Você está na página 1de 19

O

Renascimento
ea
Reforma
Unidade 6
01
O Renascimento
- Valorização da capacidade do homem;
- Desenvolvimento das diversas áreas do
saber.
- A arte renascentista
O que é o
Renascimento?
O Renascimento foi um movimento
cultural, surgido na Itália, em finais do
século XIV, este valorizava fortemente o
ser humano e a sua capacidade assim
como a cultura da Antiguidade Clássica
Greco-Romana. Este movimento
suportava fortemente a intelectualidade, o
conhecimento e a arte.

Adão, Criação de Adão, de Miguel Ângelo (1475-


1564)
Porquê em
Itália?
Uma vez que durante séculos a
Península Itálica foi o centro cultural do
Império Romano, esta é rica em
vestígios tanto físicos como culturais
romanos. Aí existiam escolas e
universidades de grande prestígio,
dedicadas ao estudo de autores Greco-
-Romanos. Cidades litorais italianas
como Veneza e Génova eram
extremamente ricas em grandiosos
palácios e igrejas.
Os mecenas
Como referido, este movimento era
apoiado por altos burgueses e nobres, que
acreditavam sobretudo no conhecimento e
não só na fé, a estes membros da alta
sociedade chamam-se mecenas. Os
mecenas foram homens cultos que criaram
sociedades culturais em busca de divulgar
o conhecimento e preservar a cultura
clássica, como exemplo temos as famílias
Sforza e Médici, de Milão e Florença,
respetivamente
Lorenzo de’ Medici (1449-1492), governador de
florença e banqueiro.
Os ideais
Renascentistas
Os pensadores renascentistas valorizam
especialmente o homem e a sua
capacidade, tais princípios derivaram das
culturas Greco-Romanas clássicas. A esta
avlorização do ser humano por parte de si
próprio chamamos antropcentrismo, este
conceito opunha-se à realidade medieval,
extremamente fudamentada na igreja e
em Deus – o teocentrismo.
Deus, Criação de Adão, teto da Capela Sistina, por
Miguel Ângelo (1475-1564)
Não confundas

Teocentrismo Antropocentrismo
Deus no centro do mundo O ser humano no centro do
e do universo; mundo por vontade de Deus;
Valorização da fé, da Valorização da vida Terrestre, da
religião e da vida após a cultura clássica e do espírito
morte. crítico.
A difusão dos ideais
renascentistas
Mais tarde ou mais cedo, as ideias
renascentistas espalharam-se por toda a
Europa, sobretudo devido à criação da
impressa por Gutenberg, em meados do
século XV. Este fenómeno possiblitou a
rápida e barata impressão de livros em
massa, reduzindo drasticamente o seu
preço.
O Renascimento pela Europa
PAÍSES
BAIXOS Dresden
Amesterdão
Roterdão Praga

Centros Renascentistas Antuérpia Heidelberg Nuremberga


Bruges Lovaina
Augsburgo Viena

nas Principais Áreas do SACRO-IMPÉRIO

Renascimento Paris

FRANÇA
Centros Renascentistas Milão Veneza

nas Áreas Secundárias Mântua


Génova Ferrara

do Renascimento Marselha Florença


Siena
ITÁLIA

Áreas Secundárias do
Urbino
Roma
Barcelona

Renascimento Coimbra
ESPANHA

Madrid
PORTUGAL

Principais Áreas do Lisboa

Renascimento
O Humanismo
Os intelectuais renascentistas foram
denominados de humanistas. Os
Humanistas procuraram aprender o grego,
o latim e o hebraico, em busca de criticar,
ler, analisar e corrigir traduções incorretas,
feitas pelos copistas medievais. Buscaram
manuscritos classicistas sobre variadas
áreas do saber como: Poesia, Literatura,
História, Filosofia…
Erasmo de Roterdão (1466-1536), grande
humanista holandês.
O Invidualismo
Os humanistas desenvolveram o
individualismo. Este conceito consiste na
crença que o ser humano, uma vez que foi
criado por um ser divino, era
suficientemente dotado para resolver e
explicar tudo o que o rodeia. Todos os
humanistas orgulhavam-se de si próprios e
da afirmação das suas capicidades, estas
crenças levaram à assinatura dos artistas
nas suas obras, o que não acontecia na
mentalidade medieval.
A Primavera, de Sandro Botticelli (1445-1510)
Obras e autores humanistas

Erasmo de Roterdão Nicolau Maquiavel Thomas More Luís de Camões


O Elogio da Loucura O Príncipe A Utopia Os Lúsíadas

Leonardo Da Vinci William Shakespeare Dante Alighieri Gil Vicente


Diversos Manuscritos Romeu e Julieta A Divina Comédia A Barca do Inferno
Elementos arquitetónicos

Herança Greco-
-Romana
- Cúpula Inovações
- Frontão Triangular
- Colunas e Capiteis - Balaustradas
em Ordens Clássicas - Cornijas
- Arcos de Volta
Perfeita

Basílica de S. Pedro, Vaticano


Herança Greco-Romana

Cúpula

Arco de Volta
Perfeita
Frontão

Colunas e
Capiteis

Panteão de Roma, Roma, Itália Basílica de S. Pedro, Vaticano


O Naturalismo
O Naturalismo foi um movimento,
originalmente desenvolvido na Grécia
Clássica mas que se voltou a afirmar no
Renascimento. Ele consiste na
representação na Mãe-Natureza assim
como ela é desde humanos e animais a
paisagens. Este movimento teve uma
maior importância especialmente na
escultura e pintura. Na pintura o rosto dos
humanos expressava emoções como
alegria, ternura e tristeza assim como
traços físicos como as rugas e a calvície.
David (figura bíblica), de Miguel Ângelo (1475-
1564)
A prespectiva
O desenvolvimento da técnica da
prespectiva revelou uma significativa
contribuição para a pintura e escultura
renascentista. Era originalmente praticada
por artistas romanos e durante o
Renascimento foi aperfeiçoada e adotada
na representação da figura humana na
pintura e no retrato de paisagens naturais,
permitindo representar melhor a Natureza
e dando realismo e profundidade às obras.

A última ceia, de Leonardo Da Vinci


A Pintura e a Escultura

Pintura Escultura
● Utilização de tintas a óleo; ● Tornou-se independente da
● Técnica da prespectiva; arquitetura, possiblitando a sua
● Pintura de retratos, a pedido de obversão de todos os ângulos;
mecenas; ● Representação do nu;
● Distribuição geométrica dos ● Rigor anatómico.
elementos do quadro.
Artistas Renascentistas

Filippo Brunelleschi Sandro Botticelli Miguel Ângelo Leonardo Da Vinci


Arquiteto- Catedral de Pintor- O Nascimento Escultor e Pintor- Pietà, Pintor, a Última Ceia e
Santa Maria del Fiore de Vénus David, Criação de Adão Monalisa
Template by:

Você também pode gostar