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Colégio Praxis – Professor Ronnie

Curso Técnico de Enfermagem –Periodo Tarde

Alunos: Fabiana

Joelma

Lorena Tereza

 O que é o Protocolo XABCDE?

 Como ele surgiu?


 Mudança (a entrada do X):

 E como o método funciona?

 Significado das Letras ABCDE

 (X) – Exsanguinação

 (A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral

 (B) – Boa Ventilação e Respiração

 (C) – Circulação com Controle de Hemorragias

 Qual a diferença entre o “X” e o “C”?

 Classificação do Choque Hipovolêmico

 (D) – Disfunção Neurológica

 Escala de Glasgow

 (E) – Exposição Total do Paciente

 Bibliografia

O que é o Protocolo XABCDE?


O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado e define
prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o atendimento. Ou seja, é uma forma
rápida e fácil de memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o paciente em politrauma.

Ele foi pensado para identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo, e é aplicável a todos as vítimas
com quadro crítico, independentemente da idade. O protocolo tem como principal objetivo reduzir índices
de mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de trauma.

Como ele surgiu?

Um cirurgião ortopédico chamado Jim Styner, em 1976, após sofrer grave acidente com sua família,
onde sua esposa faleceu na hora e 3 de seus filhos ficaram em estado muito grave, ele pôde perceber
que o atendimento para vitimas politraumatizadas era precário devido as fragilidades dos cuidados em
primeiros socorros de vítimas de traumas.

Depois dessa experiência, ele desenvolveu o protocolo ABCDE do trauma, que passou a ser empregado
em diversas regiões do mundo a partir de 1978. Naquele ano, inclusive, foi ministrado o primeiro curso
sobre o tema.

Por sua técnica ter se mostrado muito eficaz, não demorou muito para que fosse reconehcida pelas
autoridades médicas.

Com o passar do tempo, foi provado que só com esses cuidados é possível realmente estabilizar o
paciente. Ou seja, o método deixa o paciente mais seguro em caso de transporte e para quaisquer
outras intervenções que se façam necessárias.

Mudança (a entrada do X):

O novo atendimento ao paciente politraumatizado no APH (Atendimento PréHospitalar), foi uma


atualização do ATLS (Suporte Avançado de Vida no Trauma/ Advanced Trauma Life Support). O
protocolo aborda a inserção de uma nova letra X, que identifica a importância da exsanguinação ser
avaliada precocemente trazendo benefícios a estes pacientes que necessitam deste tipo de atendimento.
.Após a inserção desta nova letra a ordem do protocolo ficará na seguinte ordem XABCDE.

O “X” é referente à hemorragia exsanguinante ou hemorragia externa grave.

O atendimento pré-hospitalar nas situações de trauma sofreu, assim, uma substancial alteração. Passou
a ser dada mais ênfase às grandes hemorragias externas, antes mesmo do controle cervical ou da
abertura das vias aéreas, pois se provou que as hemorragias externas graves podem piorar o quadro do
paciente e leva-lo a um estado mais grave.

E como o método funciona?

O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado. Ele


define, portanto, as prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o atendimento. Ou
seja, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o paciente
em politrauma.
Porem, antes de iniciar a abordagem XABCDE ao paciente vítima de trauma é necessário atentar-se a
itens essenciais para salvaguardar a vida da equipe, como: avaliação da segurança da cena segura, uso
de EPI’s, sinalização da cena, etc.

Significado das Letras ABCDE

(X) – Exsanguinação

Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo do manejo das
vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável
pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves.

(A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral


No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes
evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas.

Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de
aspirador de ponta rígida.

No A também, realiza-se a proteção da coluna cervical. Em vítimas conscientes, a equipe de socorro


deve se aproximar da vítima pela frente, para evitar que mova a cabeça para os lados durante o olhar,
podendo causar lesões medulares.

A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando a coluna cervical. Para isso, uma prancha
rígida deve ser utilizada.

Considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com traumatismos multissistêmicos!

(B) – Boa Ventilação e Respiração

No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência respiratória, inspeção dos
movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são
parâmetros analisados nessa fase.

Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão.
Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado.

(C) – Circulação com Controle de Hemorragias

No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das
hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa de morte no
trauma.

Qual a diferença entre o “X” e o “C”?

O “X” se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-se a hemorragias internas,
onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de
hemorragia interna no trauma (pelve, abdomem e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de
hemorragia como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do
nível e qualidade de consciência.

Classificação do Choque Hipovolêmico


Quais soluções empregar na reposição volêmica?

O Soro Ringer com Lactato é a solução isotônica de escolha. Contudo, soluções cristaloides não repõem
hemácias, portanto, não recuperam a capacidade de carregar O2 ou plaquetas necessárias no processo
de coagulação e controle de hemorragias.

(D) – Disfunção Neurológica

No D, são feitas análises do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, da presença de
hérnia cerebral e dos sinais de lateralização, bem como do nível de lesão medular.

Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela manutenção da
perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala de Glasgow atualizada.

Escala de Glasgow

(E) – Exposição Total do Paciente


No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as
principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar, entre outros pontos, sinais de trauma,
sangramento e manchas na pele.

Vale saber: a parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o
paciente.

Bibliografia
https://s2treinamentos.com.br/xabcde-do-trauma-o-melhor-resumo/

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
protocolo_suporte_basico_vida.pdf&ved=2ahUKEwi-qLvry-
D7AhU0rpUCHfulBd4QFnoECC4QAQ&usg=AOvVaw0FJiVUhizONaT6X7sW-7rg

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.conferencebr.com/anais/221/
paperfile/221-1074359_15_07_2019_20-27-
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