Semana: 26/06 a 02/07

A CRIAÇÃO
DO HOMEM
Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes
do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de
toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se
movem rente ao chão”

GÊNESIS 1:26


INTRODUÇÃO
Deus, ao pensar no homem, visualizou um
ser que pudesse reproduzir seu caráter e
sua vontade. O Senhor formou um homem
justo, amoroso, feliz, que pudesse conviver
em sociedade e, acima de tudo, que pudes-
se desfrutar de uma comunhão íntima e
permanente com o Criador. Embora Deus
tenha criado o homem para que esse o
adorasse, não quis que ele o zesse por
obrigação, mas lhe deu uma vontade pró-
pria totalmente incondicional. Quando
estudamos o Éden, podemos relembrar
verdades valiosas que foram estabeleci-
das desde o início e, assim, aplicá-las em
nossas vidas nos dias de hoje. Esta sema-
na, vamos aprender o propósito de Deus
ao criar o homem para retomarmos a auto-
ridade e princípios que Deus nos entregou.
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1. O FORMOU À
SUA IMAGEM
“Então o Senhor Deus formou o homem do
pó da terra e soprou em suas narinas o fôle-
go de vida, e o homem se tornou um ser vi-
vente” (Gênesis 2:7). O homem teve sua ori-
gem em Deus e não na matéria. Deus fez o
homem à sua imagem e semelhança. Ele
transformou o barro em um ser vivente
por meio de seu fôlego. Com um forte so-
pro, o débil barro se transformou em ima-
gem e semelhança de Deus, convertendo-
se em um ser vivo, inteligente e emotivo.
Tanto no idioma grego como no hebreu, a
raiz da palavra “alma” é “Pneuma”, que
signi ca “vento ou fôlego”. Do mesmo mo-
do que “sangue” representa a vida animal,
“vento” representa a vida espiritual. O so-
pro de Deus fez do homem um ser espiri-
tual habitante em um corpo de carne.
2. O PLANTOU
EM UM JARDIM
“Ora, o Senhor Deus tinha plantado um
jardim no Éden, para os lados do leste; e ali
colocou o homem que formara. O Senhor
Deus fez nascer então do solo todo tipo de
árvores agradáveis aos olhos e boas para
alimento. E no meio do jardim estavam a
árvore da vida e a árvore do conhecimento
do bem e do mal” (Gênesis 2:8-9). O jardim
representa as bênçãos de Deus dadas ao
homem para que ele as desfrute. O
homem tinha ao alcance de sua mão todo
tipo de bênção, só tinha que aceitar e
usufruir de tudo aquilo que Deus lhe tinha
dado. O homem não foi criado para viver
na escassez, mas para desfrutar da abun-
dância de Deus. Se hoje estamos desampa-
rados, devemos lembrar-nos que este não
é o plano do Senhor para nossas vidas.
3. O ENTREGOU
UM TRABALHO
“O Senhor Deus colocou o homem no jardim
do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (Gêne-
sis 2:15). Era responsabilidade do homem
lavrar e guardar o jardim do Éden. O
Senhor designa a cada ser humano um
trabalho e um papel. Não fomos feitos
para viver no ócio. Desde o princípio te-
mos a responsabilidade dada por Deus pa-
ra trabalhar.
Cada homem é como um querubim prote-
tor de sua casa, e sua vida de integridade
lhe ajudará a desenvolver a habilidade
espiritual para perceber algo fora de or-
dem que se manifesta na atmosfera espi-
ritual de seu lar. O homem, como sacer-
dote, deve estar atento ao ambiente da
casa e protegê-lo em oração.

 piritual, depois foram afetadas outras

4. DEU-LHE
LIBERDADE
“E o Senhor Deus ordenou ao homem: ‘Coma
livremente de qualquer árvore do jardim,
mas não coma da árvore do conhecimento
do bem e do mal, porque no dia em que dela
comer, certamente você morrerá’ ” (Gênesis
2:16-17). O livro de Gênesis mostra que a
vontade de Deus foi criar um ambiente
perfeito para um homem perfeito e lhe dar
liberdade entregando a ele e à mulher
autênticas opções, diante das quais a von-
tade humana podia operar. A ordem de
Deus ao homem foi que não devia comer
da árvore da ciência do bem e do mal, pois
se o zesse, sofreria graves consequências.
Vê-se claramente que Deus avisa, mas não
obriga, pois Ele respeita nosso livre-arbí-
trio. Adão e Eva não zeram caso da adver-
tência e sofreram primeiro uma morte es-
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áreas de sua vida: a moral, a social, e por
último, a física. Pela transgressão de um,
veio a condenação a todos os homens, e
por sua desobediência foram constituídos
pecadores. Da mesma maneira, pela obe-
diência e justiça de um – Jesus –, muitos
são constituídos justos e obtêm a justi ca-
ção da vida.
5. DEU-LHE
AJUDA IDÔNEA
“Então o Senhor Deus declarou: ‘Não é bom
que o homem esteja só; farei para ele al-
guém que o auxilie e lhe corresponda’ ” (Gê-
nesis 2:18). Um dos motivos pelo qual
Deus criou a mulher foi dar ao homem a
companhia perfeita. Dessa forma estava
criando o casamento, para que ambos se
sentissem bem acompanhados. Quando um

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homem e uma mulher se conhecem e
compartilham de um tempo juntos, sen-
tem essa atração que se transforma em
amor, o qual os leva a tomar a decisão de
unir suas vidas em matrimônio.
Quando o verdadeiro amor está presente
no casamento, ambos se esforçam por fa-
zer o seu cônjuge feliz. Esse amor genuíno
leva o casal a uma entrega total, na qual
estão dispostos a dar tudo um pelo outro.
O casamento é uma criação divina e deve
ser honrado e inviolável. Sabendo disso,
Satanás se empenha com todas as suas
forças para destruir aquilo que Deus uniu.
Todos os casais passam por lutas no ma-
trimônio. Devemos, no entanto, pedir ajuda
a Deus para cuidar e restaurar o lar. Sua
casa será tão forte quanto é o seu casa-
mento. Matrimônios redimidos formam la-
res seguros e duradouros.
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6. CONFIOU-LHE
AUTORIDADE
Vemos em Gênesis 2:19 que Adão poderia
escolher o nome dos animais. Mesmo an-
tes de criar o homem, o Senhor já havia
planejado entregar-lhe sua autoridade:
“Então disse Deus: ‘Façamos o homem à nos-
sa imagem, conforme a nossa semelhança.
Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as
aves do céu, sobre os animais grandes de to-
da a terra e sobre todos os pequenos ani-
mais que se movem rente ao chão’ ” (Gênesis
1:26). Com o pecado, o homem entregou
esta autoridade nas mãos de Satanás. Cris-
to, todavia, em seu exemplo de obediência
e através de sua morte na Cruz, restaurou
a autoridade que foi perdida e tomou-a
novamente, submetendo todas as coisas
sob seus pés para, depois, devolvê-la a nós,
os seus lhos.

CONCLUSÃO
Como criaturas de Deus, devemos enten-
der o propósito original do Criador. No
Éden, encontramos o início de tudo e per-
cebemos que somos imagem e semelhan-
ça de Deus, nascemos para viver as bên-
çãos do Pai, existimos para executar um
trabalho, temos liberdade no Espírito, rece-
bemos uma ajuda idônea e obtivemos de
volta autoridade em Cristo Jesus. O desejo
do coração de Deus é que cada ser
humano cumpra com Seu propósito. Ele
tem um jardim de bênçãos preparado para
que desfrutemos com nossa família, mas
devemos assumir a responsabilidade de
cuidá-lo e lavrá-lo a cada dia.
DECLARE
Deus me criou para viver em abundância!
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APLICAÇÃO
1. Lembre-se de que nós somos um ser es-
piritual que vive dentro de um corpo hu-
mano. Por isso, devemos cuidar do espírito.
2. Assuma o compromisso de proteger e
cuidar do jardim que o Senhor lhe entre-
gou. Se for homem, tenha a responsabili-
dade de ser o querubim protetor do seu lar,
velando por sua santidade e integridade.
3. Creia rmemente que Deus lhe deu a
ajuda idônea, que Ele não se equivocou
com seu par e que juntos poderão des-
frutar da plenitude do casamento. Se for
solteiro, con e que Deus lhe dará essa
pessoa idônea para o resto de sua vida
Referência
Mensagem adaptada do Livro “52 Estudos
para Células de Êxito” do Pastor César Cas-
tellanos.