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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

Curso Básico de Estruturas de Aço em Perfis Formados a Frio

AULA VIRTUAL
(resolução de exercícios)

INSTABILIDADE LOCAL EM PERFIS FORMADOS


A FRIO SUBMETIDOS AO MOMENTO FLETOR
(Versão 1)

Prof. Luciano Barbosa dos Santos


Contato: lbsantos@ctec.ufal.br

(2020)

O trabalho AULA VIRTUAL: INSTABILIDADE LOCAL EM PERFIS FORMADOS A FRIO SUBMETIDOS AO MOMENTO


FLETOR de Luciano Barbosa dos Santos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-
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apresentados.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Olá! Nesta aula virtual


analisaremos o caso de
PFFs submetidos a uma
distribuição linear de
tensões normais, Você pode seguir a
situação que ocorre em sequência regular
barras submetidas ao desta aula ou então
momento fletor. clicar no menu
acima para ir
diretamente para
algum ponto
específico.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Dê uma olhada na figura ao lado,


ela ilustra a seção transversal de um
PFF submetida a uma distribuição
linear de tensões.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

O objetivo desta aula é apresentar o processo de


determinação do momento de inércia efetivo
(Igxef) e do módulo elástico efetivo (Wgxef),
propriedades estas que são necessárias para
verificação do perfil ao momento fletor.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

A figura ao lado mostra a seção transversal de


Enrijecedor um perfil U enrijecido submetido a um
Começaremos nossa discussão momento fletor, o qual provoca uma
pelo Método da Largura Efetiva distribuição de tensões normais que varia
(MLE), depois veremos o Método Mesa Comprimida linearmente.
da Seção Efetiva (MSE). Clique Alma
para iniciar. A fibra mais afastada da parte superior está
submetida a um valor máximo de compressão
(), enquanto a fibra mais afastada da parte
inferior está submetida a um valor máximo de
tração (+).

A aplicação do MLE requer que consideremos


a distribuição de tensões nos elementos planos
que integram a seção transversal do perfil.

Dessa forma, para a seção mostrada na figura


ao lado, é necessário analisar enrijecedores,
mesas e alma.

Lembre-se, antes de começarmos, que os


trechos planos são obtidos descontando-se os
trechos curvos da largura total. Clique para
visualizá-los na figura ao lado.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Analisaremos o caso de
flexão em relação ao eixo A figura ao lado mostra a seção transversal de
de maior inércia, que é Enrijecedor um perfil U enrijecido submetido a um
situação mais comum em momento fletor, o qual provoca uma
peças trabalhando à flexão distribuição de tensões normais que varia
simples. Mesa Comprimida linearmente.
Alma
Começaremos pelo A fibra mais afastada da parte superior está
MLE. Clique para submetida a um valor máximo de compressão
avançar. (), enquanto a fibra mais afastada da parte
inferior está submetida a um valor máximo de
tração (+).

A aplicação do MLE requer que consideremos


a distribuição de tensões nos elementos planos
que integram a seção transversal do perfil.

Dessa forma, para a seção mostrada na figura


ao lado, é necessário analisar enrijecedores,
mesas e alma.

Lembre-se, antes de começarmos, que os


trechos planos são obtidos descontando-se os
trechos curvos da largura total. Clique para
visualizá-los na figura ao lado.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Analisaremos o caso de
flexão em relação ao eixo
de maior inércia, que é
situação mais comum em
peças trabalhando à flexão
simples.
A MESA COMPRIMIDA
Começaremos pelo
MLE. Clique para Por conta da pequena espessura do perfil,
avançar. pode-se admitir que as mesas estão submetidas
a uma tensão uniforme (ver linha em negrito
no trecho em destaque na figura ao lado).

Nos interessa, neste caso, a mesa superior, que


por estar submetida a tensões de compressão
pode sofrer instabilidade local, o que implica,
então, na necessidade de se calcular sua
largura efetiva (bef).

A mesa inferior está tracionada, não havendo,


portanto, possibilidade de instabilidade local,
sendo sua largura considerada totalmente
efetiva.

Como a mesa superior está submetida a tensão


uniforme de compressão, o MLE recomenda
adotar k = 4,00 para o coeficiente de
flambagem local.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Analisaremos o caso de
flexão em relação ao eixo
de maior inércia, que é
situação mais comum em
peças trabalhando à flexão O ENRIJECEDOR COMPRIMIDO
simples.
Entre os enrijecedores de borda também nos
Começaremos pelo interessa aquele localizado na região superior,
MLE. Clique para justamente por conta das tensões de
avançar. compressão nele atuantes (ver linhas em
negrito).

Note que a distribuição de tensões é linear e


não apresenta inversão de sinal, o valor
máximo atua na extremidade superior do
trecho plano, enquanto o mínimo atua em sua
extremidade livre.

Obviamente, o cálculo do coeficiente de


flambagem local k é feito levando em
consideração essa distribuição de tensões.

As Tabelas 5 e 6 da NBR 14762:2010, as quais


serão mostradas resumidamente mais adiante,
apresentam as expressões para determinação
desse coeficiente.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Analisaremos o caso de
flexão em relação ao eixo
de maior inércia, que é
situação mais comum em
peças trabalhando à flexão
simples.

Começaremos pelo
MLE. Clique para
avançar.

A ALMA

A alma do perfil, por sua vez, está submetida a


uma distribuição de tensões com inversão de
sinal, conforme mostra a figura ao lado.

Considerando o trecho plano, a tensão máxima


de tração ocorre na parte inferior, enquanto a
tensão máxima de compressão ocorre na parte
superior (ver linhas em negrito na figura).

O cálculo do coeficiente de flambagem k


depende dessas tensões máximas, e as
expressões a serem empregadas também estão
indicadas nas Tabelas 5 e 6 da NBR
14762:2010.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Um resumo da marcha de cálculo do MLE 𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã𝑜 𝑑𝑒 𝑏


está indicado no diagrama ao lado. Clique
para visualizar as expressões recomendadas
pela NBR 14762:2010 para determinação do
coeficiente de flambagem para elemento AA e 𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã𝑜 𝑑𝑒 𝑘
AL.

𝑏
𝑡
𝜆𝑝 =
0,95
√ 𝑘𝐸
𝜎

Se p ≤ 0,673: 𝑏𝑒𝑓 =𝑏

Se p > 0,673: 𝑏𝑒𝑓 =


(
𝑏 1−
0,22
𝜆𝑝 ) ≤𝑏
𝜆𝑝

Calcular as propriedades efetivas da


seção considerando os eventuais
rebaixamentos do centroide
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Observe esta tabela com calma. Perceba que


surgiu um parâmetro  que relaciona as
tensões nas extremidades do elemento, e é
com a ajuda desse parâmetro que
COEFICIENTES DE FLAMBAGEM LOCAL (k) PARA ELEMENTOS AA
determinaremos o coeficiente de flambagem
local k. No caso, a tabela ao lado deve ser
aplicada aos elementos AA. Clique para Caso A Caso B Caso C Caso D
visualizar a tabela a ser empregada no caso de
elementos AL.
– –
– + – +

𝜎2
𝜎 𝜎2 𝜓= ≤− 0,236
𝑘=4,00 0< 𝜓 = 2 ≤ 1,0 − 0,236 <𝜓 = ≤0 𝜎1
𝜎1 𝜎1
𝑏𝑒𝑓 1=𝑏 𝑒𝑓 / ( 3 −𝜓 ) 𝑏𝑒𝑓 1=𝑏 𝑒𝑓 / ( 3 −𝜓 )
𝑏𝑒𝑓 1=𝑏 𝑒𝑓 / ( 3 −𝜓 )
𝑏𝑒𝑓 2=𝑏 𝑒𝑓 −𝑏 𝑒𝑓 ,1 𝑏𝑒𝑓 2=0,5 𝑏𝑒𝑓
𝑏𝑒𝑓 2=𝑏 𝑒𝑓 −𝑏 𝑒𝑓 ,1
𝑘= 4+ 2 ( 1 − 𝜓 )+ 2 ( 1 − 𝜓 )
3 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑓 ,1 +𝑏𝑒𝑓 2 ≤ 𝑏 𝑐
𝑘= 4+ 2 ( 1 − 𝜓 )+ 2 ( 1 − 𝜓 )3
𝑘= 4+ 2 ( 1 − 𝜓 )+ 2 ( 1 − 𝜓 ) 3
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Observe esta tabela com calma. Perceba que


surgiu um parâmetro  que relaciona as
tensões nas extremidades do elemento, e é
com a ajuda desse parâmetro que COEFICIENTES DE FLAMBAGEM LOCAL (k) PARA ELEMENTOS AL
determinaremos o coeficiente de flambagem
local k. No caso, a tabela ao lado deve ser
aplicada aos elementos AA. Clique para Caso A Caso B Caso C Caso D
visualizar a tabela a ser empregada no caso de
elementos AL.
+ –

– – –
– +

𝜎2 𝜎2 𝜎2
𝑘=0,43 0≤ 𝜓= <1,0 −1,0 ≤ 𝜓 = <0 − 1,0 ≤ 𝜓 = <1,0
𝜎1 𝜎1 𝜎1

0,578
𝑘= 𝑘=1,7 − 5 𝜓 +17,1 𝜓 2 𝑘=0,57 −0,21 𝜓 + 0,07 𝜓 2
𝜓+ 0,34
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Vejamos agora os critérios


recomedados pela NBR 14762:2010 Determinação de kL
para aplicação do Método da Seção
Efetiva (MSE). A marcha de cálculo
está indicada no diagrama ao lado.

𝜋2 𝐸
𝑀 𝐿 =𝑘 𝐿 𝑊𝑐
( )
2
Após observar o 𝑏
12 ( 1− 𝜈 ) 𝑤
2
diagrama, clique 𝑡
para avançar.


Início de Escoamento da Seção Efetiva: 𝝈 =𝒇 𝒚
𝑊
𝜆𝑝 =
𝑀𝐿 Instabilidade Lateral com Torção: 𝝈 =𝝌 𝑭𝑳𝑻 𝒇 𝒚

Início do Escoamento da Instabilidade Lateral com


Seção Efetiva Torção
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆𝑝 ≤ 0,673 →𝑊 𝑒𝑓 =𝑊 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆𝑝 ≤ 0,673 →𝑊 𝑐 ,𝑒𝑓 =𝑊 𝑐

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆𝑝 > 0,673 →𝑊 𝑒𝑓 =𝑊 1 −


( )
0 , 22 1
𝜆𝑝 𝜆𝑝
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆𝑝 > 0,673 →𝑊 𝑒𝑓 =𝑊 𝑐 1 − ( )
0 , 22 1
𝜆𝑝 𝜆𝑝
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Para aplicação do MSE é necessário determinar Coeficiente de flambagem local kL para barras sob flexão simples em torno do eixo de maior
o coeficiente de flambagem local kL, o qual inércia
depende da seção como um todo. Observe, na
tabela ao lado, que as expressões recomendadas
Caso a: Seções U Simples e Z Simples
pela norma são aplicáveis apenas aos casos de 𝑘𝐿 =𝜂 −1,843
flexão em relação ao eixo de maior inércia.
(0,1 ≤𝜂 ≤1,0)

Caso b: Seções U Enrijecido, Z Enrijecido e Cartola


𝑘 𝐿 = 𝑎 −𝑏 ( 𝜇 − 0,2 )

𝑎=81−730 𝜂 + 4261 𝜂 2 −12304 𝜂 3+17919 𝜂 4 −12796 𝜂 5 +3574 𝜂 6


𝑏=0 𝑝𝑎𝑟𝑎 0,1 ≤ 𝜇 ≤ 0,2 𝑒 0,2 ≤ 𝜂 ≤ 1,0
𝑏=0 𝑝𝑎𝑟𝑎 0,2<𝜇 ≤ 0,3 𝑒 0,6 <𝜂 ≤ 1,0

𝑏=320 −2788 𝜂 +13458 𝜂 2 − 27667 𝜂 3 +19167 𝜂 4

𝑝𝑎𝑟𝑎 0,2<𝜇 ≤ 0,3 𝑒 0,2 ≤ 𝜂 ≤ 0,6

Caso d : Seções tubulares com solda de costura contínua


𝑘𝐿 =14,5+178 𝜂 − 602𝜂 2+ 649𝜂 3 − 234 𝜂 4
Obs.: (0,1 ≤𝜂 ≤1,0)
Para mais detalhes, consulte a Tabela 12
da NBR 14762:2010.
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o
Para o estado-limite último de início de escoamento da seção transversal,
determine o módulo elástico efetivo (Wgef) para os perfis listados a seguir,
adotando aço com tensão de escoamento de 380MPa.

Após esta breve introdução, faremos agora os a) U 125 x 50 x 2,00


exercícios indicados no quadro ao lado, leia b) U 125 x 50 x 1,50
atentamente o enunciado e depois clique para c) U 125 x 50 x 1,20
avançar.
Admita que os perfis estão submetidos a um momento fletor que traciona a
parte inferior e comprime a parte superior, e que o início de escoamento
ocorre, justamente, no trecho comprimido. A distribuição de tensões está
indicada na figura abaixo.

 = fy =  38 kN/cm2

-
Posição
original do
centróide

bw – 2t – 2ri
+

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Começaremos nosso estudo pelo Método


da Largura Efetiva (MLE). Algumas partes
serão muito repetitivas, contudo, nos darão
uma visão bastante abrangente do processo
de aplicação deste método.

Método da Largura Efetiva (MLE)


Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

No exemplo 1 analisaremos um perfil U 125


x 50 x 2,00, cujas propriedades da seção bruta
são: A = 4,37cm2; Ix = 103,38cm4 e Wx =
16,54cm3.

MLE - Exemplo 1
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vamos começar? 1. AVALIAÇÃO DA MESA COMPRIMIDA

1.1 – Determinação da largura efetiva


Observe na figura MESA COMPRIMIDA
abaixo que YG0 é a b = 5,0 – 0,2 – 0,2 = 4,6cm
posição original do A mesa é um elemento AL para o qual devemos
b/t = 4,6/0,2 = 23 adotar k = 0,43. O primeiro passo consiste,
centróide da seção
transversal. Precisamos então, em se determinar sua largura efetiva (bef).
k = 0,43
dessa informação para
começar a resolução.
Clique para avançar.

EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00


(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3)

Aret1
 =  38 kN/cm2

- 1.2 – Determinação da área a “retirar” da mesa comprimida


bef YG0 = 0,5bw
YG0 = 6,25cm
Lret(m) = b – bef1 Aret1 = Lret1  t Aef1 = A – Aret1
bw – 2t – 2ri

Lret(m) = 4,60 – 2,468 Aret1 = 2,132 x 0,2 Aef1 = 4,37 – 0,426

Lret(m) = = 2,132cm Aret1 = 0,426cm2 Aef1 = 3,944cm2

1.3 – Parcela de Ix a “retirar” da seção transversal

+ 𝐿 𝑟𝑒𝑡 1 × 𝑡 3 2,132 ×0,2


3
𝐼 𝑥𝑟𝑒𝑡 1= + 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 × ( 𝑑 1 )2= +0426 × 6,152
12 12
+
𝑰 𝒙𝒓𝒆𝒕 𝟏=𝟏𝟔 , 𝟏𝟑𝟐 𝒄𝒎𝟐
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vamos começar? 1. AVALIAÇÃO DA MESA COMPRIMIDA

1.1 – Determinação da largura efetiva


Observe na figura
abaixo que YG0 é a b = 5,0 – 0,2 – 0,2 = 4,6cm
posição original do
b/t = 4,6/0,2 = 23
centróide da seção
transversal. Precisamos k = 0,43
dessa informação para
começar a resolução.
Clique para avançar.

EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00


MESA COMPRIMIDA
(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3)
Com base na largura efetiva nós determinamos
Aret1 as parcelas de largura (Lret1) e de área (Aret1) que
 =  38 kN/cm2
devem ser “retiradas”, e assim encontramos a
- 1.2 – Determinação da área a “retirar” da mesa comprimida
área efetiva da seção (Aef1) levando em
bef consideração a influência da mesa comprimida.
YG0 = 0,5bw
YG0 = 6,25cm
Lret(m) = b – bef1 Aret1 = Lret1  t Aef1 = A – Aret1
Note que a área efetiva é obtida descontando-se a
bw – 2t – 2ri

Lret(m) = 4,60 – 2,468 Aret1 = 2,132 x 0,2 Aef1 = 4,37 – 0,426 parcela não efetiva (ver os cálculos no quadro ao
lado e o detalhe em vermelho na figura).
Lret(m) = = 2,132cm Aret1 = 0,426cm2 Aef1 = 3,944cm2

1.3 – Parcela de Ix a “retirar” da seção transversal Obs.:


Para facilitar os cálculos adotaremos os índices
+ 𝐿 𝑟𝑒𝑡 1 × 𝑡 3 3 “1” para designar as variáveis relacionadas à
2,132 ×0,2
𝐼 𝑥𝑟𝑒𝑡 1= + 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 × ( 𝑑 1 )2= +0426 × 6,152 mesa comprimida e “2” para designar as
12 12
+ variáveis relacionadas à alma.
𝑰 𝒙𝒓𝒆𝒕 𝟏=𝟏𝟔 , 𝟏𝟑𝟐 𝒄𝒎𝟐
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vamos começar? 1. AVALIAÇÃO DA MESA COMPRIMIDA

1.1 – Determinação da largura efetiva


Observe na figura
abaixo que YG0 é a b = 5,0 – 0,2 – 0,2 = 4,6cm
posição original do
b/t = 4,6/0,2 = 23
centróide da seção
transversal. Precisamos k = 0,43
dessa informação para
começar a resolução.
Clique para avançar.

EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00


(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3)

Aret1
 =  38 kN/cm2

- 1.2 – Determinação da área a “retirar” da mesa comprimida


bef YG0 = 0,5bw
YG0 = 6,25cm
Lret(m) = b – bef1 Aret1 = Lret1  t Aef1 = A – Aret1
bw – 2t – 2ri

Lret(m) = 4,60 – 2,468 Aret1 = 2,132 x 0,2 Aef1 = 4,37 – 0,426

Lret(m) = = 2,132cm Aret1 = 0,426cm2 Aef1 = 3,944cm2 MESA COMPRIMIDA

1.3 – Parcela de Ix a “retirar” da seção transversal Havendo um trecho da mesa a ser


desconsiderado, é preciso retirar também uma
+ 𝐿 𝑟𝑒𝑡 1 × 𝑡 3 3 parcela do momento de inércia (Ixret1), pois
2,132 ×0,2
𝐼 𝑥𝑟𝑒𝑡 1= + 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 × ( 𝑑 1 )2= +0426 × 6,152 obviamente esta propriedades geométrica
12 12
+ também é afetada.
𝑰 𝒙𝒓𝒆𝒕 𝟏=𝟏𝟔 , 𝟏𝟑𝟐 𝒄𝒎𝟐
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
MESA COMPRIMIDA
Vamos começar? 1.4 – Rebaixamento do centróide devido a Aret1
A “retirada” de um trecho da mesa comprimida
Observe na figura Aret1 = 0,426cm2 altera a geometria do perfil, fazendo-o perder a
abaixo que YG0 é a simetria em relação ao eixo x-x.
posição original do Aef1 = 3,944cm2 Com isso, torna-se necessário calcular a nova
centróide da seção
𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 𝑦 1 posição do centróide, o qual sofrerá um
transversal. Precisamos =
𝐴 𝑒𝑓 1 𝑑 1 rebaixamento de intensidade y1 em relação a sua
dessa informação para
começar a resolução. posição original. Clique para visualizar o
𝐴 𝑟𝑒𝑡 1
Clique para avançar. 𝑦 1 = ( 0,5 𝑏𝑤 −0,5 𝑡 ) × rebaixamento y1 na figura ao lado.
𝐴 𝑒𝑓 1
0,426
𝑦 1 =6 , 15 × Com base em uma relação de proporcionalidade
EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00 3,944
entre áreas (Aret1 e Aef1) e distâncias (y1 e d1), nós
(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3)
𝒚 𝟏=𝟎 , 𝟔𝟔𝟓𝒄𝒎 determinamos o rebaixamento do centróide da
seção devido a Aret1.
Aret1
 =  38 kN/cm2
1.5 – Nova posição do centróide
Note que d1 é a distância da linha média da mesa
- comprimida em relação ao centróide original da
YG1 = YG0 + y1 seção (ver na figura), e que essa grandeza é
bef d1 = YG0  0,5t
d1 = 6,15cm necessária para determinação de y1.
YG1 = 6,25 + 0,665
bw – 2t – 2ri

y1
YG1 = 6,915cm

+

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vamos começar? 1.4 – Rebaixamento do centroide devido a Aret1

Observe na figura Aret1 = 0,426cm2


abaixo que YG0 é a
posição original do Aef1 = 3,944cm2
centróide da seção
𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 𝑦 1
transversal. Precisamos =
𝐴 𝑒𝑓 1 𝑑 1
dessa informação para
começar a resolução. 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1
Clique para avançar. 𝑦 1 = ( 0,5 𝑏𝑤 −0,5 𝑡 ) ×
𝐴 𝑒𝑓 1
0,426
MESA COMPRIMIDA
𝑦 1 =6 , 15 ×
EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00 3,944
(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3) Sendo YG0 a posição inicial do centróide (é o
𝒚 𝟏=𝟎 , 𝟔𝟔𝟓𝒄𝒎 valor que aparece na tabela de propriedades
geométricas), e y1 o rebaixamento devido ao
Aret1
 =  38 kN/cm2
1.5 – Nova Posição do Centróide
trecho não efetivo da mesa comprimida, obtemos
a nova posição do centroide (YG1) fazendo:
-
YG1 = YG0 + y1 YG1 = YG0 + y1
bef d1 = YG0  0,5t
d1 = 6,15cm
YG1 = 6,25 + 0,665 Se, mais adiante, houve necessidade de um novo
bw – 2t – 2ri

rebaixamento do centróide devido a algum


y1
YG1 = 6,915cm trecho não efetivo da alma, o qual chamaremos
de y2, a nova posição será dada por:

YG2 = YG1 + y2
+
ou, alternativamente:
+
YG2 = YG0 + y1 + y2
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
ALMA
O passo seguinte consiste 2. AVALIAÇÃO DA ALMA
em calcular a largura Considerando agora o trecho plano da alma,
2.1 – Determinação da largura efetiva percebe-se que uma extremidade está submetido
efetiva da alma e, se for o
caso, o rebaixamento do a uma tensão de compressão 1 e a outra a uma
b = 125 – 2 x 0,2 – 2 x 0,2 = 11,70cm
centróide correspondente tensão de tração 2 (ver figura).
ao trecho não efetivo. b/t = 11,70/0,2 = 58,5
Clique para avançar. Lembrando o que a distribuição de tensões é
linear e que o início de escoamento ocorre na
mesa comprimida, basta empregar as relações de
proporcionalidade para determinar a tensão em
qualquer ponto da seção, e assim determinamos
1 e 2.
EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00
(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3) k = 4 + 2(1 - ) + 2(1 - )2 = 19,173
bc e bt (ver figura) são as parcelas da alma que
estão submetidas, respectivamente, a compressão
 =  38 kN/cm2 e tração.
- Depois disso, recorrendo às equações
1 apresentadas pela Tabela 5 da NBR 14762:2010,
YG1 = 6,915cm

determinamos o fator , o coeficiente de


A alma do perfil é totalmente efetiva!
bc flambagem local k e a largura efetiva do
a = bw – 2t – 2ri

elemento.

bt

2 2.2 – Determinação da nova posição do centróide


+
YG-Final = YG1 = 6,915cm
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA

O passo seguinte consiste 2. AVALIAÇÃO DA ALMA


em calcular a largura
2.1 – Determinação da largura efetiva
efetiva da alma e, se for o
caso, o rebaixamento do
b = 125 – 2 x 0,2 – 2 x 0,2 = 11,70cm
centróide correspondente
ao trecho não efetivo. b/t = 11,70/0,2 = 58,5
Clique para avançar.

EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00


(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3) k = 4 + 2(1 - ) + 2(1 - )2 = 19,173

 =  38 kN/cm2
-
1
YG1 = 6,915cm

A alma do perfil é totalmente efetiva!


bc
a = bw – 2t – 2ri

ALMA

Percebe-se que, para a situação analisada, não


bt houve necessidade de se reduzir a largura da
2 alma, pois foi obtido p < 0,673. Sendo assim, a
2.2 – Determinação da nova posição do centróide
+ posição final do centroide é aquela determinada
YG-Final = YG1 = 6,915cm no passo anterior.

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
ALMA
O passo seguinte consiste 3. DETERMINAÇÃO DE IGxef e WGxef
em calcular a largura Levando em consideração o caso geral, no qual
efetiva da alma e, se for o Ixret = Ixret1 + Ixret2 = 16,132 + 0 tanto a mesa comprimida quanto a alma possuem
caso, o rebaixamento do trechos a desconsiderar, a área e momento de
centróide correspondente Ixret = 16,132cm4 inércia efetivos são dados, respectivamente, por:
ao trecho não efetivo.
Clique para avançar. Ixef = Ix – Ixret Aef = A – Aret1 – Aret2;
Ixef = Ix – Ixret1 – Ixret2;
Ixef = 103,38– 16,132
Como, no caso em questão, a alma resultou
Ixef = 87,248cm4 totalmente efetiva, as parcelas de redução da área
e do momento de inércia relacionados a ela serão
EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00 Aplicando o teorema dos eixos paralelos: nulos, ou seja:
(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3)
Ixef = IGxef + Aef  d2 Aret2 = 0 cm2;
Ixret2 = 0 cm4.
IGxef = Ixef  Aef  d2
- e assim obtemos o valor de Ixef mostrado no
Onde:
quadro ao lado.
YG0 = 6,25cm
YG1 = 6,915cm

d = YGfinal  YGinicial
a = bw – 2t – 2ri

d = 0,665cm

d IGxef = 87,248  3,944  0,6652

IGxef = 85,505cm4

WGxef = IGxef / yc (onde: yc = Ygfinal)


+
WGxef = 85,505 / 6,915
b f – t – ri
WGxef = 12,364cm3
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA

O passo seguinte consiste 3. DETERMINAÇÃO DE Igxef e Wgxef


em calcular a largura
efetiva da alma e, se for o Ixret = Ixret1 + Ixret2 = 16,132 + 0
caso, o rebaixamento do
centróide correspondente Ixret = 16,132cm4
ao trecho não efetivo.
Clique para avançar. Ixef = Ix – Ixret

Ixef = 103,38– 16,132

Ixef = 87,248cm4

EXEMPLO 1: U 125 x 50 x 2,00 Aplicando o teorema dos eixos paralelos:


(A = 4,37cm2 / Ix = 103,38cm4 / Wx = 16,54cm3) ALMA
Ixef = IGxef + Aef  d 2

Note que o valor encontrado para Ixef está


IGxef = Ixef  Aef  d 2
relacionado com a posição original do centróide,
- sendo assim, será necessário aplicar o Teorema
Onde: dos Eixos Paralelos para determinar o valor em
YG0 = 6,25cm

relação ao eixo em sua nova posição.


YG1 = 6,915cm

d = YGfinal  YGinicial
a = bw – 2t – 2ri

Observando a figura ao lado, vemos que d é a


d = 0,665cm
distância entre as posições inicial e final do
d centróide, e assim calculamos Igxef e Wgxef.
Igxef = 87,248  3,944  0,6652

Igxef = 85,505cm4

Wgxef = IGxef / yc (onde: yc = Ygfinal)


+
Wgxef = 85,505 / 6,915
b f – t – ri
Wgxef = 12,364cm3
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

No exemplo 2 analisaremos um perfil U 125


x 50 x 1,50, cujas propriedades da seção bruta
são: A = 3,30cm2; Ix = 78,79cm4 e Wx =
12,63cm3.

MLE - Exemplo 2
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vejamos agora o 1. AVALIAÇÃO DA MESA COMPRIMIDA
Exemplo 2. Lembre-se
que, ao se reduzir a 1.1 – Determinação da largura efetiva MESA COMPRIMIDA
espessura da chapa, a b = 5,0 – 0,15 – 0,15 = 4,70cm
expectativa é que os É só repetir os mesmos passos do exercício
fenômenos de b/t = 4,70/0,15 = 31,333 anterior.
instabilidade local
afetem ainda mais as k = 0,43 Note agora que, para uma espessura de chapa
propriedades efetivas. mais fina, a largura efetiva foi menor.
Comparando os casos 1 e 2, temos:

Para t = 2,00mm: bef = 2,468cm


EXEMPLO 2: U 125 x 50 x 1,50 Para t = 1,50mm: bef = 1,929cm
(A = 3,30cm2 / Ix = 78,79cm4 / Wx = 12,63cm3)
Consequentemente, o trecho a desconsiderar no
Aret1 cálculo das propriedades efetivas do exemplo 2
 =  38 kN/cm2 será maior, levando a um maior rebaixamento do
centróide e a menores valores de área e de
-
momento de inércia efetivos.
bef 1.2 – Determinação da área a “retirar” da mesa comprimida
Clique para visualizar a continuação do cálculo.
Lret1 = b – bef1 Aret1 = Lret1  t Aef1 = A – Aret1
bw – 2t – 2ri

Lret1 = 4,70 – 1,929 Aret1 = 2,771 x 0,15 Aef1 = 3,30 – 0,416

Lret1 = = 2,771cm Aret1 = 0,416cm2 Aef1 = 2,884cm2

1.3 – Parcela de Ix a “retirar” da seção transversal


+
𝐿 𝑟𝑒𝑡 1 × 𝑡 3 2,771 × 0,15
3
𝐼 𝑥𝑟𝑒𝑡 1= + 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 × ( 𝑑 1 )2= + 0,416 × 6,18 2
12 12
b f – t – ri 𝑰 𝒙𝒓𝒆𝒕 𝟏=𝟏𝟓 , 𝟖𝟓𝟐 𝒄𝒎𝟐
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vejamos agora o 1.4 – Rebaixamento do C.G. devido a Aret1
Exemplo 2. Lembre-se
que, ao se reduzir a Aret1 = 0,416cm2 MESA COMPRIMIDA
espessura da chapa, a
expectativa é que os Vê-se, então, que o rebaixamento do centróide
Aef1 = 2,884cm2 no caso 2 foi de fato maior que no caso 1.
fenômenos de
instabilidade local 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 𝑦 1
=
afetem ainda mais as 𝐴 𝑒𝑓 1 𝑑 1 Comparando os dados, temos:
propriedades efetivas. 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1
𝑦 1 =( 0,5 𝑏𝑤 −0,5 𝑡 ) × Para t = 2,00mm: y1 = 2,468cm
𝐴 𝑒𝑓 1
YG1 = 6,915cm
0,416
𝑦 1 =6 , 18 ×
2,884
EXEMPLO 2: U 125 x 50 x 1,50 Para t = 1,50mm: y1 = 0,890cm
(A = 3,30cm2 / Ix = 78,79cm4 / Wx = 12,63cm3) 𝒚 𝟏=𝟎 , 𝟖𝟗𝟎 𝒄𝒎 YG1 = 7,140cm

Aret1 O passo seguinte consiste em verificar se há


 =  38 kN/cm2
1.5 – Nova posição do centroide necessidade de rebaixamento devido a alma.
- Sendo a chapa do perfil mais fina, essa
YG1 = YG0 + y1 possibilidade aumenta.
bef
d1 = 0,5bw - 0,5t
d1 = 6,18cm YG1 = 6,25 + 0,890
bw – 2t – 2ri

YG1 = 7,140cm
y1

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vejamos agora o 2. AVALIAÇÃO DA ALMA
Exemplo 2. Lembre-se
que, ao se reduzir a 2.1 – Determinação do Coeficiente de Flambagem Local k ALMA
espessura da chapa, a
expectativa é que os b = 12,5 – 2 x 0,15 – 2 x 0,15 = 11,9cm Avaliada a influência da mesa comprimida no
fenômenos de cálculo das propriedades efetivas, o passo
instabilidade local b/t = 11,9/0,15 = 79,333 seguinte consiste em determinar a influência da
afetem ainda mais as alma.
propriedades efetivas.
É necessário, então, calcular as tensões 1 e 2
atuantes nas extremidades da largura plana do
bc = YG1 – t – ri = 7,14– 0,15 – 0,15 = 6,84cm elemento.
EXEMPLO 2: U 125 x 50 x 1,50
(A = 3,30cm2 / Ix = 78,79cm4 / Wx = 12,63cm3) O cálculo dessas tensões é feito em função das
bt = a – bc = 11,90 – 6,84 = 5,06cm
larguras bc e bt, que são, respectivamente, as
partes comprimida e tracionada do trecho plano
 =  38 kN/cm2 da alma.
-
1 Note que bc e bt são determinados considerando
YG1 = 7,140cm

o rebaixamento do centróide determinado no


passo anterior, e levando em consideração
bc
a = bw – 2t – 2ri

também a relação de proporcionalidade com a


tensão máxima atuante na mesa comprimida, que
é igual a fy.

bt Como base nesse estudo determinamos o


coeficiente de flambagem k a ser considerado
2 para a alma.
+

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vejamos agora o 2.2 – Determinação da Largura Efetiva
Exemplo 2. Lembre-se ALMA
que, ao se reduzir a 13
espessura da chapa, a Na sequência, determinamos o índice de esbeltez
expectativa é que os reduzido (p) e a largura efetiva da alma (bef).
fenômenos de
instabilidade local Note que, desta vez, obtivemos p > 0,673 e,
afetem ainda mais as consequentemente bef < b.
propriedades efetivas.

EXEMPLO 2: U 125 x 50 x 1,50


(A = 3,30cm2 / Ix = 78,79cm4 / Wx = 12,63cm3)

 =  38 kN/cm2
-
bef1 1
YG1 = 7,140cm

Lembrando que bc = 6,84cm, obtemos:


bc
a = bw – 2t – 2ri

bef2 A alma é totalmente efetiva!

2.3 – Posição Final do Centroide


bt Como alma é totalmente efetiva, a posição final do centroide é
aquela determinada no passo anterior
2
+ YG-Final = YG1 = 7,14cm

Posição Final do
b f – t – ri
Centróide
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vejamos agora o 2.2 – Determinação da Largura Efetiva
Exemplo 2. Lembre-se
que, ao se reduzir a 13
espessura da chapa, a
expectativa é que os
fenômenos de
instabilidade local
afetem ainda mais as
propriedades efetivas.

ALMA

EXEMPLO 2: U 125 x 50 x 1,50 Note que, como o trecho não efetivo fica no
(A = 3,30cm2 / Ix = 78,79cm4 / Wx = 12,63cm3) meio do elemento (é o trecho em vermelho na
figura ao lado), surgem duas larguras efetivas,
uma de cada lado do trecho não efetivo, e que
 =  38 kN/cm2 são chamadas de bef,1 e bef2.
-
Observe também que as larguras efetivas bef,1 e
bef1 1
bef,2 estão localizadas no trecho comprimido da
YG1 = 7,140cm

Lembrando que bc = 6,84cm, obtemos: alma, ou seja, no trecho cuja largura total é dada
bc
a = bw – 2t – 2ri

bc.
bef2 A alma é totalmente efetiva!
Percebe-se que, embora tenhamos encontrado p
2.3 – Posição Final do Centroide > 0,673, a soma entre as larguras efetivas bef,1 e
bt bef,2 resultou maior que bc, o que significa que a
Como alma é totalmente efetiva, a posição final do centroide é
aquela determinada no passo anterior alma é totalmente efetiva.
2
+ YG-Final = YG1 = 7,14cm
Posição Final do Centróide
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vejamos agora o 2.2 – Determinação da Largura Efetiva
Exemplo 2. Lembre-se
que, ao se reduzir a 13
espessura da chapa, a
expectativa é que os
fenômenos de
instabilidade local
afetem ainda mais as
propriedades efetivas.

EXEMPLO 2: U 125 x 50 x 1,50


(A = 3,30cm2 / Ix = 78,79cm4 / Wx = 12,63cm3)

 =  38 kN/cm2
-
bef1 1
YG1 = 7,140cm

Lembrando que bc = 6,84cm, obtemos:


bc
a = bw – 2t – 2ri

bef2 A alma é totalmente efetiva!

2.3 – Posição Final do Centroide ALMA


bt Como alma é totalmente efetiva, a posição final do centróide é Sendo a alma totalmente efetiva, não há
aquela determinada no passo anterior. necessidade de se fazer novo rebaixamento do
2
+ centróide.
YG-Final = YG1 = 7,14cm
Posição Final do
b f – t – ri Centróide
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Vejamos agora o 3. DETERMINAÇÃO DE IGxef e WGxef
Exemplo 2. Lembre-se
que, ao se reduzir a Aret = Aret1 + Aret2 = 0,416 + 0 = 0,416cm2
espessura da chapa, a
expectativa é que os Aef = A – Aret = 3,30 – 0,416 = 2,884cm2
fenômenos de
instabilidade local Ixret = Ixret1 + Ixret2 = 15,852 + 0 = 15,852cm4
afetem ainda mais as
propriedades efetivas. Ixef = Ix – Ixret = 78,93– 15,852 = 63,083cm4 Para o cálculo de Igef e Wgef é só seguir os passos
do exemplo anterior.

Aplicando o teorema dos eixos paralelos: Resumindo os resultados obtidos até aqui:
EXEMPLO 2: U 125 x 50 x 1,50
(A = 3,30cm2 / Ix = 78,79cm4 / Wx = 12,63cm3) Para t = 2,00mm: YG1 = 6,915cm
Ixef = IGxef + Aef  d2
Igxef = 85,51cm4
 =  38 kN/cm2 IGxef = Ixef  Aef  d2 Wgxef = 12,36cm3
-
Para t = 1,50mm: YG1 = 7,140cm
bef1 1 Onde: Igxef = 60,80cm4
YG1 = 7,140cm

Wgxef = 8,52cm3
d = YGfinal  YGinicial
bc
a = bw – 2t – 2ri

bef2 d = 7,14  6,25 = 0,89cm

IGxef = 63,083  2,884  0,892 = 60,799cm4


bt

2
+ WGxef = IGxef / yc (onde: yc = Ygfinal)

WGxef = 60,799 / 7,14


b f – t – ri
WGxef = 8,516cm3
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

No exemplo 3 analisaremos um perfil U 125


x 50 x 1,20, cujas propriedades da seção bruta
são: A = 2,65cm2; Ix = 63,82cm4 e Wx =
10,21cm3.

MLE - Exemplo 3
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
1. AVALIAÇÃO DA MESA COMPRIMIDA
Vejamos nosso último
exemplo. Clique para 1.1 – Determinação da largura efetiva
avançar.
b = 5,0 – 0,12 – 0,12 = 4,76cm MESA COMPRIMIDA
b/t = 4,76/0,12 = 39,667
Nada de novo nesta etapa, apenas obtivemos
k = 0,43 uma largura efetiva ainda menor (conforme já
era esperado), e isso levou, obviamente, a
maiores reduções das propriedades geométricas
efetivas.

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20


(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)

Aret1
 =  38 kN/cm2

- 1.2 – Determinação da área a “retirar” da mesa comprimida


bef
Lret1 = b – bef1 Aret1 = Lret1  t Aef1 = A – Aret1

Lret1 = 4,76 – 1,579 Aret1 = 3,181 x 0,12 Aef1 = 2,65 – 0,382


bw – 2t – 2ri

Lret1 = = 3,181cm Aret1 = 0,382cm2 Aef1 = 2,268cm2

1.3 – Parcela de Ix a “retirar” da seção transversal


+ 𝐿 𝑟𝑒𝑡 1 × 𝑡 3 3,181 ×0,12 3
𝐼 𝑥𝑟𝑒𝑡 1= + 𝐴 𝑟𝑒𝑡 1 × ( 𝑑 1 )2= +0,382 × 6,19 2
12 12
𝑰 𝒙𝒓𝒆𝒕 𝟏=𝟏𝟒 , 𝟔𝟐𝟔 𝒄𝒎𝟐
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA

Vejamos nosso último 2. AVALIAÇÃO DA ALMA


exemplo. Clique para
2.1 – Determinação do coeficiente k
avançar.
b = 12,5 – 2 x 0,12 – 2 x 0,12 = 12,02cm

b/t = 12,02/0,12 = 100,167

bc = YG1 – t – ri = 7,29– 0,12 – 0,12= 7,05cm ALMA


EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20
(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3) bt = a – bc = 12,02 – 7,05 = 4,97cm Nada de novo na determinação do coeficiente de
flambagem k para a alma, é só seguir os passos
dos exemplos anteriores.
 =  38 kN/cm2
-
1
YG1 = 7,29cm

bc
a = bw – 2t – 2ri

bt

2
+

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA

Vejamos nosso último 2. AVALIAÇÃO DA ALMA


exemplo. Clique para
2.2 – Determinação da largura efetiva
avançar.

203

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20


(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)

ALMA
 =  38 kN/cm2
- Na verificação da largura efetiva da alma,
bef1 1 contudo, encontramos:
YG1 = 7,29cm

bef,1 + bef,2 < bc


bc
a = bw – 2t – 2ri

bc = 7,05cm
bef2 e isso significa que haverá redução da largura da
alma. Como consequência, será necessário
calcular uma novo rebaixamento para o
A alma não é totalmente efetiva! centróide!
bt

2 É necessário fazer um novo rebaixamento do C.G.!


+

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA

Vejamos nosso último 2. AVALIAÇÃO DA ALMA


exemplo. Clique para
2.3 – Determinação da nova posição do centroide
avançar. ALMA

A largura a desconsiderar é obtida subtraindo os


trechos efetivos da largura comprimida da mesa.
Sendo assim:

Lret2 = bc – (bef,1 + bef2)

E em função de Lret2 determinamos a área a ser


EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20 descontada da seção transversal (Aret2).
(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)
𝐴 𝑟𝑒𝑡 2 𝑦 2
=
𝐴 𝑒𝑓 2 𝑑2
 =  38 kN/cm2
d2 = bef2 + 0,5Lret2
-
bef1 1 d2 = 4,413 + 0,5  0,255 = 4,541cm
YG1 = 7,29cm

𝐴𝑟𝑒𝑡 2 0,031
bc 𝑦 2 =𝑑2 × =4,541 × = 0,063 𝑐𝑚
a = bw – 2t – 2ri

𝐴 𝑒𝑓 2 2,237
d2
bef2
YG2 = YG1 + y2
y2

bt YG2 = 7,290 + 0,063

2 YG2 = 7,353cm
+ Posição final após a
primeira iteração
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA

Vejamos nosso último 2. AVALIAÇÃO DA ALMA


exemplo. Clique para
2.3 – Determinação da nova posição do centroide
avançar.

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20


(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)
𝐴 𝑟𝑒𝑡 2 𝑦 2
=
𝐴 𝑒𝑓 2 𝑑2
ALMA
 =  38 kN/cm2
d2 = bef2 + 0,5Lret2
- Por meio da relação de proporcionalidade entre
1 d2 = 4,413 + 0,5  0,255 = 4,541cm
áreas (Aret2 e Aef2) e distâncias (y2 e d2)
bef1
determinamos o segundo rebaixamento do
YG1 = 7,29cm

𝐴𝑟𝑒𝑡 2 0,031 centroide (y2).


bc 𝑦 2 =𝑑2 × =4,541 × = 0,063 𝑐𝑚
a = bw – 2t – 2ri

𝐴 𝑒𝑓 2 2,237
d2 Note que d2 (ver figura) é a distância entre o
bef2
YG2 = YG1 + y2 centro do trecho da alma a ser descontado e eixo
y2 que passa pela centroide da seção.
bt YG2 = 7,290 + 0,063
Somando y2 a Yg1 encontramos a nova posição do
2 YG2 = 7,353cm centroide.
+ Posição final após a
primeira iteração Mas, será que isso encerra a questão?
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA

Vejamos nosso último 2. AVALIAÇÃO DA ALMA


exemplo. Clique para
2.3 – Determinação da nova posição do centroide
avançar.

PROBLEMA ITERATIVO

Note que, ao rebaixarmos a posição do centróide,


as larguras bc e bt da alma se alteram.
Consequentemente, as tensões 1 e 2 também se
modificam.

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20 A consequência disso é que os valores de k, p,


(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)
𝐴 𝑟𝑒𝑡 2 𝑦 2
bef, bef1 e bef2 também mudam, sendo necessário
= recalcular todos eles, o que leva a um novo
𝐴 𝑒𝑓 2 𝑑2
rebaixamento do centróide.
 =  38 kN/cm2
d2 = bef2 + 0,5Lret2
- O cálculo torna-se, então, iterativo, pois para
1 cada nova posição do centróide os valores das
bef1 d2 = 4,413 + 0,5  0,255 = 4,541cm
variáveis se alteram, sendo necessário corrigir
YG2 = 7,353cm

𝐴𝑟𝑒𝑡 2 0,031 seus valores.


𝑦 2 =𝑑2 × =4,541 × = 0,063 𝑐𝑚
a = bw – 2t – 2ri

bc 𝐴 𝑒𝑓 2 2,237
Naturalmente, como em todo problema iterativo,
os cálculos são repetidos até que os resultados
bef2 YG2 = YG1 + y2
convirjam, e o critério de convergência depende
da precisão que se considera adequada para o
YG2 = 7,290 + 0,063
bt problema em estudo.
2 YG2 = 7,353cm
+ Posição final após a
primeira iteração
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

A tabela ao lado mostra


os valores obtidos após
a realização de diversas
iterações.

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20


(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)

 =  38 kN/cm2
-
1
bef1
YG2 = 7,353cm
a = bw – 2t – 2ri

bc

bef2

bt
2
+ Ponto de Partida

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Note que chega um


momento em que os
valores convergem
para YG2 = 7,392cm.

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20


(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)

 =  38 kN/cm2
-
1
bef1
YG2 = 7,353cm
a = bw – 2t – 2ri

bc

bef2

bt
2
+ Ponto de Partida

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

A precisão do resultado
pode ser definida pelo
usuário, adotando, por
exemplo, um erro
menor ou igual a 10-3
para a posição do
centróide.

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20


(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)

 =  38 kN/cm2
-
1
bef1
YG2 = 7,353cm
a = bw – 2t – 2ri

bc

bef2

bt
2
+ Ponto de Partida

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Continuaremos a questão
2. AVALIAÇÃO DA ALMA
com YG2 = 7,392cm.
Clique para avançar. 2.4 – Determinação Ixret2

YG0 = 6,250cm

YG2 = 7,392cm (final)


Conhecida a posição final do centróide, a qual
Lret2 = 0,411cm foi determinada após convergência dos
resultados em processo iterativo, calculamos as
Aret2 = 0,049cm2
reduções das propriedades efetivas da seção
EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20 bef1 = 2,373cm transversal devidas a alma.
(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3)
bef2 = 4,368cm
Na figura ao lado, temos:
d2 = 4,573cm
 =  38 kN/cm 2
d2g0 é a distância entre o centro do trecho a ser
- “retirado” da alma e o eixo que passa pela
d = YG2  YG0 = 7,392  6,250 = 1,142cm posição inicial (Yg0) do centróide, pois os
bef1 “descontos” do momento de inércia devem ser
YG2 = 7,392cm

feitos em relação a esse eixo.


d2G0 = d2  d = 4,573  1,142 = 3,431cm
a = bw – 2t – 2ri

d2G0 d2 é a distância entre o centro do trecho a ser


d2 “retirado” da alma e o eixo que passa pela
bef2 Ixret2 = t  Lret23 / 12 + Aret2 x d2G02
d posição final (YG2) do centróide.

bt d é a distância entre as posições inicial e final do


Ixret2 = 0,12  0,4113 / 12 + 0,049  3,4312
2 centróide, ou seja, é igual ao rebaixamento total
+ que ele sofreu levando em consideração as
Ixret2 = 0,578cm4 parcelas devidas à mesa comprimida e à alma.
b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA LARGURA
o (E1) (E2) (E3) E o EFETIVA
Continuaremos a questão
3. DETERMINAÇÃO DE IGxef e WGxef
com YG2 = 7,392cm.
Clique para avançar.
CONCLUSÃO
Aret = Aret1 + Aret2 = 0,382 + 0,049 = 0,431cm2
Resumindo, os resultados obtidos nos três
Ixret = Ixret1 + Ixret2 = 14,626 + 0,582 = 15,208cm 4 exercícios feitos até aqui, encontramos:

Aef = A – Aret = 2,65 – 0,431 = 2,219cm2 Para t = 2,00mm: YGF = 6,915cm


Igxef = 85,51cm4
Ixef = Ix – Ixret = 63,82 – 15,208 = 48,612cm4
Wgxef = 12,36cm3

EXEMPLO 3: U 125 x 50 x 1,20 Aplicando o teorema dos eixos paralelos: Para t = 1,50mm: YGF = 7,140cm
(A = 2,65cm2 / Ix = 63,82cm4 / Wx = 10,21cm3) Igxef = 60,80cm4
Wgxef = 8,52cm3
Ixef = IGxef + Aef  d2
 =  38 kN/cm 2

Para t = 1,50mm: YGF = 7,392cm


- IGxef = Ixef  Aef  d2
Igxef = 45,72cm4
IGxef = 48,612  2,219  1,1422 Wgxef = 6,182cm3
YG2 = 7,392cm

YG0 = 6,25cm
a = bw – 2t – 2ri

IGxef = 45,718cm4 Conforme esperado, quanto mais fina a chapa,


maior tende a ser o rebaixamento do centróide.

WGxef = IGxef / yc (onde: yc = Ygfinal) Os valores efetivos do momento de inércia e do


d = 1,142cm
módulo elástico também tendem a ser menores,
WGxef = 45,718/ 7,392 pois são obtidos a partir de maiores reduções das
larguras efetivas dos elementos.
2
+
WGxef = 6,18cm3

b f – t – ri
Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Vejamos agora a resolução pelo Método da


Seção Efetiva (MLE). Clique para avançar.

Método da Seção Efetiva (MSE)


Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Caso1: U 125 x 50 x 2,00 Caso2: U 125 x 50 x 1,50 Caso3: U 125 x 50 x 1,20

𝑏𝑓 50 𝑏𝑓 50 𝑏𝑓 50
𝜂= = =0,4 𝜂= = =0,4 𝜂= = =0,4
O MSE é muito mais prático e 𝑏 𝑤 125 𝑏 𝑤 125 𝑏 𝑤 125
simples de se aplicar. Clique para
visualizar no quadro ao lado a 𝑘 𝐿 =𝜂 −1,843 𝑘 𝐿 =𝜂 −1,843 𝑘𝐿 =𝜂 −1,843
resolução dos três exercícios
simultaneamente. 𝑘 𝐿 = 0,40−1,843= 5,413 𝑘𝐿 = 0,40−1,843 = 5,413 𝑘𝐿 = 0,40−1,843 = 5,413

O volume de cálculo 𝑘𝐿 =5,413 𝑘𝐿 =5,413 𝑘𝐿 =5,413


é incomparavelmente
menor, não acha? 𝜋2 𝐸 𝜋2 𝐸 𝜋2 𝐸
𝑀 𝐿 =𝑘 𝐿 𝑊𝑐 𝑀 𝐿 =𝑘 𝐿 𝑊𝑐 𝑀 𝐿 =𝑘 𝐿 𝑊𝑐
( ) ( )
2

( )
2
𝑏 𝑏 2
𝑏
12 ( 1− 𝜈 ) 𝑤
2
12 ( 1− 𝜈 ) 𝑤 12 ( 1− 𝜈 ) 𝑤
2 2
𝑡 𝑡 𝑡

𝑀 𝐿 =413,88 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀 𝐿 =177,75 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀 𝐿 =91,98 𝑘𝑁𝑐𝑚

𝜆𝑝 =
√ √
𝐴  4,37 × 38
𝑀𝐿
=
413,88
𝜆𝑝 =
√ √
𝐴  3,30× 38
𝑀𝐿
=
177,75
𝜆𝑝 =
√ √
𝐴  4,37× 38
𝑀𝐿
=
91,98

𝜆𝑝 =1,232> 0,673 𝜆𝑝 =1,643 >0,673 𝜆𝑝 =2,054> 0,673

𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =𝑊 1 −
( 0,15 1
𝜆 0,8
𝑝
)
𝜆0,8
𝑝
𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =𝑊 1 −
( 0,15 1
𝜆 0,8
𝑝
)
𝜆0,8
𝑝
𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =𝑊 1 −
( 0,15 1
𝜆 0,8
𝑝
)
𝜆0,8
𝑝

𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =16,54 1 −
( 0,15
1,232
0,8 ) 1
1,232
0,8 𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =12,63 1 −
( 0,15
1,643 0,8 ) 1
1 , 64 3 0,8
𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =10,21 1−
( 0,15
2,054 0,8) 1
2 ,054 0,8

𝑾 𝒙 𝒆𝒇 =𝟏𝟏, 𝟎𝟑 𝒄𝒎𝟑 𝑾 𝒙 𝒆𝒇 =𝟔 , 𝟔𝟔 𝒄𝒎𝟑 𝑾 𝒙 𝒆𝒇 =𝟒 , 𝟒𝟒 𝒄𝒎𝟑


Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Caso1: U 125 x 50 x 2,00 Caso2: U 125 x 50 x 1,50 Caso3: U 125 x 50 x 1,20

𝑏𝑓 50 𝑏𝑓 50 𝑏𝑓 50
𝜂= = =0,4 𝜂= = =0,4 𝜂= = =0,4
𝑏 𝑤 125 𝑏 𝑤 125 𝑏 𝑤 125
O único problema é que atualmente
sua aplicação está limitada a flexão
𝑘 𝐿 =𝜂 −1,843 𝑘 𝐿 =𝜂 −1,843 𝑘𝐿 =𝜂 −1,843
em torno do eixo de maior inércia, e
também às seções transversais
𝑘 𝐿 = 0,40−1,843= 5,413 𝑘𝐿 = 0,40−1,843 = 5,413 𝑘𝐿 = 0,40−1,843 = 5,413
indicadas na Tabela12 da norma.

𝑘𝐿 =5,413 𝑘𝐿 =5,413 𝑘𝐿 =5,413

𝜋2 𝐸 𝜋2 𝐸 𝜋2 𝐸
𝑀 𝐿 =𝑘 𝐿 𝑊𝑐 𝑀 𝐿 =𝑘 𝐿 𝑊𝑐 𝑀 𝐿 =𝑘 𝐿 𝑊𝑐
( ) ( )
2

( )
2
𝑏 𝑏 2
𝑏
12 ( 1− 𝜈 ) 𝑤
2
12 ( 1− 𝜈 ) 𝑤 12 ( 1− 𝜈 ) 𝑤
2 2
𝑡 𝑡 𝑡

𝑀 𝐿 =413,88 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀 𝐿 =177,75 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀 𝐿 =91,98 𝑘𝑁𝑐𝑚

𝜆𝑝 =
√ √
𝐴  4,37 × 38
𝑀𝐿
=
413,88
𝜆𝑝 =
√ √
𝐴  3,30× 38
𝑀𝐿
=
177,75
𝜆𝑝 =
√ √
𝐴  4,37× 38
𝑀𝐿
=
91,98

𝜆𝑝 =1,232> 0,673 𝜆𝑝 =1,643 >0,673 𝜆𝑝 =2,054> 0,673

𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =𝑊 1 −
( 0,15 1
𝜆 0,8
𝑝
)
𝜆0,8
𝑝
𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =𝑊 1 −
( 0,15 1
𝜆 0,8
𝑝
)
𝜆0,8
𝑝
𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =𝑊 1 −
( 0,15 1
𝜆 0,8
𝑝
)
𝜆0,8
𝑝

𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =16,54 1 −
( 0,15
1,232
0,8 ) 1
1,232
0,8 𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =12,63 1 −
( 0,15
1,643 0,8 ) 1
1 , 64 3 0,8
𝑊 𝑥 𝑒𝑓 =10,21 1−
( 0,15
2,054 0,8) 1
2 ,054 0,8

𝑾 𝒙 𝒆𝒇 =𝟏𝟏, 𝟎𝟑 𝒄𝒎𝟑 𝑾 𝒙 𝒆𝒇 =𝟔 , 𝟔𝟔 𝒄𝒎𝟑 𝑾 𝒙 𝒆𝒇 =𝟒 , 𝟒𝟒 𝒄𝒎𝟑


Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Para encerrarmos a aula, veja na tabela ao lado


os valores obtidos para o Wef das três seções
transversais analisadas. Note que, nos casos
estudados, o MSE forneceu valores menores que
o MLE.

COMPARAÇÃO DE RESULTADOS
Casos Analisados MLE MSE

a) U 125 x 50 x 2,00 Wxef = 12,36cm3 Wxef = 11,03cm3

b) U 125 x 50 x 1,50 Wxef = 8,52cm3 Wxef = 6,66cm3

c) U 125 x 50 x 1,20 Wxef = 6,18cm3 Wxef = 4,44cm3


Introduçã MLE MLE MLE MS Conclusã
o (E1) (E2) (E3) E o

Para ampliar seus EXERCÍCIOS PROPOSTOS


conhecimentos você
pode fazer os Por enquanto é só!
exercícios indicados Bons estudos e até a Refaça os exercícios anteriores utilizando perfis U
no quadro ao lado. nossa próxima aula enrijecidos, e ao aplicar o MLE, “percorra” a seção
virtual! transversal começando pelo enrijecedor comprimido, depois
analise a mesa comprimida e por fim a alma, adotando os
índices 1, 2 e 3 para cada um deles, respectivamente.

Obviamente, dependendo das dimensões dos perfis adotados,


podem ocorrer um, dois, três ou até mesmo nenhum
rebaixamento do centróide.

Caso queira ir um pouco além dos seus estudos, varie a tensão


de escoamento do aço e veja o que acontece com as
propriedades efetivas da seção transversal.

Como os cálculos tendem a ser muito exaustivos, a elaboração


ou a utilização de ferramentas computacionais costuma ser
uma boa opção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2010). NBR 14762 – Dimensionamento de
estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio. Rio de Janeiro, RJ.

IMAGENS E ILUSTRAÇÕES

Imagem de Joseph Mucira


por Pixabay

Prof. Luciano Barbosa dos Santos

FIM DA AULA VIRTUAL Contato: lbsantos@ctec.ufal.br


Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Centro de Tecnologia – CTEC

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