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AULA 1

HABILIDADES SOCIAIS

Prof. Reginaldo Daniel da Silveira


INTRODUÇÃO

Aristóteles já dizia: “o homem é um animal social”. Para o importante


filósofo da Grécia antiga, a união entre os homens é natural, por ser naturalmente
carente, isto é, que necessita de coisas e de outras pessoas para alcançar a sua
plenitude.
O que nos coloca nesta condição de “animais sociais” é o desejo de contato
com os outros para apoio, bem-estar e entretenimento. Isso se observa quando
assistimos nos jornais televisivos matérias sobre níveis de saúde e bem-estar em
comunidades, em que as pessoas convivem de modo real, próximo, com contatos
entre amigos e pessoas que se amam. O cenário existencial do mundo
contemporâneo, contudo, é cada vez mais transitório e dependente de
ferramentas digitais e as interações humanas mais simples parecem mostrar
sinais de ameaça.
O contato social tem o efeito de nos ajudar a lidar com o estresse, com as
transformações do dia, as mudanças, as perdas e as adversidades. Ser valorizado
pelos outros é um importante fator psicológico para nos ajudar a lidar com os
aspectos negativos de nossas vidas e contemplar positivamente o ambiente em
que vivemos. É aqui que entram as Habilidades Sociais (HS).

TEMA 1 – ORIGEM DAS HABILIDADES SOCIAIS

Aprendemos na escola e como leitores autodidatas que nossos ancestrais


dominaram o fogo, construíram ferramentas elaboradas, caçaram e mesmo de
modo rudimentar conseguiram desenvolver alguma habilidade social. A evolução,
do homo erectus que vivia na África mais de um milhão de anos atrás foi marcada
pelo agrupamento. Estes hominídeos se juntavam por necessidades de
sobrevivência, era o modo que os fazia caçar mais, proteger melhor seus filhos e
distribuir de maneira mais eficaz as tarefas do campo.
É provável que entre as razões que foram determinantes para a formação
de estruturas sociais está a inteligência para escapar dos perigos, encontrar
comida e percorrer territórios hostis. A inteligência possivelmente tenha sido
guiada pela interação social.
É também aceitável que este cérebro humano hoje, três vezes maior do
que nossos antecessores e parentes próximos os grandes símios, ganhou massa
cinzenta ligada à cognição e ao pensamento também para melhorar a posição

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social. Entre os grandes símios, a substância cinzenta do cérebro é decisiva para
estabelecer alianças para melhores ganhos sociais. Macacos mais valorizados
recebem menos agressões, se alimentam melhor e, entre outros, têm mais filhos.
Podemos dizer que a inteligência social e emocional é mais útil que a força bruta.
Ao longo da evolução, é provável que tenhamos desenvolvido habilidades
sociais sem dar o nome que hoje usamos para definir determinados
comportamentos sociais. Isso nos ajuda a refletir que o desenvolvimento pela
socialização, empatia e compreensão das emoções e pensamentos de outros são
essenciais para a integração e o posicionamento social.
As buscas de raízes históricas sobre HS veem sinais na década de 1930,
em estudos de comportamento social em crianças, o que embora não tenha
reconhecimento tácito, pode sugerir primeiros passos. Há que destacar alguns
vieses importantes: a passagem de visão menos presa a instintos biológicos da
concepção freudiana para modelos mais interpessoais e os experimentos do
fisiologista russo Ivan Pavlov sobre o reflexo condiciona como fonte para estudo
de competências sociais.
Um outro ponto importante foi a descoberta em pesquisas de que quanto
maior a competência social, menor o tempo de internamento de pacientes em
hospitais.
Nesta sequência, a influência das habilidades sociais destacou-se em
estudos sobre a interação homem-máquina por meio dos processos de
informação e das características perceptivas, decisórias e motoras
A referência histórica coloca em aspectos cronológicos a participação de
Andrew Salter a partir de 1949 no estudo das habilidades sociais. Já em 1957, o
psicólogo americano dedicou-se a promover técnicas para aumentar a
expressividade verbal, estratégias que foram aperfeiçoadas no decorrer dos anos
por outros psicólogos. As publicações do Professor de Psicologia Vicente Cabalo
ainda situam o psiquiatra sul africano Joseph Wolpe como o primeiro a usar o
termo “comportamento assertivo” para explicar a expressão de sentimentos
negativos e defesa dos próprios direitos (Bolsoni-Silva, 2002).
Ressalte-se aqui a influência pavloniana, uma vez que o trabalho de Salter
é fundamentado no reflexo condicionado. Aprendemos na psicologia que o reflexo
condicionado conhecido como condicionamento clássico ou pavloniano aumenta
ainda mais a responsividade de um reflexo, além de propiciar efeitos mais intensos
que a sensibilização. Coube a Wolpe dar funcionalidade ao que chamou de

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Treinamento Assertivo com o qual passou a tratar a ansiedade pela expressão de
sentimentos.
O movimento em favor das HS passou a ter impulso na Inglaterra
(Universidade de Oxford) e depois disso temos visto uma literatura crescente
sobre o tema, como ocorre no Brasil com as publicações de Almir e Zilda Del
Prette.

TEMA 2 – CONCEITUALIZAÇÃO DE HABILIDADES SOCIAIS

Nas quase três últimas décadas tem havido um movimento crescente do


campo teórico, prático e de pesquisa sobre HS no Brasil. Del Prette e Del Prette
(2018) postulam que qualquer disciplina científica requer teorias que expliquem o
funcionamento humano na perspectiva “prática” e “de pesquisa”.
Não obstante, a relevância teórico-prático dos estudos sobre HS, do ponto
de vista conceitual, é vista por alguns estudiosos como tema carente de maiores
trabalhos brasileiros a nível contextual. Um impulso, neste sentido, ampliaria a
contribuição de sistematização de conhecimento, visão crítica e diálogo com
outras áreas do conhecimento (Bolsoni-Silva e Carrara, 2010). Diante deste
quadro, torna-se relevante acompanhar a visão conceitual do tema:

Habilidade social é a capacidade de emitir respostas eficazes e


adequadas a situações sociais específicas. A definição ampla é
complexa porque envolve um conjunto de respostas situacionais,
variável conforme o contexto sempre em transformação e conforme o
meio cultural no qual a situação acontece (Guimarães, 2011, p. 184).

A concepção de Guimarães, considera que o comportamento social pode


ser adequado a uma situação e inadequado em outro. Uma articulação de HS com
outros conceitos é destacada por Bolsoni-Silva e Carrara (2010) ao citarem
Caballo (1996). Neste caso:

Habilidades Sociais estão ligadas ao conjunto de comportamentos


emitidos por um indivíduo em um contexto interpessoal que expressa
sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos deste indivíduo de
modo adequado à situação, respeitando estes comportamentos nos
demais, e que geralmente resolve os problemas da situação, enquanto
minimiza a probabilidade de futuros problemas.

Outros autores salientam a importância da cultura:

Habilidades Sociais referem-se a um construto descritivo dos


comportamentos sociais valorizados em determinada cultura com alta
probabilidade de resultados favoráveis para o indivíduo, seu grupo e
comunidade que podem contribuir para um desempenho socialmente

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competente em tarefas interpessoais (Del Prette; Del Prette, 2018,
Arquivo Kindle).

Os autores desta última definição entendem que ela permite identificar os


comportamentos denominados de Habilidades Sociais e diferenciá-los dos
indesejáveis, ativos e passivos associados a transtornos e problemas
externalizantes e internalizantes, respectivamente. Del Prette e Del Prette (2018)
defendem que tais comportamentos contribuem para a Competência Social. Eles
situam isso na perspectiva da interação social e exemplificam a postura de pedir
algo e ser atendido, expressar discordância e ser respeitado no direito de opinar
entre outros.
Ao nosso ver, é possível entender habilidades sociais como uma
manifestação qualquer do indivíduo que o faz reconhecido por outros como um
ator construtivo do laço social. Podemos acrescentar a isso um conjunto de
estratégias comportamentais e habilidades para praticá-las no sentido de nos
ajudar a resolver uma situação social de modo eficaz, o que implica em ser
plausível ao próprio sujeito e ao contexto social em que ele se encontra.

TEMA 3 – MODELOS EXPLICATIVOS

Ao responder um questionamento sobre se todo o nosso conhecimento é


devido aos condicionamentos respondentes e operantes, por certo diríamos, não.
Dirigimos carros, pilotamos máquinas, construímos casas, cumprimentamos
pessoas, porque observamos alguém que nos serviu de referência para isso.
A teoria da aprendizagem social ou teoria sociocognitiva, criada por Albert
Bandura, mostra que aprendemos por experiências vicariantes, isto é,
observamos o comportamento de outros indivíduos e das recompensas que eles
recebem. É um tipo de aprendizagem que acontece por observação, “quando as
respostas de um ser vivo são influenciadas pelas observações de outros, que são
chamados modelos” (Weiten, 2010, p. 191).
A modelagem em Bandura reúne diversos processos cognitivos que vão
além de uma simples imitação ou reprodução exata do que é observado. Quatro
processos são relevantes na aprendizagem observacional: a atenção e retenção
que ressaltam a importância cognitiva, a reprodução que modela a resposta, e a
motivação que reproduz a resposta observada.
Uma outra teoria, a do condicionamento respondente explica a associação
aprendida entre estímulos neutros e comportamentos reflexos. Gazzaniga e

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Heatherton (2005, p. 191) explicam que o condicionamento ocorre quando o
estímulo condicionado passa a ser associado ao estímulo incondicionado. “Para
que ocorra a aprendizagem, o estímulo condicionado precisa ser um preditor
confiável do estímulo incondicionado, não simplesmente contíguo”.
Comportamentos aprendidos que podem ser ensinados e que se
demonstram em situações sociais, visando obter reforço ou auto reforço social
fazem parte de competências da Psicologia Social. Nelas incluímos exemplos
como trabalhar em equipe, socialização, valores, liderança e outros.
Podemos então considerar que as HS se fundamentam em princípios e
conhecimentos estabelecidos e desenvolvidos com base em fundamentos como
a Teoria da Aprendizagem Social, os Modelos Cognitivo-Comportamentais e a
Psicologia Social.

 Modelo de aprendizagem social

As habilidades sociais são aprendidas ao curso de um modelo de


aprendizagem social, por meio de experiências interpessoais e que se mantem
por meio das consequências sociais do comportamento.

 Modelo cognitivo

Neste modelo, as habilidades sociais se configuram como habilidades que


organizam cognições e comportamentos com base em metas sociais usualmente
aceitas. Para o modelo cognitivo, emoções e comportamentos dos indivíduos são
influenciados pela percepção que se tem das situações, ou seja, o modo como as
interpretamos.

 Modelo comportamental

Para este modelo, um comportamento se mantém por reforço positivo de


outras pessoas importantes ou por evitar de castigos. Isso acontece em dois
domínios: a resposta a ser adquirida e um conjunto de comportamentos
específicos e identificáveis.

 Modelo interativo

O modelo interativo mais relevante é o que enfatiza o indivíduo, a situação


e a interação entre ambos. Uma habilidade em qualquer situação é determinada
por fatores ambientais, variáveis do indivíduo e a interação entre eles.
Podemos concluir que o comportamento socialmente qualificado requer
três componentes básicos de habilidade social: a dimensão comportamental (tipo
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de habilidade), a dimensão pessoal (variáveis cognitivas) e a dimensão situacional
(contexto ambiental).

TEMA 4 – HABILIDADES SOCIAIS E COMPETÊNCIAS SOCIAIS.

Ao falar em Habilidades Sociais como um construto descritivo de


comportamentos sociais em uma determinada cultura com resultados favoráveis
para a pessoa, o grupo e a comunidade, Del Prette e Del Prette (2018) referem-
se ao “o que” e ao “como” o participante da interação atuou. Para se referir à
avaliação do desempenho e sua efetividade, em termos de resultado, estes
autores usam o conceito de Competência Social (CS), considerando as demandas
da tarefa interpessoal.

Competência Social é um constructo avaliativo do desempenho de um


indivíduo (pensamentos, sentimentos e ações) em uma tarefa
interpessoal que atende aos objetivos do indivíduo e às demandas da
situação e cultura, produzindo resultados positivos conforme critérios
instrumentais e éticos (Del Prette; Del Prette, 2018, Arquivo Kindle).

O ponto de vista do conceito apresentado para CS postula resposta às


questões do tipo: (1) “como foi o desempenho?”; (2) “Quais os resultados para o
indivíduo? Foi bom também para o interlocutor? Ambos e até mesmo a
comunidade tem a ganhar com isso?”.
Del Prette e Del Prette (2018) explicam que o desempenho em tarefas
interpessoais está associado ao repertório de HS, mas não se define apenas aqui.
É preciso haver a articulação entre várias HS e também delas com “componentes
cognitivos e afetivos não diretamente observáveis, que incluem pensamentos,
sentimentos, objetivos, padrões de realização, auto eficácia e auto regras”, entre
outros.
Bolsoni-Silva (2002) cita McFall (1982) para dizer que o componente de CS
mais importante é o conceito de tarefa, considerado como um programa
comportamental que implica uma sequência identificável de padrões
comportamentais passíveis de ocorrerem. A autora ressalta que “para
compreender e predizer o comportamento de uma pessoa é necessário conhecer
qual a tarefa que está sendo realizada, assim como quais regras sociais a
governam. O destaque de Bolsoni-Silva (2002) na síntese de McFall (1982): “o
indivíduo socialmente competente possui HS específicas, referentes aos seus
componentes cognitivo, motor e psicológico, favorecendo-lhe a obtenção de um
desempenho adequado frente a determinada tarefa.

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Expressar-se corporalmente, com repertório verbal e não verbal, perguntar,
responder, variar a postura, gestos e olhar de modo adequado é diferenciar-se de
quem não apresenta estas habilidades, ou seja, o contraditório entre o que é e o
que não é competência social.

TEMA 5 – CLASSES E SUBCLASSES DE HABILIDADES SOCIAIS

Organizar os comportamentos sociais de modo a situar HS em


agrupamentos está relacionado a aspectos que as aproximam por semelhança e
distanciam por diferenças. Neste sentido, parece haver um consenso quanto ao
trabalho de Del Prette e Del Prette (2018) ao se falar em classes e subclasses de
habilidades sociais. Uma classificação pode ser feita considerando-se a topografia
(aspectos formais do comportamento, como gestos, tom de voz expressão facial
e corporal, entre outros), funcionalidade (função efetiva em dada situação),
levando-se em conta as contingências (antecedente, comportamento e
consequência).
Na visão de Del Prette e Del Prette (2018) as classes de HS com uma
mesma função podem ser ilustradas por capacidades psicológicas a que
chamamos de empatia e assertividade. A classe empatia dizem os autores: “reúne
comportamentos sociais esperados e desejáveis em relação ao interlocutor,
especialmente quando este se encontra em dificuldade. Isso nos remete ao
conceito de Michener (2005, p. 626) e de Guimarães (2011, p. 180) sobre empatia
e assertividade, respectivamente. Empatia é a “reação emocional ao outro como
se nós mesmos estivéssemos na situação desta pessoa: sentimento de prazer
com o prazer do outro ou de dor com a dor alheia. A assertividade “inclui a
expressão de afetos e opiniões de modo direito e a conquista de um tratamento
justo, igualitário e livre de demandas abusivas”.
No caso da empatia, os objetivos são apoiar a pessoa que precisa da nossa
atenção, demonstrando compreensão e validando seus sentimentos. Sobre a
assertividade, Del Prette e Del Prette falam que ela reúne comportamentos sociais
esperados em situações de desequilíbrio nas trocas interpessoais, desrespeito ou
ameaça de perda de direitos, com a função de restabelecer a condição anterior
ou melhorar a condição atual. Este é o caso do enfrentamento por envolver risco
de reação indesejável do outro.
Na classe empatia estariam presentes subclasses como: manter contato
visual, aproximar-se do outro, escutar (evitando interromper), tomar perspectiva

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(colocar-se no lugar do outro), expressar compreensão, incentivar a confidência
(quando for o caso), demonstrar disposição para ajudar (se for o caso),
compartilhar alegria e realização do outro (nascimento do filho, aprovação no
vestibular, obtenção de emprego e outros).
A assertividade teria como subclasses: defender direitos próprios e
direitos de outrem, questionar, opinar, discordar, solicitar explicações sobre o
porquê de certos comportamentos, manifestar opinião, concordar, discordar, fazer
e recursar pedidos. Outras classes e subclasses a título de exemplo na concepção
de Del Prette e Del Prette (2018) são:

 Comunicação

Iniciar e manter conversação, fazer e responder perguntas, pedir e dar


feedback, elogiar e agradecer elogio, dar opinião. A comunicação tanto ocorre na
forma direta (face a face) como na indireta (uso de meios eletrônicos); na
comunicação direta, a verbal está sempre associada à não verbal, que pode
complementar, ilustrar, substituir e às vezes contrariar a verbal.

 Civilidade

Cumprimentar e/ou responder a cumprimentos (ao entrar e ao sair de um


ambiente), pedir “por favor”, agradecer (dizer “obrigado/a”), desculpar-se e outras
formas de polidez normativas na cultura, em sua diversidade e suas nuanças.

 Fazer e manter amizade

Iniciar conversação, apresentar informações livres, ouvir/fazer


confidências, demonstrar gentileza, manter contato, sem ser invasivo, expressar
sentimentos, elogiar, dar feedback, responder a contato, enviar mensagem (e-
mail, bilhete), convidar/aceitar convite para passeio, fazer contatos em datas
festivas (aniversário, Natal etc.), manifestar solidariedade diante de problemas.

 Expressar solidariedade

Identificar necessidades do outro, oferecer ajuda, expressar apoio, engajar-


se em atividades sociais construtivas, compartilhar alimentos ou objetos com
pessoas deles necessitadas, cooperar, expressar compaixão, participar de
reuniões e campanhas de solidariedade, fazer visitas a pessoas com
necessidades, consolar, motivar colegas a fazer doações.

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 Manejar conflitos e resolver problemas interpessoais

Acalmar-se exercitando autocontrole diante de indicadores emocionais de


um problema, reconhecer, nomear e definir o problema, identificar
comportamentos de si e dos outros associados à manutenção ou solução do
problema (como avaliam, o que fazem, qual a motivação para mudança), elaborar
alternativas de comportamentos e outros.

 Expressar afeto e intimidade (namoro, sexo)

Aproximar-se e demonstrar afetividade ao outro por meio de contato visual,


sorriso, toque, fazer e responder perguntas pessoais, dar informações livres,
compartilhar acontecimentos de interesse do outro, cultivar o bom humor, partilhar
de brincadeiras, manifestar gentileza, fazer convites, demonstrar interesse pelo
bem-estar do outro, lidar com relações íntimas e sexuais, estabelecer limites
quando necessário.

 Coordenar grupo

Organizar a atividade, distribuir tarefas, incentivar a participação de todos,


controlar o tempo e o foco na tarefa, dar feedback a todos, fazer perguntas, mediar
interações, expor metas, elogiar, parafrasear, resumir, distribuir tarefas, cobrar
desempenhos e tarefas, explicar e pedir explicações, verificar compreensão sobre
problemas.

 Falar em público

Cumprimentar, distribuir o olhar pela plateia, usar tom de voz audível,


modulando conforme o assunto, fazer/responder perguntas, apontar conteúdo de
materiais audiovisuais (ler materiais audiovisuais (ler apenas o mínimo
necessário), usar humor (se for o caso), relatar experiências pessoais (se for o
caso), relatar acontecimentos (incluir subclasses do item anterior), agradecer a
atenção ao finalizar.

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REFERÊNCIAS

BOLSONI-SILVA, A. T. Habilidades sociais: breve análise da teoria e da prática à


luz da análise do comportamento. Interação em Psicologia, Curitiba, dez. 2002.
Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/3311>. Acesso em:
23 out. 2019. doi: <http://dx.doi.org/10.5380/psi.v6i2.3311>.

BOLSONI-SILVA, A. T; CARRARA, K. Habilidades sociais e análise do


comportamento: compatibilidades e dissensões conceitual-metodológicas.
Psicol. rev. (Belo Horizonte), Belo Horizonte, v. 16, n. 2, p. 330-350, ago. 2010.
Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167711682010000
200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2019.

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GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência psicológica: mente, cérebro


e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto
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MICHENER, H. A. Psicologia social. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,


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RANGÉ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a


psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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