1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3
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1 INTRODUÇÃO
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2 SERVIÇO SOCIAL E O FAZER PROFISSIONAL
Fonte: pesquisei.club/mestrado-em-servico-social/
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transformar a realidade do cidadão em situação de vulnerabilidade social face aos
desafios presentes em sua realidade.
Segundo CARVALHO e IAMAMOTO, (1983, p.77): A questão social se
origina com base na contradição Capital x Trabalho.
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á pratica profissional e sua forma de atuação, consequentemente um novo modo de
atuação almejando mais eficiência.
Fonte: www.sympla.com.br/servico-social
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Mais exatamente, todo corpo profissional é um campo de tensões e de
lutas. A afirmação e consolidação de um projeto profissional em seu
próprio interior não suprime as divergências e contradições. Tal afirmação
deve fazer-se mediante o debate, a discussão, a persuasão – enfim, pelo
confronto de ideias e não por mecanismos coercitivos e excludentes.
Contudo, sempre existirão segmentos profissionais que proporão projetos
alternativos; por consequência, mesmo um projeto que conquiste
hegemonia nunca será exclusivo.
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colegas que recebem denúncias éticas contra si argumentam que atuavam em
defesa do projeto ético-político. O projeto seria uma espécie de escudo em defesa
das diferentes perspectivas profissionais, que causaria ainda uma difícil reflexão em
relação aos princípios fundamentais do Código de Ética para profissionais em sua
atuação.
De acordo com CRESS-RJ (2014) é possível perceber esses efeitos, assim
como provavelmente em outros regionais do conselho, eventos em que o que o
Código de Ética é visto apenas em seu comprimento “legal”:
Seria um horizonte para que cada profissional soubesse que atitudes são
esperadas de sua atuação, bem como (especialmente) aquelas que
deveria evitar, de modo a não motivar denúncias éticas contra si. Esvazia-
se o conteúdo conceitual, político e teleológico do Código, em nome de
seu caráter “normativo”. CRESS-RJ (2014)
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também dos órgãos criados especificamente para proteger e fiscalizar sua prática
ao redor do mundo.
Assim, os direitos foram colocados acima das contingências políticas dos
países, fazendo com que a luta contra os regimes autoritários, o imperialismo, o
genocídio e a discriminação tomassem força; destarte a todas as pessoas devem
ser garantidos os direitos humanos, estejam ou não em seu país de origem.
Incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão,
o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes
direitos, sem discriminação.
Fonte: /www.anf.org.br/
O Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos
governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos,
a fim de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou
indivíduos.
Os direitos humanos são comumente compreendidos como aqueles direitos
inerentes ao ser humano. O conceito de Direitos Humanos reconhece que cada ser
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humano pode desfrutar de seus direitos humanos sem distinção de raça, cor, sexo,
língua, religião, opinião política ou de outro tipo, origem social ou nacional ou
condição de nascimento ou riqueza.
Os direitos humanos são garantidos legalmente por diversas leis de direitos
humanos, protegendo indivíduos e grupos contra ações que interferem nas
liberdades fundamentais e na dignidade humana.
Estão expressos em tratados, no direito internacional consuetudinário,
conjuntos de princípios e outras modalidades do Direito. A legislação de direitos
humanos obriga os Estados a agirem de uma determinada maneira e proíbe os
Estados de se envolverem em atividades específicas.
Tratados e outras modalidades do Direito costumam servir para proteger
formalmente os direitos de indivíduos ou grupos contra ações ou abandono dos
governos, que interferem no desfrute de seus direitos humanos.
Algumas das características mais importantes dos direitos humanos são:
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Fonte: revistaeducacao.com.br
Fonte: Ceert.org.br
Fonte:portalindependente.com/
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A coletividade, ou seja, a sociedade se constitui e incorpora através de valores
comuns, onde ideias e princípios se posicionam de forma consensual á aquele
determinado grupo.
Transmitir valores entre as gerações é algo crucial para a perpetuação
da do equilíbrio social, e a educação é a intermediária.
revistazunai.com
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“A educação problematizadora, que não é fixíssimo reacionária, é
futuridade revolucionária. Daí que seja profética e, como tal, esperançosa.
Daí que corresponda à condição dos homens como seres históricos e à
sua historicidade. Daí que se identifique com eles como seres mais além
de si mesmos – como “projetos” – como seres que caminham para frente,
que olham para frente; como seres a quem o imobilismo ameaça de morte;
para quem o olhar para traz não deve ser uma forma nostálgica de querer
voltar, mas um modo de melhor conhecer o que está sendo, para melhor
construir o futuro. Daí que se identifique com o movimento permanente em
que se acham inscritos os homens, como seres que se sabem inconclusos;
movimento que é histórico e que tem o seu ponto de partida, o seu sujeito,
o seu objetivo.” FREIRE (1970)
Artigo 26. 1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser
gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental.
O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos
em plena igualdade, em função do seu mérito. 2.A educação deve visar à
plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do
Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão,
a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais
ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações
Unidas para a manutenção da paz. 3.Aos pais pertence a prioridade do
direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
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Após a Declaração Universal dos Direitos Humanos, alguns documentos e
eventos fortaleceram a relação da educação com o direito essencial da dignidade
da pessoa humana, como por exemplo:
Fonte:gilsonreis.com.br/
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e entre todos os grupos raciais, étnicos ou religiosos e promover as
atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo
de assegurar o pleno exercício desse direito:
a) A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a
todos;
b) A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação
secundária técnica e profissional, deverá ser generalizada e torna-se
acessível a todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela
implementação progressiva do ensino gratuito;
c) A educação de nível superior deverá igualmente torna-se acessível a
todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios
apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino
gratuito;
d) Dever-se-á fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação
de base para aquelas pessoas que não receberam educação primaria ou
não concluíram o ciclo completo de educação primária;
e) Será preciso prosseguir ativamente o desenvolvimento de uma rede
escolar em todos os níveis de ensino, implementar-se um sistema
adequado de bolsas de estudo e melhorar continuamente as condições
materiais do corpo docente.
1. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a respeitar a
liberdade dos pais e, quando for o caso, dos tutores legais de escolher para
seus filhos escolas distintas daquelas criadas pelas autoridades públicas,
sempre que atendam aos padrões mínimos de ensino prescritos ou
aprovados pelo Estado, e de fazer com que seus filhos venham a receber
educação religiosa ou moral que esteja de acordo com suas próprias
convicções.
2.Nenhuma das disposições do presente artigo poderá ser interpretada no
sentido de restringir a liberdade de indivíduos e de entidades de criar e
dirigir instituições de ensino, desde que respeitados os princípios
enunciados no parágrafo 1 do presente artigo e que essas instituições
observem os padrões mínimos prescritos pelo Estado.
Artigo 14. Todo Estado Parte do presente pacto que, no momento em que
se tornar Parte, ainda não tenha garantido em seu próprio território ou
territórios sob sua jurisdição a obrigatoriedade e a gratuidade da educação
primária, se compromete a elaborar e a adotar, dentro de um prazo de dois
anos, um plano de ação detalhado destinado à implementação
progressiva, dentro de um número razoável de anos estabelecidos no
próprio plano, do princípio da educação primária obrigatória e gratuita para
todos
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1°) de escolher para seus filhos estabelecimentos de ensino que não sejam
mantidos pelos poderes públicos, mas que obedeçam às normas mínimas
que possam ser prescritas ou aprovadas pelas autoridades competentes;
2°) de assegurar, conforme as modalidades de aplicações próprias da
legislação de cada Estado, a educação religiosa e moral dos filhos, de
acordo com suas próprias convicções, outrossim, nenhuma pessoa ou
nenhum grupo poderão ser obrigados a receber instrução religiosa
incompatível com suas convicções;
c) deve ser reconhecido aos membros das minorias nacionais do direito de
exercer atividades educativas que lhes sejam próprias, inclusive a direção
das escolas e Segundo a política de cada Estado em matéria de educação,
o uso ou o ensino de sua própria língua desde que, entretanto:
I - Esse direito não seja exercido de uma maneira que impeça os membros
das minorias de compreender cultura e a língua da coletividade e de tomar
parte em suas atividades ou que comprometa a soberania nacional;
II - O nível de ensino nessas escolas, não seja inferior ao nível geral
prescrito ou aprovado pelas autoridades competentes; e
III - a frequência a essas escolas seja facultativa.
2. Os Estados partes na presente Convenção comprometem-se a tomar
todas as medidas necessárias para assegurar a aplicação dos princípios
enunciados no parágrafo 1° do presente artigo.
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consagrados na Carta das Nações Unidas; c) imbuir na criança o respeito
aos seus pais, à sua própria identidade cultural, ao seu idioma e seus
valores, aos valores nacionais do país em que reside, aos do eventual país
de origem, e aos das civilizações diferentes da sua; d) preparar a criança
para assumir uma vida responsável numa sociedade livre, com espírito de
compreensão, paz, tolerância, igualdade de sexos e amizade entre todos
os povos, grupos étnicos, nacionais e religiosos e pessoas de origem
indígena; e) imbuir na criança o respeito ao meio ambiente. 2. Nada do
disposto no presente artigo ou no Artigo 28 será interpretado de modo a
restringir a liberdade dos indivíduos ou das entidades de criar e dirigir
instituições de ensino, desde que sejam respeitados os princípios
enunciados no parágrafo 1 do presente artigo e que a educação ministrada
em tais instituições esteja acorde com os padrões mínimos estabelecidos
pelo Estado.
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Nesse sentido, o tópico 2 do art. 26 da Declaração é fundamental na
definição dos propósitos universais da educação. O direito à educação tem
um sentido amplo, não se refere somente à educação escolar.
Fonte:tjpa.jus.br
Nesse sentido, o tópico 2 do art. 26 da Declaração é fundamental na definição
dos propósitos universais da educação. O direito à educação tem um sentido amplo,
não se refere somente à educação escolar.
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como direito humano que possibilita à pessoa desenvolver-se plenamente e
continuar aprendendo ao longo da vida, a educação é um bem público da
sociedade, na medida em que possibilita o acesso aos demais direitos.
A transmissão de citados valores entre as gerações humanas, indispensável
para a manutenção de quadro de estabilidade social, ocorre justamente por
intermédio da educação.
Portanto, a educação é um direito muito especial: um “direito habilitante” ou
“direito de síntese”. E sabe por quê? Porque uma pessoa que passa por um
processo educativo adequado e de qualidade pode exigir e exercer melhor todos
seus outros direitos.
A educação contribui para que crianças, adolescentes, jovens, homens e
mulheres saiam da pobreza, seja pela sua inserção no mundo do trabalho, seja
por possibilitar a participação política em prol da melhoria das condições de vida
de todos. Também contribui para evitar a marginalização das mulheres, a
exploração sexual e o trabalho infantil, possibilita o enfrentamento de
discriminações e preconceitos, entre muitos outros exemplos que poderiam ser
citados.
Fonte:portalindependente.com/
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Os direitos humanos devem fazer parte do processo educativo das pessoas,
para defender seus direitos, todas as pessoas precisam conhecê-los e saber como
reivindicá-los na sua vida cotidiana.
Além disso, a educação em direitos humanos promove o respeito à diversidade
(étnico-racial, religiosa, cultural, geracional, territorial, de gênero, de orientação
sexual, de nacionalidade, de opção política, dentre outras), a solidariedade entre
povos e nações e, como consequência, o fortalecimento da tolerância e da paz.
No caso da educação básica, esses princípios, características e dimensões
precisam estar presentes na formação dos profissionais da educação, nos materiais
didáticos, no conteúdo das aulas e até na gestão da escola e na sua relação com a
comunidade. Tanto o que se ensina como o modo como se ensina precisam estar
de acordo com os direitos humanos e estimular a participação e o respeito. Isso é o
que propõe O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, cuja segunda
versão foi concluída em 2006.
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• A faculdade atribuída a todo ser humano e que se constitui na prerrogativa
de aprender, de ensinar e de se aperfeiçoar e;
• O ramo da ciência jurídica especializado na área educacional.
A Educação é direito público subjetivo, e isso quer dizer que o acesso ao ensino
fundamental é obrigatório e gratuito; o não oferecimento do ensino obrigatório pelo
Poder Público (federal, estadual, municipal), ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente. Compete ao Poder Público recensear
os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais
ou responsáveis, pela frequência à escola. Quanto à competência, os Municípios
atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.
Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental
e médio. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº.
9394/96, a Educação Básica compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Ensino Médio. As suas modalidades são: educação especial, educação de jovens
e adultos, educação profissional, educação indígena, educação do campo.
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4 SERVIÇO SOCIAL E A EDUCAÇÃO
Fonte:cress-sc.org.br
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orçamentos públicos têm sido direcionados minimamente em prol das áreas como
a assistência social, educação, trabalho, habitação dentre outras.
CFESS (2000) cita também Yazbeck que assinala este fator enquanto um
crescente condicionamento das políticas sociais em um mercado capitalista.
Fonte:gratispng.com/png
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A atuação do profissional do serviço social na área da educação se configura
como algo novo e desafiador, se faz necessária a construção e execução de uma
forma de atuar, sendo efetiva no planejar e no executar como profissionais da área
educacional, no entanto pautadas no código de ética profissional, onde o objetivo e
obrigação como mesmo seja a assegurar a justiça social a todos sem distinção,
assegurando o acesso as políticas públicas como garantia de direitos.
A publicação da Lei 13.935/2019 é uma conquista de grande magnitude no
âmbito da política de educação, mediante ao contexto contemporâneo onde
retrocessos vem ocorrendo cotidianamente às políticas sociais, os esforços e
mobilizações por parte dos psicólogos e assistentes sociais não podem cessar,
precisam permanecer ativos para que a lei seja implementada.
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais
variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as
experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na
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assistência social pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é
também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e
Fonte: gsuas.com.br
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• Desenvolver programas e ações voltadas para as classes especiais.
• Realizar visitas sociais as famílias, com o intuito de compreender a
realidade do ambiente familiar para a realização de
encaminhamentos devidamente direcionados quando necessário.
http:viladeutopia
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das políticas sociais, e a política educacional é uma grande preocupação da
categoria.
No núcleo educacional são inúmeras as ações e contribuições que pendem
ser desenvolvidas a partir da perspectiva do assistente social, o reforço do serviço
social para a garantia de direito a educação, é legitima e digna de discussão, a
atenção a causa se sobrepõe acima de qualquer dificuldade menor, em prol do
desafio em que se constitui a concretização como direito social.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL, Constituição Federativa do Brasil, 1988. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>
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