lei
específica, não se admite a instauração de tributo;
Cria-se o projeto de lei, que é então avaliado se instaura ou não o
tributo;
Competência do exercício tributário cabe ao Executivo (órgão
responsável pela gestão financeira do país);
As leis tributárias tem caráter complementar (sendo aprovadas por
maioria absoluta da casa), devendo ser completas e detalhadas,
explicitando o fato gerador, de onde veio;
A partir da lei, temos todas as instruções normativas (salve casos nos
quais se permite que outros órgãos normativos a complementem);
B) Previsão – Art.150 I da CF;
C) Exceções – Impostos explicitados no §1 do Art.153 da CF;
Impostos de importação são um exemplo, haja visto que o governo
deve estipular uma alíquota MÍNIMA e MÁXIMA. No meio tempo,
devido a natureza mutável do mercado, o Estado utiliza de um
instrumento normativo que altera o valor (desde que dentro dos limites
estipulados inicialmente pela lei principal);
São exceções autorizadas pela CF, com as devidas condições
expressas no dispositivo;
Vale citar também o IMS e SID sob combustíveis (natureza mutável dos
mesmos);
Objeto de lei complementar NÃO pode ser medida de provisória.
Logo, dependerá da lei tributária para ser medida provisória;
Anterioridade:
A) Conceito – Trata-se da antecedência razoável, visando evitar que o
contribuinte seja pego de surpresa e tenha TEMPO e CONDIÇÕES para
se organizar e realizar o pagamento (devido tempo para o
planejamento tributário do contribuinte);
B) Previsão – Art. 150 III da CF;
4°Bimestre:
Obrigação Tributária:
Fundamento Legal – CTN (art.113 a 138, 5 capítulos):
1) Conceito – Relação jurídica em virtude da qual o particular (sujeito
passivo) tem o dever de emprestar dinheiro ao Estado (sujeito ativo)
ou de fazer, não fazer, ou tolerar algo no interesse da arrecadação
ou da fiscalização dos tributos, e o Estado tem o direito de
constituir contra o particular crédito;
Contraprestação; cidadão X estado;
Uma obrigação ESPECIAL, regulamentada pelo direito tributário;
Dever legal de OFERTAR ALGO para o Estado;
Lei faz conjunto de exigências para com o cidadão, visando facilitar a
atividade estatal;
2) Origem – LEI;
3) Espécies:
a) Principal – Se caracteriza pela entrega de dinheiro (tributo ou
multa) aos cofres (art.113º§1°do CTN);
Somente regulamentado por lei;
b) Acessória – Se caracteriza por um “fazer” ou “não fazer” do
contribuinte, visando a arrecadação ou fiscalização tributária (art.113§2°
e 3° do CTN);
Estará sempre prevista na lei, mas regulamentado por outros
atos normativos;
Descumprimento gera MULTA, que por si só se converte em
obrigação principal;
Tudo que disser respeito aos pagamentos, obrigatoriamente POR
LEI, haja visto sua maior relevância;
Nas acessórias (auxiliam as principais), pode vir em outros atos
normativos;
Criação por LEI, NÃO DECRETO;
Responsabilidade de Terceiros:
Impossibilidade de satisfação da obrigação pelo contribuinte e
relação com o fato gerador;
Pressupõe DUAS CONDIÇÕES:
A) que o contribuinte não possa cumprir sua obrigação;
B) que o terceiro tenha participado do ato que configure o fato
gerador do tributo, ou em relação a este se tenha indevidamente
omitido;
CTN, art.134 a 135;
Ex: Pais, tabeliões e diretores de empresas;