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A Escola de Mistérios do Olho de Hórus

O povo egípcio com o tempo compreendeu que viviam num mundo construído
por um só Deus, que por suas características e momentos da humanidade
recebe nomes diferentes, mas sempre mantêm a mesma força.

Os sumos sacerdotes do Egito com conhecimentos necessários derivados


diretamente da Escola de Mistérios de Naacal na Atlântida criaram uma
escola para garantir a sua casta e sua soberania.

A palavra Atlanti vem do egípcio e seu significado é (Atlu – Água) e (Anti –


Divisão de Terra). Portanto o significado da palavra Atlanti é “Terra dividida
pela Água”, devido ao grande cataclismo ocorrido no ano de 12.920 a.C. Os
egípcios acreditavam que esse mesmo cataclismo foi universal não
restringindo apenas a Atlântida. Já havia ocorrido em outra época a 38.000
a.C., por se tratar de um evento cíclico que ocorre a cada ano cósmico, 25.920
anos, era um evento previsível. Esses eventos não tinham para eles um
caráter de destruição e desgraça e sim uma possibilidade de dar origem a uma
nova forma de desenvolvimento e uma forma diferente de organização
humana. Essas grandes mudanças de Era Cósmica se caracterizam
especialmente pelas graves transformações que o Sol e a Terra sofrem
durante esse período, mudando seu polo magnético e alterando assim toda a
vida e o clima no planeta Terra.

Os sacerdotes da Escola de Mistérios do Olho de Hórus conheciam os segredos


do Universo e se viram diante da necessidade de continuar o processo de
outras revelações ao antigo povo. Acreditavam que como o corpo humano, a
Terra e todo o Sistema Solar precisavam morrer e renascer em um ciclo de
vida periódico e permanente e que esses ciclos existiam para renovar e
transformar.

Desenvolveram-se ao redor dos grandes templos com o objetivo de converter


e ensinar o povo, ensinando os iniciados a sacerdotes e sacerdotisas a manejar
as forças da Natureza em prol da expansão e do conhecimento espiritual de
toda uma geração. Os estudos religiosos eram baseados sempre no estudo da
reencarnação como ponto principal de qualquer aprimoramento. Ensinavam
também ciências, artes, religião e filosofia. O símbolo escolhido por estes
sacerdotes para dirigir o destino do Egito por milhares de anos nas sombras
dos Faraós foi o Olho de Hórus. Uma espécie de código, uma assinatura que
aparece nas muralhas e escrituras de todos os templos do antigo Egito. Um
símbolo que traz a mente de imediato uma ideia direta e simples, mesmo
muito tempo depois de ter sido desenhado. O Olho de Hórus remete a quem o
vê a sabedoria e a liberdade que vive dentro de cada ser humano. É o olho
que tudo sabe e que tudo vê. A consciência sábia de cada ser humano ligada
diretamente à força Divina chamada por eles de Phi. O olho eterno da
consciência humana. Hórus, foi filho de Osíris e Isis e seu templo é um dos
mais belos de todo o Egito.
O objetivo maior dos sacerdotes da Escola de Mistérios do Olho de Hórus era
guiar o povo em paz, revelando informações preciosas sobre Deus, o Universo
e o processo de transformação que sofre a consciência do homem através das
diversas reencarnações, dentro de cada grande Era zodiacal descrita no
Zodíaco de Dendera.

O método de aprendizagem era feito em todos os templos Luxor, Karnak e


outros, onde moravam milhares de pessoas. Durante 21 anos, os escolhidos a
sacerdotes submetiam-se aos mais diversos treinamentos mentais até
receberem todos os conhecimentos necessários para se converterem em
verdadeiros sacerdotes e sacerdotisas. As etapas desses aprendizados se
passavam dentro de cada templo. Cada templo continha em seu interior
informações especializadas sobre o Universo e a razão da existência. O
sacerdote deveria se identificar com cada um deles e descobrir assim sua
melhor aptidão e seu próprio propósito de vida.

Todos os ensinamentos da Escola de Mistérios do Olho de Hórus eram


extraordinários, porém o mais importante deles era sem dúvida a visão de que
a vida era um processo desenhado perfeitamente por Deus para ampliar a
consciência e que o espírito do homem reencarna repetidamente para
compreender o resultado de suas próprias decisões. Ao viver muitas vidas com
experiências opostas, de angústia e de paz, de riqueza e de pobreza, de saúde
e de doença, o homem compreende a razão de sua existência e acaba com suas
limitações materiais. Mostravam para o seu povo que o ser humano não perde
após a morte toda a sua experiência e informação que foram acumuladas. Elas
ficavam sim gravadas na consciência: “O olho eterno e imortal de cada ser”.

O povo compreendeu, portanto que cada ação e cada escolha geravam reações
e essas lhe traziam harmonia ou desarmonia, angústia ou paz, alegria ou
sofrimento. A partir desse princípio começaram um longo processo de
aprendizagem através das dualidades entre tudo o que existia e a
compreender o valor da harmonia e que todos os caminhos levam de alguma
maneira ao aperfeiçoamento. Por mais simples que fossem suas atividades,
desde pescar semear e colher até comandar grandes templos, era um modo de
se aproximar de Deus. Não existia a diferença entre sacro e mundano,
entendiam o mundo como uma unidade e assim seguiam livremente sem a
dominação do sentimento do medo em suas mentes. Respeitando e aceitando
todos os seres da mesma forma, iguais perante a Criação e compreendendo
que foram todos criados pela mesma força: A Força do Amor.

Em alguns templos chegavam a ficar dias seguidos dentro de salões


totalmente escuros, repletos de crocodilos e serpentes, simplesmente para
dominar o medo e ativar dentro da consciência a necessidade do amor.

Devido ao ensinamento e ao constante aperfeiçoamento, os sacerdotes ou


sacerdotisas (os egípcios não faziam qualquer distinção entre os sexos)
vibravam em altíssimas frequências energéticas, podendo movimentar
através dos chacras superiores grandes quantidades de energia diariamente.
Finalmente, durante a Era de Touro dedicaram-se a experimentar as formas
piramidais de energia, colocando definitivamente o grande conhecimento
herdado dos Atlantis em prática. Construíram muitas pirâmides até chegar
ao modelo perfeito da pirâmide de Quéops.

As pirâmides eram na verdade grandes maciços com milhares de toneladas


de quartzo que vibravam junto ao movimento do Planeta. Hoje conhecemos
que a velocidade de rotação (ao redor de si mesma) é de 1.800 km/h e a
velocidade de translação (ao redor do Sol) é de 108.000 km/h. A fricção desses
maciços de quartzo gera altos níveis de energia que juntamente ao alto nível
de consciência em que os sacerdotes conseguiam alcançar em rituais dentro
das gigantescas pirâmides podia levá-los a experimentar um nível de vibração
desconhecido por qualquer outro ser: “O Sétimo Nível de Consciência”. Um
nível onde o ser humano pode vivenciar verdades universais (estado de Deus
homem) e retornar com um nível de conhecimento muito superior a qualquer
outra pessoa. Os sacerdotes, portanto, tinham a responsabilidade de
ultrapassar dimensões de tempo e espaço e revelá-las aos faraós e a todo o
povo egípcio.

Podemos dizer que esse processo que os sacerdotes experimentavam durante


21 anos era uma espécie de resumo compactado que eles deveriam passar,
comparado com toda uma existência cósmica que todos os demais seres
humanos devem experimentar durante várias encarnações.

O Ano Solar do Zodíaco de Dendera que dura 25.920 anos, vem nos mostra
que cada ser humano tem a possibilidade de viver aproximadamente 700
vidas terrenas durante esse enorme Ciclo Cósmico. Nesse período
experimentamos as mais diversas personalidades, dificuldades, nascemos
homens, mulheres, observamos as mais diversas manifestações emocionais,
mentais e espirituais superiores, como a intuição e a inspiração, tudo com o
objetivo de compreender o Universo e suas leis, alcançando assim patamares
evolutivos superiores e consequentemente a perfeição para sempre.

Hórus é o olho da águia dourada, que sobrevoa por cima de todas as


circunstâncias materiais. Representa o momento da ressurreição, da
iluminação e da revelação da imortalidade, o fim das limitações materiais.
Momento de viver todas as vidas já vividas e tornar o conhecimento adquirido
através delas real e ativo.

No antigo Egito o poder dos sacerdotes da Escola de Mistérios do Olho de


Hórus era essencial para manter a base do poder dos grandes Faraós.
Atualmente o poder do símbolo do Olho de Hórus modificou-se drasticamente,
no entanto continua presente no mundo. Inativo no consciente das pessoas
em geral, mas extremamente atuante e ativo no consciente de muitas
sociedades secretas que mantém o poder econômico, político, intelectual e
científico ao redor do mundo. O Olho de Hórus tem o poder da iluminação.

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