100 10. ORGAOS LINFOIDES
Fig. 10.1 Linfonodo. Vista panoramica.
Esta figura representa um corte histoldgico longitudinal de um linfonodo ativo envolvido em tecido adi
poso. Observa-se uma cépsula de tecido conjuntivo denso (1), da qual partem septos (2) que S80 acon.
panhados de vasos sanguineos (3). Na cépsula chegam vasos linféticos aferentes trazendo a linfa a ser
filtrada,
‘Sao delimitadas trés zonas, sem um limite preciso. Elas sdo, da cdpsula para o interior, a regio cortical
(4), a regio paracortical (5) e a regido medular (6).
Na regiao cortical (4) se observa uma zona relativamente livre de células, abaixo da cdpsula, que se de-
nomina seio subcapsular (7).
Além do seio subcapsular, destacam-se os nédulos linfoides, também chamados de foliculos linféticos
(8). Estes séo agregados de linfécitos B em diferentes graus de maturagao, Dependendo do estagio fur-
cional e do plano de corte, podem ser distinguidas nos nédulos duas zonas. Uma regido periférica, cha-
mada zona do manto (9), com maior celularidade (linfécitos nao-ativados), e outra central, mais clara,
rica em células em proliferacao e matura¢do (linfoblastos), chamada centro germinativo (10). E possivel
que a zona do manto forme uma espécie de capuz sobre 0 centro germinativo, de modo que, em cortes
tangenciais, o centro germinativo pode nao estar no plano de corte,
A zona paracortical (5) é a zona de transiggo entre 0 cortex ¢ a medula. Nela se observa uma faixa de
tecido linféide denso, constitu/do predominantemente por linfécitos T, sendo por isso caracterizada como
a zona timo-dependente do linfonodo.
A zona medular, mais clara por conter menos células, é constituida por delgados corddes de tecido lin-
féide denso que se ramificam e se anastomosam, denominados cordées medulares (13) - que sio ex-
tensoes do tecido linféide da zona paracortical, sendo formados por linfacitos e plasmacitos, dentre
outros tipos celulares ~ e pelos seios medulares (12 e 14), que so amplos canais de tecido linfdide frou-
xo, continuagao dos seios presentes na regido cortical. Entre os cordées medulares (11) e os seios me-
dulares se observam septos ou trabéculas conjuntivas com vasos sanguineos, que se vao. dirigindo para
O hilo do linfonodo (15). No hilo ocorre a saida dos vasos linféticos eferentes e de veias @ a entrada de
arteriolas.
Na figura seguinte poderdo ser observados os tipos: celulares que se encontram em cada zona ou regido.
Scanned with CamScanner10. ORGAOS LINFOIDES. 101
11. Cordées,
‘medulares
| Fig. 10.1 Linfonodo, Coloragéo: HE. 100x.
Scanned with CamScanner102 10, ORGAOS LINFOIDES
. 10.2 Linfonodo. Detalhe das zonas cortical, paracortical e medular.
Aqui esta representado um setor aumentado da figura 10.1 mostrando as regides cortical, paracortical,
medular. Nele se observa a cdpsula de tecido conjuntivo denso (1), abaixo da qual Se encontra o seip
subcapsular (2), de tecido linféide frouxo, com baixa celularidade, onde a linfa é despejada a Partir dos
vasos linfaticos aferentes que aportam na cépsula do linfonodo. Da cdépsula partem septos ou trabéculas
Conjuntivas (3) contendo vasos ‘sanguineos (4),
Destaca-se um foliculo ou nédulo linféide que mostra duas zonas bem diferenciadas. Elas sao a zona do
manto (5), rica em linfécitos B nao-ativados, e o centro germinativo (6), com coloragao menos intensa,
No centro germinativo séo reconhecidas células com nticleos grandes e cromatina frouxa que corres-
Pondem a linfoblastos (7) em diferentes estagios de proliferagao e diferenciagao celular. Se utilizarmos
um maior aumento, poder-se-4 observar um citoplasma abundante e notavelmente acidofilo,
A zona paracortical 6 a zona de transi¢ao entre cértex e medula, Ela aparece como uma érea de tecido
linféide denso difuso, continua com o tecido linfdide internodular do cértex, Nesta imagem ela aparece
Pouco extensa, e logo a seguir se observa a estrutura dos Componentes da medula do linfonodo. Nesta
regido se observam estruturas alongadas e anastomosadas, compostas por tecido linféide denso, carac-
terizadas como cordées medulares (8), entre as quais se observam reas Pouco celularizadas, de tecido
linféide frouxo, que sao os seios medulares (9), os quais sio continuagao dos seios subcapsular e peri-
trabeculares provenientes da regido cortical. Através desses espagos de tecido linfdide frouxo denomi-
nados seios do linfonodo é que a linfa passa e vai sendo filtrada, até sair pelo hilo do érgao através de
vasos linféticos eferentes. As células eosindfilas presentes nos seios correspondem a células reticulares
(10), que constituem parte do estroma do tecido linfdide,
Os linfécitos alojados na zona do manto dos foliculos correspondem funcionalmente aos denominados
linfécitos B (produzidos a partir da bursa de Fabricius nas aves ou da medula éssea nos mamiferos), en-
quanto a zona paracortical é povoada predominantemente com linfécitos T, sendo Por isso a zona timo-
dependente do linfonodo.
Scanned with CamScanner104 10, ORGAOSLINFOIDES
Fig, 10.3 Bago. Vista panorémica,
Esta imagem representa um corte histolégico de bago em pequeno aumento.
6rgao é delimit ic juntivo denso, da qual partem septos oy
0 rgao é delimitado por uma cépsula (1) de tecido conjuntivo
culas (2) que se bifurcam para 0 interior do parénquima do 6rga0 sem separé-lo em l6bulos oy
completas. Com maior aumento poder-se-ia observar que no tecido conjuntivo da cépsula e dos, Sef,
ocorrem feixes de fibras musculares lisas, além de vasos sanguineos,
Todo o espago delimitado pela cépsula e pelos septos 6 ocupado pelo parénquima do baco, denomingy
de polpa esplénica, em meio a vasos sanguineos,
A polpa esplénica apresenta duas regides histologicamente distintas, as chamadas polpa branca Be
Polpa vermelha (4). A maior parte do parénquima é constituida pela polpa vermelha. Este nome derive
do fato de que, ao se cortar 0 érgdo a fresco, se observa esta regido mais avermelhada, devido a sua tics
vascularizagdo, Esta regiéo da polpa esplénica contém os cordées esplénicos ou cordées de Bloth je
08 sinuses esplénicas. Na polpa brance, otecido linfdde se distribui principalmente sob a forma e
‘humerososfoliculos ou néduloslinféides, que no bago so denominados de corpuisculos de Malpigh,
Estes se observam arroxeados aos cortes histolégicos e em cortes a fresco apresentam uma tonalidade
esbranquigada em comparacao & polpa vermelha; por isso se diz que eles formam a polpa branca,
Os cordes de Bilroth os sinusbides 4) constituem a polpa vermelha, Esta zona do bago tem uma co
Toragdo mais aid6fla devdo &presenga de abundantes hemécias dentro efora dos sinusdides, ou sep,
em meio &polpa vermelhe, As hemécias se encontram no espaco extravascular porque podem abando
nar os sinusdes atravessando fendes entre suas edule endoteliais. Com uma maior defnigo pode.
seam identifiarcélulas rticulares e macréfagos,princpais eélulas consttuintes do tecico Infide
frouxo da polpa vermelha do bago.
Os corpisculos de Melpighi~ componentes da polpa branca~ apresentam uma zona do manto € un
centro germinatvo (8), da mesma forma descr para os nédulos dos lnfonodos (fig, 10.2): além dao
trtura tipca, 0s corpisculos de Malpigh apresentam uma arteriole associade, gerimenie encénitn
(ou seja, presente na zona do mento), denominada arterlola central da polpa branca (6),
Fig. 10.4 Bago. Porgdo das polpas vermelha e branca,
Observa-se um zona profunda do apo em maior aumento Séo defnidos claementeos septos conjun-
tivos com a presenga de artéras (1) evelas trabeculares (2)
‘A pola vermelha &formada por cordéesceluares (codes de ilroth, 3) evasoscaplre sinusbdes
(a, Com este aumento sem ajuda da microscopia eletrica€ dif deine autos pos lan, pre-
sentes na polpa vermelhe.
A polpa branca ¢ representads pelos nédulos ou folcules lines (5). Estos possuem uma zona do
Ianto (6) ¢ uma zona central care chamada contro germinaivo de Flemming (7) end enna
linfécitos,linfoblastos e células dendriticas reticulaes.
Também se observa a arteriole central da popa branca (8), que tem uma posicé excénrca no falieulo,
mais precisamente na zona do manto.
aa
Scanned with CamScanner[1 capsua
2. Septos ou
‘trabeculas
‘com vasos,
sanguineos
3.Corpiseulo
de Malpighi
ifs 7-Centro
[ germinaivo
0Y de Hemming
fs
Sa S.anerite
Siig central da
La ra Dole bance
aeataete
5. Nédulo ou
foliculo Hinidide
| Fig. 10.4 Baro. Coloragto: HE. 300%,
Scanned with CamScanner108 10, ORGAOS LINFOIDES
Fig. 10.5 Timo. Vista panoramica,
Esta imagem representa um corte histolégico de timo em pequeno aumento.
0 6rgao é delimitado por uma capsula de tecido conjuntivo denso (1) da qual Partem septos (2) que.
videm 0 érgao em lobos incompletos. Os septos se ramificam para o interior do Parénquima, dimini,
do levemente de calibre, e delimitam Iébulos (3 4), também incompletamente separados entre Si. Estes
tém um aspecto Poligonal nos cortes transvérsais,
Todo 0 espago delimitado pela cépsula e pelos septos 6 ocupado pelo Parénquima do timo, com vaso,
Sanguineos e estruturas tipicas deste 6rgao,
Os I6bulos (4) apresentam uma Zona periférica ou cortical (5) de coloragéo mais escura, devido a um
maior densidade celular. A regio cortical possui uma Populagdo numerosa de linfécitos em Processo
de maturagao (linfécitos T). A zona Central do Iébulo ou medula (6) 6 de coloragao mais clara e mencs
celularizada, Ai ocorre uma menor Concentra¢ao de linfécitos e células com abundante citoplasma eos-
Néfilo, 0 que dé um tom mais claro e certa eosinofilia a medula. Nela se encontram os corptisculos de
Hassal (7), que sao estruturas exclusivas deste érgao.
Fig. 10.6 Porgdo de lébulo timico.
A figura corresponde a um maior aumento da zona central de um Iébulo timico. Observa-se uma trabé
cula de tecido conjuntivo (1) delimitando dois Iébulos, pela qual Passam vasos sanguineos. Na zona
central do corte se encontra a medula do Ibulo timico (2) rodeada Pelo cértex (3),
O.cértex é formado por uma alta densidade de linfécitos T em Maturagéo denominados timédcitos (4).
A medula se diferencia por ser mais clara devido menor quantidade de células, Nela se encontra uma
‘maior quantidade das chamadas células reticulares epiteliais (5), que costumam formar Pequenos gru-
Pos. No centro da regio medular se observa um Corpuisculo de Hassal (6), Este tem uma cia ovo
de, com material central eosindfilo (acumulo de filamentos de citoqueratinas) ¢ ¢ formado por camadas
concéntricas de células reticulares epiteliais achatadas, Conforme vai havendo a formacao dos corpus:
culos de Hassal, estas células vao exibindo diferentes graus de queratinizacao,
Scanned with CamScanner10. ORGAOS LINFOIDES 107
1. Trabécula ou
‘septa conjuntivo
i 43
yo Fig. 108 To. Colorado: HE 40%
Scanned with CamScannerBIBUIOTECA-PROF* HY CARIAELITA
“we
194 14. APARELHO URINARIO
Fig. 14.1 Rim. Vista parcial de um lobo.
Esta figura mostra o corte de um érgao parenquimatoso constituido em sua maior parte por,
tubulares, cortadas em diferentes diregdes (transversal, longitudinal e obliqua). Ele se encontra:
Por tecido conjuntivo perirrenal (1) com abundantes células adiposas uniloculares, por dentro do
se localiza a cépsula de tecido conjuntivo denso (2). *
Avista panoramica distingue duas regides ou zonas, Elas sdo: I) a regio cortical ou cértex renal (3), for.
temente eosinéfila, que tem como caracteristica distintiva os corpusculos renais, e Il) a regia Medular
ou medula renal (b), mais extensa, mas de coloragao menos intensa, desprovida de corpisculos Tenais,
Os tdbulos que a formam contém lumens mais amplos que os da regio cortical,
Ocértex renal (a) circunda completamente a medula renal e envia extensdes do parénquima cortical parg
‘a medula, as quais séo denominadas de colunas renais (ou colunas de Bertin). A medula é Ccomposta de
estruturas em formato de cunha, denominadas de pirémides renais (ou pirémides de Malpighi, separ.
das entre si pelas colunas renais. A base de cada pirdmide (3) estd voltada para o cértex, enquanto 9
apice de cada piramide, denominado de papila renal (4), se projeta para os célices menores (5). A papila
renal possui um revestimento epitelial de transig&o que se continua com o epitélio de transigao do célice
correspondente.
s tubulos uriniferos - as unidades estruturais e funcionais do rim - ndo s4o visualizados facilmente em
um corte histolégico habitual. Para compreender de modo global a sua estrutura, deve-se consultar um
livro-texto; um atlas nao é suficiente. Os tubulos uriniferos séo formados, cada um, por um néfron eum
tdbulo coletor; porgdes dos néfrons e dos tibulos coletores se localizam no cortex (a) e na medula renal
(b). Os corpiisculos renais (6) e os tubulos contorcidos (7) so porgdes dos néfrons que estéo presentes
no cértex. Os corpusculos renais, com seus glomérulos, sao estruturas faceis de serem reconhecidas
pelo seu formato esférico e numerosos niicleos.
Da base de cada piramide de Malpighi partem extensoes do tecido medular para dentro do parénquima
cortical, formando os chamados raios medulares ou raios de Ferrein (8), os quais, portanto, também
pertencem ao cortex.
Aregiao medular (b), menos corada, é constituida por diferentes tipos de tubulos dos néfrons e também
por tibulos coletores. Ali se encontram as porgdes retas dos tbulos proximaise distais, que juntamen-
te com os tubulos intermediérios formam as algas de Henle, ¢ 8 maior parte dos tabulos coletores. Os
tubulos coletores correm pela medula em diregao & papila renal (4), onde desembocam.
Entre as pirémides se encontram vasos sanguineos, ramos da artéria renal e tributérias da veia renal:
‘como uma pirémide e seu tecido cortical associado formam um lobo renal, os vasos que passam pot
entre as pirémides sio denominados de vasos interlobares (9). Estes vasos, ao nivel do limite cortico-
medular, formam as artérias arciformes (10) e as veias arciformes; as artérias arciformes déo origem no
cortex as chamadas artérias interlobulares, que passam pelo tecido cortical, dividindo-o em ldbulos;cade
Iébulo renal é formado por um raio medular e seu tecido cortical adjacente. Cada artéria interlobular dard
origem as arteriolas aferentes dos corpaisculos renais,
Como se mostra nesta figura, os lobos renais séo formados por uma piramide renal e 0 tecido cortical
que a circunda. .
Nas préximas figuras serdo reproduzidas regides deste mesmo preparado com maior preciso de detalhes
estruturais. am
Scanned with CamScanner14, APARELHO URINARIO 195
y srt 2. Cépsua renal 6. Corpiscuos reais
9. Artria@ via
interlobares
b. Medula
“4 Papia renal
Fig. 14.1 Rim, lobo rene, Colragto: LE. 25%.
Scanned with CamScannerBIBLIOTECA-PROF*MF CARMELITA
196 1 APARELHO URINARIO
rofunda.
e6rtex renal, incluindo parte da medula, 0 céne
ate (1), estruturas exclusivas desta regido, Ap, ma
Jos cortados de forma perpendicular, obliqua ou long
2, juntamente com 0 corpisculo, form,
rbulos correspondem a segmentos tubulares que, JUN ; amon,
oe eka ware dos tibulos urinferos Lembre-se de que o néfron @.0s tubulos coletoresfan
4 unidade morfofuncional do rim, o tibulo urinffero. eer
i ais se distingue um enovelado de algas capilares ninadio glomérul rena
pasty Sica de owen, Etacépsuaé formada pr dis folhetos: um viscera en a
Contato com os capilres,e outro parietal (4), Ambos estdo separados por Um espago denominadyy,
pago capsular ou espago de Bowman (5) Ofolheto parietal é constituido por um epitli simple es.
mentoso, enquanto o folheto visceral tem uma camada de células epiteliais achatadas especialzedy,
denominadas podécits. Detalhes dos podécitos serdo vistos nas prOximas figuras. O gloméruoreg
se origina a partir de uma arteriola que entra no corpusculo renal, denominada arteriola aferente (j,
derivada da artéria interlobular,
Préximo aos corpuisculos renais se encontram as porcdes contorcidas dos tubulos proximais e dss,
chamadas de tibulos contorcidos proximais e tubulos contorcidos distais. Os mais abundantes sios
tbulos contorcidos proximais (pars convoluta ou poreéo contorcida do tibulo proximal, 7). Ele are
sentam um limen muito estreito e so formados por um epitélio simples com células cubdides com
toplasma fortemente eosindfilo e miorovilos apicais, os quais formam a chamada borda em escova.s
cortes transversais so observados de trés a cinco nuicleos em torno do lumen. Ocasionalmentesiovt
tas estriagBes basais devido & abundancia de mitocéndrias,
0s tuloscontorcidos estas (ou pars convoluta do tibulo distal) que se observam (8) apesentat
men mais amplo, epitélio simples cubico mais baixo, menor eosinofilia citoplasmatica e nao apresert#™
borda em escova em sua superticie apical.
Os tibulos coletore (2) em sua porgéo inicial se caracterizam por possuirem um epitli simplescibt
gen ae ea sihie apresentam um nucleo arredondado e citoplasmas fracamente 00
arenas este eburdantes na pats interiorda fotografia, onde se nota claramante a rensiao™
com niicleos que fazem saliéncia pata, alana 19) conttido por um epttio simples pv
Além destes, sio observados outros ti : jth
quslomeoseaners ese serene cpa ne PH [asa ot
acid6floe com kimen de diametne neon” 02 g8 de Henle (11), com um epitalo simples cibie®
ietro maior, P
Fig. 14.2 Rim. Regiéo cortical p
Nesta figura observa-se 2 regigo prot
caracterizado pela presenga dos: corpse
corpiisculos se encontram numerosos tUbY
Estéindicada na figura uma artéiainteriobular
Na medula também séo observe
delgados des aloas de Henle,
(12), cortada de forma obliqua.
ads capil
epilaressenguineas (3) que devem ser cstinguidos dosseane™™
Scanned with CamScanner'4.APARELHO URINARIO. 197
Scanned with CamScanner193 APARELHO URINARIY
oximal. |
rg0 de uma célula do epitélio do tébulg
‘com cromatina frouxa. O citoplasma et
i a célula a energia necessaria para a rea
andrias (mi) alongadas que fornecem e 28 Rabans
peer sendin de mitocdndrias confere a0 Stopiean un cerca
estado que se ‘observa a microscopia éptica. Também se destaca um aparelho de Golgi (G) Prosi:
ndcleo.
Na superficie apical da célula se
constituindo a borda em escova. Na St a
canaliculos (ca} e vesiculas (v) apicais. Este sistema €
glomerular.
Fig. 14.3 Cortex renal, Tubulo contorcido pr’
/ mostra uma po!
i iss80
Esta eletromicrografia de transmisse0 P
do proximal do rim. Observa-se um nicleo (N) esférico
observam abundantes microvilos (mv) ordenados de forma par
Na regio supranuclear se situa um sistema endocitico formady
destinado & captura de componentes do fires
Fig. 14.4 Cértex renal. Corpuisculo renal e aparelho justaglomerular.
Esta fotomicrografia do cértex renal mostra em maior aumento o corptisculo renal e tibulos do née.
O corptsculo renal é constituido por: |) um enovelado vascular, o glomérulo, onde se podem obser
‘numerosos capilares sanguineos (1), ¢ll)]@ cépsula de Bowman, com suas camadas parietal (2) deci
las achatadas e visceral de podécitos (3). Entre ambas se localiza o espago capsular ou de Bowman (4.
No pélo vascular do corpusculo se observa a arteriola aferente (5), Proximo a essa arteriola se obser
um corte de um tubulo contoreido distal (6), caracterizado por limen amplo ¢ epitélio simples com
lulas cilindricas baixas, Em um setor deste tubulo, as células epiteliais se tornam altas e delgadas, ct
tituindo a mécula densa (seta).
Oaparelho justaglomerular é formado pela macula densa, é li i
justaglome n Por células musculares lisas modificadesP=
sone na tunica média da arterola aferente e pelas células mesangiais extraglomerulares. A fu
i fa an €2 produgdo e secregdo de renina, que Participa na regulacao da pressao arterial.
20 observados cortes transversais de tibulos contorcidos proximal (7), que so reconhecidos parr
suirem um limen estreito e irre IM epitélio sim icas altas col
ul it
sls ‘ular @ um epitélio simples de células cubicas altas
Scanned with CamScannerBIBLIOTECA-PROF* M# CARMELITE
2000 ]
i i ira de fltragao glomerular.
Fig. 14.5 Rim. Barreira de fil /
9. Jetromicrogratia de transmisséo de alta resolugdo mostra i a baad,
alr Esta ara separa o sangue contido nos: capilares glom 0290 de
‘glomerular, Esta barreira sep i ccplramponete vida ee
ai é barreira:
|, $40 descritos trés componentes nesta n :
foal ‘oomerular ‘eas células do folheto visceral (podécitos) da cdpsula de Bowman.
‘ado pela célula endotelial do capilar, do qual se vé 0 Jimen, Ue,
O componente vascular é represent c Hy
ual se observa uma hemécia (Gr); 0 endotélio dos capilares (Ec) glomerulares 6 do tipo fenestes,
qual apresenta miltiplos poros ou fenestras (setas).
CO outro componente é representado pelos podécitos (P). Os podécitos apresentam longos prolongare,
tos primérios, dos quais surgem prolongamentos menores, denominados pedicelos (Pe), que se apie
sobre a superficie externa da lémina basal glomerular. Os poddcitos apresentam um nticleo (N=
cromatina frouxa. Entre os pedicels ocorrem espacos denominados fendas de filtragdo {caberas
seta), que séo cobertos por finissimas membranas (membranas de fenda de filtragao). Através deses
espacos o plasma sanguineo é filtrado.
Entre 0 endotélio fenestrado e os pedicelos dos podécitos (unidos por suas membranas de fendssé
filtragao) ocorre a espessa lamina basal glomerular (Mf), 0 principal componente filtrador e Gnico co
ponente realmente continuo da barreira de filtrago glomerular.
Em resumo, a barreira de filtragao glomerular (veja a érea demarcada) 6 formada pelo endotélo fe
‘trado dos capilares (Ec), a lamina basal glomerular (Mf) e as fend: de filtraga abe
Por suas membranas ¢ delimitadas pelos pedicelos (Pe) dos ae leer
Scanned with CamScannerFig. 14.6 Rim. Regido medular profunda. Corte transversal.
ai 5 bulos coletores ou de Bellini (1) cortag,
Na regido profunda da medula renal sao observados os tu los
versalmente. Estes tubulos sdo de grande diémetro, o que faz com que apresentem um ample ge
‘As células que os formam sao cubicas em Unica camada, bem delimitadas, com citoplasma (taro Dogs
corado e nucleo de localizacao central.
Existem numerosos cortes correspondentes aos tubulos intermediérios, que formam os Segments ga
gados da alga de Henle (2), reconhecidos pelo seu pequeno diametro e um epitélio de revestimenta,
ples pavimentoso, com nucleo alongado que faz saliéncia para 0 lumen. Devido ao seu diametro ey
Pecto geral, tais segmentos podem ser confundidos com os capilares sanguineos (3). Enquanto no gg
transversal dos capilares costuma-se encontrar apenas um nucleo, na poreao delgada da alea de Hess
€ freqiente encontrar de dois a trés nicleos. A presenga de hemacias 6 outro dado que sustenta Oday.
néstico de capilar,
Encontramos também cortes pertencentes a parte reta do tubulo distal, que forma o segmento espessy
ascendente da alca de Henle (4). Estes tabulos se distinguem facilmente das porgdes delgadas pelo sey
maior diametro, lumen amplo e células cubicas acidéfilas.
Todos estes tubulos estéo separados por abundante tecido conjuntivo frouxo (5), no qual se encontran
numerosos capilares sanguineos (3).
Fig. 14.7 Rim. Papila renal. Corte longitudinal.
A figura mostra a regiéo medular renal proxima a papila renal. Esta se encontra revestida por um epi
lio de transigao (1).
Os tlbulos coletores ou de Bellini aparecem cortados longitudinal e transversalmente (2) préximos
desembocadura da papila, e so revestidos por um epitélio simples cubico com células de niicleos arte
dondados e centrais.
> predominam os cortes das porgdes delgadas da alca de Henle (3) sobre os cortes das porgoes
Jante tecido conjuntivo intertubular (5) com numerosos vasos ‘sanguineos (6).
Scanned with CamScanner‘UAPARELHO URINARIO. 203
puns ">
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‘gade Henle)
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‘aka de Henle)
5. Tecido
conjuntivo
intertubular
6. Vasos
‘Ep os rani
epee
Scanned with CamScanner204 14. APARELHO URINARIO
Fig. 148 Ureter. Corte transversal.
ra mostra um corte transversal do ureter. O kimen (1) deste 6rgéo é de formato ast,
aie ‘mucosa (2) 6 pregueada devido ao estado de contragéo que 0 érgéo adquire on ts te
tela do orgarismo, Sua ucts éformads or um ei de tras ou ut (gt
por uma tnica camada de células alta e baixas, onde as células mais superticlais séo, denon
céulas em raqueteassentado sobre uma espese lamin prépri (4 de tecdoconuntva yay
‘ocorte a presenga de uma submucosa nas vias urindrias. i,
Atiica muscular & consti por dus camades supepots de fras miscues ia,
camada longitudinal interna (8), que n figura se observa cortadatransverselmente e¢camadng!t
externa (6), que na figura se observa cortada longitudinalmente My
Exteament aden 7 epresna bunds cles aiposes uncut,
(9) € feixes nervosos (10).
O diagndstico diferencial deste drgéo com outro similar quanto ds tinicas constituintes ~comg g
{90 - se estabelece facilmente pelos seguintes dados: |) tipo de epitélio de revestimento {urot&liona yg.
tere epitélio estratificado pavimentoso néo-queratinizado no eséfago); I ausncia de camada,
da mucosa no ureter; Il) disposicao das camadas musculares (circular interna e longitudinal externa ny
es6fago - ocorre uma inversio desta disposigao no ureter); e IV) auséncia de uma: submucosa é de gly,
dulas no ut
Fig, 14.9 Ureter. Corte transversal da parede.
Observa-se uma imagem aumentada a partir da imagem anterior. Em maior detalhe estruturalse denen
as diferentes camades que consttuem o ureter. A mucosa (a) é constituida pelo epitlio de trenspo
pela lamina propria de tecido conjuntivo frouxo (2). Extemmamente & mucosa se encontram umatinia
muscular (b) € uma adventicia (c).
pitelio de revestimento, chamado de eptélio de trensigéo ou urotélio (1), & constituldo por uma ia
ccamada de célules, as qusis se apresentam baixas ealtas, sendo que somente as células mais alias -
‘gem a superficie do eptélio; por sso, ele é um epitélio pseudo-estatficado, simulando vias canas
de células, As células em diferentes niveis apresentam um formato esférico ou pirforme, om nies
arredondados ou ovbides. As células mais sup 0 mais coradas que as células em posigo mas
basal e apresentam o seu citoplasma apical com formato abaulado ou arredondado, e sua supafit
luminal é convexa, onde se observa uma condensagéo eosindfila (3); este formato dé o nome fregiet
temente usado de “células em raquete” aessas célula superfcais, As células mals baseistém seueit
‘maior perpendicular & superficie. A lamina propria (2) & formada por tecido conjuntivo frouxo, o quale
forma papilas no limite com o tecdo epitelial (mais um aspecto que justfcao cardter psaudo-stal
‘cado do epitéio de transigao). Otecido conjuntivo de lémina propria se mistura ao das camadas mt
lares.
‘Attinica muscular () apresenta uma cameda muscular longitudinal interne ()e outa circular ext
de disposigao anelar (5)
‘Atinica mais externa, a adventicia c), formada por tecido conjuntivo frouxo. Podem ser obsered
arteriolas (6) e células adiposas uniloculares (7)
rece reer scarce
Scanned with CamScanner205 WLAPARELHO URINARIO
urinaria. Porgao da parede.
so corespondente a um 6rglo 0c, com grande desenohimeya
ty
Fig. 14.10 Bexiga
uma porga’
Esta figura mostra
tiniea muscular e uma mucasa com numerosas Pregas:
ical é constitui tunica muscular (b) e uma:
rede vesical éconsttuida por uma mucosa (a), uma u 8er0sa(c,
a 1a restante da bexiga é recoberta por, in ta,
mas em sua poreao superior. A superficie extern: ab
ase porto teaido conjuntivo frouxo das estruturas vizinhas.
que é continuagao do t
CO eptélio de transigéo, ou urotélio (1), 0 mesmo 20 longo do revestimento de tod0otrato ui
mucosa apresenta numerosas pregas irregulares (2) que se projetam para o lumen. Estas, bregangst
parecem quando a bexiga estddistendida, A lémina propria (3) abaixo do epitélioé mais dese?
doque no ureter Otecido conjuntvo frouxo da lémina prépria contém fibras elésticas em su og
profunda.
‘Abaixo da mucosa se estende uma espessa tinica muscular de musculo liso (b), de conforma pe;
jor parte da espessura da parede do drgao. Ela é consinig
forme, Esta tinica muscular representa @ mai
por fexes de fibras musculreslisas (4) entrecruzados que correm em diferentes direges, contig
conjuntivo interfascicular (5) contendo vasos sanguineos.
Externamente & tinica muscular se encontra um tecido conjuntivo frouxo (6) revestido por mesaléon,
que constitui uma serosa (c).
Fig. 14.11 Bexiga urindria. Parede vesical.
‘Aimagem corresponde a uma regio da figura anterior em maior aumento. Nela podem ser ists
detalhes aumentados da mucosa (a) ¢ da regiéo muscular (b) imediatamente vizinha & mucosa.
O urotélio (1) apresenta-se como um epitélio pseudo-estratificado, onde exister células maiorts
atingem a superficie do epitélio (2, 3) em meio a células mais baixas; as ‘células que chegam atéasre
ie se diferenciam das demais néo s6 pelo seu maior tamanho, mas também pela sua maior aioe
as fle, denominades oélulas em raquete, possuem especializades superfcas, prépes
epitélio, denominadas placas apicais. As células em raquete assumem diferentes formatos be
ees 0. enat de enchimento ou esvaziamento da bexiga, sendo arredondadas ou em formato cio
‘ ‘quando a bexiga esté retraida, ou achatadas (4) quando a bexiga esté distendida.
en sree Profunda da mucosa so vistos alguns feixes da tinica muscle
Galina pine sh @0tecido conjuntivo interfascicular se continuando com o tecido conjuntie
a ieeac eas mucosa (6). Como ocorre no ureter, a lamina prépria vesical é mais fibros3¢!
Fea quaint ee do epitélio. Na regido profunda, pelo contréri, é menos fb
fecocien. lastos. Numerosos vasos sanguineos, como artérias (7) € veias (Se
A
Scanned with CamScanner14, APARELHO URINARIO. 207
Fig, 14.11 Bexige uindris.Coloragéo: HE. 160%.
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